Coquetel Molotov 2022
"Há anos atrás, o Molotov era apinhado de músicos estrangeiros, em sua maioria, que enveredavam pela seara do indie – parte desse line-up vinha através do que chamavam 'Invasão Sueca'. Neste ano (e já há alguns anos), o festival priorizou os artistas nacionais, mas, além disso, nomes com expressões que passam ao largo do indie", escreve o jornalista e músico Leonardo Vila Nova, que trouxe um texto exclusivo de cobertura para o nosso site (leia aqui: https://bit.ly/3GBMv5y).
Segundo ele, o que esses artistas trouxeram de diferente, além da sonoridade, foi "o protagonismo de diversas pautas do nosso tempo: artistas pretas/os/es, cujas criações se originam na periferia e diretamente falam dela e com ela, trazendo questões LGBTQIA+, de diversidade étnica etc. Essas vozes, seus olhares e discursos fizeram desta edição do Coquetel Molotov a mais plural e representativa do que é a música brasileira contemporânea" – escreve.
Além de Leonardo Vila Nova, a jornalista Carol Lamenha esteve na UFPE cobrindo o festival pela Continente, no último sábado (19). Ela é autora do vídeo abaixo e da cobertura nos Stories (veja destaque em nosso Instagram – https://bit.ly/3V0rJ40), que contou com a assistência de Mayara Moreira, jornalista em formação e estagiária da Continente.
E vocês, foram ao festival? O que acharam?
Paloma é uma mulher trans que trabalha no campo e vive com a filha e o namorado. Em meio a um cenário conservador e heteronormativo, a personagem luta contra essa realidade para realizar o desejo de se casar na igreja. Está é a premissa por trás do novo filme de Marcelo Gomes, ‘Paloma’, escolhido melhor filme na mostra Première Brasil, do Festival do Rio, em outubro.
Com delicadeza e força, o cineasta se inspirou em uma notícia real do município de Saloá, agreste pernambucano, para criar uma narrativa emocionante e que denuncia os preconceitos que ainda permeiam a nossa sociedade. Interpretando a protagonista, Kika Sena faz sua estreia no cinema com sensibilidade de dar vida a uma mulher que se atreve a sonhar. Pela atuação, Kika foi eleita melhor atriz na mostra Première.
Na seção #Curtas da edição de novembro, a repórter Luciana Veras conversou com o diretor e a protagonista do filme, que chega aos cinemas brasileiros no dia 10 de novembro.
A matéria completa está disponível na edição 263, nas versões impressas (encontre o ponto de venda no destaque ‘compre’), digital (pelo app ou ePUb) e online https://bit.ly/3sX9sIf.
Crédito: Pandora Filmes
#cinemanacional #mulhertrans #marcelogomes #kikasena
Falar no movimento brega funk é falar de música – com suas letras ousadas e 'beats' frenéticos –, mas é também falar de dança, com suas coreografias sensuais e dançarinas alçadas ao lugar de divas. É uma coisa dando vida à outra, não dá pra separar. Por isso, o nosso quinto e o último episódio desta websérie 'No beat do brega funk' é destinado a elas que fazem todo mundo balançar no ritmo do passinho que é a cara de Pernambuco.
Ana Lima e Tayná Bento, atualmente bailarinas de Dadá Boladão, são duas dessas mulheres que dão o suingue às batidas. Com mais de um milhão de seguidores cada nas redes sociais, são também 'digital influencers', ditam moda e tendência, e inspiram outras mulheres.
'No beat do brega funk' é uma realização da revista Continente e do Coquevídeo, com apoio do Recife Ordinário. Além deste episódio, você pode assistir também aos anteriores com MC Leozinho, Rayssa Dias, MC Cabelin e Tocha.
Solta o 'beat'!
Assista ao episódio completo aqui: https://bit.ly/3bCZ1ob
No Beat do Bregafunk - Ep. 4 | MC Tocha
O sonho de Emerson era ser jogador de futebol – mesmo tendo, na família paterna, uma linhagem musical. Chegou a jogar no Santa Cruz e no Fortaleza, mas o sangue de cantor pulsou mais forte. O desenrolar da história, todo pernambucano conhece: na carreira como músico, adotou o apelido da infância Tocha e se tornou um dos maiores nomes tanto do brega romântico como do brega funk.
Nascido e criado em Jardim Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, o autor de hits como 'Duelo da gaia' e 'Paralisou' foi o primeiro artista de brega funk a se apresentar no palco do Rec-Beat, no Carnaval de 2018, um marco na história do movimento.
Neste quarto episódio da websérie, o artista conta um pouco dessa história, que, como ele diz, nunca vai parar. 'No beat do brega funk' é uma realização da revista Continente e do Coquevídeo com o Recife Ordinário.
