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Paulo Melo volta ao MDB para disputar prefeitura de Saquarema Ex-deputado foi preso em 2017 no contexto da Operação Lava...
14/09/2023

Paulo Melo volta ao MDB para disputar prefeitura de Saquarema
Ex-deputado foi preso em 2017 no contexto da Operação Lava Jato

Na última segunda-feira (11/09), o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Paulo Melo, assinou sua ficha de filiação no MDB.

Melo tem a intenção de ser candidato à prefeitura de Saquarema, na Região dos Lagos.

“Tive dois partidos políticos que marcaram a minha vida: um é o PSDB e o outro, o PMDB. Fui deputado por esses dois partidos. Então, estou voltando como um filiado do MBD, para a minha casa, para a casa que eu conheço”, disse Paulo Melo.

Trajetória polêmica

No dia 14 de novembro de 2017, Paulo Melo foi alvo de um mandado de condução coercitiva expedido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) no âmbito da Operação Cadeia Velha. O político foi levado coercitivamente para depor na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, situada no bairro carioca da Saúde.

De acordo com as investigações feitas pela força-tarefa da Operação Lava Jato, Melo comandava, em conjunto com Edson Albertassi e Jorge Picciani, um esquema de distribuição de propinas entre deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), conhecido como “Caixinha da Fetranspor”, visando votos favoráveis a interesses de empresários ligados à Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

A prisão preventiva de Paulo Melo, bem como as de Edson Albertassi e de Jorge Picciani, foi decidida por desembargadores federais em seção no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) ocorrida em 16 de novembro de 2017.

Após a expedição do mandado de prisão, Melo entregou-se na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, sendo posteriormente transferido para a Cadeia Pública José Frederico Marques.

No entanto, o político foi solto no dia seguinte após decisão favorável à revogação das prisões preventivas dos deputados estaduais alvos da Operação Cadeia Velha tomada em votação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), ocasião em que houvera 39 votos a favor da soltura dos políticos, 19 votos para a manutenção das prisões, 1 abstenção e 11 ausências.

No dia 21 de novembro de 2017, desembargadores do TRF-2 não reconheceram a autoridade da decisão da Assembleia Legislativa e determinaram que Albertassi, Melo e Picciani fossem novamente presos. De acordo com Abel Gomes, relator da ação sobre a Operação Cadeia Velha no TRF-2, a Alerj cometeu duas ilegalidades na sessão do dia 17 de novembro de 2017: uma ao emitir um alvará de soltura para os deputados sem que isso passasse pelo TRF-2; e outra ao ingressar em matéria que não é de sua competência ao deliberar também sobre o afastamento dos deputados quando deveria se pronunciar apenas sobre a prisão.

No dia 8 de novembro de 2018, um novo mandado de prisão preventiva contra Paulo Melo foi expedido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) no âmbito da Operação Furna da Onça.

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Ex-deputado foi preso em 2017 no contexto da Operação Lava Jato

Festival do MST chega ao Rio de Janeiro neste final de semana Festival integra a agenda de comemoração dos 5 anos do Arm...
14/09/2023

Festival do MST chega ao Rio de Janeiro neste final de semana
Festival integra a agenda de comemoração dos 5 anos do Armazém do Campo carioca

O Circo Voador, no Rio de Janeiro, recebe neste fim de semana o “Festival do MST: por Terra, Arte e Pão!”, em comemoração ao aniversário de 5 anos do Armazém do Campo Rio, espaço cultural e de comercialização de alimentos da Reforma Agrária Popular, na Lapa. O Festival acontecerá de sexta a domingo, a partir das 8 horas, com a tradicional feira de alimentos agroecológicos, rodas de conversas, oficinas e atrações para todas as idades.

“Estar no centro da cidade do Rio de Janeiro ocupando espaços que historicamente produz cultura, é poder mostrar que o projeto de Reforma Agrária Popular que defendemos também tem uma importante dimensão e expressão artística e cultural”, destacou Eró Silva, da direção nacional do MST.

