Histórias de Terror Verídicas e Não Verídicas

Histórias de Terror Verídicas e Não Verídicas Contos de Terror, suspense

VOU DE TÁXI! Pará VisagentoA mais clássica das visagens de Belém, aquela que adora turistar de táxi. A Lenda urbana de J...
02/02/2025

VOU DE TÁXI!
Pará Visagento

A mais clássica das visagens de Belém, aquela que adora turistar de táxi. A Lenda urbana de Josefina Conte: A Moça Do Táxi.

Era uma noite fria de chuvisco de 19 de abril de um ano qualquer, os ponteiros marcavam zero hora. As ruas de Belém estavam completamente soturnas e encobertas por um fino nevoeiro comum das noites de inverno amazônico. O taxista Alcides vinha dirigindo a altura da Avenida José Bonifácio em sua Brasília amarela, resolveu dar um último balão a fim de conseguir mais alguns cruzeiros. Ao passar em frente ao cemitério de Santa Izabel, viu longe um vulto branco acenando para seu veículo na pouca claridade do poste. Seu Alcides estava pronto para sua última corrida. E seria a última mesmo. Parou o táxi no portão do cemitério e uma moça bem jovem abriu a porta traseira, sentou-se, calada.
Alcides perguntou:

- Qual o destino, jovem?

Ela, com voz suave, respondeu:

- Sabe, hoje é meu aniversário e meu pai me presenteia todo ano com uma viagem de carro. Então, me leve pelas ruas do centro de Belém.

Seu Alcides estranhou o pedido, ainda mais vindo de uma jovem e tão tarde da noite. Mas, acostumado a não argumentar com seus clientes, obedeceu ao inusitado pedido. E assim o táxi andou pelas ruas da mangueirosa, pelas largas avenidas do Bairro de Nazaré às estreitas ruas da Cidade Velha. Após uma hora rodando, Seu Alcides já estava preocupado, o valor da corrida ia dar bem alto, mas, como se aquela moça lesse seus pensamentos:

- Não se preocupe, meu pai vai pagar a corrida. Me leve novamente ao cemitério de Santa Izabel. O taxista rumou para lá. Ao chegar, a moça lhe entregou um bilhete.

- Olha, como eu disse, a corrida é por conta do meu pai. Aí, nesse bilhete, está o endereço para a cobrança. Como já está tarde, vá pela manhã, logo cedo.

E assim a moça saiu do veículo, Seu Alcides ainda olhou para ela, pele muito branca, cabelo curto chanel, vestido branco, parecia tirado do fundo do baú. Encucado com tudo aquilo, seguiu para sua casa, já era para estar dormindo. Pela manhã, logo cedo, ansioso para pegar a bufunfa da corrida, seguiu para o endereço do pai da moça. Era o nobre bairro do Reduto, parou em frente a uma casarão de Barão. Tocou a campainha e um velhinho veio lhe atender. Era um italiano, dono de uma das sapatarias mais famosas de Belém.

- Bom dia, senhor! Vim cobrar a corrida de sua filha de ontem à noite. Aqui está o bilhete dela e aqui o valor da corrida.

O italiano arregalou os olhos:

- Eu não tenho filha...

O taxista olhou para o retrato na parede, bem de frente à porta, e reconheceu a moça da corrida.

- Não br**ca. É essa do retrato!

Com voz embargada, o velhinho respondeu sem rodeios:

- Ela é falecida e já tem muitos anos.

Na hora, o chão de Seu Alcides caiu. E um calafrio desceu pelo seu corpo.

- Mas não se preocupe, eu vou pagar a corrida, tu não és o primeiro. Todo ano acontece na data do seu aniversário.

Alcides, ali estático, branco como um papel, olhava petrif**ado para o retrato da parede.

- Aqui está! Não se assuste, ela só queria passear. Se quiser, vá ao cemitério de Santa Izabel, esse mesmo retrato está em seu túmulo.

Alcides saiu daquela casa suando frio, embasbacado, entrou em sua Brasília e com uma má impressão que a moça estava no seu banco de trás. Dali foi para o cemitério de Santa Izabel, até a quadra do seu túmulo, e deu de cara com um monumento com o retrato da moça. Desembestou a correr e, no caminho, encontrou o coveiro e contou tudo o que sucedera.

- Não és o primeiro, já vieram vários taxistas contando a mesma história.

