Gineceu - Rede de Apoio à Maternidade

Gineceu - Rede de Apoio à Maternidade Atendimento individual e de grupos, para quem cumpre função materna e, apoio a todes que oferecem suporte à essa função.
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Escuta, troca de saberes vindos de muito estudo, experiência clínica e criação dos próprios filhos. GINECEU é uma rede de apoio à maternidade, atende quem faz função materna, e toda pessoa que se responsabilize em dar suporte à maternidade própria ou de qualquer outra. O atendimento individual será de escuta e assistência sobre assuntos relacionados à maternidade. Palestras, oficinas e trabalhos c

om grupos de apoio e terapêuticos. Escuta, troca de saberes vindos de muito estudo e da experiência de trabalho na clínica, com as vivências dos grupos, e criação dos próprios filhos. Compartilhamento de conhecimentos teóricos reconhecidamente legítimos, e com base em evidencias científ**as.

Mais um CineDebate chega e a gente vibra! Sábado vamos encontrar online para trocar saberes, impressões e vivências sobr...
26/08/2024

Mais um CineDebate chega e a gente vibra!
Sábado vamos encontrar online para trocar saberes, impressões e vivências sobre os três primeiros episódios da série Pedaço de Mim, essa, tão mobilizadora que é hoje o primeiro lugar no ranking global de séries não inglesas da plataforma de transmissão

A série foi lançada e, conforme ia sendo assistida, nosso grupo de estudos ia sendo acionado! Quem assistia trazia a “boa nova” de ali ter tudo sobre nosso tema de pesquisa e um pouco mais. E tem mesmo, mas tem tanto que vamos por partes.

Paradoxal que uma novidade como essas seja boa quando, como ouvi de uma mulher comentando, “ela sofre do começo ao final”, todavia é um sofrimento que, só de ser trazido como coisa vivida, deixa de ser romantizado, uma existência à qual era dado um sentido e um lugar no laço social que hoje apresenta algum deslocamento.

Te convido e espero para a troca que não custa dinheiro para estar presente, mas não é gratuita nem fortuita, tem razão de ser e intenção na proposta.

Qualquer dúvida, qualquer mesmo, me chama por aqui ou pelo whatsapp.

Abraço,
elis/angela

A vida e seus tempos lógicos, as passagens que mu(n)dam a gente pra sempre. A maternidade e suas fases, os ciclos que ac...
20/04/2024

A vida e seus tempos lógicos, as passagens que mu(n)dam a gente pra sempre. A maternidade e suas fases, os ciclos que acabam e começam sem que se possa por o dedo e dizer, foi aqui. Aquele momento que você olha pro filho e vê outro filho na sua frente, é preciso!
Cadê a criança menor? Quem é essa crescida?
E aquela hora que seus adultos mudaram de lugar, de posição, lembra? Deixaram de ser aqueles e você percebeu coisas que nunca tinha reparado, e percebe que ainda não tinha entendido. Passa rápido, mas dura para sempre.
Encontros online, vem de roupa confortável porque vamos a lugares com Rose, nossa protagonista de 9 anos que, por alguma razão inexplicável, passa a provar as emoções das pessoas que preparam qualquer coisa que ela coma. As emoções estão nos alimentos e se revelam para ela. A primeira vez? Foi com uma fatia de bolo de limão com chocolate que a mãe dela prepara, numa tarde sem novidades esperadas.
Pode trazer uma comidinha afetiva que combina muito.
Acompanhando Rose revisitei histórias de passagens de ciclos de vida, quando fui filha, quando sou mãe, lembrei da pré-adolescência vivida, escrita, silenciada, muito assustadora, muito desejada, depois estudada. Agora assistida e testemunhada, portanto nesse assunto estou sendo marcada, agora, do lugar de mãe.
Acompanhando Rose me emocionei com a beleza contida no horror de humanizar-se ao crescer, porque em todos os sentidos a gente passa a perceber o mundo de outro lugar do real desse corpo que muda e que ao mudar, tudo muda.

