Festival Lourenciano de Interpretação da Canção
O início da década de 70 coincidiu também com o início da era de televisão em São Lourenço do Oeste. Havia naquele tempo muitos programas de calouros, como o de Flávio Cavalcanti, e desde a década de 60, os Festivais de Música Popular Brasileira, primeiramente na TV Excelsior e posteriormente na TV Record.
Dentro deste espírito, um grupo lourenciano chamado JUFRA (Juventude Franciscana), reunia-se nos domingos à tarde, no pavilhão da Igreja Matriz, dentre várias atividades, eram realizados concursos de Canto, algumas vezes acompanhados por algum acordeonista ou à capela. Entre os participantes estavam o grupo de formandos de 1970 do Ginásio Normal São Lourenço, composta por 59 alunos, entre estes destacamos: Ademar Bratti, Albertina Fabro, Alceu Spenassatto, Beni Negri, Celso Berkenbrock, Emilio Nesi, Italino Scariote, Jaci Stangherlin, Lúcia Lazarin, Marlene Reichert, Milton Grobe e Nadir Reichert.
Alguns destes formandos migraram para o chamado segundo grau na escola CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade), e já no primeiro ano formaram uma diretoria a fim de obter fundos para a formatura. Esta diretoria foi composta por Valdir Baldin, Beni Negri e Italino Scariote. Outros formandos também participavam ativamente, como Selso Bruscatto, Celso Janczeski e Claudir Andreta.
Na época, tais membros decidiram trabalhar na promoção de um festival de música, pois havia como elemento favorável, o grupo musical lourenciano "Reis do Embalo", de Agenor Etges. Com este grupo no acompanhamento dos calouros, o festival seria sucesso garantido. Assim, no decorrer do ano de 1971 foi planejado aquele que seria hoje o FLIC – Festival Lourenciano da Interpretação da Canção.