Secretaria de Cultura e Juventude de São Bernardo do Campo

Secretaria de Cultura e Juventude de São Bernardo do Campo Confira aqui as notícias e a programação cultural de São Bernardo do Campo.

A atriz brasileira Fernanda Torres ganhou o prêmio de Melhor Atriz de Filme de Drama doGlobo de Ouro, por sua atuação em...
06/01/2025

A atriz brasileira Fernanda Torres ganhou o prêmio de Melhor Atriz de Filme de Drama do
Globo de Ouro, por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”. O reconhecimento por uma das maiores premiações do planeta nos enche de orgulho. É a história e a cultura brasileiras ganhando o mundo!

É HOJE!Viva o Paço, bora? Com música, cultura, esporte e muita diversão, para você viver a cidade com a família e com os...
04/01/2025

É HOJE!
Viva o Paço, bora?

Com música, cultura, esporte e muita diversão, para você viver a cidade com a família e com os amigos.

O Viva o Paço acontece hoje (04/01) e (05/01), no Paço Municipal, das 9h às 18h e conta com uma programação imperdível. Entrada gratuita.

Na cidade pra frente é assim, a gente vive tudo que há pra viver!

A Secretaria de Cultura e Juventude agradece a companhia de todos que estiveram conosco em mais um ano que finda, deseja...
31/12/2024

A Secretaria de Cultura e Juventude agradece a companhia de todos que estiveram conosco em mais um ano que finda, desejando conquistas e venturas a cada um no ano que vai começar.

Na certeza e alegria de que em 2025 a cultura e as artes continuarão sendo nosso norte, citamos o escritor paraibano Ar**no Suassuna (1927/2014):

"Arte para mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte para mim é missão, vocação e festa.”

Feliz Ano Novo!

"Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora o resto é Natal. É possível que, ...
24/12/2024

"Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito (...). Será bom. Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas".

Com esse trecho do conto Organiza o Natal, do escritor mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902/1987), nós, da Secretaria de Cultura e Juventude, desejamos a todos um FELIZ NATAL - sim, com letras grandes, maiúsculas, que representam nossos votos de grandes (re)encontros, grandes felicidades, grandes abraços, grandes sorrisos e grandes comemorações.

Especial Férias Astronomia - Uma Viagem EspacialAtravés de uma mostra de planetas, estrela solar e nave planetária, o vi...
20/12/2024

Especial Férias

Astronomia - Uma Viagem Espacial

Através de uma mostra de planetas, estrela solar e nave planetária, o visitante é levado a localizar cada astro e a sua dimensão no espaço. A nave confeccionada na biblioteca permite que crianças de até oito anos possam tirar fotos dentro dela. Não perca!

Livre. Grátis.

Biblioteca Machado de Assis. Avenida Araguaia, 284, Riacho Grande. Tel.: 2630-7192.

Visitação de 06 a 31/01/2025 - de segunda a sexta, das 9h às 18h.

25/01/2025 - sábado, das 10h às 16h.

 Carreiros e carros de boi em São Bernardo Vemos na imagem um  carro de boi carregando andor com imagem de Nossa Senhora...
19/12/2024


