Fotoguerrilha

Fotoguerrilha Coletivo Autônomo Fotoguerrilha: fotojornalismo, fotografia documental e autoral.

Professores ocupam plenário da Câmara para impedir ataques.Na terça, 26 de novembro, dezenas de professores da rede muni...
28/11/2024

Professores ocupam plenário da Câmara para impedir ataques.

Na terça, 26 de novembro, dezenas de professores da rede municipal ocuparam o plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro contra o PL 186/2024, chamado de pacote de maldades, de autoria do executivo municipal. Do lado de fora centenas de profissionais da educação protestavam contra o prefeito Eduardo Paes

O projeto 186/2024 tem como objetivo modificar as horas de aula dos professores, fazendo na prática que esses profissionais trabalhem mais sem receberem por isso. Professores reclamam que perderão as horas de planejamento das aulas resultando em um ensino ainda mais precário e com pouca valorização dos trabalhadores.

Os professores também protestaram contra o projeto 2584/2023 que estende os contratos temporários, assim congelando concursos públicos no município. Um grande efetivo da polícia militar esteve presente acompanhando a manifestação, e o batalhão de choque foi acionado após a ocupação.

É importante lembrar que historicamente o prefeito Eduardo Paes se coloca contra os profissionais de educação, exemplo disso foi o massacre aos professores em 15 de outubro de 2013.

Os ataques aos servidores públicos não são de exclusividade da prefeitura e do legislativo carioca, esse mês o STF decidiu que concursados podem ser equiparados à CLT perdendo a estabilidade de servidores públicos.

Algumas mudanças na prática:

- O projeto altera a contagem de horas aula
- Diminui o tempo de planejamento das aulas
- Modifica as férias dos servidores

Após quase 3 horas de ocupação os professores deixaram o prédio e foram recepcionados pela categoria do lado de fora.

Fotos e texto: Vinicius Ribeiro /Fotoguerrilha

No sábado 16 e terça 19 de novembro, enquanto aconteciam os eventos do G20, diferentes movimentos populares foram a Cine...
23/11/2024

No sábado 16 e terça 19 de novembro, enquanto aconteciam os eventos do G20, diferentes movimentos populares foram a Cinelândia e a praia de Copacabana, protestar por cessar-fogo imediato na Palestina e no Líbano e por uma Palestina livre.

Fotos: Hiago de Farias /Fotoguerrilha Natalia Perdomo /Fotoguerrilha Rodrigo Matos .soyeu /Fotoguerrilha

Milhares de pessoas foram às ruas em pelo menos 14 estados do Brasil pelo fim da escala 6x1 e pela redução da jornada. A...
17/11/2024

Milhares de pessoas foram às ruas em pelo menos 14 estados do Brasil pelo fim da escala 6x1 e pela redução da jornada. As manifestações aconteceram na manhã de sexta, 15 de novembro. No Rio de janeiro foram da Cinelândia ao buraco do Lume.

A redução da jornada trabalhista, pauta histórica da esquerda, voltou com muita força no último ano com o movimento Vida Além do Trabalho(VAT), inclusive com a eleição de Rick Azevedo para vereador do Rio de Janeiro, sendo o vereador mais votado da esquerda carioca.

A falta de descanso para o trabalhador pode causar danos físicos e psicológicos, como por exemplo o burnout. A reforma trabalhista de Michel Temer em 2018 intensificou ainda mais a precarização dos trabalhadores.

A mídia hegemônica está a toda fazendo campanha contra a redução da jornada, tratam o trabalhador como um máquina, quando na verdade, deveríamos pensar cada vez mais no bem estar do trabalhador. Como disse o economista David Deccache no X(antigo Twitter).
“Desumanizar trabalhador nunca pode ser considerado instrumento de apoio para pequeno, médio ou grande negócio. Não é desumanizando que se fortalece o pequeno.

Apoiar o pequeno é garantir crédito barato, estímulos tributários e uma política econômica que derrote a austeridade, aumentando o poder de compra na economia. Com trabalhador mais saudável, com mais tempo livre (inclusive para gastar) e ganhando melhor, o pequeno comerciante também sai fortalecido.”.