Maio 2024. Mais informação manda mensagem. Vagas limitadas.

elis/angela

as mulheres que tem seus filhos pela va**na f**am largas, disseram. errado. todas as mulheres que maternam f**am largas....
10/04/2023

as mulheres que tem seus filhos pela va**na f**am largas, disseram. errado. todas as mulheres que maternam f**am largas. é cada arregaçada na alma da gente que é dá nisso.
esses filhos todos que meus filhos já foram vivem dentro de mim, porém longe do alcance das mães (que já fui), digo das mãos, minhas mesmas. dá ruim, sim. eles me dão colher de chá, sim. é algo conversado, de vez em quando a mamãe pode ter uma saudade.
Difícil largar mão bom, as vezes a saudade é de perder a compostura um pouquinho. e sem perceber num primeiro momento, regrido e trato eles como quando tinham a idade que me dói perder no momento.
sabe quando memória organiza aquele “rodízio da saudade”, as lembranças-lembretes das redes sociais só ajudam. em algum momento algo parece estranho e deslocado. ah, sou eu viajando aqui, socorro, péra.
repito porque a vida me obriga, a vida me faz repetir. vem rebolante, seus espirais de fases. compartilho aqui porque encontro eco nas minhas contemporâneas, mesmo sendo repetição para elas também.
aí a gente se identif**a e se abraça. pode ser virtualmente, o virtual é potência pura, tem efeitos de verdade.
tive dois bebês, que viraram duas criancinhas, e que agora são crianças, uma garota e um garoto. amo todas as versões, mas a cada passada de fase, enfrento a mesma resistência sentimental sem qualquer, repito, qualquer razão de ser. porque é assim que humanos são, em tantas camadas que podemos ler e escrever para sempre e a cebola não acaba nunca.



Quando o pessoal vem a público, o que fazer?Será que na prática a teoria é outra? .raysabeiro e  , convidamos todas as p...
24/03/2023

Quando o pessoal vem a público, o que fazer?
Será que na prática a teoria é outra? .raysabeiro e , convidamos todas as pessoas interessadas no tema para, juntas, refletirmos sobre a repercussão de três casos em que mulheres foram julgadas e ou indagadas sobre suas falas por serem consideradas de ordem pessoal, como se elas estivessem se expondo.

Mas o que “você não acha que está se expondo demais?" quer dizer?
Que limites estabelece para que pessoas?
E que tanto de perigo é esse de "se expor"?
Quem é silenciada pelas dividida pessoal/político?
Será ótimo atualizarmos o mapa das fronteiras, finalmente! Porque muita coisa mudou!
A gente vem a tempos recalculando a rota, vamos então dar uma boa olhada no que temos até agora?

Mande perguntas!
abraço

Mãe, como se forma a alma?A sala o caos, quatro pessoas, música rolando, cada um fazendo uma coisa, conversas paralelas,...
23/03/2023

Mãe, como se forma a alma?

A sala o caos, quatro pessoas, música rolando, cada um fazendo uma coisa, conversas paralelas, e essa pergunta. Justamente do caçula ali, cinco anos. DO NADA.

Quê meu filho?

Pensei na constituição do sujeito, um dos assuntos que adoro estudar em psicanálise, e sugiro que todos o façam um dia, porque é fascinante. Não se nasce gente, torna-se. Não é plágio, é menção.

A alma!

Ele fez um movimento com a mão no próprio peito mostrando que era dentro.

Alma, alma?
Repeti o movimento dele no meu peito, extasiada em imaginar como faria pra explicar o que, por paixão sei de uma versão, contada mais ou menos assim:
o corpo recém nascido, em total desamparo é recolhido, e se for também acolhido, seguiremos.

A partir da experimentação do mundo externo através do corpo fora da barriga, os sentidos sentem e reverberam naquele ser sua existência sutil.

Algo ali entre a coisa e outra passa a existir, Alma, podemos chamar assim? Olhar de lado duvidando.

Filho, quando você tem um sentimento, ele aparece dentro de você? Você vê lá dentro a alegria quando está alegre, a raiva quando está com raiva?

Sim.

Isso é a alma, o que você vê e sente no seu por dentro. Os sentimentos, os sonhos, pensamentos, imaginação, tudo na sua alma. Você sente alguma coisa no corpo, ela se espalha por todo você, e a alma se forma, e está sempre funcionando, como seu coração.

Claro que ao vivo foi bem menos linear. Muito mais gaguejante. Ele me pegou totalmente de surpresa.

Acho que entedi, mãe.

E foi embora viver a vida dele, aparentemente de boas. Eu, aqui até agora pensando se foi uma boa resposta. Tem tanto mais pra dizer, Joca. Mistérios. Ele gosta de mistérios. Que outras formas se pode dizer da alma? Diga aí.

Feministas! Vai ter fofoca quente terça-feira e você não vai perder, né?  Vem com a gente saber o que tá rolando.Vamos c...
11/03/2023

Feministas!

