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danoso, caso entenda que assim deva ser feito. A decisão cabe ao jornal. As matérias assinadas e postadas por Gazeta do Rio Pardo têm apenas o intuito de informar a população. Solicito a colaboração e a compreensão de todos. QUEM SOMOS
Fundada em 1909, Gazeta do Rio Pardo é um dos jornais mais tradicionais de nossa região e do interior paulista. Mantém-se alinhada com o cotidiano, com pautas relacionadas à cidade, cultura, saúde, agricultura, história, eventos, atividades sociais, agregando a experiência da comunicação com a tecnologia da informação, o que a faz moderna, difundindo seu conteúdo por meio das redes sociais. Gazeta mantém o compromisso de registrar e guardar a memória do município e das cidades vizinhas, registrando os fatos e levando informação com responsabilidade e credibilidade, o que a consolidaram no seleto grupo de jornais centenários. Gazeta circulou pela primeira vez em 3 de janeiro de 1909, saindo de uma pequena redação instalada no início da rua Benjamin Constant. O jornal foi fundado por um grupo de idealistas liderados pelo capitão Luiz Romano e o primeiro redator foi Luiz Teixeira de Carvalho. Segundo pesquisas realizadas pelo historiador Rodolpho José Del Guerra, desde aquela época a Gazeta franqueava suas colunas aos leitores. E, como curiosidade, seus artigos podiam ser redigidos na Língua Italiana, pois a colônia de imigrantes era grande na pequena cidade.
É raro na imprensa brasileira um jornal completar um século de existência, e mais ainda, chegar aos 114 anos, como Gazeta do Rio Pardo. Neste período de circulação, Gazeta atravessou várias fases, com diversos proprietários e passou por vários editores e redatores. No início dos anos 1920, o jornal foi adquirido pelo prefeito Vicente Pinheiro. Posteriormente, a propriedade passou a Luiz de Magalhães, que poucos anos depois vendeu a publicação ao jornalista Valêncio Bulcão. Nome forte e fundamental na história de Gazeta do Rio Pardo, Valêncio Bulcão dirigiu o jornal por mais de 26 anos, de 2 de março de 1924 até 2 de dezembro de 1950, quando foi lavrada a escritura de venda a José Loureiro Ferreira da Silva, o "Iôiô", e Dionysio Guedes Barreto. Sob a direção destes dois novos proprietários, houve uma revolução na elaboração do jornal provinciano, com a aquisição da moderna impressora automática Rosemberg - uma das primeiras, ou talvez a primeira a funcionar no interior do Estado de São Paulo -, e uma moderna linotipo, máquina que fundia as linhas, num processo chamado "Composição a quente". Walter Tatoni era o redator chefe e a redação foi instalada na rua Saldanha Marinho, hoje rua Dr. João Gabriel Ribeiro. Durante quatro anos, a partir de 1954, Gazeta se transformou em jornal diário, mas em novembro de 1958 interrompeu a circulação. O jornal só voltou em 10 de abril de 1962, com novos proprietários: Lupércio Torres e Waldemar Poggio. Com eles, iniciou-se a terceira fase de Gazeta, passando a ser semanal distribuída aos domingos. Em 1974, Silvio França Torres assumiu o jornal e admitiu como sócio Abelardo Luís de Moraes, que permaneceu mais de dez anos na sociedade. A partir daquela época o jornal passou por sucessivos processos de modernização gráfica e profissionalização editorial. Até hoje Gazeta permanece com a Família Torres. No final de março de 1991, nova fase do jornal teve início com a informática chegando à redação e a aquisição de uma impressora off set. Hoje, todo o processo é informatizado e o jornal impresso em modernas rotativas. Gazeta busca manter a credibilidade e a tradição, permanecendo viva e atuante na comunidade rio-pardense. Ao longo de sua existência, pela constante defesa dos interesses da população, firmou-se como um dos mais fortes símbolos do município, ao lado do Euclidianismo, da Ponte Metálica, do Cristo Redentor, da Igreja Matriz e de outros sítios e monumentos que destacam São José em toda a região. Gazeta do Rio Pardo continua, verdadeiramente, o jornal de todos os rio-pardenses, o jornal da cidade.