Retrucou o coveiro. Dali correu a ponto de ter um passamento, foi até a pista onde havia um ponto de taxistas, contou, já falando coisa com coisa. Os taxistas riram achando que estava "mamado".

Mas um deles falou baixinho:

- Acredito. Aconteceu com meu tio. Igualzinho. Mas ele ficou doido e foi pro hospício.

Alcides foi dirigindo com as maos trêmulas no volante até a Igreja dos Capuchinhos. Rezou uma reza e disse que nunca mais voltaria a ser taxista. Não ficou doido, mas normal também não ficou.
No outro dia, vendeu a Brasília amarela. Passou a andar de ônibus, mas mal Alcides sabia que em Belém tem visagens que adoram uma viagem de busão. Mas essa já é outra história.

Essa é a famoso causo de Josefina Conte: A moça do taxi. História contada e recontada pelo povo. Autêntica visagem papa-chibé. Alguns podem dizer que essa história tem em vários estados do Brasil. Mas com nome e sobrenome, tendo o túmulo como prova e ainda virando uma santa popular. Eu garanto que em outro lugar não há.

Texto e ilustração: Joseph Kalazans

A PEDRA DOS DESEJOS MACABROSNa pequena e isolada Vila de Pedra Negra, existia uma lenda antiga sobre uma pedra misterios...
02/02/2025

A PEDRA DOS DESEJOS MACABROS

Na pequena e isolada Vila de Pedra Negra, existia uma lenda antiga sobre uma pedra misteriosa escondida na floresta. Diziam que ela realizava desejos, mas sempre cobrava um preço terrível. Muitos desacreditavam na história, mas ninguém ousava procurá-la.

O ENCONTRO COM A PEDRA

Certo dia, Lucas, um jovem curioso e descrente, decidiu explorar a floresta. Caminhou por horas até encontrar uma clareira onde, no centro, repousava uma pedra negra e brilhante, quase hipnotizante. Intrigado, ele se aproximou e, num impulso, sussurrou seu maior desejo:

- Quero ser rico.

Assim que terminou a frase, um vento gélido soprou, e um arrepio percorreu sua espinha. Nada aconteceu de imediato, então ele riu da própria ingenuidade e voltou para casa.

Na manhã seguinte, ao ligar a televisão, Lucas viu a notícia que mudaria sua vida: seus pais, que estavam viajando, haviam morrido em um acidente de carro. Poucas horas depois, um advogado lhe entregou uma fortuna em herança. Lucas ficou em choque. A pedra realmente funcionava… mas a que custo?

O SEGUNDO DESEJO

Dominado pela ganância, Lucas voltou à floresta e fez um novo pedido:

- Quero ser famoso.

No dia seguinte, seu nome estava em todos os jornais. Mas não como ele imaginava. Seu melhor amigo, Eduardo, havia sido brutalmente assassinado, e todas as evidências apontavam para Lucas como o culpado. Preso e sem saída, ele percebeu o verdadeiro terror da pedra.

O ÚLTIMO PEDIDO

Desesperado, Lucas fez um terceiro e último desejo dentro da cela:

- Quero que tudo volte ao normal, como antes.

Mais uma vez, o vento gelado soprou. De repente, ele acordou na clareira, diante da pedra, como se nada tivesse acontecido. O alívio durou pouco. Quando tentou se levantar, percebeu que não conseguia se mexer. Seu corpo estava rígido, pesado…

A pedra absorvera sua alma. Seu castigo era eterno: condenado a ser parte dela, esperando o próximo tolo fazer um pedido.

Na vila de Pedra Negra, a lenda continuava. E a pedra negra, cada vez mais brilhante, aguardava sua próxima vítima.

ASSOMBRAÇÃO DO ACRE  – O HOMEM DA CAPA PRETA DE CRUZEIRO DO SUL Os moradores de Cruzeiro do Sul, há 640 km. de Rio Branc...
02/02/2025

ASSOMBRAÇÃO DO ACRE – O HOMEM DA CAPA PRETA DE CRUZEIRO DO SUL

Os moradores de Cruzeiro do Sul, há 640 km. de Rio Branco, afirmam ter visto uma estranha aparição de um homem de capa preta, chapéu de abas largas surgida na rodovia que leva ao Aeroporto da cidade. Aparentemente, surge na estrada, diante dos carros e teve diversas testemunha, inclusive o jornalista Adelcimar Carvalho que atribuiu a estranha aparição a alguém que transitava no local. As pessoas, no entanto, que residem nas proximidades, dizem que os esforços empreendidos pelas autoridades em descobrir a identidade do homem da capa preta não levaram a resultado algum, já que este trata-se de um legítimo fantasma. Ou talvez um “Shadow People" (Pessoa da Escuridão).