Vai ter fofoca quente terça-feira e você não vai perder, né?
Vem com a gente saber o que tá rolando.
Vamos compartilhar os projetos do Gineceu para 2023 e muito mais! Juntas

A alegria de divulgar esse evento é imensa, será presencial. Voltamos à rua e às aglomerações, ocupando um espaço que qu...
03/03/2023

A alegria de divulgar esse evento é imensa, será presencial. Voltamos à rua e às aglomerações, ocupando um espaço que queremos ver as mães ocupando com suas crianças e aliados, levando um material bonito, rico, para abertura de caminhos e reconhecimento das mais velhas.

O Pessoal é Político, documentário de Vanessa de Araújo, traz histórias de mulheres brasileiras que estiveram à frente de lutas em fronts de dominação masculina, e viveram para contar. Chamam essa de segunda onde feminista no Brasil, elas estavam lá, assistindo, lutando, fugindo, parindo. Como? Vem ver!

Mês de comemorar a existência da luta que se dá no mundo desde antes de ela ter nome. Feminismo, quem tem medo pode até correr do nome, mas não tem como correr das mudanças que os movimentos sociais resistem e insistem em promover. Se é assim, vem para aprender com a gente um pouco mais sobre esse assunto tão da hora!

Vai acontecer lá na Confraria Tranquilizze, e sim, as mães com crianças de todas as idades serão bem-vindas, bem vistas e bem recebidas. Sabe, se lugar de mulher é onde ela quiser, e ela quiser estar no bar, participando de um cine debate com suas crianças, a gente quer fazer acontecer de maneira acolhedora, prazerosa e segura.

Abraço e até lá!

indo ou voltando de alguma escola, Joaquim, do banco de traz, pra escandalizar o silêncio, manda:mãe, o que você pediu p...
18/02/2023

indo ou voltando de alguma escola, Joaquim, do banco de traz, pra escandalizar o silêncio, manda:

mãe, o que você pediu pro papai noel no natal?

olha só... nada! lembrei da época em que meus pais eram o papai noel e no tudo que isso representava.
o lugar da criança é de tanta vulnerabilidade que a gente precisa mesmo da potência do lúdico pra atravessar mais leves.
seria bom ainda ter papai noel. alguém a quem pedir e ser atendida. adulta quando pede é pra ser socorrida. adulta é papai noel de si mesma. mas pedir eu posso.
não dá pra ter tudo, então me contento em ter alguém pra pedir, e se posso escolher, que seja o papai noel, então.

filho, tem tempo que não peço nada pro papai noel, sabia?

então pede, mãe. pede paz pra ele. acho que ele consegue te dar.

paz?! é não tem em lugar nenhum pra comprar. mas porque paz, Joca.

você tá precisando que te dê paz. se quiser eu posso pedir pra ele te dar.

eu quero, filho! obrigada!

fiquei ali, boca aberta com a percepção dele sobre tudo que está acontecendo nas nossas vidas nesse momento. tem sido tempos dinâmicos e agitados, movimentos da vida e seus desdobramentos nas nossas vidas.
fiquei feliz de ver ele fazendo o movimento de enxergar saída, recurso, caminho, alguém que atenda. isso é estimulado, pensar ativamente sobre o que fazer quando algo precisar ser feito.
fiquei feliz dele se sentir à vontade na sugestão de solução para algo que aflige a mãe. mesmo ele sendo pequeno e ela grande, pode ser que ajude. outra coisa que cultivo com eles, o saber das coisas pode estar em qualquer lugar com qualquer um. nunca lugar qualquer, um qualquer. escutar é um valor. ele se sente ouvido, considerado e como quem tem o que oferecer.

e tem, e dá, devolve tudo que a gente ofereceu com uma pitada generosa de si mesmo.



“É esse o bebê que você vai me dar?” Porque toda vez é isso? - Não! Esse é o bebê que eu gerei e vou criar. Porque, quer...
08/02/2023

“É esse o bebê que você vai me dar?” Porque toda vez é isso? - Não! Esse é o bebê que eu gerei e vou criar. Porque, quer participar? Só vê se não vai entregar quando ele chorar! Quem foi que disse que quem gera não cria?

Na gestação: integrar, fazer existir. Que força tremenda, chega bambeia o corpo… A mente! A alma.  No nascimento, dar su...
17/01/2023

Na gestação: integrar, fazer existir. Que força tremenda, chega bambeia o corpo… A mente! A alma. No nascimento, dar sustento, repartir a matéria, dividir o espaço. Na amamentação: ser o alimento, a nutrição, o acalento.