Para a dirigente, o “Festival do MST: por Terra, Arte e Pão!” será ainda um espaço de acolhida e celebração junto aos artistas e grupos culturais cariocas: “queremos que o Festival seja um momento de ocupar um espaço singular no Rio de Janeiro com a verdadeira expressão daquilo que é produzido pelos agricultores rurais e urbanos, mas também pelas expressões de arte que acolha os artistas que por muitas vezes são marginalizados”.

A programação musical será repleta de atrações dos mais variados ritmos: do funk ao samba, passando por roda de coco, maracatu e pelo forró.

Na sexta-feira, o Festival começa sob o comando do DJ Cavalcanti e Bôta, passando pelo maracatu do Baque Mulher, MC Leonardo, o grupo Jequitibá e encerrando com Forró de Pife. Já no sábado o forró começa pela manhã, em frente aos arcos da Lapa, com o Trio Xamego Delas, pela tarde a Roda de Coco da Cacau se apresenta e a noite os blocos Calcinhas Bélicas e Caramuela dão ritmo às comemorações.

No domingo, encerrando o Festival, haverá Cantoria de Reis do Céu na Terra, em seguida os grupos Bebadafonte, Slam das Minas e o encerramento será comandado por Pretinho da Serrinha, BNegão, Doralyce, Thai Flow e Rodrigo Maranhão.

Além das atividades culturais, o Festival realiza ainda rodas de conversa ao longo de sua programação.

“Estarmos neste momento enfrentando as tentativas de criminalização da nossa organização e da luta pela terra a partir de uma CPI, a realização do Festival e de poder comemorar os cinco anos do Armazém do Campo é uma oportunidade de podermos reafirmar que seguiremos em luta contra a fome, na defesa da produção de alimentos saudáveis e da vida”, refletiu Eró.

Feira da Reforma Agrária

Ainda como parte da programação, o MST realiza no Rio de Janeiro a Feira da Reforma Agrária, com a comercialização da diversidade de produção dos acampamentos e assentamentos do MST e de pequenos agricultores e agricultoras.

O espaço de comercialização receberá ainda a representação da produção vinda das áreas do MST de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.

A diversidade da produção também acompanhará a tradicional Culinária da Terra, com uma variedade de pratos da região produzidos pelos trabalhadores e trabalhadoras do MST.

Confira a programação completa:

Sexta-feira 15/9 – Circo voador

17h às 17h50 DJ Cavalcanti e Bôta

17h50 às 19h20 Ato de Abertura do Festival

19h20 às 19h40 DJ Cavalcanti e Bôta

19h40 às 20h10 Maracatu com Baque Mulher

20h10 às 21h40 MC Leonardo

21h40 às 22h40 Jequitibá

22h40 às 23H DJ Cavalcanti e Bôta

23h às 24h00 Forró de Pife

Sábado 16/9 – Arcos da Lapa

9h às 11h Oficina de malabares para crianças com Leonardo Costantini de Cirko de Mente Diálogos da Terra

9h às 10h30 Oficina Desvendando a química da Cannabis para o autocuidado em saúde

