O Diário Piracicabano

06/09/2024

Agenda cultural com eventos selecionados a partir desta sexta (06/09).
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06/09/2024

Renato de Albuquerque Ferreira foi reconduzido ao cargo de Diretor Executivo da Fumep (Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba) pelo Conselho de Curadores da entidade no dia 24 de junho. Pelos relatos de duas reuniões, dos dias 24 e 7 do mesmo mês, a reeleição de Ferreira teve ‘a mão’ do prefeito Luciano Almeida (PP). Na do dia 7, a ata do conselho registra que seu presidente, Luiz Antonio Arthuso, “(...) informou que a escolha do próximo diretor executivo da Fumep é atribuição do conselho, porém, para manter o bom relacionamento e funcionamento da instituição, mantém-se bom relacionamento com o Sr. Prefeito.” As informações desta matéria são baseadas nas publicações do Diário Oficial de 26 de agosto.

O assunto segue com envolvimento do chefe do Executivo no dia 24. “O Sr. Presidente [Luiz Antonio Arthuso] informou que a prefeitura enviou manifestação favorável à continuidade do atual Diretor Executivo, o qual foi consultado e manifestou interesse em continuar.” Logo em seguida, a ata do mesmo dia revela que duas consultas eram contrárias à recondução de Ferreira.

“O representante titular dos docentes da Fumep informou que foi realizada consulta sobre a atual gestão ao corpo docente da EEP (Escola de Engenharia de Piracicaba) e do Cotip (Colégio Técnico Industrial de Piracicaba) e que 73% consideram ruim a atual gestão e 83% são contrários a recondução do professor Renato. O representante dos docentes da Fumep procedeu à leitura de documento com as manifestações dos docentes. A representante dos funcionários da Fumep ressaltou que o voto da categoria é pela não continuidade do atual Diretor Executivo e fez outros apontamentos sobre sua conduta.”

Foto: reprodução/vídeo/web

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04/09/2024

O DAEE acaba de confirmar à reportagem nesta quarta, dia 4, a irregularidade da operação de uma retroescavadeira próxima ao salto do Rio Piracicaba. A ação foi filmada e publicada em vários canais de redes sociais bem como no Diário Piracicabano.

Ainda estamos em apuração junto ao órgão estadual sobre a liberação do desassoreamento do rio. Todos os detalhes serão publicados na próxima edição. O jornal reitera ser a favor do desporto bem como do seu papel social à população, mas qualquer intervenção no meio ambiente deve seguir o rito da lei.

Em tempo: f**a bem claro na movimentação da prefeitura o afago tentado junto à Ascapi com a obra para o canal de canoagem frente a um segundo projeto, também contraditório, para dizer o mínimo, de duplicação da avenida Alidor Pecorari (Rua do Porto), que poderá demolir a sede da associação. Esta avaliação de conjectura é sobre o xadrez do Poder Público e não tem qualquer referência a haver uma negociação entre associação e administração municipal..

03/09/2024

A intervenção de retirada das pedras do leito do Rio Piracicaba flagrada em vídeo entre sexta e sábado, dias 30 e 31, com o trabalho de uma retroescavadeira, é um pedido da Ascapi (Associação de Canoagem de Piracicaba) atendido pela gestão Luciano Almeida (PP).

Em paralelo, o gabinete da vereadora Silvia Morales (PV/Mandato Coletivo) colheu documentos junto à prefeitura sobre a obra, mas nenhum deles confirmam o auto licenciamento da Simap ou eventual dispensa de outorga via DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). Este órgão estadual foi contatado pela reportagem na segunda, dia 2, bem como a administração municipal e nenhum deles prestou quaisquer esclarecimentos até o fechamento desta edição.

Foto: reprodução/vídeo/web

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Concorda com a obra?

30/08/2024

Agenda cultural com eventos selecionados a partir desta sexta (30/08).
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30/08/2024

“O prejuízo é irreparável e incalculável.” Esta foi a frase mais emblemática dita pelo promotor de Justiça do Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente) do Ministério Público de Piracicaba, Ivan Carneiro Castanheiro, sobre a maior mortandade de peixes no Rio Piracicaba em 7 de julho – provocada, ao que tudo indica, por despejo irregular de resíduos e melaço no ribeirão Tijuco Preto, em Rio das Pedras, a partir da Usina São José, do Grupo Farias.