Ser tudo para outro ser existir por vezes assusta. Você confunde o que é de quem. Reaprende a ser só sendo parte do outro. Agora, a mãe. Antes, o filho. É um espetáculo sentir que reescrevo um trecho da história de outro alguém. Só que agora sendo o nó da madeira. A base de um outro enredo, que se renova e renova. É bonito, porque parece que o fruto e o galho estão frente a frente com o tronco e as folhas. Intenso, denso e revelador. Um trabalho interno e externo, um cotidiano nada normal. Tudo novo todo dia. Uma simbiose especial.

Pra mim, A ideia de transformar o Gineceu em uma ONG vem do desejo de ampliar a capacidade do movimento para a realizaçã...
09/01/2023

Pra mim,
A ideia de transformar o Gineceu em uma ONG vem do desejo de ampliar a capacidade do movimento para a realização de obras sociais em prol da maternidade, de mulheres, crianças e famílias, de todos!

Vem do sonho de fazer utilização do capital jurídico em favor da coletividade. Signif**a poder abrir portas de um novo ambiente, para que mães, cuidadores e crianças possam olhar o futuro desfrutando no presente de ferramentas que os possibilitem viver com qualidade, dignidade e respeito, permitindo chegar onde querem com real apoio, tão urgente e necessário para a construção do coletivo nos dias atuais!

Foi de forma muito carinhosa que conheci o Gineceu, através de um convite do André para o CineCafé com a exibição do filme: Repense o elogio, a partir desse encontro foi crescendo a possibilidade de construir a minha família. Foi através dessa delícia de experiência que deslumbrei um caminho para a maternidade.

Em fevereiro de 2022 engravidei e em outubro dei luz a uma nova vida, com a maternidade e a chegada do Raul, muitos os desafios emergiram!

E eu não haveria de me implicar em outro lugar ou em outra missão que não fosse essa! A de apoiar a construção do futuro, a de ser suporte para gente! Esse é o momento e não haverá outra hora! Chegou o dia de fazer nascer um ambiente de paz e dignidade para o maternar em Rio das Ostras. Vamos nessa?

"A infância é o chão sobre o qual caminharemos o resto dos nossos dias.", de Lya Luft. Freud diz que as experiências de ...
06/01/2023

"A infância é o chão sobre o qual caminharemos o resto dos nossos dias.", de Lya Luft. Freud diz que as experiências de existir no mundo, tendo o corpo físico como apoio ao funcionamento psíquico, vão se sedimentando em nós como que em camadas. Lacan diz que o tempo é logico, não cronológico.
Clarice Cohn, nesse passo a passo, traz algumas perguntas cruciais para situarmos a criança ou a infância enquanto objeto de estudo e análise não só para quem o faz técnicamente, mas também para quem estuda por desejar produzir saberes sobre si mesmo, afinal todos fomos, temos ou não queremos ter, crianças à nossa volta.
A pergunta do momento que trago pra nós:
Quando acaba a infância?


como faz para não bater no menor? o que me faz dar o primeiro tapa? como sinto quando levo um tapa? o que se passa com m...
04/01/2023

como faz para não bater no menor? o que me faz dar o primeiro tapa? como sinto quando levo um tapa? o que se passa com meus sentimentos e emoções quando o corpo é colocado pra jogo nessa dimensão?
se é na familia/escola/igreja que a gente se faz pessoa, se firma pra ser outro diante de outros, se é nesses grupos que se aprende como fazer, como sentir, como falar, como viver, como se portar, e lá todos apanhavam, física ou verbalmente, levavam olhares de reprovação ou nojo que marcaram o corpo e a psique gerando inibições, fobias, angústia, tristeza, como é que saio dessa repetição se isso é tudo que sei?
leu até aqui, já saiu. agora é buscar recursos que te ajudem a descobrir como passar por cada desafio que os pequenos tão genrosamente nos oferecem. quem cuida de criança sabe o quanto eles ensinam, mas é preciso ser ouvidos para escutar e ter olhos pra ver.
deixo aqui alguns perfis que recorro para acolhimento das minhas próprias dificuldades como mãe e para ampliar meu repertório reflexivo, mudar minha percepção das coisas. vamos trocar, porque a parentalidade é um caminho mais suave quando trilhado junto!

tem mais coisa boa por aí, coloca nos comentários os lugares que te acolhem nesse processo importante de mudança!

