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Você reparou no lettering do título de “projeto Querino”? Manuel Raimundo Querino foi um abolicionista, jornalista, polí...
19/11/2024

Você reparou no lettering do título de “projeto Querino”?

Manuel Raimundo Querino foi um abolicionista, jornalista, político, carnavalesco; uma figura de extrema importância para o Brasil. É tido como o primeiro intelectual a reconhecer a contribuição decisiva de africanos e afrodescendentes para a formação do Brasil.

Professor, principalmente de desenhos geométricos, Querino escreveu livros sobre esse tema que foram usados em escolas. Foi a partir dessa passagem da vida dele que Draco () desenvolveu o logotipo para o podcast, usado por Giulia Fagundes () na capa do livro, em que várias formas geométricas se juntam e formam o título.


“projeto Querino: um olhar afrocentrado sobre a história do Brasil” é mais uma etapa de um longo e minucioso trabalho coordenado pelo jornalista Tiago Rogero, vencedor do prêmio Vladmir Herzog, que propõe um olhar sobre a história do Brasil a partir da centralidade do povo negro. Com material inédito ampliando o conteúdo dos episódios que transformaram o podcast do projeto em um sucesso, o autor percorre um caminho de excelência e dor em direção a uma nova compreensão da diáspora na construção do Brasil.


📚“projeto Querino: um olhar afrocentrado sobre a história do Brasil”, de Tiago Rogero (), está disponível para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).

Capa: Giulia Fagundes ()

✶ Agenda da semana ✶ Eventos de 18/11 a 24/11✶ No dia 21/11, às 19h, acontecerá o Clube de Leitura do Círculo de Poemas ...
18/11/2024

✶ Agenda da semana ✶ Eventos de 18/11 a 24/11

✶ No dia 21/11, às 19h, acontecerá o Clube de Leitura do Círculo de Poemas na Casinha dos Círculos de Leitura. Serão lidos os livros “Destinatário desconhecido”, de Hans Magnus Enzensberger, traduzido por Daniel Arelli (), e “Só uma rosa como arrimo” (), de Hilde Domin, traduzido por Simone Brantes (). A mediação será de Tarso de Melo () e Zilmara Pimentel ().

✶ No dia 23/11, às 13h, acontecerá o lançamento de “E depois também”, de João Bandeira (), na Livraria Quixote (). O autor participará de um bate-papo ao lado de Gustavo Silveira Ribeiro (). A poeta Ana Martins Marques () lerá trechos do livro de João Bandeira.

✶ No mesmo dia, às 16h, haverá o lançamento de “Assombros da casa-grande: a Constituição de 1824 e as vidas póstumas da escravidão”, de Marcos Queiroz (), durante a exposição “Constituinte do Brasil Possível”, em cartaz no Centro Cultural Correios. Haverá um bate-papo entre o autor e Thula Pires. A mediação será de Luã Ferreira ().

Você sabia que “O nome”, texto que faz parte do livro “Vai vir alguém e outras peças”, de Jon Fosse, teve uma montagem f...
17/11/2024

Você sabia que “O nome”, texto que faz parte do livro “Vai vir alguém e outras peças”, de Jon Fosse, teve uma montagem feita em 2004, sob direção de Denise Weinberg, no Núcleo Experimental do Sesi em São Paulo?

A atriz Bruna Longo () subiu ao palco dando vida à filha que, prestes a dar à luz, retorna à casa da família com o pai de seu bebê. Neste texto, Fosse faz lembrar o teatro do absurdo de Samuel Beckett, Jean Genet ou Harold Pinter. Um humor fino subjaz a temas corriqueiros como o ciúme e a falta de dinheiro.


Inúmeros textos da dramaturgia de Jon Fosse já foram encenados no Brasil, mas até hoje nenhum deles tinha sido publicado em livro. Traduzida da variante norueguesa nynorsk por Leonardo Pinto Silva (), a coletânea “Vai vir alguém e outras peças” é composta de quatro obras — “Vai vir alguém”, “O nome”, “Eu sou o vento” e “Cada um”. A seleta cobre o arco completo da produção de Fosse e mostra os principais aspectos que fizeram dele um dos dramaturgos mais encenados do mundo e lhe renderam o prêmio Nobel de literatura em 2023.


📚 “Vai vir alguém e outras peças”, de Jon Fosse, traduzido por Leonardo Pinto Silva () e organizado por Claudia Soares Cruz (), está disponível para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).