Assista ao vídeo completo aqui: https://bit.ly/3vpzcyN
Um livro sagrado, que reúne todas as lendas do folclore brasileiro, é mantido em segredo e escondido na Montanha Coração do Brasil, sendo revelado apenas uma vez por ano, no dia 31 de outubro, Dia do Saci. Eis o ponto de partida que nos leva pela história do primeiro longa-metragem de animação pernambucano, do estúdio Viu Cine. Com estreia nos cinemas programada para 4 de agosto, 'Além da lenda – O filme' tem como propósito mostrar o folclore brasileiro a novas gerações, através de uma linguagem contemporânea. "Encontrar magia no cotidiano é uma tarefa desafiadora para quem se propõe a buscar pelo lúdico e lírico nas atividades do dia a dia, em meio à realidade hiperconectada em que vivemos", escreve o jornalista Ariel Sobral para a Continente deste mês. Confira o texto completo da seção Curtas na edição de julho impressa, digital (app e ePUB) ou pelo link: http://bit.ly/3S1cTsT
'Ficou pianinho? É o Cabelin!' O bordão é de um dos artistas do Recife que estouraram nessa nova onda do brega funk. Da cidade para o país, ele ficou conhecido pelo hit 'Batatinha frita 123', inspirado na série 'Round 6', da Netflix. Feita num dia e viralizada no outro, a música projetou nacionalmente sua carreira, tema deste terceiro episódio da websérie 'No beat do brega funk'.
Dá uma sacada nesse cara que só tem 23 anos, mas que já fez até 'feat' com Luísa Sonza. O vídeo completo dele está no canal do Youtube 'Revista Continente' (https://bit.ly/3z4sX4e), junto aos de MC Leozinho do Recife e de Rayssa Dias, já lançados.
Fica ligado que, na próxima sexta, quem chega pra contar sua história é Tocha, primeiro MC de brega funk a tocar no Recbeat.
E aí? Tu tens acompanhado? Deixa um comentário aqui!
'Gyuri', de Mariana Lacerda
Dirigido pela documentarista pernambucana Mariana Lacerda, 'Gyuri' (Brasil, 2019) estreou esta semana nos cinemas do Recife e de várias capitais brasileiras. Ancorado nas figuras de Claudia Andujar, Davi Kopenawa, Peter Pál Pelbart e Carlo Zacquini, a narrativa costura temas como heranças da guerra, a vulnerabilidade dos povos originários brasileiros e a potente verdade dos encontros capazes de transformar vidas.
"Mariana Lacerda plantou a semente de Gyuri quando entrevistou Claudia Andujar sobre sua trajetória artística. [...] As histórias e os comentários são embalados por takes do cotidiano da comunidade – crianças brincando e tomando banho de rio, adultos caçando e tendo suas refeições – e da paisagem bruta, do amanhecer e do pôr do sol, que bem retratam o tempo e a permanência daquele lugar e daquele povo", escreve Maria Chaves em #Resenha para a Continente.
O texto completo está disponível exclusivamente na Continente Online: https://bit.ly/3nMeWTB
No beat do brega funk - teaser
Alguém aumentou o som aí? Se mexeu? Pois preparem o passinho! Nesta sexta, 8 de julho, vai rolar o primeiro episódio de um conteúdo super especial: a websérie 'No beat do brega funk', uma realização da revista Continente e do Coquevídeo com apoio do Recife Ordinário.
O conteúdo digital chega junto da reportagem de capa da Continente (julho | ed. 259), que conta a história do brega pernambucano, original das periferias da Região Metropolitana do Recife, em suas diferentes fases até o movimento cultural que conquistou o país por meio de sua dança e batida que é o foco dessa websérie.
Até o fim do mês, serão quatro vídeos, a cada sexta, com um artista diferente, mais um episódio surpresa. Nesta sexta, estreamos com MC Leozinho do Recife, que apresenta a história do brega funk e como sua contribuição foi pioneira nesse movimento. Na sequência, teremos Rayssa Dias, MC Cabelin e Tocha, além de uma convidada secreta.
Acompanhem por aqui, pelo site da revista Continente e pelo perfil do Recife Ordinário no Instagram.
Vem lançamento por aí! Nesta terça (14), a cantora, compositora e atriz Juliana Linhares (@xulianalinhares) lança o videoclipe de 'Frivião', música que fecha o seu álbum de estreia, 'Nordeste Ficção'.
O clipe estará disponível no Youtube da artista a partir das 20h, mas já é possível assisti-lo, com exclusividade, no nosso site (link na bio).
