14/09/2023
Bebê de quatro meses aguarda por transplante hepático
Aylla Marques de Lima mora em Ituporanga e foi diagnosticada com Atresia de Via Biliares com cirrose hepática, associado a quadro de dermatite atópica e alergia alimentar. Mãe pede ajuda da comunidade.
Aylla Marques de Lima tinha apenas um mês de vida quando foi diagnosticada com a Atresia de via biliares com cirrose hepática, associado a um quadro de dermatite atópica e alergia alimentar. De lá para cá, a menina já passou mais de um mês internada em pelo menos três hospitais, passou por cirurgias, fortes alergias, é acompanhada semanalmente por diversos especialistas e está na fila de consulta em centro de transplante hepático.
A mãe, Vanessa de Lima, explica que a menina parecia saudável quando nasceu, mas que com o passar dos dias, começou a perceber mudanças na cor das fezes, uma cor amarelada nos olhos e resolveu levar ao pediatra para avaliação. “Ela tinha um pouco mais de um mês quando eu levei no pediatra. Estava muito amarela, com os olhos amarelos e aí ele mandou internar. Ela ficou dois dias em Ituporanga, quatro dias em Rio do Sul e um mês no Joana de Gusmão, em Florianópolis. Depois do diagnóstico de Atresia de via biliares ela fez a cirurgia de Kasai e começou um tratamento que ainda não tem previsão de término”.
Ela afirma ainda que apesar do procedimento e tratamento, a menina não apresentou resultado satisfatório e que por esse motivo precisará passar por um transplante hepático. “Ela é uma criança que precisa de muitos cuidados, toma muitos remédios. Está extremamente amarela e a cirurgia que normalmente é realizada nesses casos não foi o suficiente para ela, por isso continua na fila de transplante de fígado. Alguns médicos de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, querem conhecer o caso dela”, conta.
Além do problema no fígado, Aylla também sofre com a dermatite atópica e alergia alimentar que causa desconfortos sérios como diarréia e vermelhidão na pele. Segundo Vanessa, ainda não foi encontrado um leite que ela possa tomar sem causar alergia. “Começou a dar alergia, mudamos o leite para ver se melhora. Foi comprada uma pomada para passar. Até a semana passada estava resolvendo, mas essa semana começou novamente. Todas as consultas que eu vou com ela, a médica muda o leite para fazer te**es. Ela tem consultas semanais com nutricionista, gastroenterologista, ortopedista, pediatra. Eu quero ver minha filha bem, saudável”, diz.
Atualmente, Vanessa não pode trabalhar porque um laudo médico diz que a menina não pode estar em contato com aglomerações de crianças possivelmente doentes em escolas ou creches. Aylla deve ser cuidada apenas pela mãe e por isso, Vanessa pede ajuda para conseguir sustentar a casa, manter as despesas de saúde da filha e conseguir manter a menina segura.
“Antes de ela nascer estava tudo bem, eu tinha uma vida financeira confortável, mas agora a minha vida virou de cabeça para baixo com a descoberta do problema dela. Até o mês passado eu estava recebendo um acordo de onde trabalhava, mas agora acabou e preciso esperar a aprovação do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Eu não sei o que fazer, o que tinha de dinheiro guardado já foi usado para compra dos remédios, viagens para Florianópolis para consultas. São gastos altos, eu não estou recebendo nada porque não posso trabalhar. A Aylla não pode ir para a creche por conta do diagnóstico dela. Não tenho ajuda da minha família e ela só pode f**ar comigo, isso impossibilita minha volta ao trabalho”, comenta.
O objetivo é arrecadar dinheiro para conseguir cobrir as despesas básicas, como alimentação e saúde. “Eu preciso de ajuda para tudo, claro que o foco é ver a minha filha bem, mas também tenho as despesas da casa, comida, remédios, roupas para a Aylla. São em média quatro pacotes grandes de fraldas porque a alergia faz com que as fraldas sejam trocadas com mais frequência. As pomadas próprias para tratamento da alergia são bastante caras”, afirma.
Vanessa pede ajuda da comunidade através de uma Vakinha online, com ID 4044731. A chave PIX da Vakinha é [email protected]. “Qualquer valor ajuda. Estamos precisando muito. Espero que logo ela fique boa para eu conseguir voltar a trabalhar e ter uma vida normal”,finaliza.
Acesse a vakinha através do link:
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