18/03/2024
*Nos 60 anos do golpe, defender e ampliar a democracia é prioridade*
Comissão Política Nacional do PCdoB
Na passagem dos 60 anos do golpe que depôs o governo democrático e patriótico do presidente João Goulart e instaurou a ditadura militar, em 31 de março de 1964, o Brasil se depara com o desafio da sua reconstrução nacional, de uma vida mais digna aos brasileiros e brasileiras, depois de mais uma vez passar por abalos em sua institucionalidade democrática.
A luta pela democracia, nessas circunstâncias, segue com o sentido de prioridade, associada à afirmação dos direitos dos/as trabalhadores/as e do povo e dos interesses nacionais contra a dependência neocolonial.
A história da República é pontilhada de ações golpistas para desestabilizar, ou pôr abaixo, governos que buscaram realizar reformas e projetos de desenvolvimento autônomo e de garantia de direitos ao povo. Os setores mais reacionários das classes dominantes, pactuados com o imperialismo, foram sempre a ponta de lança dessas investidas antidemocráticas.
Foi o que se deu, no período mais recente, contra o ciclo de governos progressistas dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, quando a Constituição foi afrontada bem como os demais marcos da institucionalidade democrática. O intento golpista foi consumado com o impeachment inconstitucional da presidenta Dilma, em 2016, que levou à prática o projeto de restauração da ordem neoliberal pelo governo ilegítimo de Michel Temer e o empoderamento da extrema-direita via eleição de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018.
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB), marca de sua trajetória centenária, atuou como um dos protagonistas na resistência democrática em momentos decisivos da história da República.
O Partido, assim como no ciclo progressista iniciado em 2003, ocupa, no atual governo Lula, postos de destaques, desenvolvendo ações para o fortalecimento da democracia, a promoção da inclusão social e a defesa da soberania naciona