Desde 1985, a APTC tornou-se a porta-voz dos cineastas gaúchos junto aos governos municipal, estadual e federal, ao poder legislativo e às associações empresariais. Através do trabalho da entidade junto aos órgãos de governo, foram realizados vários concursos públicos para seleção de projetos, que resultaram na produção de inúmeros filmes gaúchos. A entidade tem se mantido em contato permanente co
m os seus associados, através de um boletim informativo, comunicados, pelo menos duas Assembléias Gerais por ano, e ainda pelo caráter aberto de suas reuniões de diretoria, realizadas todas as segundas-feiras, às 19h30. A APTC participou ativamente da criação do Fumproarte, das discussões da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (inclusive de sua posterior regulamentação) e da negociação que criou o projeto Curta nas Telas. Tomou a iniciativa de reunir os equipamentos cinematográficos do Estado no IECINE (Instituto Estadual de Cinema), promoveu convênios com órgãos federais para trazer ítens que faltavam e chegou a adquirir outros ítens – tudo colocado à disposição dos cineastas gaúchos. Promoveu cursos de formação e aperfeiçoamento, participou de seminários e organizou mostras de filmes gaúchos, do presente e do passado. Em momentos de resistência, liderou o Fórum Gaúcho em Defesa da Cultura (1990-91). Em momentos de participação, foi uma das entidades mais atuantes na 1ª Conferência Municipal de Cultura (1995) e a principal entidade instituidora da Fundacine – Fundação Cinema RS (1998). Participou ainda do extinto CEPPAV- Comitê Executivo de Políticas Públicas do AudioVisual do Governo do Estado e foi membro ativo do PROCINE. É ainda uma das entidades fundadoras da supra-entidade Congresso Brasileiro de Cinema. Como seccional gaúcha da ABD (Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas), a APTC participou do Conselho Nacional de Cinema (1985-88), do Conselho Consultivo da extinta Embrafilme (1986-87), do 2º Encontro Nacional de Cineastas (1985), da Comissão de Acompanhamento ao Sistema do Curta-metragem (1988-90), da Comissão Especial de Cinema que criou o Prêmio Resgate do Cinema Brasileiro (1992-93) e das discussões da Lei do Audiovisual (1992). Recentemente, esteve engajada na luta pela aprovação da emenda de comissão que coloca em funcionamento o FAC (Fundo de Apoio à Cultura) e pelo lançamento da 10ª edição do Prêmio Iecine de curta-metragem após 4 anos de espera.