Isabelle Nogueira e Matteus Amaral no clima do festival de Parintins 2024
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David Assayag no surdão na contagem tradicional do Boi-Bumbá Garantido.
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Sinhazinha do boi Caprichoso
Valentina Cid
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Porta-estandarte do boi Caprichoso
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Rainha do Boi Caprichoso
Cleide Simas
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CULTURA, O TRIUNFO DO POVO
No princípio, as deusas e deuses criaram Parintins, território sagrado de encantarias e mistérios. Suas gentes, expressão divina da criação, passaram a ser dotadas de saberes e fazeres específicos, um talento cuja vocação se faz presente em cada gesto e em cada canto, em cada palavra e sorriso, um brado de luta e emancipação.
Essa gente que se fez água, que se fez cor, que é noite e dia, frio e calor, tornou-se a personificação da natureza sagrada, e como tal, a expressão da resistência contra tantos outros e outras que insistem na destruição dos biomas. Quando uma árvore é derrubada, quando o rio é poluído, o parintinense chora porque é feito da mesma matéria que a produziu, do mesmo ato de criação a que se fez parte. Do mesmo gesto e do mesmo verbo.
Parintins é Amazônia. Parintins é Brasil.
As gentes da Amazônia são unas porque são muitas. Simples e plural. Povo e multidão. Essa gente é sabor porque são muitos os gostos e aromas das comidas de indígenas e caboclos. É crença, crendices e adivinhação.
É mito que explica a origem dos seres e da natureza. É rito, que dramatiza histórias e marca as fases da vida. É lenda, dos caboclos e ribeirinhos, gente das águas e das matas.
É o quilombo do Erepecuru, "a força de um povo que vem do rio", é Tambor de Mina, é Retumbão, a dança dos marujeiros de Bragança. É a corda do Círio, os brinquedos de Miriti, a força das mulheres coletoras da pimenta Baniwa, a pesca com Timbó, o gambá de Maués, o Puxirum dos caboclos.
É arte, que torna singular os ilhéus de Parintins, com suas cores e expressões, fantasias e alegorias, cantos e danças. É mestre Bacuri, da Marujada de Guerra, que faz do pulsar do seu tambor, o símbolo da resistência, onde os bumbás da Amazônia, um dia, foram perseguidos pelas elites.
É ancestralidade porque sabemos de onde viemos. É presente porque o vivemos. É futuro porque sabemos onde queremos chegar.
Milhares de pessoas estiveram no cemitério São José no dia dos Finados.
Vem aí...
O lançamento do tema do Boi Caprichoso 2024
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CUNHÃ-PORANGA DO BOI CAPRICHOSO
MACIELE ALBUQUERQUE
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Encerramento da Festa em honra a Santa Rita de Cássia
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Encontro das Cores - Arena
Programa Coisas de Boi-Bumbá