A fala do promotor foi no contexto do principal orador na audiência pública sobre o desastre ambiental, em reunião realizada na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira, dia 28, sob o comando da parlamentar Silvia Morales (PV/Mandato Coletivo).

Uma das principais preocupações de Castanheiro é a de fazer a avaliação de danos ambientais a fim de pedir uma indenização de danos morais e materiais pela degradação da vida aquática, da própria flora do rio e prejuízo aos pescadores – cerca de 200 estão sem conseguir desempenhar sua atividade profissional. Ainda faltam três laudos para embasar a nova ação do Gaema, que já tem inquérito civil instaurado para o caso.

Foto: O Diário Piracicabano

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Enquete: você concorda com o promotor sobre os prejuízos serem incalculáveis?

27/08/2024

O risco de incêndio para Piracicaba durante esta semana, de segunda à sexta-feira, oscila entre os níveis de alerta e alto, informa a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil – em maio deste ano, o Governo Federal já tinha listado Piracicaba para riscos de desastres ambientais.
Na escala ascendente entre baixo, alto, alerta e emergência, a previsão publicada pelo mesmo órgão nesta segunda, dia 26, para a cidade é que no sábado, dia 31, Piracicaba entre em status de emergência – o pior nível medido.
O cenário se soma à ausência de previsão de chuvas e com temperatura máxima próxima aos 30 graus Celsius a partir desta quinta, dia 29.
Nos três primeiros anos do mandato de Luciano Almeida (PP), a prefeitura destinou à Defesa Civil da cidade parcos R$ 4,10 milhões e R$ 1,27 milhão f**aram em caixa, precarizando o órgão municipal de segurança pública – estes dados constam no Relatório Resumido de Execução Orçamentária do Tesouro Nacional (Siconfi), base abastecida pela própria administração.
A vereadora Silvia Morales (PV/Mandato Coletivo), presidenta da recém-criada Frente Parlamentar de Combate à Crise Climática, relata que o órgão local tem apenas três funcionários.
Imagens/Defesa Civil estadual e arte/O Diário Piracicabano
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Enquete: você se preocupa com os incêndios?

23/08/2024

Agenda cultural com eventos selecionados a partir desta sexta (23/08).
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23/08/2024

20/08/2024

Não há garantias de acesso gratuito à população ao Parque do Mirante, aquário municipal e elevador turístico no projeto de lei de autoria do Executivo para concessão destes espaços públicos à exploração comercial via iniciativa privada. Esta e outras ‘lebres’ preocupantes foram levantadas durante a audiência sobre o assunto realizada na última sexta, dia 16, na Câmara de Vereadores. Outra brecha nesta iniciativa de fim de gestão do prefeito Luciano Almeida (PP) é a possibilidade de a prefeitura autorizar a empresa vencedora a “transferir, ceder, locar ou sublocar”, implicando em uma desistência, abandono ou venda da concessão a quarteirizações – o contrato será de longo prazo, de 25 anos e prorrogáveis por mais dez anos. Caso este movimento aconteça, a concessão pode virar uma bagunça ou uma geringonça administrativa.

Em tempo: cabe à Câmara melhorar o projeto do Executivo – já que o próprio não contribui – e colocar na balança a incapacidade da administração pública versus uma concessão cabível para os espaços afastando o conceito de parque de diversões – Hopi Hari para os mais novos e Playcenter aos mais da antiga – e se atentando à finalidade específ**a de cada estrutura, da abordagem sobre educação ambiental ao cuidado com a coisa pública. São locais preciosos para a cidade, levantados com investimentos públicos de anos a fio a partir da verba do bolso do cidadão para ser entregue de mãos beijadas à exploração comercial.

Outro ponto: a prefeitura tem baixa capacidade de fiscalização de contratos, se houver abandono da concessionária ou se as empresas nesses equipamentos se multiplicarem ao custo de terceirizações e quarteirizações, não tem ‘olho do dono para engordar a boi’, em resumo, a administração municipal pode não dar conta de tal geringonça ou uma quebra de contrato com efeitos desconhecidos.

Foto: Prefeitura de Piracicaba.