Fotos: Natalia Perdomo /Fotoguerrilha e Vinicius Ribeiro /Fotoguerrilha

Texto: Vinicius Ribeiro/Fotoguerrilha

Educação municipal do Rio de Janeiro declara greve para o dia 25Hoje, 12 de novembro, em assembleia no centro do Rio, pr...
12/11/2024

Educação municipal do Rio de Janeiro declara greve para o dia 25

Hoje, 12 de novembro, em assembleia no centro do Rio, professores decidiram entrar em greve a partir do dia 25 de novembro. A greve é uma resposta ao projeto de lei do prefeito Eduardo Paes aprovado pela câmara essa semana.

O projeto 186/2024 tem como objetivo modificar as horas de aula dos professores, fazendo na prática que esses profissionais trabalhem mais sem receberem por isso. Professores reclamam que perderão as horas de planejamento das aulas resultando em um ensino ainda mais precário e com pouca valorização dos trabalhadores.

A manifestação após a assembleia lotou a Cinelândia levando milhares de professores a ocuparem a praça, os educadores também protestaram contra o projeto 2584/2023 que estende os contratos temporários, assim congelando concursos públicos no município. Um grande efetivo da polícia militar esteve presente acompanhando a manifestação.

É importante lembrar que historicamente o prefeito Eduardo Paes se coloca contra os profissionais de educação, exemplo disso foi o massacre aos professores em 15 de outubro de 2013.

Os ataques aos servidores públicos não são de exclusividade da prefeitura e do legislativo carioca, esse mês o STF decidiu que concursados podem ser equiparados à CLT perdendo a estabilidade de servidores públicos.

Algumas mudanças na prática:

- O projeto altera a contagem de horas aula
- Diminui o tempo de planejamento das aulas
- Modifica as férias dos servidores
- congelamento de concursos públicos e terceirização dos serviços.

Fotos: Hiago de Farias /Fotoguerrilha
Texto: Vinicius Ribeiro /Fotoguerrilha

Morreu hoje aos 88 anos o mestre Evandro Teixeira, um dos maiores do fotojornalismo mundial, uma inspiração para todo o ...
05/11/2024

Morreu hoje aos 88 anos o mestre Evandro Teixeira, um dos maiores do fotojornalismo mundial, uma inspiração para todo o nosso coletivo, alguém que nunca deixou de usar sua câmera e seu olhar como forma de denunciar a exploração e opressão mesmo nos momentos mais difíceis.

Tivemos a honra de em 2019 sermos convidados para um debate sobre fotojornalismo junto com nossa referência em uma atividade organizada pelo no na Maré.

Fotos 1 e 2 /Fotoguerrilha em 2019 na Maré.

Foto 3 Evandro Teixeira, coletivo Fotoguerrilha e os companheiros do Imagens do Povo, saudoso Bira, .lourenco

Foto 4: Evandro Teixeira. Passeata dos 100 mil em 1968

Foto 5: Evandro Teixeira. Caça ao estudante, sexta-feira sangrenta em 1964

Foto 6: Tomada do forte do copacabana em 1964

Após 2.423 dias de luta intensa, os assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes finalmente for...
02/11/2024

Após 2.423 dias de luta intensa, os assassinos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes finalmente foram condenados. Foram dois dias de julgamento, resultando em sentenças de 78 anos e 9 meses para Ronnie Lessa e 59 anos e 8 meses para Élcio de Queiroz.

No dia 30 de outubro, um forte ato de justiça por Marielle e Anderson aconteceu nas portas do fórum do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. À noite, o ato continuou no Buraco do Lume.

A condenação dos assassinos vem após mais de seis anos de luta e destaca a importância das manifestações populares. As polícias, o Ministério Público e o Judiciário só se moveram após muita pressão da sociedade.

O legado de Marielle Franco continua vivo, inspirando luta e transformação social. Hoje, a resistência ganhou fôlego, e o mundo experimentou um breve, mas significativo, momento de justiça.

Marielle vive através de seu legado, que mostra que só a luta transforma a sociedade. Mais ainda nesse momento em que figuras políticas historicamente de esquerda se viram à direita para ganharem votos. O legado de luta que protege a todos nós de não sermos vítimas continua, pois sabemos que, enquanto tentarem nos matar, eles não terão paz.

