21/06/2024
𝑨𝑬𝑹𝑶𝑷𝑶𝑹𝑻𝑶 𝑫𝑬 𝑪𝑨𝑿𝑰𝑨𝑺 𝑽𝑨𝑰 𝑬𝑿𝑰𝑮𝑰𝑹 𝑨𝑽𝑰𝑺𝑶 À𝑺 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑰𝑫𝑨𝑫𝑬𝑺 𝑫𝑬 𝑺𝑬𝑮𝑼𝑹𝑨𝑵Ç𝑨 𝑺𝑶𝑩𝑹𝑬 𝑶𝑷𝑬𝑹𝑨ÇÕ𝑬𝑺 𝑫𝑬 𝑻𝑹𝑨𝑵𝑺𝑷𝑶𝑹𝑻𝑬 𝑫𝑬 𝑽𝑨𝑳𝑶𝑹𝑬𝑺
𝘈𝘴𝘴𝘢𝘭𝘵𝘰 𝘢 𝘤𝘢𝘳𝘳𝘰-𝘧𝘰𝘳𝘵𝘦 𝘯𝘢 𝘯𝘰𝘪𝘵𝘦 𝘥𝘦 𝘲𝘶𝘢𝘳𝘵𝘢-𝘧𝘦𝘪𝘳𝘢 (19) 𝘰𝘤𝘰𝘳𝘳𝘦𝘶 𝘴𝘰𝘣 𝘦𝘴𝘲𝘶𝘦𝘮𝘢 𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘳𝘢𝘯ç𝘢 𝘰𝘳𝘨𝘢𝘯𝘪𝘻𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢𝘥𝘰𝘳𝘢, 𝘴𝘦𝘮 𝘢𝘤𝘰𝘮𝘱𝘢𝘯𝘩𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘱𝘰𝘭𝘪𝘤𝘪𝘢𝘭.
O aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, vai exigir que operações de entrega de dinheiro ou outros objetos valiosos ocorram somente com o conhecimento de autoridades de segurança. As regras serão adotadas por meio de uma normativa interna a ser implantada de forma imediata.
A decisão é uma forma de evitar que situações como o assalto a um carro-forte, acontecido na noite de quarta-feira (18), se repitam. A entrega da carga de R$ 30 milhões vinda de Curitiba de um banco privado era realizada sob esquema de segurança organizado pela própria transportadora. A Brigada Militar (BM) disse que não havia sido avisada da operação.
De acordo com o secretário de Trânsito de Caxias, Alfonso Willembring, que responde pela administração do aeroporto, não será adotado um protocolo pré-definido para operações do tipo. Os pousos e decolagens de qualquer aeronave no aeroporto ocorrem a partir de agendamento junto à direção do terminal.
O procedimento a ser adotado, então, será solicitar à transportadora detalhes da carga e de como será a entrega e, a partir disso, informar os órgãos de segurança. A logística a ser montada pode variar caso a caso, de acordo com o que será entregue.
— Quero restringir muito a forma como estão fazendo. O que eles precisam para entregar malotes no Banco do Brasil e o que eles precisam para entregar no aeroporto? São operações diferentes. No aeroporto, eles estão dentro de um aparelho público e temos, sim, que tomar alguma medida. A partir de hoje essas operações não acontecem sem o conhecimento das forças de segurança. Isso que ocorreu não pode se repetir. Eu mesmo não sabia o que estava acontecendo — enfatiza Willembring.
Ainda segundo o secretário, o terminal segue à disposição para receber aeronaves que transportam valores. No entanto, caso as empresas não informem antecipadamente como planejam realizar o desembarque da carga, a operação poderá ser negada.
— Quando foram trazidos R$ 600 milhões do Banco Central (em maio), tudo foi organizado com os órgãos de segurança — destaca.
A ação de quarta terminou com a morte do 2º sargento da Brigada Militar Fabiano Oliveira, 47 anos, e de um dos criminosos. O grupo conseguiu fugir com cerca de metade do valor que era transportado. A BM segue nas buscas com apoio de policiais de Santa Catarina, São Paulo e do Paraná.