Encontramos novamente! Essa querida foi a que teve mais paciência comigo. Corujas são amigas, essa buraqueira e eu, semp...
02/01/2023

Encontramos novamente! Essa querida foi a que teve mais paciência comigo. Corujas são amigas, essa buraqueira e eu, sempre nos falamos, velhas conhecidas. A natureza que vive fora de mim me interessa, gosto de conhecer os bichos, acompanhar seus movimentos, tem beleza, mestria, inteligência, tem diferença, e me parece que é muito sobre tudo isso que nos interessa debruçar para saber mais.
2023 chegou, e veja só, com novidades de estreias e assumindo parceria com a querida .raysabeiro . Tanto desejo!

Acompanha:
Tudo que vai, volta. Gineceu quer voltar. Ouve que ainda tem trabalho, é gente boa quem diz do desejo de caminhar junto. Nem resisto, até para poder continuar a resistência. Cada hora de um jeito, sustentando desejo de mais um trecho.
Tudo que vai, volta. A frase ponte, ponta de novelo que cada uma segurava num extremo, tinha um gesto que acompanhava e que a gente fazia juntas. Ela e eu, separadas primeiro por algumas horas, depois pelo arregaço que a vida faz na gente para ampliação de alma mesmo. Nada pessoal. O ano de exclusividade combinado acabou e a mãe precisa voltar os olhos para si, antes que fosse tarde, f**asse noite e a bebê acordasse pra brincar. Três da madrugada, ponto alto do dia que entrava um no outro sem ter fim. Até que teve. E a vida continua porque outros começos vem. O ciclo da vida.
Tudo que vai volta, não é escolha nem opinião, é o movimento da vida mesmo, no que é visível ou invisível. Contrair e expandir. Inspirar e expirar. Tudo nosso.

  Dito de outra forma: se vamos falar sobre parentalidade, sobre familia tentacular, precisamos falar sobre o modelo de ...
30/11/2021


Dito de outra forma: se vamos falar sobre parentalidade, sobre familia tentacular, precisamos falar sobre o modelo de maternidade que queremos, porque quando olhamos para o que temos, vemos que não é bom. A mesma mãe que é estimulada a compartilhar o cuidado das crianças não recebe todas as informações que a deixariam segura para tanto. E não pode reclamar. Isso gera ansiedade, causa desgaste emocional e psíquico. Se a mulher for deixar seu filho com alguém de sua confiança é esperando estar sendo representada por esse cuidador. E quando não é alguém de sua confiança? O que houve para que essa desconfiança fosse criada? É preciso paciência e boa vontade para o diálogo ou estaremos tirando essa mãe pra louca, e isso sim seria sexista. Há exceções e diversidades, sim, e que todas possamos dizer dos atravessamentos silenciados para que passem.
Não existe mãe, existem pessoas ocupando essa função, cada uma do seu jeito, cada mulher será a mãe que puder e cabe a todos os interessados em apoia-la, dialogar com quem ela é. Sem julgar. Dialogar. "Você como mãe tem que", tem aquilo que se propuser a fazer. Aos que quiserem apoiar a criança, não é possível fazê-lo sem passar pela mãe. Ao menos quando são pequenos, ao menos quando ela cuida. Poupem, cuidem e resguardem todos aqueles que participam e cuidam da formação das crianças, mas principalmente as mães delas. Não existe só um jeito de cuidar das crianças, podemos transformar tudo mas vai ter que ser juntos. Mais diálogo.

  Eu sou a mãe. Quando escrevo nas bios da vida "mãe" não é pelo romance, mas para dizer de um lugar ideológico, polític...
29/11/2021


Eu sou a mãe. Quando escrevo nas bios da vida "mãe" não é pelo romance, mas para dizer de um lugar ideológico, político, social, jurídico, de um lugar ético. Se acontecer qualquer coisa ruim com meus filhos jamais me perdoarei porque os amo, e cuido deles com absoluta dedicação da gestação até hoje. Além de mim mesma, TODA FU***NG sociedade vai me julgar. Todos indagam e questionam a mãe, responsabilizando ela por TUDO que acontece à seus filhos.Cadê a mãe dessa criança? TÁ AQUI. Todas as minhas obrigações vem sendo cumpridas com louvor, mulher, periférica, de humanas! Quem é a melhor mãe que pode ser, sabe de como a vida f**a especialmente mau distribuída para nós. Mas quando quero dizer do modo que será melhor pra mim e pras crianças, mal sou consultada, as vezes ouvida (especialmente pra ser rebatida) ou considerada. Se eu falo? Falo, as vezes me deixam falar, e até parecem me ouvir, mas no fim tentam sempre empurrar goela abaixo soluções que tinham sido definidas já, antes de se participar a mãe. Aí não tem jeito, pode ser que o volume da voz se altere, que a polidez com que as conversas poderiam se dar, arranhe. Abracei a maternidade, abracei a sobrecarga, mas não abraço os dispositivos que, apesar de eu estar protagonizando a p***a toda, dizem "vai fazer o papel da chata", "vão te tirar de louca", "isso é cuidado exagerado". Fo***se. Eu sou a mãe dos meus filhos e, se alguém mais quiser colar pra cuidar deles, g***r das pessoas maravilhosas que sustento psíquica, emocional e financeiramente, vai ter que beijar minha mão e me fazer sentir segura. É o mínimo, é isso e isso só.

