12/04/2022
🧡💙✌ Você, que ama a UEPG, leia este depoimento do começo ao fim. Cada palavra da professora Andrea Tedesco expressa a verdade sobre o que é fazer parte de uma equipe, de uma gestão, de uma chapa que merece a sua confiança para conduzir a UEPG pelos próximos 4 anos.
"SEMPRE UEPG - CHAPA 2
Relutei em escrever um depoimento sobre os motivos pelos quais apoio a Chapa 2 – SEMPRE UEPG pois, obviamente, muitos dirão: “apoia porque faz parte da gestão!”
Mas refletindo sobre essa frase é que pensei no real signif**ado dela. É assim que de fato me sinto, FAZENDO PARTE da gestão. O “fazer parte” tem um propósito e uma responsabilidade tão grandes, que me impulsiona a me manifestar. Para me fazer compreender (coisa de profe hehe), dividirei em tópicos.
PARTE 1: Quem sou e como “fui parar na PROPLAN”?
Técnica em Edif**ações pelo CEFET-PR, Engenheira Cartógrafa, Mestre e Doutora em Ciências Geodésicas pela UFPR, estudei a vida toda em escola pública, gratuita e de qualidade. Iniciei minha trajetória como docente no ensino superior em 2003. Fui professora colaboradora na UFPR e na UNIOESTE, instituições públicas de reconhecido valor. Sendo Desenhista, por quase 7 anos, em escritório de arquitetura bastante conceituado em Curitiba, e professora de uma faculdade privada em Cascavel, obtive experiências importantíssimas na minha formação profissional junto à iniciativa privada. Desde 2007 sou professora efetiva da UEPG, atuando no ensino, extensão, pesquisa e administrativo. Auxiliei a PROPLAN diversas vezes, realizando levantamentos topográficos e mapeamento cadastral do campus Uvaranas, sem nunca pedir cargo, carga horária ou pagamento, apenas contribuindo com a instituição.
Quando o prof. Ivo assumiu a PROAD, em 2019, veio o convite para que eu assumisse a PROPLAN. Detalhe: prof. Miguel havia me visto 2 vezes antes, numa apresentação à reitoria, do mapeamento cadastral e em uma formatura. Escolheu-me, junto com os professores Ivo e Eduardo, pelo meu trabalho, pela minha aptidão técnica para o cargo, pelo trabalho desinteressado que desenvolvia apoiando a PROPLAN, sem apadrinhamentos, como acredito que devem ser feitas as escolhas em órgãos públicos.
Por que considero relevante contar isso? Porque diz muito sobre a seriedade e comprometimento com que o prof. Miguel conduz a universidade, fazendo ajustes na equipe quando são necessários, inclusive, pois os cargos servem à instituição e não às pessoas que os ocupam. CARGOS NÃO TÊM DONOS, TAMPOUCO SÃO VITALÍCIOS. As pessoas devem ocupá-los para servirem à instituição, aos interesses coletivos e não aos interesses individuais, sabendo que perdurarão no cargo enquanto sua aptidão for necessária para as atividades sendo desenvolvidas.
PARTE 2: Por que confio no trabalho dos professores Miguel e Ivo?
Uma universidade é, como o próprio nome sugere, um UNIVERSO de diversidades. É plural, é heterogênea, é diversa. Refletindo especif**amente sobre a tríade ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO, é fundamental que gestores de uma universidade estejam totalmente familiarizados e sejam experientes nessas três áreas, principalmente com Dedicação Exclusiva à universidade, o que é o caso dos professores Miguel e Ivo. Conhecer as especificidades da pesquisa, da pós-graduação e da extensão são fundamentais para pensar o crescimento da universidade, a representatividade nacional e internacional, a inserção na sociedade, e tantas outras ações que fortalecem a instituição, inclusive atraindo mais recursos. Ver os currículos lattes dos professores Miguel e Ivo é constatar a dedicação deles a esta tríade, é comprovar o preparo intelectual/ acadêmico/ administrativo de ambos. É incontestável! Some-se, a isso, a experiência adquirida pelo prof. Ivo na PROAD, na gestão extremamente responsável e correta dos recursos financeiros da UEPG, do HURCG e do HUMAI, inclusive num momento crucial de uma pandemia. Some-se, a isso, a disposição incansável do prof. Miguel em buscar recursos para a UEPG, sem ideologias partidárias, entendendo que todo recurso público, venha de que partido vier, é bem vindo para o desenvolvimento e fortalecimento da instituição.
Em resumo, confio no trabalho deles pois são extremamente capazes, competentes, responsáveis, honestos, empenhados e incansáveis.
PARTE 3: O trabalho desenvolvido até agora
Uma instituição do porte da UEPG tem inúmeras demandas. Trabalhamos muito até agora, mas a pandemia fez com que muitas medidas inéditas tivessem que ser tomadas, muitas respostas a perguntas nunca antes feitas tivessem que ser elaboradas. Nesse contexto, escolhas tiveram que ser feitas, de priorizar as grandes obras (tumulto mínimo aos usuários dos campi devido às atividades remotas), a modernização da área de Tecnologia da Informação, a assistência aos discentes com dificuldade de acesso ao ensino remoto, direcionamentos para uma modalidade de ensino remoto, respeitando os indivíduos tão fragilizados diante dos desafios da pandemia, entre outros.
No contexto das grandes obras, diretamente relacionadas à PROPLAN, PRECAM e PROAD, valem algumas reflexões:
- aparelhos de ar condicionado são instalados para “refrescar as carteiras e cadeiras” ou para conforto térmico dos docentes, discentes e agentes universitários?