O DEMONIO E O GAROTOJames era um rapaz de 18 anos, ele estava terminando o ensino médio ainda, pois tinha repetido a esc...
30/01/2025

O DEMONIO E O GAROTO

James era um rapaz de 18 anos, ele estava terminando o ensino médio ainda, pois tinha repetido a escola uma vez. James já pensava em parar os estudos, ele era do tipo desligado, só queria ir para escola para conversar com seus amigos e jogar vídeo game, naquela época era popular as pessoas levarem seus PSP's para a escola para jogar no intervalo.

Certa vez uma de suas professoras não tinha ido para a escola no que resultou em uma “aula vaga”, então todos desceram para o pátio para f**ar ali esperando a 1 hora passar para poder dar continuidade na aula. Mas como falei James era um cara desligado, naquele dia ele ficou jogando em seu PSP com seus amigos, até que acabou perdendo uma fase e passou o vídeo game para outro amigo que estava ali. Quando James olha para o lado, vê uma pessoa dentro da sala de informática, essa pessoa estava de costa e a porta entre-aberta. James foi se aproximando lentamente daquela sala, e conseguiu ver que ali na tela do computador tinha muitas imagens satânicas, com símbolos, e tudo mais. Só que o que James não esperava era que surgira ali na sua frente um ser todo negro, quando James viu aquele ser que mais parecia um demônio, James caiu no chão soltando um grito:

Ah, mas que m***a!

Resmungou James, os colegas que estavam perto até tiravam sarro, pois como James se assustou com algo que estava trancado? Quando James olhou para frente a porta estava com um cadeado, impossibilitando a entrada dela.

"Então isso seria mais uma alucinação? Será cansaço?"

Ele pensou. Um pouco mais tarde, James chegou em sua casa e uma coisa que não saia da sua mente era aqueles símbolos satânicos que ele tinha visto. James toma um banho, pega um pacote de salgadinho, vai direto para o seu quarto e começa a pesquisar aqueles mesmo símbolos satânicos. Primeiro pesquisa um pentagrama, depois uma estátua de Baphomet, depois pentagramas invertidos, cruz invertidas, rituais, orações, invocações. James adorava ler, então quanto mais ele via coisas relacionadas ao satanismo mais lia.

Pobre James

O que ele não esperava era que ali entre uma página e outra ele tinha lido uma invocação. No momento não aconteceu nada, apenas ele sentiu um calafrio, mas horas mais tarde, quando ele parou de mexer em seu celular e foi dormir.
Quando estava perto de dormir, ali naquele estágio que o sono está chegando e seu corpo começa relaxar, James tomou um susto! Seu pé foi puxado, fazendo James acordar e f**ar procurando ali no escuro quem tinha feito aquilo.

- Pai, você está ai?

- Mãe? Mamãe?

Sons de ossos estralando começaram a f**ar cada vez mais perto, quando de baixo da sua cama sai um ser esquelético todo negro com chifres ponte agudos, e com um sorriso macabro.

- Você caiu igual um patinho, há muito tempo veio lhe obervando, você fará parte da minha legião.

E apontou para o outro lado da parede, onde apareceram varias crianças sem olhos,

- Não! Não! Nãaaaaaaaooooo!!!!

Quando os pais de James chegaram no quarto, se depararam com o corpo do seu filho estirado no chão sem os olhos e nem uma gota de sangue.
Além disso uma fumaça saia por sua janela..
Será que o ser negro está satisfeito com a alma de James?

Os Pais de James não conseguem entender como o filho morreu.

O DEMÔNIO IRÁ RETORNAR PRA VIR TE BUSCAR

Por Cristian Hass Arikawa
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O CARNAVAL ESTÁ CHEGANDO Quatro dias de Carnaval, onde tudo é liberado, dr**as, álcool e s**o, mas e depois já pensaram ...
30/01/2025

O CARNAVAL ESTÁ CHEGANDO

Quatro dias de Carnaval, onde tudo é liberado, dr**as, álcool e s**o, mas e depois já pensaram o que vai acontecer?