Carreiros e carros de boi em São Bernardo

Vemos na imagem um carro de boi carregando andor com imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem, durante a Procissão dos Carroceiros de 1987, na altura da Praça Samuel Sabatini.
A presença dos carros de boi e dos respectivos carreiros na região da antiga freguesia de São Bernardo foi grande sobretudo durante a 2a. metade do século XIX, período em que houve um significativo aumento do seu número na população local. Pode-se ter uma noção clara disso ao comparar as profissões apontadas nas listas de eleitores da região feitas em 1847 e em 1880 (1): em 1847, havia 8 carreiros, 7% do total de eleitores; em 1880, o número havia crescido para 54 (41% do total). O desenvolvimento dessa atividade no período está ligado sobretudo ao crescimento populacional e adensamento urbano da capital, especialmente nos anos finais dos período, quando a cidade de São Paulo saltou de 32 mil habitantes registrados no censo de 1872 para 64 mil em 1890, mesmo com os antigos bairros de Juqueri, Guarulhos e São Bernardo tendo se tornado município nesse intervalo de tempo.
Por volta de 1880, a capital se expandia principalmente em direção noroeste, onde desenvolvia-se a região de Santa Ifigênia e da recém loteada Chácara do Chá, futuro Bairro República. Com o aumento das construções aumentava também a demanda por madeira, lenha, carvão e outros mantimentos que eram trazidos por carros de boi de áreas dos arredores de São Paulo, onde ainda havia grandes porções de matas ainda virgens, como Santo Amaro e São Bernardo. Em 1884, circulavam pela capital 688 carros de boi de eixo móvel, 45% do total de veículos de carga (2); o restante era constituído por carroças de várias modalidades, guiadas por cavalo ou burros, aptos a cargas menores.
A atividade dos carreiros que transportavam madeiras foi, em 1857, bem descrita por um leitor anônimo do Jornal Correio Paulistano, ao explicar porque se opunha a uma proposta de mudança do local da feira de madeiras paulistana, que pretendia deslocá-la do Largo Francisco para o chamado Pátio dos Curros (atual Praça da Republica, área então desabitada) (3): “ o lugar de parada dos carros deve ser destinado de modo que o transporte seja cômodo e eis o que não se verifica no Pátio dos Curros, pois é preciso os carreiros da estrada de Santo Amaro irem dar lá e daí virem à cidade, Brás, ou Luz, e fazer a entrega da madeira que venderem. (...) Além disso, sendo quase sempre os mestres de obra os compradores das madeiras, vem as obras a sofrerem um grande atraso em prejuízo de seus donos, estabelecendo-se a feira tão longe da cidade e tendo de lá irem contratar as madeiras (...). A mudança da feira é muito necessária, mas deve ser feita para um lugar no centro da cidade, de modo que fique ao alcance de todos. Julgamos que o lugar mais próprio é o Páteo de São Bento, por ser muito grande e pouco habitado, ficando no de São Gonçalo as madeiras que vem de São Bernardo e, no de São Bento, os que vêm de Santo Amaro, conservando-se dois lugares ótimos para o mercado.” No final das contas, a feira acabaria passando por vários lugares: indo para o Largo da Liberdade e depois passando pelo Largo do Riachuelo e Largo do Bexiga. Em 1877, atendendo a solicitação dos carreiros de São Bernardo, voltou parcialmente para o Largo da Liberdade (4).
Além do local de descarga, o barulho emitido pelo eixo dos carros de boi também incomodava as autoridades. Em 1867, a câmara paulistana proibiu que os carreiros entrassem na zona urbana emitindo ruídos - a chamada postura contra o “chio” dos carros. Os carreiros reagiram organizando um abaixo assinado com mais de cem adesões, onde se pediu, sem sucesso, a suspensão da regra, que provavelmente não foi obedecida pela maioria dos condutores. Para as autoridades, o barulho poderia ser facilmente evitado com o uso de “qualquer gordura ou matéria oleosa” para lubrificar os eixos dos carros (5).
Em São Bernardo, havia carreiros espalhados pelos vários bairros rurais, especialmente na região dos Meninos/Borda do Campo (atuais bairros Rudge Ramos e Anchieta), na divisa com São Paulo, por onde passavam diversos caminhos utilizados pelos carreiros. Na área, entroncavam-se as estradas Velha, do Vergueiro (que atravessava o centro da Freguesia em direção a Santos) e do Sacramento. Esta última emendava-se com rotas oriundas das regiões do Curral Grande, Piraporinha, Alvarenga e Santo Amaro.
Nesta região dos Meninos e arredores, viveram famílias em que a ocupação como carreiro atravessou gerações, como é o caso dos Oliveira, eventualmente identificados com o apelido de Piranga. Desde pelo menos meados do século XIX até o início do século passado existiram moradores com esse sobrenome nessas redondezas, distinguidos como carreiros em documentos e outros registros (6).
Apesar da persistência de algumas famílias, os carros de boi perderam rapidamente sua predominância na região da Grande São Paulo como meio de transporte de cargas para o centro urbano. Por um lado, o transporte de boa parte da lenha até o centro da capital começou a ser feito por via férrea (tanto pela São Paulo Railway, como pela linha entre São Paulo e Santo Amaro, inaugurada em 1886), como atestou o negociante Henrique Raffard em fins do Séc. XIX (7). Por outro lado, após o surgimento de uma legislação especialmente contrária aos carros de eixo móvel (usado pelos carros de boi), devido aos danos que estes causavam às vias e estradas públicas, outra grande parte da demanda por transporte de mantimentos foi absorvida inicialmente pelas carroças (mais leves e guiadas por cavalos ou burros) e ,depois, pelos caminhões motorizados. Estes, após 1910 começaram a se disseminar em escala maior, ganhando em poucas décadas uma predominância absoluta.
A preocupação com os danos às vias públicas causados pelos carros de boi, já existente no século XIX ( 8 ), ficou mais evidente no princípio do século XX, quando as ruas começaram a ser projetadas para veículos motorizados modernos. Em 1904, o município de São Paulo proibiu o trânsito dos carros de eixo móvel em 25 vias do centro (9). Nove anos depois, o número deste tipo de carro registrado naquele município já era muito mais baixo que o de carroças e o de caminhões: somente em um dia de janeiro de 1913, foram registrados pela inspetoria de fiscalização 118 carroças de diversas modalidades, 29 caminhões e apenas 3 carros de boi (10). Em 1920, a proibição a estes veículos foi estendida para todo o perímetro urbano daquele município e, em 1921, o governo paulista proibiu seu trânsito nas estradas de rodagem por ele conservadas (11), tais como a Rodovia Caminho do Mar, antiga Estrada Velha de Santos, totalmente incorporada ao governo do estado em 1923 . Tais proibições, inviabilizando o transporte de mercadorias com carros de boi de lugares produtores, como São Bernardo, para o grande mercado consumidor paulistano, associadas à progressiva disseminação dos caminhões, fariam com que os carreiros sumissem definitivamente dos caminhos e estradas da região da Grande São Paulo.