A triste história de uma das figuras mais combativas do Rio de Janeiro ganhou sementes de resistência. Escrevemos, reescrevemos e lutamos diariamente para que o legado permaneça. Marielle foi gigante e continua sendo; Anderson Gomes foi gigante e continua sendo na figura de sua esposa e de todos nós que lutamos por um mundo melhor.

Hoje, só por hoje, a resistência ganhou fôlego e o mundo teve justiça, breve, mas teve.

Fotos: Rodrigo Matos .soyeu /Fotoguerrilha
Texto: Wagner Maia /Fotoguerrilha

JURI POPULAR DO CASO MARIELLE E ANDERSONHoje, (30/10) no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) acontece o julgame...
30/10/2024

JURI POPULAR DO CASO MARIELLE E ANDERSON

Hoje, (30/10) no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) acontece o julgamento dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. Antes da chegada das famílias ao tribunal, um ato simbólico "Amanhecer por Marielle e Anderson", foi realizado pelo Instituto Marielle Franco, Anistia Internacional, Justiça Global, Movimento de mães de vítimas de violência do Estado e sociedade civil, que se reuniram em frente ao tribunal com faixas, cartazes, flores e gritos de Justiça por Marielle e Anderson.

Fotos: Hiago FARIAS /Fotoguerrilha

Na última segunda, 21, servidores federais da saúde fizeram um ato no hospital federal de Bonsucesso. O ato aconteceu ap...
22/10/2024

Na última segunda, 21, servidores federais da saúde fizeram um ato no hospital federal de Bonsucesso. O ato aconteceu após a desocupação da unidade pelo batalhão de choque da PMERJ e pela polícia federal.

Médicos, enfermeiros e técnicos ocuparam o hospital para impedir a privatização da gestão da unidade. Após 5 dias de ocupação o ministério da saúde pediu pela retirada a força dos trabalhadores.

Fotos: Vinicius Ribeiro /Fotoguerrilha

Antes que a história acabe, seremos resistênciasSer professor é estar na linha de frente das transformações, fazer de se...
16/10/2024

Antes que a história acabe, seremos resistências

Ser professor é estar na linha de frente das transformações, fazer de seu discurso a prática da mudança, é lutar por um mundo melhor, cumprir a infeliz tarefa de suportar as mazelas da sociedade, os descasos dos governantes e nunca, jamais, perder a esperança de uma sociedade justa. O coletivo Fotoguerrilha é também formado por professores, alguns catedráticos, outros professores com lentes nas mãos.
É através da fotografia que combatemos os abusos de autoridade, registramos a história em tempo real e enfrentamos ataques vindos de diversas partes, mas nunca perdemos a coragem de estar na linha de frente, lutando pela mudança. O coletivo é formado por professores, não apenas aqueles que estão em sala de aula, mas também por aqueles que se arriscam para eternizar momentos através de suas lentes, que lutam ao lado dos movimentos sociais e das causas dos mais necessitados, fazendo de seus cliques formas de resistência.
O Fotoguerrilha, coletivo formado em 2016, participou das principais lutas dos professores ao longo de quase uma década. Dormimos ao relento para proteger os alunos que ocuparam a SEEDUC em 2016, caminhamos lado a lado com companheiros e companheiras de luta nesse mesmo ano, e não paramos de registrar a história – às vezes, histórias tristes, como o assassinato da incrível Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, ou a lamentável vitória de Bolsonaro em 2018. Mas, acima de tudo, registramos as resistências, as lutas que marcam a história da humanidade. Por isso, antes que a história acabe, o coletivo Fotoguerrilha estará lado a lado com a resistência.

Texto: Wagner Maia da Costa
/Fotoguerrilha

Fotos: Bárbara Dias /Fotoguerrilha
Kaue Pallone /Fotoguerrilha
Wagner Maia /Fotoguerrilha
Vinicius Ribeiro /Fotoguerrilha

Rio - Manifestação na Uerj contra a reitoria e o governador Cláudio Castro na quarta-feira 02/10.Fotos: Rodrigo Matos .s...
05/10/2024

Rio - Manifestação na Uerj contra a reitoria e o governador Cláudio Castro na quarta-feira 02/10.

Fotos: Rodrigo Matos .soyeu / Fotoguerrilha

Rio - Manifestação na Uerj contra a reitoria e o governador Cláudio Castro na quarta-feira 02/10. Fotos: Rodrigo Matos ....
05/10/2024

Rio - Manifestação na Uerj contra a reitoria e o governador Cláudio Castro na quarta-feira 02/10.