Vocês podem não enxergar, mas eu vejo em toda parte aqueles seres perambulando, alguns parecendo pessoas normais e já outros, bem, digamos que tem rabos, chifres, feios, vermelhos, olhos negros ou vermelhos no meio daquela multidão. Eles estarão ali por um pequeno breve momento insinuando a fazerem algo que percebam. Mas aí cabe a vocês aceitarem ou não.

ELES ESTÃO ENTRE NÓSEu vou lhes contar um segredo que carrego comigo desde criança:Toda vez que vocês vão tomar água, ir...
30/01/2025

ELES ESTÃO ENTRE NÓS

Eu vou lhes contar um segredo que carrego comigo desde criança:

Toda vez que vocês vão tomar água, ir ao banheiro ou cansados de assistir algum filme até tarde e vão dormir, pois bem, eles f**am te observando. Parece até piada ou apenas uma br**cadeira, mas não é. É que por muitas vezes estamos com sono quando vamos beber água na cozinha ou ir ao banheiro fazer alguma necessidade, e não percebemos que eles estão ali. Não é a toa que muitos saem correndo de medo dos monstros que estão na escuridão te observando. Mas não precisam ter medo, não fazem nada de mal, porém pode acontecer de serem abduzidos e levados para alguma outra dimensão. Acontece muito com objetos que somem e depois de um tempo reaparecem, mas nunca ouvi dizer de seres humanos ou animais retornarem.

Por isso, tomem muito cuidado quando forem ao banheiro, ir a cozinha beber água ou mesmo f**ar assistindo filmes até tarde. Eles já estão te observando, e quem sabe neste exato momento em que estou escrevendo e vocês lendo, não estejam atrás de vocês, do seu lado? Já parou pra olhar neste exato instante pra ver se não tem um olho branco ou vermelho?

Bons sonhos!

Por Cristian Hass Arikawa
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ME DESCULPE, MAMÃE Uma noite, uma mulher estava sentada na cozinha, lendo o jornal. Quando ela olhou para cima, viu seu ...
30/01/2025

ME DESCULPE, MAMÃE

Uma noite, uma mulher estava sentada na cozinha, lendo o jornal. Quando ela olhou para cima, viu seu filho de seis anos descendo as escadas, vestido de pijama.

- “Algo errado, querido?”

Ela perguntou.

- “Tive um pesadelo”.

Respondeu o menino.

“- Bem, você está seguro agora”.

Disse a mãe.

- “Sonhei que estava na cama e ouvi um som no quarto do papai. Quando olhei pela porta, vi aquelas coisas pretas grandes com olhos brancos. Eles saíram do armário e atacaram o papai. ”

- “Não se preocupe. Foi só um sonho. Isso realmente não aconteceu. ”

Disse a mãe com uma voz suave. Ela abraçou o filho com força. O menino continuou:

- “Eles o rasgaram em pedaços e depois comeram todos os pedaços e quando terminaram, lamberam todo o sangue do chão. Eu pensei que se eu fugisse rápido eles não iriam me pegar, mas eles me pegaram e iriam me comer também, mas então eles pararam e disseram que não me comeriam se eu prometesse...”

- “O quê?”

Perguntou a mãe.

- “…Prometi …”

“Vamos, você pode me dizer qualquer coisa, afinal, foi só um sonho. O que você prometeu? “

Disse a mãe ainda num tom suave.

- “… Prometi distraí-la enquanto eles se aproximavam de você. Me desculpe, mamãe … ”

A mulher ouviu uma tábua do chão ranger atrás dela e os cabelos de sua nuca se arrepiaram.

Por Wagner Almeida

SURPRESAS DA VIDASou Jessy, nascida e criada em uma familia nobre sempre tive na minha vida do bom e do melhor.Mas para ...
30/01/2025

SURPRESAS DA VIDA

Sou Jessy, nascida e criada em uma familia nobre sempre tive na minha vida do bom e do melhor.
Mas para mim o que mais importava era o amor da minha família, só que nessa parte eu notava que não havia muito amor. Além de mim meus pais ainda tiveram mais 4 filhos. Eu era a caçula, e sempre fui excluída de praticamente tudo que acontecia entre eles. Aos meus 20 anos, resolvi que era a hora de partir, morar sozinha. Tenho uma grande habilidade em lidar com pessoas, paciência e o mais importante o amor e atenção.
Nesses anos procurei estudar e exercer algumas funções. Fiz 2 faculdades e alguns cursos, mas nada me impedia de seguir o caminho que eu tanto sonhava. Ser técnica de enfermagem, foi o caminho que Deus me preparou para trilhar.