Notas:
1 - Lista de eleitores da Freguesia de São Bernardo, 1847 e 1880. Arquivo Municipal Washington Luiz , São Paulo. Vale ressaltar que as listas trazem uma amostragem apenas parcial da população, mostrando somente os homens que possuíam a renda anual necessária para serem eleitores.
2 - Correio Paulistano, 20-04-1884
3 - idem, 02-09-1857
4 - Atas da Câmara de São Paulo 14-07-1856, 14-03-1856, 21-09-1876, 08-03-1877
5 - idem 02-04-1867; 19-11-1867.
6 - Listas de eleitores 1857- 80 e Livro de Matrículas do Núcleo Colonial de São Bernardo 1895. Cf. também Médici, A. Coluna Memória in DGABC, 01-02-2015.
7 - Raffard, H. Alguns dias na Pauliceia. 1977
8 - Correio Paulistano, 03-04-1862, 15-08-1865
9 - Lei PMSP 782 de 10-10-1904 .
10 - Correio Paulistano, 19-01-1913
11 - Lei PMSP 2264 de 13-02-1920, lei estadual 1835-C de 26-12-1921, Correio Paulistano, 14-01-1920

Pesquisa, texto e acervo: Centro de Memória de São Bernardo

Está sem ideia do que presentear neste Natal?Venha para o Grande Bazar dos ArtesãosEdição Especial de Fim de AnoSempre v...
18/12/2024

Está sem ideia do que presentear neste Natal?

Venha para o Grande Bazar dos Artesãos
Edição Especial de Fim de Ano

Sempre valorizando a cultura popular e prestigiando os pequenos produtores e artistas, o Bazar contará, nesta edição especial, com mais de 25 artesãos e três coletivos que estiveram na casa ao longo de 2024. São trabalhos artesanais dos mais diversos e variados, além de doces e alimentos, feitos por produtores de São Bernardo e região. Venha conhecer este trabalho de perto e aproveitar o sábado conosco!

Livre. Grátis.

Câmara de Cultura Antonino Assumpção.
Rua Marechal Deodoro, 1.325, Centro. Tel.: 4125-0054.

21/12 - das 10h às 18h30.

Tudo Feito à Mão Ocupa a Câmara de CulturaOficina de Bota Natalina, com Márcia CostaAs ocupações dos coletivos de Econom...
13/12/2024

Tudo Feito à Mão Ocupa a Câmara de Cultura

Oficina de Bota Natalina, com Márcia Costa

As ocupações dos coletivos de Economia Criativa na Câmara de Cultura abrem as portas do local para os artesãos. Os participantes do Cadastro de Economia Criativa da Secretaria de Cultura e Juventude estão fazendo revezamento semanal no uso desse espaço cultural para expor seus trabalhos.

Na semana de 17 a 21/12, das 10h às 18h, é a vez do coletivo Tudo Feito à Mão, que acolhe e recebe munícipes da cidade, independentemente de gênero, classe social e idade. São artesanatos de peças únicas, feitas à mão, sustentáveis e que carregam a energia de quem dedica tempo, conhecimento e afeto no que faz. Livre.

E, como vocês já sabem, toda quarta, às 14h, o coletivo da semana disponibilizará uma oficina de artesanato no local. No dia 18/12, às 14h, acontecerá a oficina Bota Natalina, com a artesã Márcia Costa. Nesta atividade leve e divertida, você aprenderá a fazer uma linda bota natalina. Todo o material será fornecido. Venha passar uma tarde em boa companhia na Câmara de Cultura! Público-alvo: interessados em geral. Vagas: 07. Não é necessário ter experiência com artesanato nem fazer inscrição prévia. 100 min. A partir de 14 anos.

Em breve, divulgaremos o coletivo e a oficina da próxima semana.

Grátis.

Câmara de Cultura Antonino Assumpção. Rua Marechal Deodoro, 1.325, Centro. Tel.: 4125-0054.