11h às 11h30 DJ 11h30 às 12h30 Forró com Trio Xamego Delas

12h30 às 13h Teatro Bando Cultural Favelados Teatro popular

13h às 14h Roda de capoeira Mocambo de Aruanda

14h às 15h Roda de coco da Cacau

15h às 16h30 Performance das Palhaças Glleicy e Charlote

16h30 às 17h30 DJ

17h30 às 18h Homenagem Carlos Walter

18h à s 19h Bloco Calcinhas Bélicas

19h às 20h Bloco do Caramuela

Domingo 17/9 – Arcos da Lapa e Circo Voador

8h às 10h30 DJ

10h às 11h Folia de Reis com grupo Céu na Terra

11h às 12h Mesa Pelo Direito à Alimentação com Giovanna Nader e Bianca Barbosa

12h às 12h40 DJ

12h50 às 13h20 Cantadeiras

13h30 às 14h20 Bebadafonte

14h20 às 15h DJ Buiu

15h às 16h Mandem Flores

16h às 16h50 DJ

16h50 às 17h20 Slam das Minas

17h20 às 18h DJ

18h às 20h Pretinho da Serrinha, Bnegao, Doralyce, Thai Flow, Rodrigo Maranhão

20h às 20h30 Encerramento

Fonte: MST

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Festival integra a agenda de comemoração dos 5 anos do Armazém do Campo carioca

Saúde de Petrópolis lidera ranking estadual Pelo segundo ano consecutivo, Petrópolis é a primeira cidade no ranking esta...
12/09/2023

Saúde de Petrópolis lidera ranking estadual
Pelo segundo ano consecutivo, Petrópolis é a primeira cidade no ranking estadual em saúde, de acordo com o estudo Connected Smart Cities.

A cidade de Petrópolis, na Região Serrana, alcançou a primeira colocação no ranking estadual da Connected Smart Cities na área da Saúde. É o segundo ano consecutivo que a cidade alcança a primeira posição. No cenário geral, o município também se destacou, subindo da 15ª posição em 2022 para a 14ª em 2023.

De acordo com a prefeitura municipal, os indicadores considerados abrangem diversos aspectos, desde a disponibilidade de leitos e médicos por habitante até a cobertura da atenção primária à saúde, despesas na área da saúde e taxas de mortalidade infantil. Fatores relacionados à gestão ambiental, como a coleta de resíduos sólidos e o saneamento urbano também são considerados.

Unidades de Saúde reformadas

Prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo comemorou o resultado e destacou o trabalho de sua gestão para recuperar a área da saúde pública municipal. “Em apenas 20 meses de gestão, conseguimos grandes avanços, entregando a UPA Centro totalmente reformada e segura. Também estamos promovendo uma grande transformação no Hospital Alcides Carneiro, reduzindo drasticamente as filas e o tempo de espera, refletindo diretamente na qualidade da assistência à população”, afirmou.

Petrópolis manteve, ainda, o segundo lugar no ranking estadual de Meio Ambiente, subindo da 32ª para a 29ª posição no ranking geral em 2023. No quesito Segurança, a cidade avançou da 4ª para a 3ª posição no ranking estadual e saltou da 64ª para a 33ª posição no ranking geral em comparação a 2022.

No ranking geral, que engloba todos os indicadores, Petrópolis ocupa a 3ª posição no Estado do Rio de Janeiro e avançou da 46ª para a 39ª posição no ranking geral das 100 cidades brasileiras em 2023.

O estudo Connected Smart Cities

O estudo Connected Smart Cities avalia indicadores relacionados à infraestrutura, serviços de água e saneamento, gestão de resíduos sólidos e áreas de risco no âmbito ambiental. Na categoria Segurança, são considerados fatores como a taxa de homicídios, acidentes de trânsito e eficácia do Centro de Controle de Operações, entre outros.

Fonte: Conexão Fluminense

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Pelo segundo ano consecutivo, Petrópolis é a primeira cidade no ranking estadual em saúde, de acordo com o estudo Connected Smart Cities.

Estado do Rio de Janeiro registra aumento nos casos de covid-19 Recomendação da Secretaria de Estado de Saúde é que a po...
12/09/2023

Estado do Rio de Janeiro registra aumento nos casos de covid-19
Recomendação da Secretaria de Estado de Saúde é que a população tome a vacina bivalente contra o coronavírus

As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do estado do Rio de Janeiro registraram um aumento nos casos de covid-19 nas últimas semanas. O indicativo de crescimento foi constatado nos te**es rápidos e PCRs.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), entre os te**es rápidos, na semana de 23 a 29 de julho, a positividade era de 2,5%. Já na semana de 3 a 9 de setembro, a porcentagem de casos registrados pelos exames era de 18%.