A leitura musicada é pensada para as crianças, mas todo mundo adora uma história! A gente traz histórias que ajudam a en...
22/09/2021

A leitura musicada é pensada para as crianças, mas todo mundo adora uma história! A gente traz histórias que ajudam a entender emoções, conflitos, e outras belezas humanas. Esse é um dos meus sonhos, poder acompanhar outros no seu sonhar ao ouvi-los contar suas histórias também. Você tem um sonho? O Ursinho Rosa tem um sonho que todo mundo tenta adivinhar... qual será o sonho do Ursinho Rosa?
Vai ser na , e eu estaremos lá! O valor para participação vai de 15,00 a 25,00. Manda mensagem pra gente reservar sua vaga. Vem de máscara.

Vem cá, deixa eu te contar uma estória. Amanhã, às 16h, lá na  , eu  e  . Meu brinquedo mais favorito do mundo é a palav...
14/09/2021

Vem cá, deixa eu te contar uma estória. Amanhã, às 16h, lá na , eu e . Meu brinquedo mais favorito do mundo é a palavra. Lucas vai trazer o som, quem quiser trazer seu instrumento, pode. Vai ser muito legal. Vem de máscara. Traz um amigue. Até amanhã.

Quem tá no apoio não pede satisfação.  Então quem pede? Pois é... A mãe cria seu filho e todos tem palpites a oferecer. ...
02/09/2021

Quem tá no apoio não pede satisfação.  Então quem pede? Pois é... A mãe cria seu filho e todos tem palpites a oferecer. Elas se mobilizam inteiras pra justif**ar pra si mesmas, de novo, cada motivo de não atender aos palpites. Se angustia, f**a insegura, se depara de novo com a solidão de ser obrigada ao posto de principal responsável pela boa formação daquele ser. Estudam. Terapia e rede de apoio, mulheres!
Esse trabalho mental, esse desgaste psíquico e todos os gatilhos que dispara, adoecem. O cenário é de todos contra ela, na intenção de ajudar. Essa falácia não pode mais f**ar nas entrelinhas, porque o mal que faz à saúde tem nos afetado a todes. Se você tem alguma contribuição a oferecer à formação de uma criança, disponibilize recursos e presença, saliva só não basta, não ajuda, não conforta, não nada. Mulher, busque redes, se informe sobre as leis que te protegem, não hesite em assumir seu lugar de cuidadora da máxima importância. Faça valer seu desejo. O sistema que é todinho patriarcal e sexista, já vai te lesar na base, é estrutural. Então não renuncie ao seu direito máximo: o de escolha. Muitas indagações éticas precisam ser levantadas aqui. O que pode escolher uma mãe para o seu filho? Pensa só pra ver, buga a mente.

Se é a mãe quem cuida e organiza a vida da cria, todos no entorno devem buscar se acomodar a isso que ela, sozinha, está...
02/09/2021

Se é a mãe quem cuida e organiza a vida da cria, todos no entorno devem buscar se acomodar a isso que ela, sozinha, está conseguindo fazer funcionar. As mães aqui sabem do que eu tô falando?
Quem tá no apoio, cuidando junto, e não precisa ser o pai ou a mãe, primos e primas que assumem uma tarde por semana com essa criança da família, pela manutenção do afeto mesmo, sabe? Pra participar na formação de um ser humano que esta ali, pedindo troca. Quem tá no apoio tá junto.
Quem tá no apoio não pede satisfação porque acompanha a rotina da mãe e das crias, de longe ou de perto.
Pede satisfação quem só vê o close. Pra esses, mulher, o close tem que ser de fechamento, de limite. Lembra do "quem não tiver pecado lance a primeira pedra"? Evoluímos: quem não tiver propósito não tem lugar. Quer saber como vão as crianças? Pergunta pra mãe, e aceita a resposta que ELA quiser te dar, se você vai assumir nada no cuidado, não se mete, não julga, não questiona. Apoia ou não atrapalha.