 Uma Radiografia do Núcleo Colonial São Bernardo no Ano de 1897Em 1877,  boa parte do  atual território do município de ...
12/12/2024



Uma Radiografia do Núcleo Colonial São Bernardo no Ano de 1897

Em 1877, boa parte do atual território do município de São Bernardo do Campo foi dividida em centenas de terrenos rurais e urbanos destinados prioritariamente ao estabelecimento de imigrantes europeus. Para tanto, as grandes fazendas dos monges beneditinos – “Jurubatuba” e “ São Bernardo” – e do Alferes Francisco Martins Bonilha foram adquiridas pelo governo imperial e vendidas, à baixo preço, em pequenos lotes rurais – cerca de 15 hectares em média – e urbanos – em geral cerca de 2370 m², a colonos que ficavam obrigados a construir casa e produzir roças dentro de um prazo de seis meses. Os lotes do recém-criado Núcleo Colonial São Bernardo estavam agrupados, para fins de identificação e localização, em unidades chamadas ”linhas”, sendo que as quatro primeiras a serem criadas, ainda em 1877, foram: “Sede” ,a única dedicada a lotes urbanos, organizados, sobretudo, a partir da margem leste da Rua Marechal Deodoro, entre as esquinas com as ruas Dr. Fláquer a Rua Silva Jardim, até encontrar o antigo Córrego das Laranjeiras, sob a atual Avenida Prestes Maia; “Jurubatuba”, com 79 lotes rurais, abrangendo o atual Bairro Assunção inteiro, quase todo o Bairro Planalto, e parcelas do Centro, Casa, Demarchi e Independência; “São Bernardo Velho”, com 19 lotes rurais, integrado principalmente por partes dos bairros Anchieta, Centro e Jordanópolis; “São Bernardo Novo”, composto quase que totalmente por terras situadas às margens da Rua Tiradentes, pertencentes, sobretudo, ao Bairro Santa Terezinha e ao Montanhão, mas também, com trechos do Centro e do Ferrazópolis. Novas linhas foram criadas entre 1886 e 1888: “Camargo”, com apenas 12 lotes, que hoje corresponde ao Bairro do Alves Dias; “Galvão Bueno”, de 33 lotes, situada em áreas dos atuais bairros Batistini e Demarchi ; “Rio Grande”, localizada na região da sede do distrito do Riacho Grande; “Meninos”, 23 lotes, integrado por boa parte do Bairro Rudge Ramos e trechos da Paulicéia; e “Dutra Rodrigues”, 29 lotes, no Montanhão, chegando até as proximidades das margens do Rio Grande. Por fim, as últimas linhas foram criadas entre 1891 e 1894, em áreas bastante distantes do centro do município: “Rio Pequeno” e “Rio Capivari” , nas proximidades dos rios homônimos, com mais de 70 lotes cada uma; “Bernardino de Campos”, de 1894, última linha efetivamente ocupada, ainda que em poucos lotes. No total foram projetados cerca de 630 lotes, mas apenas 427 estavam habitados no final da década de 1890. No Rio Grande, por exemplo, entre 83 lotes, em apenas 31 existiam pessoas residentes (1).

Em 1897, a administração do Núcleo Colonial realizou um recenseamento e o integrou ao livro de matrícula do colonos, o qual constitui hoje o mais importante documento relativo ao tema, trazendo dados específicos sobre os moradores de cada lote, incluindo nome , idade, o nível de escolaridade, s**o, estado civil e local de nascimento. Informa também a profissão do proprietário, a data de estabelecimento no núcleo, os débitos com o o governo imperial, entre outras indicações. As considerações que se seguem são baseadas neste documento (2).
Com 2177 habitantes e 427 imóveis ocupados, a média de moradores por domicílio do Núcleo Colonial era de 5,1 - quase que o dobro da taxa registrada no município em 2020, que foi de 2,7 (3). Havia grandes diferenças entre a diversas partes da colônia. A área com maior densidade ocupacional era a Linha Jurubatuba, com 7 hab/lote. Esta era também, em 1897, a região com mais moradores – 445 habitantes, mais lotes efetivamente ocupados – 63, e maior percentual de italianos entre os moradores proprietários (95%). A menor de taxa média de moradores por lote se apresentava na Linha Capivary – 4,3 hab./dom. Esta linha possuía um total de 262 habitantes e 61 lotes ocupados, dos quais, 41% pertenciam a poloneses, 31% a alemães e 11% a austríacos.