Com relação ao PCR, no mesmo período de 23 a 29 de julho, os casos positivos foram 3%. Na primeira semana de setembro, o índice é de 36%.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) reforça a recomendação para que todas as pessoas tomem a vacina bivalente contra a covid-19.

“Neste momento, a melhor forma de prevenção contra o vírus, incluindo a subvariante Ômicron EG.5.1.3 (conhecida como Éris), é a vacina bivalente, que está disponível nos postos de saúde dos 92 municípios do estado. É o que recomendo: procure um posto perto de sua casa e tome a vacina”, enfatizou Dr. Luizinho, secretário de estado.

O primeiro caso com a subvariante Éris foi notificado ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (CIEVS/SES-RJ) no dia 29 de agosto, após confirmação feita pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais (LVRE) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Fonte: Brasil de Fato

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Recomendação da Secretaria de Estado de Saúde é que a população tome a vacina bivalente contra o coronavírus

Distribuição de salas de cinema por bairros e municípios do RJ acompanha a desigualdade social do país Estado aparece tr...
12/09/2023

Distribuição de salas de cinema por bairros e municípios do RJ acompanha a desigualdade social do país
Estado aparece três vezes em lista das cinco cidades com mais de 500 mil habitantes com pior relação habitante/salas

A desigualdade no acesso aos equipamentos e bens culturais reflete as disparidades socioeconômicas do país, de acordo com diversos levantamentos. Mais especificamente no campo do audiovisual, a distribuição de salas para a exibição de filmes no Rio de Janeiro acompanha os índices de desenvolvimento e a oferta de emprego e de serviços básicos, como saúde e educação.

Dados de 2021 da Agência Nacional de Cinema (Ancine), agência do governo federal reguladora do setor audiovisual, mostram os municípios de Duque de Caxias, São Gonçalo e Nova Iguaçu na lista dos cinco piores do Brasil com população acima de 500 mil habitantes e com a pior relação habitante por sala de exibição. Belford Roxo, com mais de 515 mil habitantes, não tem nenhuma sala de cinema. Magé, com 247 mil habitantes, também não tem sala de exibição.

Já o Mapa da Desigualdade elaborado pela Casa Fluminense para a região metropolitana aponta para o número maior de salas de exibição na Barra da Tijuca, na zona Sul do Rio e na Grande Tijuca. Com 16% da população, essas regiões possuem 143 das cerca de 360 salas do estado. Como contraponto, metade dos municípios do estado do Rio não tem uma sala de cinema sequer.

Ativista cultural e mestre em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Tainá Andrade da Silva, que é autora de uma dissertação sobre a resistência dos cinemas de rua na cidade e a história do Cine Guaraci, em Rocha Miranda, na zona Norte do Rio, afirma que essa política cultural é pensada, mas que não é inteligente do ponto de vista de criação de mercado consumidor.

“É um sistema verticalizado que vê as pessoas das regiões mais distantes do centro, da Barra e da zona Sul apenas como mão de obra. Há a tentativa de impor uma ideia de que as pessoas não querem e não ligam para acesso aos cinemas, mas existem mobilizações e solicitações nesse sentido. Quem não tem, quando começa a ter, faz disso algo frequente na sua vida, até porque isso gera oportunidades de emprego, socialização, segurança”, pontua Tainá.

Situação do Brasil

O Brasil tem uma das piores relações entre sala de cinema e número de habitantes. Dados divulgados pela Ancine colocam o país atrás apenas da Índia e da África do Sul. Enquanto os Estados Unidos possuem uma sala para cada 8.150 habitantes, o Brasil tem 65.315 habitantes por cada sala de cinema disponível, ficando atrás de países como França, Espanha, Reino Unido, Argentina, México, Colômbia, Turquia, Rússia e Portugal, entre outros.