RODA DE CONVERSA na  Ser ou não ser pai? Quando o homem pode escolher? Vamos falar sobre paternidade, construir juntos n...
18/08/2021

RODA DE CONVERSA na

Ser ou não ser pai? Quando o homem pode escolher?

Vamos falar sobre paternidade, construir juntos novos saberes sobre esse papel, na Roda de Conversa de domingo, 22/08 às 16h na Teia. Mulheres trazem suas percepções a partir do lugar de filhas, mães, irmãs desses homens. Eles trazem suas vivências de filhos, pais, irmãos. Eu prometo trazer info que recolho das pesquisas, teorias de alguns estudos, alguma experiência de escuta, sobre esse assunto que amo estudar, parentalidade, relações e gênero. Assim colocamos na Roda tudo que a gente pode pra melhorar nossa experiência de ser humano por aqui.

Tem valor esse rolê, 20,00. Vale cada um se a gente entende a importância de todo o movimento de todas as partes. A gente pede confirmação da presença e pix.

Dúvidas manda mensagem por qualquer canal, que a gente agiliza. Beijo e até domingo!

Dia da Gestante. Momento dramático na vida de todos que são, de alguma forma, conectados a mulher que gesta. Tem peso, t...
15/08/2021

Dia da Gestante. Momento dramático na vida de todos que são, de alguma forma, conectados a mulher que gesta. Tem peso, tem pressa, tem ansiedade, tem preocupação, tem medo, muito medo. Surpresas, muitas também, porque o patriarcado mostra suas possibilidades plenas quando se trata de uma prenha e seu filhote. Os primeiros movimentos da cria dentro de nós. As ondas hormonais. O desejo imenso de que o mundo nos caiba. Vai cabendo, a gente vai fazendo caber. A todas as mulheres, deusas, maravilhas plurais do universo, força, amor, coragem, resiliência e rede de apoio. Lhes amo.

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Hoje vai ter live, lá com a minha querida  ! Vamos falar um pouco sobre amamentação e feminismo, coisa de mulher, e mulh...
12/08/2021

Hoje vai ter live, lá com a minha querida ! Vamos falar um pouco sobre amamentação e feminismo, coisa de mulher, e mulher interessa a todo mundo.
Nesse dia a gente tava no samba. Saudade. Era domingo de feijoada, muito calor. Água e leite de mãe sempre garantem o rolê, e sim, dava um leva na preocupação com a alimentação do miúdo. Se ele não quiser comer o que tem e o que eu levar, se acabar tudo que tiver pra comer, tem o peito. A vida que essa mulher quer oferecer livremente à sua cria vem de dentro.
Mas há quem não suporte presenciar essa cena e diga que a mulher deve se recolher a algum lugar privado, solitário, separado, para amamentar seu filho. Há quem diga que ela deve colocar um pano sobre a cara do bebê e o seio para ser discreta.
Aí eu te pergunto: a que obscenidade essa demanda de desaparecimento se refere?
Amamentar em público é hoje um direito garantido por lei, e essa briga é toda feminista! Porque foi necessário acionar essa instância para fazer barra ao empenho que nossa cultura tem, e as pessoas mantém, em tirar da mulher a possibilidade de escolha quanto a como levar a própria vida e viver sua maternidade.
Vem participar da nossa troca sobre mais disso de noite. bj e até lá

Domingo passado celebramos o dia dos pais, data que hoje, ainda bem, pode ser polemizada. Ser pai é... muitas coisas, e ...
10/08/2021

Domingo passado celebramos o dia dos pais, data que hoje, ainda bem, pode ser polemizada. Ser pai é... muitas coisas, e queremos falar delas a partir das provocações, reflexões e emoções que esse documentário maravilhoso faz vir à tona. Que os homens se acheguem, se apresentem, e se presenteiem com essa oportunidade de depois do filme, trocar ideias sobre a paternidade hoje.
Amanhã (11/08), teremos (na ) a exibição do documentário “ O silêncio dos homens”, às 19h30 e logo após um debate saudável sobre a paternidade e esse universo masculino tão silenciado. HOMENS, um convite especial para vocês nesse dia, sintam-se a vontade para chegar, lembrando que as reservas dos espaços são feitas por direct.
Esperamos vocês! 🌱✨
OBRIGATÓRIO O USO DE MÁSCARA 😷

CINE A CÉU ABERTO - "Pensando a Paternidade" na  , amanhã, dia 11. Tem troca de ideia depois.Domingo passado celebramos ...
10/08/2021

CINE A CÉU ABERTO - "Pensando a Paternidade" na , amanhã, dia 11. Tem troca de ideia depois.
Domingo passado celebramos o dia dos pais, data que hoje, ainda bem, pode ser polemizada. Ser pai é... muitas coisas, e queremos falar delas a partir das provocações, reflexões e emoções que esse documentário maravilhoso faz vir à tona. Que os homens se acheguem, se apresentem, e se presenteiem com essa oportunidade de troca de ideias, experiências, angústias e questões, sobre a paternidade hoje.