Capa: Denise Yui ()

Você conhece a obra da francesa Virginie Despentes? A autora do livro “Querido babaca” virou uma febre em diversos paíse...
16/11/2024

Você conhece a obra da francesa Virginie Despentes? A autora do livro “Querido babaca” virou uma febre em diversos países: com um discurso feminista próprio, ela fala de maneira ácida sobre s**o, sexualidade, gênero, dr**as e comportamento. Aqui, listamos cinco motivos para você saber mais sobre a escritora e desbravar seu universo viciante.


Depois do enorme sucesso de “A vida de Vernon Subutex”, trilogia que lhe rendeu o epíteto de Balzac do século 21, e dos desdobramentos de seu ensaio “Teoria King Kong” — “King Kong Fran”, espetáculo de Rafaela Azevedo, é um exemplo — Virginie Despentes retorna à ficção com este romance epistolar best-seller que captura com humor e precisão desconcertantes o espírito do nosso tempo.

Construído a partir de correspondências ácidas por e-mail entre uma atriz cuja carreira já teve dias melhores e um escritor de meia-idade que, na esteira do movimento , é acusado de assédio sexual, “Querido babaca” é enérgico, direto, raivoso e irônico, além de um profundo elogio ao diálogo em um mundo tomado pelo ódio. Com suas personagens vulneráveis e humanas, por quem ora temos empatia, ora desprezo, Despentes afasta qualquer maniqueísmo e se consolida como uma das maiores narradoras da atual comédia humana.


📚 “Querido babaca”, de Virginie Despentes, traduzido por Marcela Vieira (), está disponível para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).


Capa: Alles Blau ().

Desde o lançamento, “Ainda estou aqui”, filme de Walter Salles, tem sido um enorme sucesso. Na trama, acompanhamos a sag...
16/11/2024

Desde o lançamento, “Ainda estou aqui”, filme de Walter Salles, tem sido um enorme sucesso. Na trama, acompanhamos a saga de Eunice Paiva (Fernanda Torres) para mudar completamente de vida junto com os filhos depois que o marido, Rubens Paiva (Selton Mello), desaparece em plena ditadura militar.

Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice e Rubens, o filme exprime com sensibilidade a tristeza e o medo vividos no início da década de 1970 no Brasil.

Se você também saiu extasiado da sala de cinema, hoje trouxemos a indicação de “O girassol que nos tinge”, de Oscar Pilagallo (), para se aprofundar na história política do nosso país. Confira!


Ao longo de “O girassol que nos tinge”, com uma linguagem leve, Pilagallo apresenta um painel histórico que vai da formação da convergência democrática à derrocada dos militares. Entremeando análise política e episódios anedóticos — quase inéditos de tão esquecidos —, a narrativa prende a atenção dos leitores que não vivenciaram o período e refresca a memória de quem participou da festa cívica. O livro traz ainda fotografias da época, além de uma cronologia e apêndices informativos sobre a carreira posterior dos protagonistas. Embora haja quem diga que as Diretas Já não foram bem-sucedidas em seu propósito, o livro argumenta que as praças coalhadas de gente garantiram a participação popular no processo que pôs fim a duas décadas de ditadura.


📚 “O girassol que nos tinge: uma história das Diretas Já, o maior movimento popular do Brasil”, de Oscar Pilagallo, está disponível nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).


Capa: Gabinete Gráfico ().

✸ SORTEIO ✸ Já pensou em ter um livro de Jon Fosse autografado? Participe do sorteio e concorra a um destes dois kits:✶ ...
15/11/2024

✸ SORTEIO ✸ Já pensou em ter um livro de Jon Fosse autografado? Participe do sorteio e concorra a um destes dois kits:

✶ “Brancura” (autografado) + “Vai vir alguém e outras peças” + bottom;
✶ “A casa de barcos” (autografado) + “Poemas em coletânea” + bottom.

Serão dois ganhadores, que levarão para casa um dos kits apresentados!

Para participar, basta:

- Curtir este post;
- Seguir a editora Fósforo;
- Marcar duas pessoas nos comentários (para cada comentário você deve marcar contas diferentes);
- Ter um endereço de entrega no Brasil.

O resultado do sorteio será divulgado no dia 21/11 (quinta-feira), às 16h, nos stories e neste mesmo post. Boa sorte!