Eram muitos pacientes que chegavam no dia a dia. O plantão era sempre cheio, mas de tantos que passaram, nunca, jamais me esquecerei dela.
Amélia, uma senhora de 71 anos que me comoveu muito. Chegou naquele setor de UTI com câncer que já estava em estado avançado. Cuidei dela, onde minha equipe e eu nos dedicamos ao máximo. Quem dava o banho nela era eu, amava cuidar de Amélia. A gente conversava praticamente a noite toda, me lembro até dos cabelinhos dela, ralinhos da cor loiro e encaracolados. Ela sempre me pedia para passar a mão na cabecinha dela antes de pegar no sono.

Amélia então naquela noite me pediu algo que eu tive que seder a ela, um papel e uma caneta. Dei a ela e como eu precisava ir para casa acabei avisando a equipe, e antes disso dei um grande beijo nela. O dia amanheceu, tomei meu café e fiz minhas tarefas do dia a dia. Mas com um grande aperto no peito. Cheguei no meu plantão, olhei para o quarto onde f**ava Amélia e notei que ela já não estava mais entre nós. Ela partiu, minha comoção foi na hora, para muitos poderia ser apenas mais um(a) paciente que esteve ali, mas para mim não. O bilhete foi entregue em minhas mãos onde dizia:

"Me perdoe ter deixado você tão nova na porta de seu Armando e dona Tereza, eu não tive culpa, só queria o melhor para você, passei por muitas lutas na vida, sofri abusos entre outras coisas que não quero citar. Que você continue sempre assim.

Te amo filha"

Ps: Amélia

Ali mesmo eu entendi que a vida nos trás surpresas que jamais poderiamos acreditar. O perdão veio sim. E hoje eu só tenho que agradecer a ela, Deus e aos meus pais de criação a tudo que me proprocionou.

Menos eu é claro!
30/01/2025

Menos eu é claro!

REVEILLON MACABROTodos aguardavam a queima de fogos, olhos fixos no mar. Pessoas pulavam ondinhas, outras faziam oferend...
30/01/2025

REVEILLON MACABRO

Todos aguardavam a queima de fogos, olhos fixos no mar. Pessoas pulavam ondinhas, outras faziam oferendas aos deuses do oceano. Palcos armados na orla desfilavam os artistas do momento, o povo de todos os tipos se reunia para dar boas vindas ao Ano Novo. Bebida, fumo e dr**as, rolavam solto para quem quisesse, para alguns o importante era pegar alguém na virada do ano, como se isso rito de passagem lhes garantisse sucesso nas aventuras amorosas por todo o ano vindouro. Casais buscavam os mais diferentes refúgios para dar vazão aos seus desejos mais íntimos. Famílias se juntavam em algum lugar da disputada areia em busca de uma melhor visão do festejo.

Os fogos, devidamente colocados mar adentro, estavam prestes a ser detonados, o anseio do festival de cores e sons invadia as almas dos ali presentes.

Alguém inicia a contagem regressiva: 10...9...8...7...6...5...4...3...2...

Os fogos explodem numa onda de luzes e cores, mas o que se vê nas faces dos espectadores é uma máscara de terror enquanto os fogos que deveriam subir alto nos céus encontram outro caminho e atingem em cheio os presentes ao evento .Gritos de terror se misturam ao tropelo desesperado dos que buscam salvação e abrigo, pessoas com as vestes incendiadas correm desvairadamente pela areia, os que tropeçam são pisoteados pela multidão insana, o sangue mistura-se à areia e às ondas do mar. Nos palcos, os artistas observam estupefatos a enorme tragédia até que a massa humana invade todos os espaços possíveis em busca de salvação e a tragédia se acentua com queda de várias das estruturas, pessoas morrem eletrocutadas pelos aparatos dos palcos, outros jazem esmagados sob toneladas de equipamentos, Gritos, Gritos, gemidos, e os fogos continuando a castigar a orla e o povo, impregnando o ar com o cheiro de pólvora e carne queimada.

As sirenes dos bombeiros, da polícia e das ambulâncias invadem a noite, mas pouco se pode fazer antes que a bateria de fogos cesse e o pânico da multidão seja, ainda que parcialmente, controlado.

