Aos 10 anos, o jornalista e cozinheiro Rodrigo Levino foi levado pelo pai, seu Batista, para ver as chuvas encherem o Gargalheiras - açude que seria um dos cenários do filme “Bacurau”. Mais de 30 anos depois, foi a vez do Rodrigo levar o filho de 10 anos ao sertão portiguar. Lá, fecharam um ciclo familiar em torno do significado da chuva.
Ouça essa história no episódio "Emergir e submergir", do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos aplicativos de áudio.
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https://radionovelo.com.br/originais/apresenta/emergir-e-submergir/
Depois de levar uma facada no olho durante um assalto, o jornalista Roberto Kaz precisou ficar algumas semanas sem ler. A equipe da revista piauí, onde ele trabalhava, se organizou para gravar todos os textos daquela edição para ele. Além dos editores e repórteres, outros frequentadores da redação também entraram no projeto.
Mas nenhuma gravação o comoveu tanto quanto à de Heber Trinta Filho, cujo perfil Kaz havia publicado na revista pouco mais de um ano antes, e com quem havia estabelecido uma relação que duraria anos.
Ouça essa história no episódio "Cápsula do tempo", do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos aplicativos de áudio.
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Em 2008, o repórter Roberto Kaz foi assaltado na saída da redação da Revista Piauí, onde trabalhava, e levou uma facada no olho. Ele não perdeu a visão, mas precisou ficar um tempo sem ler. No episódio desta semana do Rádio Novelo Apresenta, Paula Scarpin conta como repórteres, editores e frequentadores da redação se mobilizaram para gravar a íntegra da revista em áudio para ele – com participações de Eduardo Coutinho, João Moreira Salles, Dorrit Harazim, Luiz Maklouf Carvalho, Cassiano Elek Machado, Heber Trinta Filho, entre outros.
Ouça essa história no episódio "Cápsula do tempo", do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos aplicativos de áudio.
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O cinema é capaz de revelar coisas que vão muito além da tela. E o cinema de terror, então, coloca à prova medos e conflitos que antes pareciam disfarçados. Nos anos 1970, quando um forasteiro decidiu alugar a sala de cinema de Panambi, no Rio Grande do Sul, e exibir o filme de terror mais chocante que se tinha visto até então, ele sabia que ia dar bafafá. Ele só não sabia que ia ser um bafafá tão profundo e enraizado na cidade.
Ouça essa história no episódio "Vizinhos incômodos", do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos aplicativos de áudio.
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https://radionovelo.com.br/originais/apresenta/vizinhos-incomodos/
Por muito tempo, a presença de gatos dentro do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, se limitou a um lugar específico: o acervo de fotos, de filmes, de jornais e revistas... o único lugar onde se podia encontrar referências a gatinhos era na vasta coleção de documentos e produtos culturais do Arquivo.
Tem foto de um dos vários gatos persas do Guimarães Rosa, por exemplo; tem imagens de concursos do "mais belo gato do mundo", que os jornais brasileiros noticiavam nos anos 50 e 60; letras de música com "gato" no título, como a censurada "Cama de Gato", do Gonzaguinha; e tem filmes como "Couro de Gato", um curta de 1961 com direção do Joaquim Pedro de Andrade e música do Carlos Lyra, e cuja película original está guardada no Arquivo.
Por muito tempo foi assim: gatos, só como parte da coleção do acervo. Até o dia em que gatos físicos – os bichos de verdade – começaram a aparecer na sede do Arquivo, no centro do Rio. E foi aí que os problemas começaram.
Ouça essa história no episódio “Vizinhos incômodos”, do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos apps de áudio.
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Durante o processo de urbanização da cidade de São Paulo, os vários rios da cidade acabaram se tornando obstáculos. Muitos foram canalizados, e outros foram tamponados, enterrados embaixo da cidade.
Nos anos 80, Louis Robin estava esperando um ônibus próximo à avenida 9 de julho, na Bela Vista, quando teve um encontro memorável com um desses rios enterrados. Seria esse encontro também o início de uma perseguição?
Ouça essa história no episódio “Tem alguém me seguindo”, do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos apps de áudio.
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Em 2010, Mel Rosário começou a frequentar uma igreja evangélica no centro de Vitória. E em 2015, ela foi tirada de lá. Foi aí que começou um protesto-vigília que já dura quase dez anos – e que virou um documentário, o @todanoiteestareila.
Ouça essa história no episódio "Dentro da noite", do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos aplicativos de áudio.