“Uma crise chamada Brasil”, de Conrado Corsalette (.corsalette), é um bom livro para refletir sobre a política brasileir...
15/11/2024

“Uma crise chamada Brasil”, de Conrado Corsalette (.corsalette), é um bom livro para refletir sobre a política brasileira dos últimos anos.

O autor destrincha o perfil das manifestações de rua, expõe os atropelos da Operação Lava Jato e trata de forma crítica e equilibrada os acontecimentos que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff, às investidas militares na política, à crescente influência evangélica nas eleições e à degradação do debate público, impactado por uma revolução digital que mudou não só as relações interpessoais, mas também a dinâmica da disputa de poder.


Adaptação da minissérie de mesmo nome, veiculada originalmente no podcast Politiquês, do Nexo Jornal, o livro remonta o cenário político brasileiro de 2013 a 2023, resgatando e analisando os fatos a partir de eixos temáticos, das Jornadas de Junho à invasão dos prédios dos Três Poderes. Conrado Corsalette se debruça sobre um dos momentos mais conturbados da política brasileira para mostrar como o país chegou à quebra da Nova República e à erupção da extrema direita.


📚 “Uma crise chamada Brasil”, de Conrado Corsalette, está disponível para compra no site da editora Fósforo (link na bio).


Capa: Bloco Gráfico ()


Foto: Valter Campanato

O jornalista Luis Campagnoli () publicou uma resenha do livro “Nosso corpo estranho”, de Reginaldo Pujol Filho, no jorna...
14/11/2024

O jornalista Luis Campagnoli () publicou uma resenha do livro “Nosso corpo estranho”, de Reginaldo Pujol Filho, no jornal O Globo (). Confira!

“‘É que João Pedro parece ter trabalhado a vida inteira para não ser: da família, do país, da política, de correntes artísticas, do mercado. Ser e não ser’, excluindo assim a mais famosa questão shakespeariana e marcando a ambivalência do personagem”, disse Campagnoli.


Em “Nosso corpo estranho” acompanhamos um jovem artista que nasceu em 1960 em Porto Alegre. Chegando em Nova York para tentar a carreira de artista, ele conhece ícones da pop art, como Andy Warhol, e se vê encurralado pelo medo do HIV. Com seus trabalhos inusuais, o artista, inquieto e multifacetado, desponta dos textos de sua exposição.

No livro, Reginaldo Pujol Filho nos conduz por suas palavras paródicas, se transforma em personagem de sua invenção e nos faz questionar: quais os limites da ficção? Do que é capaz a linguagem? E, mais profundo, o que é a realidade?


📚 “Nosso corpo estranho”, de Reginaldo Pujol Filho, está disponível para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).


Capa: Laura Lotufo (.lotufo)

Para quem gosta de contos, hoje trouxemos duas indicações que não podem estar fora da sua lista de leitura. Confira!✶ “M...
13/11/2024

Para quem gosta de contos, hoje trouxemos duas indicações que não podem estar fora da sua lista de leitura. Confira!

✶ “Mulher feita e outros contos”, de Marilene Felinto (), faz com que o leitor mergulhe num microcosmo e saia dele com a sensação de que se encontrou com um amigo, com a infância, ou a própria velhice. É como se um pouco de cada um de nós estivesse descrito nas linhas desse livro.

É uma reunião de acontecimentos com personagens majoritariamente femininas que nos permitem refletir sobre a inconstância dos dias, como se fosse “um comentário qualquer desses, do lugar da nossa arrogância inútil” que nos faz rir “feito adolescentes sem compromisso”. São as linhas que costuram os nossos dias, os traços que, como desenhos imperfeitos, atingem a beleza que buscamos no comum.

Capa: Alles Blau (.studio)

✶ “O 13 de maio”, de Astolfo Marques, organizado por Matheus Gato, foi originalmente publicados na imprensa maranhense no final do século 19 e início do 20. Os textos de Raul Astolfo Marques são uma saborosa crônica literária de seu tempo, além de fonte histórica preciosa das dinâmicas sociais do pós-Abolição. Pela primeira vez reunidos em livro, os textos de “Treze de Maio e outras estórias pós-Abolição” apresentam ao público contemporâneo alguns dos principais temas abordados pelo autor, como a Abolição da escravidão, a proclamação da República e os costumes, hábitos e festejos da cultura popular brasileira.

Capa: Alles Blau (.studio)


📚”Mulher feita e outros contos” e “O 13 de maio” estão disponíveis para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).

