05/12/2024
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Arqueologia urbana traz à luz o que estava condenado ao esquecimento
Centro do Rio conta com um rico acervo proveniente de sítios arqueológicos, como igrejas, quilombos, fortes e antigas residências. O Cais do Valongo é um dos mais importantes deles.
O centro histórico do Rio de Janeiro conta com uma riqueza incalculável. Muitos dos achados que compõe o acervo e a memória carioca foram encontrados por meio da arqueologia urbana, cujas descobertas, na maioria das vezes, resultam de obras do governo. A reconstrução da história e a construção da memória pode se dar através da descoberta itens, como: tijolos, telhas, pedras, cerâmica, vidro, ferramentas, vasilhames, cacos de louças, moedas, adornos, garrafas, utensílios de metal, restos alimentares e muito mais.
Diante do material, os arqueólogos se dispõem a reconstruir a História partindo do quebra cabeça de peças e artefatos, muitas vezes, pertencentes a temporalidades diversas. Uma vez reunido e minimamente o ordenado, os arqueólogos urbanos colocam à disposição da comunidade local, além de grupos de estudantes e professores, o material e o sítio arqueológico, em atividades educativas, as quais demonstram o valor de tudo o que foi encontrado.
No Centro da capital fluminense conta com um rico acervo proveniente de sítios arqueológicos com características diferentes, como igrejas, quilombos, fortes e antigas residências. A partir de 1996, no período das obras municipais para o escoamento das águas da chuva, grandes descobertas foram feitas. Na ocasião, o estudante de arqueologia Isaac Almeida, que acompanhava as intervenções, notou a presença de ossos e fragmentos de louça portuguesa nos entulhos, segundo a publicação Ciência Hoje das Crianças.
Isaac Almeida, rapidamente, comunicou os seus professores sobre os achados, que passaram a ser monitorados pela Prefeitura. O poder púbico então encaminhou as peças para os arqueólogos, que passaram a monitorar as obras na região da Praça XV, onde foi identificado um cemitério do século XVII. Os restos mortais ali encontrados eram predominantemente de pessoas de origem africana.
No mesmo ano, mas no bairro da Gamboa, outro cemitério de escravizados africanos foi descoberto, no terreno da residência do casal Mercedes e Petruccio Guimarães. Restos mortais foram encontrados quando o casal fazia escavações para fazer uma reforma. Técnicos da prefeitura foram avisados e, pouco tempo depois, os trabalhos de coleta foram iniciados pela equipe de arqueologia da administração municipal. No local foram recolhidos uma grande quantidade de ossos humanos em pedaços, cerâmica, louça, vidro, adornos e objetos de metais.
(Fonte: Web✍️)
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