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SUA OPINIÃO SOBRE A CONCESSÃO

16/08/2024

A decisão recente do Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural) de liberar a gestão Luciano Almeida (PP) para a duplicação da avenida Alidor Pecorari é “falaciosa” e “revela uma profunda ignorância” do colegiado. A avaliação é de Fabio Guimarães Rolim, arquiteto e urbanista pela Escola de Engenharia de São Carlos-Universidade de São Paulo/EESC-USP (2001), servidor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/Iphan desde 2006 e especialista em Gestão Pública pela Escola Nacional de Administração Pública/Enap (2015).

Com base tanto nas práticas atuais de gestão do Patrimônio Cultural como nos decretos municipais de tombamento do trecho entre as pontes do Morato e do Mirante, em ambas as margens do Rio Piracicaba, Rolim pontuou quatro equívocos da alegação do presidente do conselho, Álvaro Saviani, dada em entrevista à imprensa, segundo o qual o tombamento municipal recairia exclusivamente sobre as edif**ações, e que, por isso, o Codepac não teria competência para tratar de outros aspectos envolvidos naquele projeto, como os ambientais.

A redação consultou o Codepac e a prefeitura sobre a decisão contraditória e quanto à irregularidade de não ouvir Comdema, mas nenhuma informação ou esclarecimento foram prestados à reportagem. Em suma: o nível municipal acaba de tomar uma ‘sabão’, de alto nível, com uma fonte de relevância e indiscutível. É sabão ou ‘vergonha do Varte’?

Foto: Movimento Salve a Boyes.

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16/08/2024

Agenda cultural com eventos selecionados a partir desta sexta (16/08).
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13/08/2024

A remodelação da praça José Bonifácio, Centro, já tem edital e a estimativa de custo das obras da prefeitura é de R$ 9,93 milhões. O pregão está previsto para o dia 13 de setembro. O sinal de alerta aqui, bem a cara da gestão Luciano Almeida (PP), é o corte de árvores, num total de 59 indivíduos. Conforme a planilha orçamentária da licitação, são quatro com diâmetro menor que 15 centímetros; outras 15 inferiores a 30cm; 28 abaixo de 60cm; e 12 com até 89cm. Este trabalho está estimado em R$ R$ 82.532,68.

Outras 158 espécies serão plantadas, a maioria delas, 119, do tipo arbusto com crescimento baixo e sem desempenhar o papel ambiental feito por árvores. Apenas outras 37, com até 2 metros, estão entre as árvores com novo plantio a se tornarem, quiçá, frondosas: sete quaresmeiras, nove ipês roxos, 17 ipês brancos e quatro ipês amarelos. Esta, chamada por ‘implantação - praça’ tem valor previsto de R$ 6,77 milhões.

Serão retirados 54 postes de energia e 2.979,33 metros quadrados de grama – a forração a ser implantada é menor, de 2.344,49 metros quadrados. Serão construídos seis quiosques e um sanitário. Também haverá academia a céu aberto, fonte interativa, bicicletário e, ao que tudo indica, o coreto será mantido.

Em apresentação realizada no fim de 2023 pela prefeitura aos comerciantes da região, ficou claro a intenção do projeto eliminar as árvores para melhorar o campo visual a fim da dita segurança pública, além do conceito de higienismo urbano.

Foto: O Diário Piracicabano.

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13/08/2024

Após metade do ano, a gestão Luciano Almeida (PP) deixou de aplicar em 10 das 17 áreas públicas índices acima de 70% do orçamento previsto para 2024 a cada uma delas. Até junho, f**aram com os caixas cheios Indústria; Habitação; Transporte; Desporto e Lazer; Ciência e Tecnologia; Urbanismo; Agricultura; Direitos da Cidadania; Cultura; e Saneamento – veja ranque na tabela abaixo. No geral, há um saldo para o período de R$ 1,71 bilhão, o equivalente a 62,38% do previsto em investimentos neste ano em R$ 2,74 bilhões. O desempenho da Prefeitura de Piracicaba consta no Relatório Resumido de Execução Orçamentária - 3º bimestre do Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro), órgão do Tesouro Nacional – os dados registrados no governo federal são entregues pela própria administração municipal.

Em porcentagem, a área de Indústria foi a mais precarizada: dos parcos R$ 130 mil destinados, nada foi pago até o fim do primeiro bimestre. Em segundo lugar aparece Habitação: aos 95,31% ‘parados na conta’, com a disponibilização de R$ 4,91 milhões, mas com pouco mais de R$ 230 mil aplicados. A terceira colocada deste ranque é Transporte, com índice de 87,77%, quando a prefeitura utilizou R$ 171,37 mil, deixando ‘esquecido’, até junho, R$ 1,23 milhão.