O saldo foram dezenas de mortos e centenas de feridos, o novo ano chegou da mesma forma que o antigo findou, com uma tragédia provocada pela insensatez e a ganância humanas.

Os culpados serão sempre os peixes pequenos, os bois de piranha, enquanto que os responsáveis já estarão pensando em como faturar alto com o carnaval que se aproxima.

OS DEVORADORES DE PECADOSOs velórios desde sempre são tristes e repletos de sensações negativas, mas entre os séculos 17...
30/01/2025

OS DEVORADORES DE PECADOS

Os velórios desde sempre são tristes e repletos de sensações negativas, mas entre os séculos 17 e 19, os funerais realizados no Reino Unido tinham um fator ainda mais macabro: Os Devoradores De Pecados.

Caso você nunca tenha ouvido falar neste termo, estamos nos referindo a uma pessoa que, a mando da família do falecido, comparecia ao funeral com o objetivo de literalmente comer os pecados não confessados daquele que havia acabado de morrer. Em alguns casos, o devorador de pecados colocava um pedaço de pão em cima do cadáver do falecido, deixando ele ali por algum tempo. Depois disso, o pão era comido, simbolizando a transmissão dos pecados. Mas segundo registros da época, algumas pessoas não gostavam muito da ideia de comer um pedaço de pão que havia tocado em um cadáver. Por isso, o alimento era meramente posicionado logo acima do corpo antes de ser ingerido.

Mas quando foi que isso começou? Ninguém sabe exatamente como surgiu o conceito dos devoradores de pecados, mas os historiadores possuem algumas teorias. Na Inglaterra, na Escócia e no País de Gales, entre os séculos 17 e 19, as pessoas que se ofereciam como devoradores de pecados não costumavam receber pagamentos signif**ativos por isso, f**ando apenas com o pão que comiam e alguns trocados.
E considerando que a fome e a pobreza tinha um lugar considerável na sociedade daquela época, não é nenhuma surpresa que muitos aceitassem o “trabalho”. Isso faz com que alguns historiadores tracem uma relação entre esta prática e uma outra tradição comum na Europa, em que os membros da realeza costumavam oferecer pães aos pobres para que eles rezassem por seus entes queridos que haviam falecido.

Mas independentemente das suas origens, a tradição dos devoradores de pecados se iniciou no século 17, e de acordo com registros da época ela era bastante popular entre os moradores das ilhas britânicas. Bastava que alguém falecesse para que a sua família fizesse contato com alguém que se sujeitasse ao trabalho. Esta pessoa, então, recebia algumas moedas e era levada até o corpo, onde realizava o ritual. É importante ressaltar que estamos falando de uma época em que a sociedade era extremamente religiosa, e a ideia de que seus entes queridos pudessem ser enviados ao inferno e não ao paraíso era suficiente para tirar o sono de qualquer um.

Mas isso não signif**a que o trabalho realizado pelos devoradores de pecados fosse valorizado. Na verdade, depois de concluírem o serviço, eles eram literalmente chutados da casa, enquanto ouviam todos os tipos de insultos possíveis. Quem, então, se sujeitava a ser um Devorador de Pecados? Muito do que se sabe sobre essas pessoas é fruto dos relatos da escritora Catherine Sinclair, que visitou Monmouthshire, no País de Gales, durante o século 19. E de acordo com ela, os devoradores de pecados normalmente eram pessoas pobres, mendigos e alcoólatras, que fariam absolutamente qualquer coisa por uma refeição. O problema é que, em contrapartida, eles se transformavam em pessoas totalmente desprezíveis aos olhos da sociedade. Muito mais do que já eram.

“O Comedor De Pecados ” era totalmente detestado na sua vizinhança. Era considerado um mero pária (alguém irremediavelmente perdido), versa um dos documentos da Cambrian Archaeological Association sobre o assunto, datado de 1852. Totalmente empobrecidos, e com a imagem de responsáveis por carregar o pecado dos outros, essas pessoas viviam totalmente sozinhas, e a vizinhança se negava até mesmo a olhar em seus olhos. Ainda pior do que isso, a igreja não apoiava este tipo de trabalho, e por isso também perseguia quem o colocava em prática.
Com o passar dos anos, e principalmente com o fim de algumas crenças limitantes acerca da religião, as pessoas pararam de acreditar neste tipo de ritual. Mas ainda assim, até os dias de hoje os devoradores de pecados são uma espécie de folclore na cultura britânica.