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Na primeira vez em que Morzaniel Iramari viu uma câmera, acreditou que se tratava de um equipamento médico e que a mulher fotografada estava passando por um tratamento de saúde sob aqueles flashes. Anos depois, foi a vez do próprio Morzaniel ser gravado por um cinegrafista. Ao ver sua imagem dentro daquela máquina, ele transformou o entendimento sobre suas crenças, transformou sua comunidade e a ideia do que é cinema.
Ouça esta história no segundo ato do episódio "Eu sou um deles", do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está disponível em nosso site e nos aplicativos de áudio.
(A história “Cinema Yanomami” foi produzida em parceria com o Brazil LAB do Instituto de Estudos Internacionais e Regionais da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos – que é uma iniciativa acadêmica que considera o Brasil um nexo planetário vital. Conheça mais em https://brazillab.princeton.edu/)
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Por que baleias não são peixes? 🐋
O percurso de grandes descobertas científicas começa com perguntas básicas, que parecem ter saído da cabeça de uma criança. É desvendando esses pequenos mistérios do mundo ao nosso redor que cientistas conseguem abrir caminho para resolver problemas maiores e mais complexos.
No ato "O grande C", dois biólogos brasileiros contam como, ao tentar entender a variedade de tamanhos da família dos cetáceos (que inclui baleias e golfinhos), eles contribuíram pra compreensão de uma das doenças mais assustadoras pra nós, seres humanos.
Ouça essa história no episódio "Os mistérios do corpo", do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos aplicativos de áudio.
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Letícia Leite já colaborou com a Rádio Novelo em várias histórias marcantes: ela foi até a Reserva do Mamirauá e trouxe de volta a história da Deise Nishimura (“Deise e Doroteia”), e narrou a saga da queda do voo 1907 da Gol – ou melhor, a saga que não tinha sido contada direito até hoje (“Caixas pretas”). Desta vez, ela viajou até a Ponta do Abunã, entre Acre e Rondônia, onde ela serviu de testemunha para uma história que está sendo descortinada agora. Com a ajuda de novas tecnologias, pesquisadores têm conseguido mapear cada vez mais sítios arqueológicos no oeste da Amazônia – e agora estão numa corrida contra o tempo.
Ouça essa história no episódio "Arqueologia do futuro", do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos aplicativos de áudio.
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📚Tenha uma história do Rádio Novelo Apresenta na sua estante. Neste domingo, teremos o lançamento das plaquetes do Rádio Novelo Apresenta em São Paulo! Vai ser no estande da @livrariamegafauna n’@afeiradolivro, no Pacaembu, no dia 7 de julho, às 16h. Você vai poder comprar a sua plaquete e receber o autógrafo dos produtores da Novelo que estiverem por lá.
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O Darién é uma floresta tropical que divide a fronteira norte da Colômbia com a fronteira sul do Panamá. Por séculos, foi considerada intransitável.
Na última década, no entanto, foi aberto um caminho de barro que o atravessa – mas não por uma obra de engenharia, e sim por milhões de imigrantes que se lançam em uma travessia desesperada para tentar chegar à fronteira norte-americana a pé.
Em 2023, mais de meio milhão de pessoas atravessaram o Darién, enfrentando riscos como doenças tropicais, afogamentos, roubos, sequestros, estupros, fome e desespero.
Em 2024, a jornalista colombiana-americana Natalie Leticia Gallón o cruzou pela segunda vez e registrou a travessia para o audiodocumentário ¡NO VENGAN! – a primeira produção internacional da Rádio Novelo, em parceria com o recém-lançado hub de ideias BOOM, comandado por Carol Pires, Jon Lee Anderson, Boris Muñoz e Patrício Fernandez.
Ouça nos principais aplicativos de áudio ou no site: https://www.boom.press/es/audio/no-vengan-podcast-darien-migracion-panama
Nesta estreia, o podcast está disponível apenas em espanhol, mas traduções para português e inglês serão disponibilizadas nos próximos meses.
No começo de 2024, um grupo de arqueólogos partiu para o oeste da Amazônia. Eles estavam indo ver de perto os sítios arqueológicos que tinham sido identificados do alto, com imagens de satélite – mas também com uma nova tecnologia a laser que permite enxergar o chão da floresta e mapear aquilo que as árvores ainda estão protegendo. Letícia Leite acompanhou o grupo, que está começando a desvendar um novo capítulo da história da Amazônia.
Ouça essa história no episódio "Arqueologia do futuro", do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos aplicativos de áudio.
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Quando Flora Thomson-DeVeaux foi ler Memórias póstumas de Brás Cubas pela primeira vez, ela não tinha a menor ideia do que estava por vir. Nem que ela ia acabar traduzindo aquela obra-prima, nem que, anos depois, a reação entusiasmada de outra leitora fosse fazer a tradução dela viralizar. No primeiro ato do Rádio Novelo Apresenta dessa semana, ela conta um pouco dos acasos que fizeram o caminho dela se cruzar com o do Bruxo.