Tiago Rogero (), autor de “projeto Querino”, foi entrevistado pelo jornalista Eduardo Sombini (), da Folha de S.Paulo ()...
12/11/2024

Tiago Rogero (), autor de “projeto Querino”, foi entrevistado pelo jornalista Eduardo Sombini (), da Folha de S.Paulo (), no podcast Ilustríssima Conversa. Durante o papo, Rogero falou sobre o processo de transformação do podcast em livro e abordou também a importância da reparação histórica.

“Uma forma de reparação importantíssima que, na minha opinião, e na de muita gente, deve acontecer, é a financeira, naturalmente. As pessoas negras já nascem com o ônus, em qualquer início de carreira elas já estão com o ônus. É o ônus de não precisar lutar só por você, de precisar lutar por todo seu entorno”, disse Rogero.


Com uma pesquisa minuciosa feita por uma equipe de especialistas, o “projeto Querino” inclui também um podcast produzido pela Rádio Novelo em 2022 e um conjunto de reportagens publicadas na revista “piauí” no mesmo ano. Mais de quarenta profissionais trabalharam no projeto, que teve apoio do Instituto Ibirapitanga.

O livro conta com material inédito, incluindo entrevistas e imagens de personalidades negras que foram apagadas dos manuais de história. Resgata a história de pessoas sequestradas em África e escravizadas no Brasil e analisa os desdobramentos dessa diáspora no país.


📚“projeto Querino: um olhar afrocentrado sobre a história do Brasil”, de Tiago Rogero (), está disponível para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).


Capa: Giulia Fagundes ()

Confira algumas fotos da primeira montagem norueguesa de “Vai vir alguém”, produzida pelo The Norwegian Theatre e dirigi...
12/11/2024

Confira algumas fotos da primeira montagem norueguesa de “Vai vir alguém”, produzida pelo The Norwegian Theatre e dirigida por Otto Homlung, em 1996. “Vai vir alguém” compõe o novo livro de Jon Fosse publicado pela Fósforo: “Vai vir alguém e outras peças”.


Inúmeros textos da dramaturgia de Jon Fosse já foram encenados no Brasil, mas até hoje nenhum deles tinha sido publicado em livro. Traduzida da variante norueguesa nynorsk por Leonardo Pinto Silva (), a coletânea “Vai vir alguém e outras peças” é composta de quatro obras — “Vai vir alguém”, “O nome”, “Eu sou o vento” e “Cada um” —, a seleta cobre o arco completo da produção de Fosse e mostra os principais aspectos que fizeram dele um dos dramaturgos mais encenados do mundo e lhe renderam o prêmio Nobel de literatura em 2023.


📚 “Vai vir alguém e outras peças”, de Jon Fosse, traduzido por Leonardo Pinto Silva () e organizado por Claudia Soares Cruz (), está disponível para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).


Capa: Denise Yui ()

✶ Agenda da semana ✶ Eventos de 11/11 a 17/11✶ No dia 12/11, às 16h, Mar Becker () e Cristiane Rodrigues de Souza partic...
11/11/2024

✶ Agenda da semana ✶ Eventos de 11/11 a 17/11

✶ No dia 12/11, às 16h, Mar Becker () e Cristiane Rodrigues de Souza participam do XV Festival da Palavra – Poesia Urgente, na Unesp de Assis. A mediação será de Fernanda de Almeida Prado ().

✶ No dia 12/11, às 19h30, acontecerá o lançamento do livro “Assombros da casa-grande”, de Marcos Queiroz (), na Faculdade de Direito da USP. Haverá um bate-papo entre o autor, Conrado Hübner Mendes (), Inara Firmino () e Thiago Amparo (), com mediação de Rayner Rodrigues.

✶ No dia 13/11, às 18h, acontecerá o lançamento de “Nosso corpo estranho”, de Reginaldo Pujol Filho (), na Feira do Livro de Porto Alegre, com participação do autor e de Julia Dantas (.y.dantas).

✶ No dia 13/11, às 19h, haverá o lançamento de “O dia”, de Mailson Furtado (). O autor participará de um bate-papo na Casa de Arte CriAr com mediação de Janielle Oliveira.

✶ No dia 14/11, às 19h, acontecerá o terceiro Clube de Leitura do Círculo de Poemas na Livraria do Belas (). Os livros lidos serão “Dia garimpo”, de Julieta Barbara, e “Garimpo” (.le), de Líria Porto (). A mediação será de Adriane Garcia ().