- pavimentação e drenagem de estacionamento são feitas para “não sujar os pneus dos carros” ou para conforto e segurança das pessoas que tinham que pisar na lama ou pedriscos?
- iluminação é executada por que “as árvores têm medo do escuro” ou para segurança das pessoas que circulam nos locais?
- recapeamento asfáltico é importante por que “os pneus não gostam de passar em buraco” ou para não gerar danos aos veículos das “pessoas” e acidentes?
- janelas com isolamento acústico são instaladas por que “as carteiras e cadeiras” não gostam de barulho ou é para que os docentes e discentes tenham menos ruído durante as aulas?
Entristece-me muito a distorção do propósito do trabalho realizado com muita dedicação de uma equipe, dizendo que as obras não são para benefício das pessoas. Seria então para benefício das coisas, como carteiras, cadeiras, pneus?
Mesmo com tantas novas demandas originadas pela pandemia, muito trabalho foi realizado. Que os resultados falem por si e testemunhem que há uma equipe extremamente comprometida com a instituição e que, com o retorno das atividades ao presencial, terá oportunidade para resolver as demais demandas, em conjunto com a comunidade universitária, agora presente nos campi.
PARTE 4: As pessoas Miguel e Ivo
Falar dos colegas de profissão e de gestão é muito fácil. A trajetória profissional de ambos testemunha a capacidade intelectual, técnica, criativa e administrativa deles. Mas eu tenho a oportunidade, desde 2019, de conviver com dois homens admiráveis, dos quais me orgulho de ter me tornado amiga. São homens honestos, de valores profundos, de muito caráter, maridos e pais exemplares, colegas de trabalho extremamente respeitosos, de agradável convivência e parceria.
Meu querido amigo Ivo, eu chamo de “Buda”. É a manifestação da sensatez, da retidão de caráter, do equilíbrio, da diplomacia, da educação, da ponderação, da cordialidade, da doçura e do respeito, a todas e todos da equipe. Obviamente, em seu cargo como pró-reitor, muitas vezes teve que ser firme nas decisões que envolviam sua responsabilidade administrativa/ financeira como ordenador de despesas da universidade. Mas pode acreditar que, nos demais momentos, é um companheiro sem igual para todos com quem convive.
Meu querido “chefe” Miguel, como o chamo, é um verdadeiro líder, na mais ampla concepção do termo. É a genialidade que enxerga o todo e as partes. É o capitão do barco que tem os olhos focados no destino, mas não desvia a atenção durante a trajetória. É a mão gentil que conduz seus companheiros de jornada, ouvindo, partilhando, respeitando, aconselhando, direcionando quando necessário. JAMAIS levantou a voz comigo, mesmo quando eu, por duas vezes, estando muito estressada com grandes responsabilidades, briguei com ele. JAMAIS me faltou com o respeito ou causou qualquer constrangimento ou intimidação. JAMAIS interferiu em qualquer decisão técnica ligada à PROPLAN, muito pelo contrário, sempre solicitou nosso amparo para tomar suas decisões e respeitou nossos posicionamentos em TODAS as situações. Faz com que o trabalho e o convívio sejam leves, alegres. Contagia-nos com tanta energia e disposição, com suas visões de uma universidade forte, respeitada, valorizada, democrática e acessível a todos, defendendo a “universidade pública, gratuita e de qualidade”. Mesmo quando profundamente atacado, e vendo sua família e amigos sendo desrespeitados, cala-se, inspirando-nos com tamanha deferência ao cargo que ocupa e à instituição que representa, protegendo a UEPG.
PARTE 5: A mulher que vota
Antes de ser uma professora, uma funcionária pública, pró-reitora, sou mulher, sou filha, sou esposa, sou amiga. Impossível não me posicionar como tal.
A UMA MULHER É DE DIREITO OCUPAR TODA E QUALQUER POSIÇÃO PROFISSIONAL QUE ELA QUEIRA E MEREÇA POR SUA INTELIGÊNCIA E COMPETÊNCIA. Diminuir uma mulher dizendo que ela está em um cargo por ser filha de alguém, por ser amante de alguém, é inadmissível, desrespeitoso, afrontoso, impiedoso, calunioso, dentre tantos outros adjetivos que expressem o absurdo desse tipo de atitude. É desmerecer e desqualif**ar a competência dessas mulheres. Os currículos e os resultados do trabalho das mulheres impecavelmente profissionais e competentes jogam por terra qualquer argumento machista.
Se o que importa são as pessoas, discursos machistas e misóginos são incoerentes com essa lógica. Ou mulheres não são “pessoas”?
Em respeito a todas as mulheres da UEPG, discentes, docentes, agentes universitárias, e das mulheres das famílias ligadas à comunidade universitária da UEPG, num movimento de sororidade, é que me mantenho ao lado dos professores Miguel e Ivo, que têm minha total e irrestrita confiança e respeito.
PARTE 6: A proposta
A chapa 2 apresentou uma campanha honesta, respeitosa, com propostas exequíveis e que demonstram a escuta ativa em relação à comunidade universitária, que comprovam o conhecimento do funcionamento de todas as instâncias da universidade e a segurança na condução da gestão universitária, com apoiadores discutindo a universidade com alto nível de reflexões e proposições.
A universidade é plural, formada por muitas pessoas. Pensar democrática e coletivamente é não privilegiar uns em detrimento de outros, porque todos importam. Esse é o verdadeiro sentido do respeito aos indivíduos."