Em nível nacional, a disparidade também se expressa acompanhando o PIB de cada região. Das 3.266 salas de todo o país, 32% delas estão concentradas em São Paulo. São 1.046 salas no estado contra sete salas no Acre, unidade federativa que está no outro extremo da lista. O Rio de Janeiro possui 360 salas. Rio, São Paulo e Minas Gerais somam 51% de todas as salas de cinema do país, segundo a Ancine.

Cota de tela

Criada nos anos 1930 com o intuito de proteger a produção cinematográfica e permitir que ela chegasse ao público, diante do poder das chamadas majors, os grandes estúdios dos Estados Unidos que ocupam a maioria das salas no mundo inteiro, a cota de tela, que reserva um número mínimo de dias para a exibição de filmes nacionais, não é renovada desde o governo de Michel Temer (MDB).

Na prática, o que se vê, ano após ano, são filmes com potencial de público serem retirados de cartaz. Foi o que aconteceu, por exemplo, com “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos. O filme estava lotando as salas de cinema de todo o Brasil, mas perdeu metade das salas em sua terceira semana de exibição. Em compensação, “Barbie” e “Openheimer”, neste ano, abocanharam quase 90% de todas as salas do Brasil.

Ativo nas redes sociais, o cineasta Kleber Mendonça Filho, diretor de filmes como “Bacurau”, “Aquarius” e “Som ao Redor”, defende com frequência a proteção e apoio à produção nacional, já que ela gera muitos empregos. Nos créditos de “Bacurau”, quando o filme esteve no cinema, ele fez questão de informar ao público que o filme havia dado emprego a 800 pessoas durante sua produção.

Recentemente, Kleber, que está em cartaz com “Retratos Fantasmas”, republicou o comentário de um seguidor que não apenas expressa a desigualdade na distribuição de salas pelo Brasil, e especificamente no Rio de Janeiro, como também mostra que ainda falta ao poder público perceber o potencial do audiovisual nacional de gerar entretenimento e empregos.

“Aproveitar pra falar algo. Tive a chance de assistir em Botafogo, mas queria ver também em Nova Iguaçu, porém é uma pena que todas as 52 sessões diárias da cidade estejam ocupadas com filmes estrangeiros. É um escárnio que locais periféricos não tenham acesso à cultura nacional”, lamentou o seguidor do diretor em uma rede social.

Fonte: Brasil de Fato

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Estado aparece três vezes em lista das cinco cidades com mais de 500 mil habitantes com pior relação habitante/salas

CCBB Rio: mostra de Heitor dos Prazeres tem acesso por audiodescrição Conteúdo é distribuído a pessoas com deficiência q...
12/09/2023

CCBB Rio: mostra de Heitor dos Prazeres tem acesso por audiodescrição
Conteúdo é distribuído a pessoas com deficiência que visitam a exposição

Já está disponível na internet a audiodescrição do Caderno do Centro Cultural Banco do Brasil Educativo (CCBB Educativo) Heitor dos Prazeres é meu nome. Com acessibilidade gratuita, a ferramenta é distribuída na exposição em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro sobre o compositor, cantor e pintor brasileiro Heitor dos Prazeres.

Textos são narrados e as imagens são descritas Foto: Leo Braga/Divulgação

A iniciativa é um recurso desenvolvido pela Sapoti Projetos Culturais para pessoas com deficiência visual em que os textos são narrados e as imagens são descritas e distribuídas em 20 seções. O dispositivo pode ser acessado também pelo endereço da produtora.