✶ Programação da FLUP (Festa Literária das Periferias)

✶ No dia 12/11, às 19h, Natasha Felix () e Ryane Leão () participarão do Sarau Beatriz Nascimento.

✶ No dia 14/11, às 19h30, Luciany Aparecida () e Marie NDiaye participam da mesa “No conforto da minha concha”. A mediação será de Eliane Alves Cruz (). Às 21h, Bianca Gonçalves () e Aline Motta () participarão do Sarau Beatriz Nascimento.

✶ No dia 16/11, às 11h, Tiago Rogero (), Siyabulela Mandela (), Candinho e Benedita da Silva () participarão da mesa “Uma história que nos negaram”. A mediação será de Joel Luiz da Costa ().

Durante a calamidade sanitária em que o mundo se encontrava durante a pandemia de covid-19, testemunhamos o desrespeito ...
10/11/2024

Durante a calamidade sanitária em que o mundo se encontrava durante a pandemia de covid-19, testemunhamos o desrespeito pela vida e pelo luto das pessoas que perderam seus entes queridos na maneira como diversos líderes mundiais lidaram com as adversidades que aquele período sombrio trouxe.

Foi a partir desses acontecimentos que a psicanalista e crítica inglesa Jacqueline Rose desenvolveu parte do seu livro “A peste: viver a morte em nosso tempo”, em que discorre sobre a relação com a morte nos tempos atuais.

Para tanto, Rose encontra as respostas nas obras, e nas imbricações entre elas, de Sigmund Freud, Simone Weil e Albert Camus, que se propuseram questões semelhantes ao testemunhar alguns dos eventos mais extremos da primeira metade do século 20.


📚 “A peste: viver a morte em nosso tempo”, de Jacqueline Rose, traduzido por Flávia Costa Neves Machado (), está disponível para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).

Capa: Fernanda Ficher ()

“O OUTROO mar é tão assustadorO UMÉO OUTROPreenche tudo que existeO UMMas é lindoo mar é lindo tambémO OUTROTalvezO UMVo...
09/11/2024

“O OUTRO
O mar é tão assustador

O UM
É

O OUTRO
Preenche tudo que existe

O UM
Mas é lindo
o mar é lindo também

O OUTRO
Talvez

O UM
Você não acha que é lindo

O OUTRO
Acho mais assustador”

Jon Fosse, “Eu sou o vento”, em “Vai vir alguém e outras peças”


📚 “Vai vir alguém e outras peças”, traduzido por Leonardo Pinto Silva () e organizado por Claudia Soares Cruz (), está disponível para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).


Capa: Denise Yui ()

Virginie Despentes, autora de “Querido babaca”, concedeu uma entrevista à jornalista Carolina Moraes, da Folha de S.Paul...
09/11/2024

Virginie Despentes, autora de “Querido babaca”, concedeu uma entrevista à jornalista Carolina Moraes, da Folha de S.Paulo (). A escritora francesa falou sobre a violência contra as mulheres e a importância de acreditar em um cenário social e econômico melhor.

“A esperança é um exercício de imaginação. De imediato, as coisas não acontecem do nosso jeito, mas isso não significa que sabemos o que acontecerá em dez anos. Prefiro manter a esperança porque é importante, porque é político”, disse Despentes.


Depois do enorme sucesso de “A vida de Vernon Subutex”, trilogia que lhe rendeu o epíteto de Balzac do século 21, e dos desdobramentos de seu ensaio “Teoria King Kong” — “King Kong Fran”, espetáculo de Rafaela Azevedo, é um exemplo — Virginie Despentes retorna à ficção com este romance epistolar best-seller que captura com humor e precisão desconcertantes o espírito do nosso tempo.

Construído a partir de correspondências ácidas por e-mail entre uma atriz cuja carreira já teve dias melhores e um escritor de meia-idade que, na esteira do movimento , é acusado de assédio sexual, “Querido babaca” é enérgico, direto, raivoso e irônico, além de um profundo elogio ao diálogo em um mundo tomado pelo ódio. Com suas personagens vulneráveis e humanas, por quem ora temos empatia, ora desprezo, Despentes afasta qualquer maniqueísmo e se consolida como uma das maiores narradoras da atual comédia humana.


📚 “Querido babaca”, de Virginie Despentes, traduzido por Marcela Vieira (), está disponível para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).