Vale destacar a queda de 60,59% no orçamento da Habitação entre 2023 e 2024: no ano passado foram disponibilizados R$ 12,47 milhões, valor reduzido para R$ 4,91 milhões. Até o momento, o prefeito Luciano não mandou erguer uma unidade de habitação popular em seu mandato, além de ter desmantelado a Emdhap (Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional de Piracicaba).

Arte/gráfico: O Diário Piracicabano.

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09/08/2024

Agenda cultural com eventos selecionados a partir desta sexta (09/08).
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09/08/2024

O principal cartão postal turístico e polo econômico de Piracicaba (SP), o Complexo Beira-Rio, está sob ameaça com a degradação dos prédios da antiga fábrica têxtil Boyes – sob risco de incêndio em grandes proporções – e com a nova tentativa da prefeitura na duplicação da av. Alidor Pecorari, na Rua do Porto. Tais alertas vieram à tona porque o Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural) delibera nesta sexta-feira, dia 9, sobre a isenção do IPTU para o projeto imobiliário Boulevard Boyes e liberação ao novo projeto do Executivo municipal a fim de abrir uma segunda via para o trânsito em APP (Área de Proteção Permanente) e ARI (Área de Risco de Alagamento).

Uma inspeção no último dia 2, realizada in loco na Boyes por uma comissão de conselheiros do Patrimônio Cultural detectou uma série de focos de fogo, inclusive ensejando o uso deste recurso para redução do mato alto na área. Sobre a Alidor e uma segunda proposta da prefeitura para a obra, nada mudou quanto ao projeto inicial, cujo para o qual já existe parecer contrário do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente).

Consultado, o presidente do Comdema, Marcos Komogawa, avaliou a situação, em caso de aprovação no Codepac, como “quebras da responsabilidade administrativa, dos princípios constitucionais e do Código de Ética da Administração Pública do Estado de São Paulo”. A redação questionou a prefeitura sobre o projeto e sua transparência pública, mas não houve qualquer esclarecimento. Os empresários do Boulevard também não se manifestaram até o fechamento desta edição. Em tempo: diante do cenário, o Codepac terá uma prova de fogo quanto a sua imparcialidade perante à prefeitura e à pressão do alto empresariado piracicabano.

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Foto: Movimento Salve a Boyes
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08/08/2024

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06/08/2024

O prefeito Luciano Almeida (PP) cortou R$ 226,48 milhões em 12 programas/ações no comparativo entre o definido pelo próprio Executivo para 2024 e 2025. O programa de Desenvolvimento Urbano foi o mais impactado, perdendo R$ 82,88 milhões – este é destinado à, por definição da própria prefeitura, “implementação de projetos de desenvolvimento urbano e conservação de obras públicas priorizando a ampliação do atendimento à população”.

Este levantamento exclusivo do O Diário Piracicabano foi feito com base nas LDOs (Lei de Diretrizes Orçamentárias) disponíveis no site da Secretaria Municipal de Finanças. Os mesmos documentos preveem alta, entre este e o próximo ano, para meta financeira de R$ 121,35 milhões para R$ 145,56 milhões. Como ‘a dança das cadeiras’ do caixa é muito superior ao montante geral disponibilizado, a redação fará uma próxima apuração sobre onde foi parar tanto recurso público no próximo ano.

Conforme a Agência Senado, a LDO é o instrumento para estabelecer diretrizes à confecção da Lei Orçamentária Anual (LOA), contendo metas e prioridades do governo a despesas de capital para o exercício financeiro seguinte. Dentro do programa Desenvolvimento Urbano, as ações mais afetadas são Projetos e Obras de Infraestrutura e Drenagem de Combate a Inundações (de R$ 24,94 mi para R$ 1,06 mi) e Recapeamento Asfáltico (de R$ 44,53 mi para R$ 2 mi).