De acordo com a assessoria de imprensa do CCBB Educativo, o caderno é parte das diversas atividades de arte-educação do Projeto Lugares de Culturas, que visa ampliar a percepção sobre a vida e obra de artistas, patrocinado pelo Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Exposição de Heitor dos Prazeres no CCBB RJ. Foto: Barbarela de Paulo/Divulgação

A programação inclui atividades para pessoas com diferentes deficiências. Para pessoas surdas, por exemplo, há visitas mediadas às exposições na Língua Brasileira de Sinais (Libra). Para o público cego ou com baixa visão e para públicos neurodivergentes, há visitas mediadas cognitivas, uma experiência inclusiva e de acessibilidade estética, em que são explorados diversos sentidos e ritmos por meio de mediação. O objetivo do CCBB Educativo – Lugares de Culturas é oferecer um espaço de troca de experiências que possibilite o surgimento de novos olhares sobre as exposições.

A obra de Heitor dos Prazeres é reunida em um carrinho de feira, com recursos sensoriais táteis e sonoros. Ali, são utilizadas placas táteis, paisagens sonoras e maquetes, que podem ser experimentados pelos visitantes junto com um educador, que media a exposição e o uso do material. A atividade está disponível para os que necessitam de algum tipo de suporte acessível e para os demais públicos que desejam uma experiência diferente.

Perfis

A coordenadora do projeto, Daniela Chindler, explica que o que faz um programa educativo ser acessível é a vontade de ofertar ações que contemplem os diferentes perfis de grupos: “Somos diferentes e somos muitos: jovens e idosos, crianças pequenas, estrangeiros, pessoas surdas, pessoas cegas, pessoas autistas, cadeirantes”. Ela acredita que promover a acessibilidade significa ter um olhar sensível para essa pluralidade e, a partir disso, propor estratégias criativas para que muitos sejam acolhidos e incluídos no trajeto das galerias.”

Daniela informou que educadores cegos e surdos já fizeram parte da equipe, visando pensar o educativo não somente para as pessoas com deficiência e sim com elas, de modo a vivenciar suas particularidades e necessidades no dia a dia do projeto. Atualmente, Raíssa Neumann, estagiária surda, compõe a equipe.

Visitas

“Heitor dos Prazeres é meu nome” reúne mais de 200 trabalhos do artista Foto:- Tânia Rêgo/Agência Brasil

As visitas mediadas em Libras têm duração de uma hora e ocorrem em três horários às sextas-feiras e em dois, nos domingos. As visitas mediadas cognitivas, por outro lado, acontecem todos os domingos, às 8h, que requerem agendamento prévio por email ou pelo telefone (21) 3808-2070.

Para os demais públicos, as visitas mediadas são realizadas em dias e horários diferentes para cada exposição, com duração de uma hora. A retirada de ingresso deve ser feita no site ou na bilheteria do CCBB, uma hora antes. O CCBB RJ não funciona às terças-feiras. A programação completa pode ser acessada no site do equipamento.

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Conteúdo é distribuído a pessoas com deficiência que visitam a exposição

Mutirão oferece 1,7 mil vagas de estágio para LGBTQIA+ no Rio Inscrições podem ser feitas nesta terça-feira (12) das 7h ...
11/09/2023

Mutirão oferece 1,7 mil vagas de estágio para LGBTQIA+ no Rio
Inscrições podem ser feitas nesta terça-feira (12) das 7h às 18h

Um mutirão vai oferecer nesta terça-feira (12) 1,7 mil vagas de estágio para universitários LGBTQIA+ na Estação Carioca/Centro do MetrôRio. A ação é uma parceria entre a concessionária e o Centro de Integração Empresa–Escola do Rio Janeiro (CIEE Rio) e vai receber inscrições entre 7h e 18h.

Poderão se candidatar universitários de qualquer área, a partir do segundo período da faculdade. Os profissionais do CIEE receberão os interessados no mezanino próximo ao Acesso B (Avenida Chile) da estação.

Os inscritos no processo seletivo serão avaliados nos quesitos capacidade técnica, analítica e habilidades comportamentais. A ação faz parte do programa O CIEE em Movimento, que tem outras ações inclusivas previstas até o fim do ano em parceria com o MetrôRio.