Capa: Alles Blau ().

No dia 12/11, às 19h30, acontecerá o lançamento do livro “Assombros da casa-grande”, de Marcos Queiroz (), na Faculdade ...
08/11/2024

No dia 12/11, às 19h30, acontecerá o lançamento do livro “Assombros da casa-grande”, de Marcos Queiroz (), na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Haverá um bate-papo entre o autor, Conrado Hübner Mendes (), Inara Firmino () e Thiago Amparo (), com mediação de Rayner Rodrigues.


Não é possível pensar a história política e jurídica do Brasil sem um recorte de raça. Partindo desse pressuposto, “Assombros da casa-grande: a Constituição de 1824 e as vidas póstumas da escravidão” é uma análise precisa e atual do sistema jurídico brasileiro a partir da Constituição de 1824, promulgada pouco antes da assinatura da abolição da escravatura e considerada até hoje por muitos um texto que ajudou a revogar a escravidão no Brasil.


📚 “Assombros da casa-grande: a Constituição de 1824 e as vidas póstumas da escravidão”, de Marcos Queiroz (), está disponível para compra nas livrarias e no site da editora Fósforo (link na bio).


Capa: Danilo de Paulo | mercurio.studio (.rc.rio)

“Uma volta pela lagoa”, de Juliana Krapp (), ganhou o segundo lugar no Prêmio Literário Biblioteca Nacional 2024 (.br), ...
08/11/2024

“Uma volta pela lagoa”, de Juliana Krapp (), ganhou o segundo lugar no Prêmio Literário Biblioteca Nacional 2024 (.br), na categoria poesia (Prêmio Alphonsus de Guimaraens)! O primeiro lugar foi para “Cabeça de galinha no chão de cimento” (), de Ricardo Domeneck.

Lembrando que “Uma volta pela lagoa” também é finalista do prêmio Oceanos 2024 () na mesma categoria.


🔵 “Uma volta pela lagoa” é uma reunião dos poemas da carioca Juliana Krapp que circulavam desde o início dos anos 2000 e se caracterizam pelo jogo entre profusão e contenção de palavras. Mistura atípica, aliada a uma contundência, que deu à poética de Krapp uma dicção singular no panorama da recente poesia brasileira. Poemas recentes, mais longos e com versos que pressionam a palavra contra a margem da página também compõem este volume.


🔵 Juliana Krapp nasceu no Rio de Janeiro, em 1980. Por duas décadas, tem publicado poemas e textos esparsos em coletâneas e revistas literárias. É doutora em literatura brasileira pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e jornalista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Uma volta pela lagoa” é seu primeiro livro de poesia.


“Uma volta pela lagoa”, de Juliana Krapp, foi enviado aos assinantes do Círculo de Poemas em junho de 2023 e está disponível para compra nas livrarias e no site do Círculo de Poemas (link na bio).


A Festa Literária das Periferias (), FLUP, acontece gratuitamente no Circo Voador, no Rio de Janeiro, entre os dias 11 e...
08/11/2024

A Festa Literária das Periferias (), FLUP, acontece gratuitamente no Circo Voador, no Rio de Janeiro, entre os dias 11 e 17 de novembro. O evento homenageia a intelectual Beatriz Nascimento. Confira a participação dos autores da Fósforo e do Círculo de Poemas na Festa:

✶ No dia 12/11, às 19h, Natasha Felix (), autora de “Inferninho”, e Ryane Leão () participam do Sarau Beatriz Nascimento, no Palco Atlântica.

✶ No dia 14/11, às 19h30, Luciany Aparecida (), autora de “Macala”, e Marie NDiaye participam da mesa “No conforto da minha concha”, no Palco Ori Debate. A mediação será de Eliane Alves Cruz (). Às 21h, Bianca Gonçalves (), autora de “Quadril e queda”, e Aline Motta (), autora de “A água é uma máquina do tempo”, participam do Sarau Beatriz Nascimento, no Palco Atlântica.

✶ No dia 16/11, Tiago Rogero (), autor de
“projeto Querino: um olhar afrocentrado sobre a história do Brasil”, Siyabulela Mandela (), Candinho e Benedita da Silva () participam da mesa “Uma história que nos negaram”, no Palco Ori Debate. A mediação será de Joel Luiz da Costa ().

Endereço

Rua 24 De Maio, 270/276, 10º Andar
São Paulo, SP
01041-001

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