'Frivião' é um “frevo nervoso”, composto por Juliana em parceria com o irmão, Rafael Barbosa, e grita em suas entrelinhas “Fora Bolsonaro”, como um pedido de liberdade e democracia. No clipe, dirigido pela artista, com fotografia de Elisa Mendes, Juliana é ladeada por bailarinos que dançam frevo, em tomadas que se alternam entre o palco de um teatro e a rua.
#clipe #videoclipe #julianalinhares #frevo #frivião #musica
Nativos MCs - Sou Kuikuro
"Somos kuikuro, não brasileiros/ Somos da terra, somos guerreiros/ Temos cultura, crença e tradição", entoa o grupo de rap Nativos MCs sobre resistência, vivência e memória de seu povo. Em diálogo com a celebração das suas raízes, Macc JB, Urysse Kuykuro e PajéMC usam suas músicas como ferramentas de expressão, dando à luz discussões sobre as terras das populações originárias.
"O interesse pelo 'trap', uma das vertentes do ritmo, criada em Atlanta nos anos 2000 e que bebe de outros estilos, como a música eletrônica, com uso de graves mais marcantes, distorções e ferramentas que evidenciam o trabalho melódico, despertou, ainda mais, o desejo de produzirem seu próprio som", completa Márcio Bastos em matéria exclusiva para a Continente deste mês.
O Curta completa está disponível na revista impressa, digital (app), ePUB ou através do link: bit.ly/3l4w3Pe
🎥: Trecho do clipe 'Sou Kuikuro', do Nativos MCs
Para marcar os 100 anos da Semana de Arte Moderna de São Paulo (1922 – 2022), a edição #254 traz um olhar fora do eixo para despertar novas visões sobre o modernismo no Brasil. A reportagem especial de Luciana Veras discute as experimentações artísticas que aconteciam em diferentes locais do país, como Pernambuco e Pará. A matéria ainda é ilustrada por Dani Acioli, Eduardo Azerêdo, Filipe Aca e João Lin, que fizeram releituras de obras assinadas por artistas fundamentais para o movimento: Cícero Dias, Vicente do Rego Monteiro, Mário de Andrade e Tarsila do Amaral.
A Continente de janeiro também traz entrevista com a jornalista e escritora Eliane Brum, que conversou com exclusividade com a jornalista Erika Muniz sobre sua história e seu novo livro, o 'Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo'. Também está em nossas páginas o portfólio do artista Tiago Sant’Ana e o perfil de Fábio Passadisco, dono da icônica loja de Passa Disco. Já em resenha, a jornalista Camila Estephania fala do álbum 'Um gosto de sol', da cantora e compositora Céu.
Para ter acesso à revista na íntegra, baixe a versão digital pelo app 'Revista Continente' ou adquira a versão impressa em nossos pontos de venda. Leia conteúdos selecionados: https://revistacontinente.com.br/edicoes/254
"Se eu não fosse cantora, não seria quem eu sou, que é muito mais importante do que a profissão que eu tenho." A fala pode ser assistida no trecho do vídeo abaixo e pertence a uma das entrevistas históricas de Elis Regina à TV Cultura. Neste caso, ao programa 'Vox Populi', transmitido entre 1976 e 1982, com a participação de grandes personalidades do país que respondiam perguntas de pessoas comuns captadas na rua.
A transmissão com a cantora aconteceu em 1978, quatro anos antes de sua partida e no mesmo ano em que lançou um dos grandes discos de sua carreira, o 'Transversal do tempo', com memoráveis interpretações de canções como 'Saudosa maloca', 'Sinal fechado', 'Deus lhe pague' e 'Fascinação', todas gravadas ao vivo.
Ao todo, foram 24 álbuns lançados em vida e seis póstumos, desde 1961. Desses, 18 foram de estúdio e 12, resultantes de shows e turnês, justamente com interpretações ao vivo.
No dia 19 de janeiro de 1982, há exatos 40 anos, o Brasil ficava sabendo, primeiro pelo rádio, da trágica morte de uma das intérpretes gigantes da história de sua música, aos 36 anos. No mesmo dia, outra grande cantora, Nara Leão, completava 40 anos e nesta quarta (19), se viva estivesse, faria 80 anos. Circula a ideia de que eram rivais.
Há quem considere Elis Regina a maior de todos os tempos, há quem discorde. Mas é indiscutível que seja uma das cantoras de maior potência e personalidade que o país já conheceu.
Para os que ainda não a conhecem tanto, outro programa imperdível da TV Cultura com ela é o emocionante 'Ensaio', em que conversa e canta e ri e chora. Tudo isso é possível assistir no YouTube.
Que falta fazem artistas com a sua atitude e eloquência. Que falta faz sua voz. Para sempre, Elis.