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Foto: artes/O Diário Piracicabano
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02/08/2024

Agenda cultural com eventos selecionados a partir desta sexta (02/08).
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02/08/2024

O prefeito Luciano Almeida (PP) aproveitou as férias de julho para fazer a maior onda de vetos totais em sua gestão a projetos de lei do Legislativo, somando 13 em um único mês. Entre eles, um se destaca, seja por falta de transparência, atualização de dados ou ausência de interpretação de texto: o sobre a negativa para divulgação de obras públicas no site da prefeitura.

O texto assinado pelo chefe do Executivo alega a disponibilidade de tais dados no Portal da Transparência de Piracicaba – mas não é bem assim. No botão do portal classif**ado literalmente por ‘Obras Públicas’ só há informações até o exercício de 2019 – pela Secretaria de Obras (Semozel) passam contratos vultuosos, um de referência atual está na casa dos R$ 100 milhões.

No texto assinado por Luciano e publicado na edição de 25 de julho último do Diário Oficial, há a seguinte alegação para razões do veto: “(...) A criação de uma nova seção no site da Prefeitura para divulgação das obras públicas em execução representaria uma duplicação das informações que já estão disponíveis no portal da transparência.”

Também vale um super destaque aqui sobre a diferença do ‘disponibilizado’ no Portal da Transparência e a lei proposta pela Câmara: no portal estão os contratos, já o projeto de lei pede “a divulgação das obras públicas em execução”, ou seja, o cronograma que se encontra cada uma delas.

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Foto: reprodução/Portal da Transparência
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17/07/2024

Atualizações sobre a poluição do Rio Piracicaba | 16/07/2024.
Ainda conforme o portal de notícias da Globo, o g1 Piracicaba, a usina São José (Rio das Pedras), do Grupo Farias, alegou à polícia não ter total responsabilidade pelo impacto ambiental. Empresários da cana assumem ter havido algum extravasamento de resíduos da fábrica, mas apontam alguma parcela de culpa do saneamento de Rio das Pedras.
“ A usina São José S/A de Açúcar e Álcool, investigada pela mortandade de milhares de peixes no Rio Piracicaba e na região do Tanquã, conhecido como minipantanal paulista, alega que não é responsável pelas mortes dos animais e atribui à má qualidade do tratamento da água pela prefeitura de Rio das Pedras (SP).
A declaração foi feita à Polícia Civil e chegou ao Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema). Equipes do MP vistoriaram as instalações da usina na tarde desta terça-feira (16).“
Trecho retirado da matéria do portal g1 Piracicaba.
Publicado por Edijan Del Santo, Claudia Assencio, EPTV e g1 Piracicaba e Região
16/07/2024 20h09..
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12/07/2024

As obras contratadas pela prefeitura por R$ 14,94 milhões para desassoreamento do Rio Piracicaba e retirada de 9.240 árvores de grande e médio portes não têm estudos técnicos, projeto de compensação ambiental e nem autorizações do Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), autarquia do governo do estado de São Paulo, e do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente).

As informações foram prestadas pelas secretarias municipais de Governo e do Meio Ambiente e pela chefia de gabinete do prefeito Luciano Almeida (PP) para a redação via SIC (Sistema de Informações ao Cidadão) e para a vereadora Silvia Morales (PV/Mandato Coletivo) por meio do requerimento 512/2024, respectivamente.

Além de não haver documentações legais, a administração pública oferece respostas diferentes sobre a existência de laudo que comprove o Piracicaba estar assoreado: para O Diário Piracicabano, a Secretaria de Governo diz “que por se tratar de documento muito antigo, não possuímos”; já para o Legislativo, Juliana Baccarin responde sucintamente que a obra “se baseou nas intercorrências dos córregos do Enxofre e do Itapeva e das chuvas que ocasionam inundações”, não oferecendo tais dados no requerimento.

E a falta de profundidade em uma intervenção de tal magnitude pode ser fatal para o ecossistema do prejudicado rio que empresta seu nome à cidade para além da mortandade de peixes.

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Foto: TV Metropolitana de Piracicaba
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05/07/2024

“Conhecido por ‘tio Edison’, o senhor, de 54 anos de idade, sofreu 2 AVCs e ficou com o lado direito paralisado, e devido a diabetes teve a perna direita amputada. Ele estava abandonado pela familia há 8 meses no SUS, pois ninguém tinha condição de cuidar dele. Agora, um grupo de voluntários conseguiu seu transporte para casa de uma parente. Devido as condições dele, a irmã não conseguiu manter os cuidados e atualmente tio Edson está em uma clínica. Além do Pedal Solidário, os voluntários estão realizando uma rifa para ajudar com as despesas até conseguir sua aposentadoria”, relata Italu Mizuhira Jr.