Ouça essa história no episódio “Eterno retorno”, do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está disponível no nosso site e nos apps de áudio.
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Quando a mãe da Keli Freitas morreu, o que restou foi um caderno. E num primeiro momento, aquele caderno parecia pior que nada. Era um caderno onde a mãe dela anotava gastos. Era só isso: amendoim - R$1, manicure - R$15, azeite - R$5,80, pipoca rosa - R$0,40. Keli guardou o caderno com raiva. Onde estava a mãe dela ali?
Anos depois por um caminho torto que passa por um filósofo grego, os diários de uma mulher comum no Rio dos anos 1950, e muitas laranjas, Keli acabou voltando àquele caderninho com a capa azul jeans – e lendo ele de um jeito completamente diferente.
Ouça essa história no episódio “Palácio da memória”, do podcast Rádio Novelo Apresenta no nosso site e nos apps de áudio.
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Até onde a busca pela memória pode nos levar? A Glênis e o William embarcaram numa viagem Brasil afora para tentar salvar algumas das memórias mais frágeis do audiovisual nacional. Já a Keli desafiou os limites da memória dela para tentar decorar os diários – e os dias – de uma mulher anônima no Brasil dos anos 50. E no processo, ela acabou ressignificando um capítulo da própria vida.
Ouça essas histórias no episódio “Palácio da memória”, do podcast Rádio Novelo Apresenta no nosso site e nos apps de áudio.
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📚É hoje! Neste dia 13 de junho, quinta-feira, a equipe da Rádio Novelo estará a partir das 19h na Estação NET Gávea, no Rio, participando do lançamento dos nossos podcasts impressos — pois é. Esse lançamento é uma parceria da Rádio Novelo com a Janela Livraria e a Mapa Lab. As plaquetes estão à venda neste link: radionovelo.com.br/plaquetes
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Em 1960, durante as obras da construção de Brasília, um grupo de operários encontrou rastros e ninhos de um animal. Era um rato, que nunca havia sido visto antes. Não era apenas uma espécie desconhecida, mas um também novo gênero de roedor. Descrita poucos anos depois pelo pesquisador João Moojen, a espécie recebeu o nome de Juscelinomys candango, em homenagem ao presidente Juscelino Kubitschek e aos candangos, como eram chamados os operários que trabalharam na construção da capital.
Mas esse avistamento em 1960 foi a primeira e última vez em que o rato-candango foi visto. Desde então, não há registro de que outros espécimes tenham sido encontrados. Teria a construção de Brasília decretado o fim da espécie, com a perda de seu habitat?
Ouça essa história no episódio “O progresso chegou”, do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos apps de áudio.
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No apagar das luzes do ano de 2001, os residentes de Mumbuca, no Tocantins, foram informados que o Natal deles seria “iluminado”. Naquele dezembro, a noite virou dia, as galinhas cantaram sob um sol artificial, e as crianças se prostraram diante da única televisão da comunidade. Mas como essa comunidade quilombola ia conseguir navegar pelo mundo com o qual ela tinha acabado de ser conectada?
Vem ouvir a história da luz de Mumbuca – tudo que ela iluminou, e as sombras que ela criou – no primeiro ato do episódio dessa semana, “O progresso chegou”. Disponível no nosso site e nos apps de áudio.
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Às vezes, a gente está folheando um álbum antigo de família, ou fuçando no fundo de um armário, e leva um susto. A gente encontra uma fotografia e, de repente, se dá conta que os nossos avós já foram jovens, que eles tiveram uma vida antes da nossa vida. No caso da Luara, esse susto não veio de uma foto. Ele veio quando o avô dela morreu.
Foi naquele enterro lotado que a Luara começou a se perguntar se ela realmente sabia quem tinha sido aquele homem com quem ela convivia. Ela lembra até hoje de quando ela pesquisou o nome dele na internet pela primeira vez e leu sobre a atuação dele no DOPS e no Esquadrão da Morte. Desde então, ela tem tentado entender o que fazer com tudo o que ela descobriu.
Ouça essa história no episódio "A casa do vovô", do podcast Rádio Novelo Apresenta. Está em nosso site e nos apps de áudio.
(A história "A casa do vovô" foi produzida em parceria com o Brazil LAB do Instituto de Estudos Internacionais e Regionais da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos – que é uma iniciativa acadêmica que considera o Brasil um nexo planetário vital. Conheça mais em https://brazillab.princeton.edu/ )
Um alerta: este episódio contém descrições de violência e uma menção ao suicídio.
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