Fotos: Rodrigo Matos .soyeu / Fotoguerrilha

SP - Ato Pela Revolução Agrária Contra as Queimadas e o Marco Temporal. A manifestação ocorreu nesse domingo, 29 de sete...
01/10/2024

SP - Ato Pela Revolução Agrária Contra as Queimadas e o Marco Temporal. A manifestação ocorreu nesse domingo, 29 de setembro, no pátio do colégio, região central de São Paulo, para cobrar soluções contras as queimadas que acontecem em diversos estados do Brasil. Indígenas, principalmente da etinia guarani e ativistas caminharam até ao vale do anhangabaú no centro da cidade de são paulo.

Fotos e texto: Natan Linhares /Fotoguerrilha

Cosme e Damião em Vila Isabel e Andaraí, Zona Norte do Rio de Janeiro. Fotografar uma tradição que sobrevive ao tempo, a...
29/09/2024

Cosme e Damião em Vila Isabel e Andaraí, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Fotografar uma tradição que sobrevive ao tempo, apesar de tantas mudanças é um ato de resistência. Ver adultos levando suas crianças para reivindicar uma cidade para elas também, criando espaços de felicidade em meio ao caos urbano, e participar disso fotografando, é uma forma de resgatar e fortalecer lembranças de criança que fui e de criar memórias visuais de um tempo presente, dessa festa popular. Enquanto houver quem dê os saquinhos de doces, haverá uma mão estendida para pegá-los, e a cultura e a tradição seguirão, se fortalecendo e se mantendo vivas, pois, a magia de São Cosme e Damião está nas mãos de quem carrega essa tradição.

Texto e Fotos: Bárbara Dias / Fotoguerrilha

Na última terça, 24 estudantes da Uerj protestaram contra a invasão do choque na universidade para encerrar a ocupação q...
27/09/2024

Na última terça, 24 estudantes da Uerj protestaram contra a invasão do choque na universidade para encerrar a ocupação que durava dois meses. Na ação da polícia militar 2 estudantes, um jornalista e o deputado federal Glauber Braga foram detidos. Diversos trabalhadores e figuras políticas apoiaram o ato, incluindo alguns professores e técnicos da universidade e a advogada popular Clarice Chacon que atuou como uma das advogadas dos 4 que foram detidos.

A Uerj foi ocupada em 26 de julho por estudantes em protesto contra os cortes na assistência estudantil de alunos em vulnerabilidade social. Segundo apurado com os alunos, a reitoria negou a negociação com o comando de greve da ocupação e manteve os cortes, porém com uma bolsa de transição que garante a bolsa até dezembro.

No protesto estavam pelo menos dois dos presos na desocupação do dia 20 de setembro. A estudante de enfermagem Clara Rodrigues sempre sorrindo e disposta e o jornalista Alexandre da Nova Democracia fotografando e filmando a manifestação.

Tanto Clara quanto Clarice tinham hematomas evidentes do resultado das ações do batalhão de choque no campus universitário.

O protesto foi do Hospital Universitário Pedro Ernesto(HUPE) até o pavilhão João Lyra Filho no campus da Uerj no Maracanã, onde alunos gritaram pela saída da reitora Gulnar Azevedo e do vice-reitor Bruno Deusdará.

Texto e fotos: Vinicius Ribeiro /Fotoguerrilha

No dia da árvore (21/09), um mutirão de grafite aconteceu no Parque Ecológico da Rocinha, organizado por mobilizadores d...
22/09/2024

No dia da árvore (21/09), um mutirão de grafite aconteceu no Parque Ecológico da Rocinha, organizado por mobilizadores do e . A ação coletiva e autônoma, contou com vários artistas como: , , , .cnx, , .solo e , teve o objetivo de revitalizar o espaço com temas de lazer, com temas sobre natureza, floresta, animais, seres e lendas das matas. No evento também aconteceram atividades culturais e roda de capoeira.

Texto e Fotos: Bárbara Dias
/Fotoguerrilha

Hoje 20 de setembro o batalhão de choque entrou no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro(Uerj) enc...
20/09/2024

Hoje 20 de setembro o batalhão de choque entrou no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro(Uerj) encerrando a ocupação que durava 2 meses. Na ação foram presos 2 estudantes, um jornalista e o deputado federal Glauber Braga.