A GÊMEA LOUCA (Um caso sobrenatural)Meu nome é Sandra e vou contar uma história rapidinho antes dos meus... remédios!Jus...
30/01/2025

A GÊMEA LOUCA
(Um caso sobrenatural)

Meu nome é Sandra e vou contar uma história rapidinho antes dos meus... remédios!

Jussara, a "Jú", minha irmã, me acompanhou apenas nos primeiros anos de nossas vidas. Nascemos gêmeas. Um dia, br**cando na varanda, ela caiu e nunca mais se levantou.

Depois disso, eu sempre a via me perseguindo. Eu não falava nada! Era costume para mim, tomar café da manhã, almoçar e jantar com sua "presença fantasma" ao meu lado. Quando eu br**cava com suas bonecas, ela fazia birras, mas ninguém além de mim ouvia. Eu não tinha medo dela!

Os anos passaram e, em vez dela sair do meu lado, começou a crescer suas garras (força de expressão!). Ela começou a jogar fora pequenos objetos, a trocar de lugares, causava barulhos e outras assombrações, entre elas, tocar sutilmente em papai e mamãe. Mas eles começaram a perceber que Jussara ainda não tinha conseguido "ir embora". Então chamaram padres e outros religiosos.

Em vez de acalmar, tornou-a mais zangada e feroz. Por vários momentos, ela atravessava o meu corpo. Comecei a ter medo dela. Já não era a minha "doce irmãzinha", de quando brincávamos, mesmo com ela já estando enterrada.

Tornou-se uma alma furiosa, procurando vingança. Minha família decidiu mudar de casa, já que não podiam mais lidar com a presença da Jú.

No dia da mudança, finalmente, minha irmã finada cumpriu sua missão: conseguiu entrar no meu corpo!

Eu fiquei possuída e comecei a gritar. Não era eu, era a Jú: minha irmã foi me conduzindo, até me jogar da varanda (a mesma onde ela morreu). Ela é má! Ela queria me matar!

Mamãe e Papai me olharam aterrorizados. Segundo eles, eu tinha enlouquecido. Eles tinham perdido uma filha, quando ela era criança e a outra, agora estava "louca". A melhor coisa que eles fizeram, foi me internar num manicômio.

Agora a Jú está feliz, me perseguindo o dia todo com sua risada zoadora e fazendo mil travessuras por aí, dentro do meu corpo!

Eu acho que é bem melhor estar num sanatório psiquiátrico do que "estar presa"! Mas... ninguém condenaria uma criança de matar a outra, numa br**cadeira entre irmãs... Não é mesmo?

*****
Autora: Mirza Patricia M. Cerna, da obra "Miedo y Escalofrios", México. Foto de responsabilidade da autora.

A RUA CRUZ DAS ALMAS ★Pará Visagento★A rua de Belém que cortava dois cemitérios e no final o viajante era obrigado a dei...
30/01/2025

A RUA CRUZ DAS ALMAS
★Pará Visagento★

A rua de Belém que cortava dois cemitérios e no final o viajante era obrigado a deixar uma oferta pras visagens. Senão, ela gritava: "Ei o cavalo mordeu tua cabeça?" Era peia que não tinha fim

Tu já te perguntou por que Belém é tão visagenta? Ora, metade do centro da capital foi erguida literalmente em cima dos mortos. O antigo cemitério da Soledade era muito maior e se estendia até o edifício Manoel Pinto da Silva, e logo do outro lado da rua, outro cemitério, onde hoje é a Praça da República. Este, clandestino, para indigentes e escravos. Sem falar nos porões de nossas igrejas que também serviam de sepulcros para a classe xique. Tenso, né? Chega dá "arrupio"! Imagine andar por essa Belém antiga. E é assim que começa nossa história pelas ruas mórbidas de Belém nos idos dos anos de 1850.

Seu Epitácio desembarcou no Igarapé das Almas, antigo braço de rio que servia de porto, lugar onde hoje é a nobre Avenida Doca de Souza Franco com seu fétido canal. Que de igarapé nem a alma sobrou.

Seu Epitácio era comerciante de lábia afiada, e voltava com o bolso estribado de réis com as mercadorias vendidas nas ilhas da capital. Dessa vez, pegou um atalho para casa e se foi contente com a labuta cumprida.

