07/11/2024
Nas aulas de Espanhol, todos os anos, a professora Julia Barretto termina o segundo semestre do 9⁰ ano com o projeto "Conociendo costumbres otras", que tem o objetivo de explorar e valorizar culturas diferentes das nossas. Nesse processo, os alunos primeiro conhecem o ritual da Pachamama, realizado pelos povos andinos, e refletem sobre sua cosmovisão. Depois, entram em contato com a festa do Dia dos Mortos - realizada, principalmente, no México. A intenção não é apenas celebrá-la, mas, principalmente, compreender seu significado e o sincretismo cultural que levou à sua criação.
- Converso com a turma sobre o sincretismo da festa do Dia dos Mortos, para que o grupo perceba que é a forma como esses povos entendiam que os mortos precisavam ser lembrados. Não é para ser aterrorizante, embora, pra nós, possa soar meio esquisito, né? Como assim, celebrar a morte? - provoca a professora.
A partir daí, explicando a ideia e a cultura que está por trás disso, Julia propôs que o 9⁰ Ano fizesse altares.
- Eles foram entendendo essa ideia de celebrar os mortos, mas de forma descontraída, com um lanche ao fim. Nesse ano, eu propus que eles fizessem a parte criativa do altar coletivo, para que a gente conseguisse comemorar a parte da alegria, da celebração e da lembrança de quem não está mais aqui, sejam familiares, amigos, amigas ou pessoas públicas - explica a professora.
Arraste o carrossel pra ver alguns dos altares produzidos ⬅️