🚲 Inscrições e informações sobre o Pedal Solidário e rifa:
https://chat.whatsapp.com/CmnS2HS088T8hGDL3ZRchf











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02/07/2024

Os proprietários da fábrica Boyes negaram na última sexta-feira, dia 28, a existência da dívida de R$ 5,78 milhões em IPTU (Imposto Territorial e Predial Urbano) junto à prefeitura de Piracicaba. Também negam ser tombado o antigo conjunto fabril têxtil, no Centro e às margens do Rio Piracicaba. Mas, a nota à imprensa (veja íntegra no site) traz informações contraditórias porque, em âmbito municipal, a área é protegida como patrimônio porque integra a proteção da Rua do Porto (Decreto nº 10.643/2004) e, em relação ao Estado, o próprio Condephaat recusou, em março de 2024, o projeto atual, o Boulevard Boyes, por conta do impacto dos arranha-céus com até 100 metros e alto fluxo de pessoas na vizinha Casa do Povoador – tombada pelo Estado de SP em 1970.
 
E há outros pontos a serem destacados em tal imbróglio. Primeiro que ao pedir isenção do imposto ao Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural), o grupo de empresários assume ser a Boyes um bem tombado pelo município e Estado por integrar parte de área envoltória de patrimônio e de interesse públicos – o conselho vota nesta quinta, dia 4, a possibilidade de haver renúncia fiscal de cerca de R$ 600 mil referentes à dívida de 2024. Agora, sobre pendência financeira junto à prefeitura, a Certidão Positiva de Débito mostra o contrário – veja documento na reportagem no site.
 
No contra-ataque, o Movimento Salve a Boyes protocolou pedido robusto de tombamento pontual no município, via Codepac, nesta segunda, dia 1º, quando é lembrado o lançamento, há 150 anos, da pedra fundamental da fábrica construída por Luiz de Queiroz – o mesmo que deu ‘vida’ à Esalq/USP. O grupo apartidário pede ao Conselho do Patrimônio de Piracicaba reconhecimento tanto da fábrica como da praça e palacete.

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Fotos: Movimento Salve a Boyes .
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28/06/2024

Agenda cultural com eventos selecionados a partir desta sexta (28/06).
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28/06/2024

O grupo de proprietários da antiga fábrica têxtil Boyes, Centro, está devendo R$ 5,78 milhões em IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), conforme Certidão Positiva de Débitos da Prefeitura de Piracicaba.

Adquirido em 2007, o imóvel em terreno com 33,25 mil metros quadrados teve o primeiro pedido para isenção do imposto listado na pauta do Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural) no último dia 7 de junho – mas, foi retirado da reunião ordinária e uma segunda tentativa está prevista para o próximo dia 4 de julho.

A renúncia fiscal pleiteada pelo empresário Jorge Aversa Jr., um dos três proprietários, é contestável porque são exigidos para concessão do benefício Certidão Negativa de Débito e preservação do prédio na condição de patrimônio municipal tombado em 2004 como parte integrante da área envoltória da Rua do Porto – veja as fotos comparativas indicando a degradação do conjunto fabril e negligências variadas, como quanto ao corte de mato.

Há a preocupação de degradação proposital para tornar o espaço irrecuperável a fim de levar a cabo o projeto Boulevard Boyes com quatro torres residenciais de 100 metros de altura mais centro de compras.

USO PÚBLICO
O Movimento Salve a Boyes considera que, devido a sua importância geográf**a, ambiental, histórica, e cultural, o Complexo Fabril da Boyes deve seguir o mesmo destino do Engenho Central, tornando-se uma área de uso público e para preservação do Complexo Beira-Rio do qual pertence. A Boyes, inclusive, é mais antiga que o próprio Engenho Central. Entre as possibilidades de usos do conjunto estão: um Centro Cultural, com oficinas têxteis e atividades culturais, espaços museológicos, Centro de Convenções, Centro de Monitoramento e Preservação do Rio Piracicaba voltado à educação ambiental e parque público, com vegetação e espaço para caminhadas.

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Fotos: Movimento Salve a Boyes.
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