O CEO do CIEE Rio, Luiz Gustavo Coppola, destaca que a população LGBTQIA+ ainda enfrenta muita discriminação no mercado de trabalho, e a iniciativa busca dar visibilidade a talentos que são excluídos durante os processos seletivos.

Preconceito frequente

Uma pesquisa realizada pela rede social LinkedIn no ano passado mostrou que 40% das pessoas da comunidade que foram entrevistadas já haviam sido discriminadas no ambiente de trabalho. Entre os heterosse***is ouvidos pela pesquisa, metade disse já ter presenciado situações de discriminação contra LGBTQIA+.

A população LGBTQIA+ inclui pessoas de orientações se***is e identidades de gênero diferentes da normatividade heterossexual e cisgênero. Fazem parte da sigla lésbicias, g**s, bisse***is, travestis, transe***is, q***r, interse***is e asse***is.

Ainda não há uma contagem populacional no país de quantas pessoas fazem parte do grupo, que foi novamente excluído do Censo 2022. A última Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2019, indicou que há ao menos 2,9 milhões de brasileiros que se identificam com sexualidades diferentes da heterossexualidade.

O instituto considerou na época que o número podia estar subestimado e esclareceu que a pesquisa não incluiu perguntas sobre identidade de gênero, o que também poderia permitir a contagem de transe***is.

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Inscrições podem ser feitas nesta terça-feira (12) das 7h às 18h

Rio de Janeiro será sede do Pré-Olímpico de basquete feminino Em casa, Brasil terá chance de voltar aos Jogos após ausên...
11/09/2023

Rio de Janeiro será sede do Pré-Olímpico de basquete feminino
Em casa, Brasil terá chance de voltar aos Jogos após ausência em 2021

A Federação Internacional de Basquete (Fiba) definiu, neste sábado (9), que o Rio de Janeiro será uma das sedes do torneio Pré-Olímpico da modalidade feminina. O anúncio foi feito em reunião da entidade, realizada em Manila, nas Filipinas, em meio à reta final da Copa do Mundo masculina.

O Pré-Olímpico será disputado entre os dias 8 a 11 de fevereiro do ano que vem. Além da França (país anfitrião da Olimpíada de 2024, que será em Paris), os Estados Unidos já estão assegurados nos Jogos por serem os atuais campeões mundiais. As duas seleções, porém, também disputarão a competição qualificatória.

Outras três cidades também foram escolhidas para o torneio: Antuérpia, na Bélgica; Sopron, na Hungria; e Xi’an, na China. Cada local receberá um grupo com quatro seleções, que jogarão entre si. Destas quatro sedes, sairão dez classificados à Olimpíada.

O Brasil se credenciou ao Pré-Olímpico com o título da Copa América Feminina, em León, no México, há dois meses. EUA, França, Bélgica, Espanha, Hungria, Sérvia, Alemanha, China, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Nigéria e Senegal são as demais seleções já confirmadas. Outros dois representantes das Américas serão definidos depois de um torneio classificatório, marcado para novembro.

A seleção feminina não se classificou à Olimpíada de Tóquio, no Japão, em 2021. Foi a primeira vez – em 32 anos – que a equipe verde e amarela se ausentou do torneio. A última participação olímpica foi em 2016, no Rio de Janeiro, quando as brasileiras ficaram na 11ª posição (entre 12 países).

O time masculino também ficou fora dos Jogos de 2021. O Pré-Olímpico dos homens, que reunirá 24 seleções, está previsto para julho do ano que vem. Os brasileiros já poderiam ter garantido a vaga olímpica via Copa do Mundo, caso terminassem a competição como uma das duas melhores equipes das Américas, mas ficaram atrás de Estados Unidos e Canadá.