A maioria dos proprietários de lotes residentes no Núcleo Colonial São Bernardo era italiana (51%) (4) . Os demais lotes estavam divididos entre proprietários poloneses (22%), brasileiros ( 10%), alemães (9%), austríacos (3%), e de outras nacionalidades – francesa, suíça, russa ,dinamarquesa,armênia, portuguesa e espanhola - que somadas atingiam apenas 5% do total. Considerando o local de nascimento do total dos moradores, temos 872 brasileiros, 770 italianos, 310 poloneses, 112 alemães , 54 austríacos e 51 de outras nacionalidades. O elevado número de brasileiros em um local destinado prioritariamente a imigrantes se explica pelos nascimentos o ocorridos nas primeiras duas décadas de existência do núcleo, de modo que entre os brasileiros, 675 (82%) eram filhos de estrangeiros. Considerando-se então a ascendência dos moradores, em 1897, a população do núcleo ficava assim distribuída: 1271 pertencentes à famílias italianas (59%), 390 à famílias polonesas (18%), 223 à famílias nacionais ( 10 %) , 155 à famílias alemãs (7%), 62 à famílias austríacas (3%), e 63 à unidades familiares de outras nacionalidades (3%).

Enquanto os italianos eram maioria em diversas linhas coloniais, os poloneses se concentraram no Rio Pequeno - onde representavam 89 % dos proprietários - e no Capivary. Os brasileiros eram a maioria na linha Dutra Rodrigues - 65% dos proprietários, mas também tinham forte presença nas linhas São Bernardo Velho e Meninos. Os alemães estavam principalmente no Capivary, mas também em São Bernardo Velho e na sede urbana. As demais nacionalidades estavam distribuídas, sobretudo, pelas linhas Rio Grande, Rio Pequeno e Capivary.

A pirâmide etária dos moradores do núcleo é parecida com aquela que o Brasil possuía em 1980 e diferente da existente nos dias de hoje. A população com idades entre 0 e 14 anos atingia o percentual de 40% , enquanto o censo de 2022 traz a cifra de 19,8% para esta faixa etária. Cerca de 27 % destas crianças e adolescentes eram imigrantes, e entre os brasileiros, 88,5 % eram filhos de estrangeiros. No outro extremo da pirâmide, apenas 2,3% dos moradores tinham 65 anos ou mais, sendo que a pessoa mais velha era a brasileira Carolina Ferreira, de 86 anos. Nesta faixa etária os italianos representavam 74% do total de moradores, sendo o restante dividido entre alemães,austríacos e brasileiros. Atualmente a taxa brasileira de moradores nesta faixa etária é mais de 4 vezes maior atingindo 10,9% (5). Por fim, os 57,5% restantes -1252 pessoas – tinham entre 15 e 54 anos. As alterações da pirâmide etária ao longo do tempo tem causas diversas, normalmente refletindo as transformações econômicas e culturais pelas quais o mundo passou nos últimos 120 anos.

Cerca de 617 moradores do núcleo possuíam algum tipo de instrução – 38% da população com 7 anos ou mais. Entre eles, apenas 46 eram crianças e adolescentes com idades entre 7 e 14 anos. Nesta faixa etária existiam 213 nascidos em São Bernardo, e apenas 17 deles (8%) possuíam instrução, mostrando que a esmagadora maioria deste grupo não freqüentava as poucas e pequenas escolas públicas e particulares existentes na região; 19 outras nasceram no exterior, mas, pela idade que chegaram no Brasil, se deduz que provavelmente foram educadas no país, talvez em São Bernardo também; o restante, chegado a pouco tempo, possivelmente foi educado fora do Brasil. Entre os mais velhos – 65 anos ou mais - apenas 34% tinha instrução. O maior percentual de instruídos – 44% - se encontrava entre a população com idades entre 15 e 64 anos, podendo ter sido educados dentro ou fora do Brasil.

A agricultura de subsistência e o abastecimento de áreas urbanizadas - em S. Bernardo e em São Paulo, bem como a pecuária, a fabricação de carvão e a venda de madeira eram as principais atividades da grande maioria dos moradores do núcleo, que eram proprietários de lotes rurais. Entre os habitantes da sede havia maior diversificação de empreendimentos, os quais abrangiam o comércio - sobretudo, ofícios urbanos tradicionais – ferraria, sapataria, carpintaria, alfaiataria,selaria, etc - até pequenas indústrias - fábricas de bebidas, de sabão, de charutos e olarias.

Em 1899, a maior parte das áreas do núcleo colonial já estava emancipada, e por isso, seus habitantes estavam livres da obrigação de observar seu regulamento, que trazia uma série de deveres ligados à conservação dos seus lotes e suas áreas públicas ( estradas, pontes, etc ), bem como à necessidade de autorização governamental para venda das propriedades (6). De qualquer forma, já faziam muitos anos que aconteciam negociações e subdividisões de lotes na área. Muitas terras ainda permaneceram na posse das mesmas famílias até as décadas de 1940 e 1950, quando o processo de industrialização e urbanização se intensificou no município, levando à sua fragmentação definitiva e à venda da maioria das propriedades.