Ao se deparar com dois imensos cemitérios, ficou cabreiro, já era boca da noite. O céu tinha se coberto de azul crepuscular, sinal de que já passavam das seis horas. Se viu então encurralado entre os dois "campo-santo" e o coração aumentou o compasso, quis rezar, mas as palavras lhe faltavam. Aliás, nem sabia rezar. De reza, só no Círio de Nazaré. E já tinha passado à muito. E assim, adentrou na estrada da Cruz das Almas. Um co***lo de nome, pra quem tá com seu orifício não passando nem agulha.

Já mais adiante passado o sufoco dos cemitérios, Seu Epitácio continuou seu trajeto. Brocado, queria logo encontrar alguma coisa na birosca perto da sua casa para comer. Mas bem no final da medonha estrada, já quase no Largo São José, atual Praça Amazonas, avistou uma cruz.

"Égua! Uma cruz imensa no meio da rua? Outra sepultura? Já não basta as milhares nessa rua?" - esbravejou nosso cidadão.

Mas não era sepultura. Era um cruzeiro. Uma cruz alta e um cofre de madeira embaixo. Ao chegar perto, leu a inscrição: "Deixe uma esmola para as almas se salvarem do purgatório". O cofre recebia moedas dos andarilhos que vinham por aquela rua entre sepulturas. Aí de quem se fizesse de leso e não deixasse um boró para as almas.

Besteira! - se enfezou o homem. Mas não deu nem dois passos para além da rua e recebeu um tapa bem dado no ouvido. Um famoso "telefone" que fez sua audição dar sinal de ocupado - tum, tum, tum. Apesar de, naquela época, nem se ouvir falar de telefone.

Seu Epitácio tomou um susto tão grande que deu um salto tão alto que, se quisesse, poderia até apanhar uma manga no cacho.

Mas era só o começo...

Ouviu vozes, murmúrios e palavreados de baixo calão que o ofendiam. Olhava pra trás e toma-lhe outro "telefone" e mais outro. E assim surgia a Telepará.

Já na carreira, era lapado nas costas, corria todo torto e retorcido de dor, parecendo mais um zumbi. E aí tombou com uma rasteira e foi se acabando com a fuça na terra. Sua bolsa abriu e e os réis se espalharam no chão.

Mão de vaca que era, daqueles de dar tchau com a mão fechada, tratou de juntar uma a uma de suas suadas moedas. Cada moeda na bolsa era um "pescoção". E assim saiu daquele caminho de cruz que literalmente era das almas.

No final das contas, o cofre das almas penitentes f**ava sempre buiado de moedas; era mais quem passava por lá e deixava uma esmolinha. Afinal, ninguém queria pegar coça das visagens.

Dizem que alguns de "galo duro" não tendo como pagar o "boleto dos mortos" a peia foi tão grande que f**aram até doidos. Que nem Seu Epitácio, depois dessa parece que o cavalo mordeu sua cabeça ou passou a roer o caroço de pupunha.

A estrada da Cruz das Almas se urbanizou e mudou de nome, virou uma tal de Arciprestes Manoel Teodoro, nome de alma pavuleira.
Mas f**a a pergunta: E o dinheiro do cofre? Será que as almas conseguiram comprar um pedaço de terra no paraíso? Ou algum esperto vigário com as ofertas fez da terra o seu paraíso?

Texto e Ilustração: Joseph Kalazans ✍️🏼

Fonte histórica: Site da Prefeitura de Belém /Ruas de Belém

BEBER ÁGUA Levantei com sede por volta das 00:15 e fui até a cozinha beber água. Saindo do meu quarto tem um corredor, n...
30/01/2025

BEBER ÁGUA

Levantei com sede por volta das 00:15 e fui até a cozinha beber água. Saindo do meu quarto tem um corredor, no fim a cozinha e mais à frente o banheiro. Matei a sede e já ia voltando quando lembro de apagar a luz da cozinha, então escuto minha mãe de dentro do banheiro falando:

- "Deixa filho, eu apago quando sair daqui".

Então concordei e fui indo pro meu quarto, quando chego no corredor e escuto a voz da minha mãe, lá da sala, dizer:

- "Filho, não esquece de apagar a luz da cozinha!"

Eu parei nesse instante, confuso e com meu corpo já arrepiando, e só pude escutar o rangido da porta do banheiro abrindo, a luz da cozinha sendo apagada e uma voz, diferente da que eu havia escutado antes, dizer lá do canto da cozinha:

- "A mamãe apaga".

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São Paulo, SP

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