Fonte: Agência Brasil

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Em casa, Brasil terá chance de voltar aos Jogos após ausência em 2021

Câmara do Rio institui 24 de junho como Dia do Jongo Ritmo de origem africana deu origem ao samba carioca. Iniciativa é ...
11/09/2023

Câmara do Rio institui 24 de junho como Dia do Jongo
Ritmo de origem africana deu origem ao samba carioca. Iniciativa é da vereadora Monica Cunha (PSOL)

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o Projeto de Lei 5.146, que institui o dia 24 de junho como o Dia Municipal do Jongo, ritmo de origem africana, considerado o pai do samba carioca.

Para a vereadora Monica Cunha (Psol), autora da proposta, a instituição da data significa valorizar a cultura negra. “A gente não pode deixar que o racismo invisibilize e não mostre o que a população negra fez e faz de bom para esta cidade”.

A data escolhida marca o aniversário de vovó Maria Joana, jongueira tradicional do Morro da Serrinha e uma das fundadoras da escola de samba Império Serrano. “Ela começou a implementar o jongo dentro da Serrinha e as pessoas de 30, 40, 50 anos já levaram para a juventude e, hoje, as crianças da Serrinha, com 3 e 4 anos, também fazem roda de jongo. Por isso, não tem como o projeto não levar o nome dessa referência”.

A forma de expressão do jongo é reconhecia como patrimônio cultural do Brasil.

Rio de Janeiro (RJ) – Vereadora Monica Cunha (ao centro) e representantes do jongo – Foto: Caio Oliveira

A vereadora pretende organizar, em 2024, a primeira festa para comemorar o Dia Municipal do Jongo, com uma roda de jongo na Serrinha, homenageando vovó Maria Joana, que foi mãe de santo, rezadeira e líder comunitária. Graças à sua atuação e de sua família, o jongo transformou-se em patrimônio imaterial do país. Os encontros que realizava garantiram a preservação e reinvenção da tradição africana, permitindo que a Serrinha fosse uma das últimas comunidades urbanas do Rio de Janeiro a preservar o jongo e a fortalecer os laços identitários entre seus praticantes. Daí o local ter sido escolhido para sediar a festa.

Para elaborar o projeto, a vereadora se reuniu com diversos grupos culturais que lutam para preservar a cultura afro-brasileira, como o Jongo da Serrinha e o Caxambu do Salgueiro, que mantêm ativa essa expressão cultural como forma de resistência e reinvenção da cultura afro.

Jongo

Também chamado caxambu, o jongo é um ritmo que tem suas origens na região do Congo-Angola. Ele chegou ao Brasil no período colonial com os negros de origem bantu, trazidos para o trabalho escravo nas fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, no interior dos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São Paulo. Os donos das isoladas fazendas de café permitiam que a população negra dançasse o jongo nos dias dos santos católicos, sendo essa festa um dos poucos momentos permitidos de troca e confraternização entre os escravos.

Como só os mais velhos podiam entrar nas rodas e pelo fato de se restringir aos ambientes familiares, o jongo acabou sendo pouco divulgado e levado a um processo de quase extinção, ao contrário do samba, que se espalhou nacionalmente. Após o fim da escravidão, os ex-escravos e seus descendentes que trabalhavam na região do Vale do Rio Paraíba, e não tiveram direito à terra, migraram para a cidade do Rio de Janeiro, então capital do país, em busca de melhores oportunidades.

Com isso, o Rio se tornou a região do Brasil com maior concentração de jongueiros, que continuaram a dançar em novos redutos, como os morros de São Carlos, Salgueiro, Mangueira e Serrinha. O ritmo tornou-se o mais tocado no alto das primeiras favelas por aqueles que seriam os fundadores das escolas de samba, antes mesmo da popularização desse gênero musical.

Fonte: Agencia Brasil

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Ritmo de origem africana deu origem ao samba carioca. Iniciativa é da vereadora Monica Cunha (PSOL)

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