Pesquisa e texto: Centro de Memória de São Bernardo do Campo

Notas

(1) - Cf. Estado de São Paulo. Inspetoria de Terras, Colonização e Imigração. Livro de Matrícula dos Colonos do Núcleo Colonial de São Bernardo. (1877/1892). Acervo: Arquivo do Estado de São Paulo

(2)- Cf. Idem.

(3)- Cf. IBGE. Censo Nacional de 2022. Tabela 4714 - População Residente, Área territorial e Densidade demográfica; Tabela 4711 - Domicílios recenseados, por espécie.

(4) - No conjunto das linhas coloniais mais antigas predominaram as famílias de italianos provenientes da região da Lombardia, sobretudo na Sede (48%) e em São Bernardo Novo (59%). Embora já tivessem uma participação muito significativa desde 1877, os oriundos da região do Vêneto predominaram no conjunto das linhas coloniais criadas entre 1887 e 1888, período de enorme intensificação do fluxo emigratório nas províncias vênetas. A procedência vêneta se verificava em 91% das famílias residentes na Linha Camargo, em 77% das encontradas na Linha Galvão Bueno e em 62% das existentes na linha Rio Grande.

(5) – Cf. https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18318-piramide-etaria.html

(6) – Cf. JornaL Correio Paulistano, 23 de julho de 1898; Cf. Estabelecimento Colonial da Capital da Província de São Paulo. Designação de lote de terras ao Sr. Cesari Traballi. Documento C07165 (Pedido de título definitivo de Stefanini Italo).Arquivo do Estado de São Paulo.

Clube do Livro Não LidoTraga o seu livro e participe deste bate-papo. Aqui, o que vale é trocarmos ideias sobre nossas l...
11/12/2024

Clube do Livro Não Lido

Traga o seu livro e participe deste bate-papo. Aqui, o que vale é trocarmos ideias sobre nossas leituras e, com isso, despertar o interesse dos participantes no livro que cada um está lendo. 90 min. A partir de 12 anos. Grátis.

Biblioteca Guimarães Rosa.
Avenida João Firmino, 900, Bairro Assunção.
Tel.: 4351-5422.

12/12 - 14h30.

13/12 - 10h.

Roda de LeituraLivro Natal Musical:  A História do Natal (de Barbara Simpson)As canções de Natal são uma tradição nos pa...
11/12/2024

Roda de Leitura
Livro Natal Musical: A História do Natal (de Barbara Simpson)

As canções de Natal são uma tradição nos países cristãos. Nesta roda de leitura, você vai conhecer muitas
curiosidades e descobrir de onde vieram as tradições e costumes da festa mais bonita e
esperada do ano. 60 min. Livre. Grátis.

Biblioteca Monteiro Lobato.
Rua Dr. Fláquer, 26, Centro.
Tel.: 2630-5100.
13/12 - 15h.

Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! Hoje tem goiabada? Tem sim senhor!HOJE É O DIA INTERNACIONAL DO PALHAÇO? É sim senho...
10/12/2024

Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! Hoje tem goiabada? Tem sim senhor!

HOJE É O DIA INTERNACIONAL DO PALHAÇO? É sim senhor!

A história do Palhaço se confunde com a história do Circo, e não se sabe ao certo quando surgiu o primeiro personagem. Os pesquisadores acreditam que o “bobo da corte” - personagem da Idade Média que vivia nos palácios para fazer o rei rir - represente os primórdios desta Arte.

No mundo contemporâneo, um dos nomes mais expressivos foi o do inglês Charlie Chaplin (1889/1977), conhecido como Carlitos, célebre personagem do Cinema Mudo.

E no Brasil, já tivemos e temos muitos Palhaços talentosos e memoráveis:
Arrelia
Pimentinha
Carequinha
Torresmo
Patati & Patatá
Piolin
E outros mais!

Aliás, a data de nascimento de Piolin (Abelardo Pinto-1897/1973) foi escolhida no Brasil para se celebrar o Dia Nacional do Circo, comemorado em 27 de março.

A Secretaria de Cultura e Juventude presta sua homenagem a todos os Palhaços, que encantam crianças e adultos há muitas gerações.

Oficina de Enfeites NatalinosArte e criatividade na biblioteca: aprenda a fazer enfeites natalinos para presentear seus ...
09/12/2024

Oficina de Enfeites Natalinos

Arte e criatividade na biblioteca: aprenda a fazer enfeites natalinos para presentear seus familiares e amigos, ou mesmo para enfeitar sua árvore de Natal. Público-alvo: interessados em geral. Vagas: 15. Faça sua inscrição por um dos seguintes canais: pelo telefone 4178-6648; pelo email [email protected]; pessoalmente, de segunda a sexta, das 09h às 17h50. 60 min. Livre. Grátis.

Biblioteca Érico Veríssimo.
Rua Francisco Alves, 460, Pauliceia.
Tel.: 4178-6648.
12/12 - 14h30.