Agosto dourado, mês de falar sobre amamentação! Tem tanta coisa pra dizer disso que a gente pode passar a vida toda aqui...
09/08/2021

Agosto dourado, mês de falar sobre amamentação!
Tem tanta coisa pra dizer disso que a gente pode passar a vida toda aqui. Vou tentar ao longo desse mês colocar um pouco do saber que adveio dessa experiência pessoal e alguma evidência científ**a/informação que nos ilumine ainda mais.

Clarice mamou do dia que nasceu até seus 2 anos e 3 meses mais ou menos. Era imensamente feliz com seu tetê. E da onde mesmo saiu esse nome carinhoso, tetê? Não lembro. Tem coisas que passam e outras que se eternizam. Ela era apaixonada pelo tetê dela e por um tempo era tudo de que precisava pra se realinhar consigo e com o mundo. Vivemos a livre demanda, tivemos esse privilégio, e a vida era essa escoração, deitação pelo mundo. Nessa foto, por exemplo, eu fazia minha formação de doula e Clarice curtia o lugar com a avó. Sem rede de apoio não dá.

Pra saber, trecho dessa notícia importante, no https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2020/agosto/leite-materno-indices-de-amamentacao-crescem-no-brasillink:

"Os benefícios da amamentação extrapolam a relação mãe e filho e beneficiam todo planeta. A amamentação é capaz de reduzir até 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos e, a cada ano que a mulher amamenta, o risco de desenvolver câncer de mama reduz em 6%."

CINE A CÉU ABERTO na  Repense o Elogio é um documentário que mostra alguns efeitos dos elogios para meninas e meninos, q...
28/07/2021

CINE A CÉU ABERTO na Repense o Elogio é um documentário que mostra alguns efeitos dos elogios para meninas e meninos, que determinariam de alguma forma o que seria uma menina e o ue seria um menino. Crianças, adolescentes e seus pais, pessoas aleatórias nas ruas, param pra pensar um pouco sobre questões de gênero e o modo como adjetivamos esses gêneros. Convidam a gente pra parar e pensar um pouco também.
Com esse cine a gente fecha um ciclo de encontros "Falando sobre Feminismo em Casa", onde trocamos muito sobre as sugestões de Chimamanda Ngozi Adichie, que estão no livro "Para Criar Crianças Feministas". Vem se instruir, se sensibilizar, olhar juntos o mundo por outras perpectivas. Claro que a gente troca um ideia nesse encontro. Roda de Conversa! Esse modo tão humano de produzir novos saberes, saberes singulares, que melhoram muito nossa experiência existencial, nossa saúde mental. Hoje. Vem.

A Roda de Conversa é um modo, uma metodologia, um recurso de trabalho interessante para quem gosta da troca de experiênc...
21/07/2021

A Roda de Conversa é um modo, uma metodologia, um recurso de trabalho interessante para quem gosta da troca de experiências e saberes como caminho para aprendizados e elaborações. Eu gosto, psicanalista e antropóloga, gosto sim. Comecei a trabalhar com os grupos de apoio à maternidade, encontros quinzenais que fazíamos nos espaços parceiros do . Veio então o 1,2,3 salve todos! (que não é o , mas amamos e defendemos!), um projeto que trabalha questões de parentalidade com Roda de Conversa, contação de histórias e brincadeiras, tudo no mesmo encontro. Tem a biblioterapia de fruição em grupo também, com o . E tem mais uns dois ou três trabalhos com grupos sendo pensados.
Pós pandemia, mas não sem ela, retomamos os trabalhos da Roda de Conversa, esse é o terceiro encontro, Falando sobre Feminismo em Casa, tomamos por referência o livro "Para Educar Crianças Feministas" de .
Só vai, lá na domingo gostoso no quintal. Acolhimento, papo importante, agasalho quentinho, máscara, distanciamento. Reencontro bom de se viver. Nos vemos.

Endereço

Avenida Governador Roberto Da Silveira 823, Costa Azul
Rio Das Ostras, RJ

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