Centenas de estudantes ocuparam a universidade em protesto contra a decisão administrativa da reitoria da universidade que cortou bolsas e auxílios para estudantes em vulnerabilidade e também no auxílio creche para pais e mães.

Na entrada do portão 7 da Uerj o batalhão de choque reprimiu com, bombas de gás, granadas de efeito moral e balas de borracha o protesto que acontecia em frente em apoio a ocupação.

Outro estudante relatou como aconteceu a desocupação

"Primeiro o deputado Glauber Braga veio, perguntou qual era a nossa resposta, a nossa resposta era manter a ocupação até as nossas reivindicações serem cumpridas, já que a reitoria não negociou. Depois eles[policia] só vieram já entrando, tacando bomba de luz e som, depois gás lacrimogêneo e perseguindo a gente. Aí a gente saiu da UERJ e eles continuaram perseguindo a gente até 28, dando inúmeros tiros de borracha e gás lacrimogêneo. Algumas pessoas que nao conseguiram sair do campus durante a ação eles[PM] conseguiram agarrar e deter essas pessoas. O Glauber Braga dois estudantes e um jornalista." Disse o estudante que preferiu não ser identificado.

Falamos com o professor Luis Ribeiro, de geografia da faculdade de formação de professores(FFP) campus da Uerj em São Gonçalo.
"do que eu conheço e converso com meus companheiros e companheiras, no Corpo Docente da Uerj, é que é a terceira vez que tem caso da polícia entrar no campus, mas o choque entrar, extremamente militarizado, violento, como foi, é inédito. Aquilo que eu tenho conversado com os estudantes aqui na porta da cidade da polícia, que depois [o choque]saíram em busca dos estudantes pelas ruas do bairro, perseguindo os estudantes. Então, assim, não era só uma reintegração de posse, ao que me parece, que depois houve uma perseguição de estudantes para fora do prédio da universidade.(Continua nos comentários)

Texto: Vinicius Ribeiro
Fotos: Vinicius Ribeiro e Rodrigo Matos .soye

Na última sexta, 13 de setembro, alunos da Uerj e apoiadores se reuniram em protesto nas portas da universidade para ref...
15/09/2024

Na última sexta, 13 de setembro, alunos da Uerj e apoiadores se reuniram em protesto nas portas da universidade para reforçar o movimento de ocupação que acontece há 50 dias.

No ato foi celebrado a decisão judicial que recusou a petição da reitoria que pedia reintegração de posse e criminalizava estudantes, forçando uma audiência de conciliação entre a reitoria e a ocupação.

A ocupação que acontece há 50 dias e é composta por diversas organizações estudantis e alunos independentes.

O movimento acontece desde o ato administrativo da reitoria, a AEDA 38, chamada de AEDA da fome. Esse ato corta bolsas de milhares de estudantes de baixa renda.

Fotos: Vinicius Ribeiro /Fotoguerrilha

Em atitude sem precedentes a reitoria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) da ultimato aos estudantes que ...
12/09/2024

Em atitude sem precedentes a reitoria da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) da ultimato aos estudantes que compõem a ocupação e em seguida pede reintegração de posse.

Hoje, terça feira (12), estudantes da Uerj fizeram um protesto contra a nota da reitoria que intimidava os alunos pela desocupação imediata. Em nota a reitoria afirma que: “[…] é imperioso que se dê a desocupação de todos os espaços da Universidade, até as 10h, desta quinta-feira (12/9), para que as atividades presenciais sejam retomadas na sexta-feira (13/9), de modo a reduzir o prejuízo acadêmico.”

A ocupação é um processo de luta legitimo e histórico seja no movimento estudantil ou sindical. A atitude da reitoria é absurda e espantosa. Os alunos do comando de greve já relatavam a falta de diálogo por parte da reitoria.

Em processo a reitoria cita nominalmente 5 estudantes da universidade, uma perseguição que lembra os tempos da ditadura militar.

A reitoria da universidade já se encontra ocupada desde o dia 26 de julho, contra as medidas adotadas que cortaram a assistência estudantil para alunos em vulnerabilidade social.

Fotos e texto: Alice Machado e Vinicius Ribeiro / Fotoguerrilha

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