Minicurso Construindo Memórias História de São Bernardo do Campo e Memória SocialO objetivo desta atividade é contribuir...
09/12/2024

Minicurso Construindo Memórias

História de São Bernardo do Campo e Memória Social
O objetivo desta atividade é contribuir para a formação de agentes sociais multiplicadores – educadores e profissionais da área de cultura, além de outros interessados - em História de São Bernardo do Campo e Memória Social. Ministrada por profissionais do Centro de Memória - serviço da Secretaria de Cultura e Juventude de São Bernardo do Campo. Aula 1: Memória Social; Aula 2: História de São Bernardo do Campo; Aula 3: A Criação do Município de São Bernardo; Aula 4: Como Pesquisar História Local? Atividades Práticas. Carga horária total: 10h. Inscrições de 01 a 18/11 pelo email [email protected]. A partir de 16 anos. Grátis.

Biblioteca Monteiro Lobato.
Rua Dr. Fláquer, 26, Centro.
Tel.: 2630-5100.
19 e 26/11; 03 e 10/12 - das 09h às 11h30.

Encerramento das Oficinas Culturais 2024DAJUVVenha prestigiar os trabalhos de alunos e oficineiros, desenvolvidos ao lon...
07/12/2024

Encerramento das Oficinas Culturais 2024
DAJUV

Venha prestigiar os trabalhos de alunos e oficineiros, desenvolvidos ao longo deste ano. A mostra compreende exposições das oficinas de Caligrafia e Macramê, além de apresentações artísticas de Street Dance, Afro Dance, Circo 40+ e Circo Aéreo. Livre. Grátis. Divisão de Ações Ligadas à Juventude - DAJUV.

Avenida Redenção, 271, Portaria 23, Centro.
Tel.: 2630-6782 e 2630-6788.
11/12 - 17h30.

Concerto de Natal com os Alunos do Centro Livre de Música - CLMOs grupos de Canto Coral, Camerata de Cordas e Banda Sinf...
06/12/2024

Concerto de Natal com os Alunos do Centro Livre de Música - CLM

Os grupos de Canto Coral, Camerata de Cordas e Banda Sinfônica juntaram-se para levar música ao Parque Salvador Arena. No repertório, canções tradicionais de Natal, além de música clássica e temas de filmes. Será um dia muito envolvente em clima de Natal. Traga a família e amigos! Livre. Grátis.

Parque Engenheiro Salvador Arena.
Av. Caminho do Mar, 2.980, Rudge Ramos.

08/12 -

10h30 - Coral Infantil
11h - Coral 45+ / Coral Jovem / Coral CLM
11h30 - Coral Municipal / Coral CLM
13h - Camerata de Cordas
14h - Banda Sinfônica

 A Cantora Célia - um pouco de sua históriaCantora que obteve destaque no cenário nacional a partir dos anos 70, Célia R...
05/12/2024



A Cantora Célia - um pouco de sua história
Cantora que obteve destaque no cenário nacional a partir dos anos 70, Célia Regina Cruz nasceu em São Paulo, em 1947, mas com três dias de idade veio para São Bernardo (1) .Seus pais eram o funcionário da Light Eduardo Cruz e a dona de casa Ilka Cruz, ambos cariocas, mas que na década de 1940 vieram viver na cidade. Em São Bernardo, Célia passou sua infância e parte da juventude morando primeiramente na Rua Pedro Setti e, depois, na Rua Municipal. Estudou no Colégio São José, onde cursou o ginásio e o Instituto de Educação João Ramalho, no qual fez o colegial, então duas das principais escolas da cidade (2).
A aproximação de Célia com a música iniciou-se com o estudo de piano, mas aos 12 anos foi influenciada por uma amiga que estudava violão (Anna Maria Romano Pelosini) a também aprender este instrumento, pelo qual se apaixonou. Teve aulas de violão com Maria Lívia San Marcos, Paulinho Nogueira e a compositora Elodi Barontini, que a incentivou a cantar (3).
Em maio de 1969, quando vivia de dar aulas de violão para outros jovens da cidade (tinha cerca de 70 alunos), foi convidada para cantar e tocar com seus alunos, representando São Bernardo numa prova do programa “Cidade contra Cidade”, apresentado por Silvio Santos na Tv Tupi (4). Embora os jurados tenham preferido a performance feita por por Guarulhos (um coral), a apresentação de Célia repercutiu bem na cidade. Pouco tempo depois, Odette Bellinghausen, então colunista de arte do Jornal Folha de s. Bernardo (editado por Tito Lima, cunhado e incentivador de Célia), afirmou: “Foi preciso acontecer aquela inesquecível noite no Cidade contra Cidade para a nossa modesta violeta se tornar conhecida e demonstrar seu grande mérito” (5) Nessa época, Célia e seus alunos também já faziam apresentações beneficentes no auditório do Colégio São José (6).
O grande impulso em sua carreira viria, contudo, no ano seguinte, quando, com a intermediação de um amiga de São Bernardo, encontrou-se com o empresário musical Waldomiro Saad e o maestro uruguaio Pocho Peres, que impressionado com sua voz, ofereceu-lhe um contrato com a gravadora Continental (7) . Aceitando a proposta, ela viajou para o Rio de Janeiro, onde contatou compositores como Joyce, Ivan Lins, Lô e Márcio Borges para construção do repertório do disco, que foi produzido pelo próprio Pocho Peres. Após retornar do Rio, se apresentou, por intermediação do célebre produtor Fernando Faro, no programa de Flávio Cavalcanti, na Tv Tupi, onde foi fartamente elogiada pelo júri. Cantou, por sugestão de Faro, “Adeus Batucada”, um antigo sucesso de Carmen Miranda, canção que também foi incluída no LP, lançado pouco tempo depois. O álbum foi muito bem recebido pela crítica, levando Célia a ganhar o troféu Roquette Pinto como revelação do ano.

Até 1982 , a cantora lançou pela Continental outros quatro discos, todos chamados apenas de “Célia”, à exceção do último , batizado de “Amor”. São marcados por um repertório muito diversificado, com gravações que vão de Tom Jobim a Benito de Paula, passando por Roberto Carlos e Ataulfo Alves.
A carreira da cantora também alcançaria o exterior, a partir de 1971, com a participação do Festival Mundial Onda Nueva, em Caracas,na Venezuela, onde cantou “Carrossel” , de Elodi, Vera Brasil e Maria Eugênia. Em 1974 , foi premiada como melhor intérprete no festival Costa a Costa em Piriapolis, Uruguai, ao qual se seguiu uma temporada de shows em Punta del Este com o compositor e violonista Toquinho (8). Além dos shows no exterior, seus LPs de 1972 e 1975 foram lançados à época na Argentina, e em 1974 um compacto com a gravação de “Detalhes”, também incluída no segundo LP, foi lançado em Angola e Portugal (9).
Após o LP “Meu Caro” , lançado em 1983 pelo Selo Pointer, de seu amigo José Maurício Machline, Célia faria apenas um único álbum com gravações inéditas até o ano 2000 ( Louca de Saudade, de 1993), embora continuasse a fazer temporadas quase anuais de shows, especialmente em São Paulo.
A partir do cd “Fugir da Saudade”, de 2000, onde interpretou, juntamente com José Luzi Maziotti , canções de Paulinho da Viola, a cantora retomou a produção de álbuns com maior periodicidade. Um dos que tiveram maior repercussão foi “Célia, O Lado Oculto das Canções” , editado pela Som Livre, que teve a faixa “Canção Uma Vida Inteira” incluída na trilha sonora de uma telenovela da Rede Globo.
O último CD gravado pela cantora foi “Aquilo que a Gente Diz”, de 2015, onde mesclou canções de compositores da nova geração com as de veteranos.
Em setembro de 2017, após passar mais de um mês internada, Célia faleceu aos 70 anos, em São Paulo, vítima de câncer.
Mesmo após sua morte, porém, o interesse por sua música persistiu e até se expandiu internacionalmente: em 2018-9, o selo britânico Mr. Bongo reeditou na Inglaterra, em vinil e cd, seus dois primeiros álbuns, sendo que o segundo, também teve versões no Japão e Estados Unidos (10). Já em 2020, após um sampler de “Davi” (faixa do primeiro álbum de Célia) , incluído pelo rapper canandense Freddie Dred em sua canção “Opaul”, viralizar em um vídeo da rede social tiktok, o interesse pela cantora e pela antiga canção cresceu repentinamente, levando esta a ter mais de um milhão de visualizações somente no youtube. Além de “Davi”, “Na Boca do Sol” , do segundo álbum da cantora, também despertou interesse internacional, com partes dela sendo sampleadas em cinco composições diferentes por djs e rappers dos Estados Unidos e Alemanha (11).

• Labrada, G. Memória Musical de São Bernardo. PMSBC, 1987
• Andrade, C. Célia - Entre o Mundo e a Voz. Imprensa Oficial. GESP. 2013.
• Idem e A Vanguarda 24-04-1977
• Folha de São Bernardo, 02-04-1969
• Idem, 07-06-1969
• Idem 21-06-1969
• Andrade, C. Op. cit.
• Labrada, G. Op.cit.
• CF. site Discogs - artista Célia
• Idem
• Site whosampled.com - Célia
Imagem: Célia em sua residência em São Bernardo. Foto publicada na Revista Expressão, em dezembro de 1970.

Pesquisa, texto e acervo: Centro de Memória de São Bernardo

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