26/06/2022
Nessa foto pela cara dele tem alguém falando que não dá pra fazer uma obra que vai beneficiar milhares de pessoas, mas ele já sabe como fazer, onde arranjar o dinheiro pra fazer e o tempo que vai levar pra fazer.
Ciro é um realizador!!!
FEITOS CIRO GOMES:
COMO PREFEITO (1988-1990):
► Em apenas um ano, limpou as ruas, tapou buracos, reabriu postos de saúde, recuperou escolas e colocou em dia os salários dos 22 mil funcionários do município.
► No ano seguinte, obteve o melhor índice de aprovação entre os prefeitos das capitais, com 77% da avaliação de seu desempenho como ótimo/bom, segundo a Folha de S. Paulo.
COMO GOVERNADOR (1991-1994):
► incentivou a criação de micro e pequenas empresas pelo interior do estado
► deu continuidade ao enxugamento da máquina administrativa iniciado na gestão de Jereissati
► combateu a sonegação para aumentar a arrecadação
► investiu maciçamente em saúde e educação
► Sua gestão transformou-o em campeão de popularidade entre os governadores, com 64% de aprovação, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em julho de 1992.
► Reduziu em 1/3 os índices de mortalidade infantil no estado, por meio do programa Viva Criança
► foi o primeiro governante latino-americano a receber, em 1993, o prêmio Maurice Paté, concedido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
► Para realizar esse trabalho, contou, além do engajamento da Igreja Católica e dos meios de comunicação, com um verdadeiro exército de agentes de saúde que levou assistência médica a 350 mil famílias, atingindo quase 1/3 da população cearense.
► construiu com a ajuda de pequenas empreiteiras, de um canal de 115 quilômetros para levar as águas do rio Jaguaribe até a capital, numa tentativa de enfrentar os problemas ocasionados pela grande seca sofrida pelo estado em 1993.
► trabalhou para o impeachment de Collor em 92 e deu apoio para o governo de Itamar Franco
► Deixou o governo do Ceará com o mais alto índice de aprovação – 74% – entre os governadores de 12 estados pesquisados pelo Instituto Datafolha naquele mês
► proporcionou ao estado do Ceará um crescimento de 8% em seu produto interno bruto
► assegurou 50% da arrecadação mensal do estado para investimentos
► zerou as dívidas interna e externa do Ceará.
COMO MINISTRO DA FAZENDA (1994):
► bom comunicador, com estilo direto, contundente e impetuoso de criticar os adversários, passou a ser considerado um político que não ficava “em cima do muro”. Sua indicação para o Ministério da Fazenda reforçava a posição do seu partido no governo federal e garantia a continuidade do Plano Real.
► reduziu as alíquotas de importação de 445 produtos para evitar a inflação dos preços causado pela alta demanda e a baixa oferta de produtos brasileiros
► interferiu nas negociações da greve dos petroleiros, confrontando os sindicalistas, cancelando o acordo fechado pela Petrobras com os petroleiros que dava aumento salarial acima do IPA, o que causaria o repasse dos aumentos para os preços
► Para preservar a continuidade do plano de estabilização econômica, se manifestou contra a proposta de elevação do salário mínimo para cem reais.
► extinguiu a cobrança do PIS/Pasep e do Cofins sobre as exportações para dar mais competitividade à economia
► criou a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que deveria substituir a Taxa de Referência (TR) nos financiamentos à produção para para acabar com a indexação na economia
► Para implementar a TJLP, bateu de frente com o secretário-executivo de seu ministério, Clóvis Carvalho, que havia engavetado o projeto
► bateu de frente com a FIESP ao classificar como “terroristas” as reações do empresariado paulista às medidas tomadas para conter o consumo
► alertou os consumidores para não pagarem ágio na compra de carros populares
► chamou de “ladrões” e “canalhas” os empresários que o cobravam ágio da população
► viajou para Buenos Aires para discutir com o ministro da Economia argentino, Domingo Cavallo, uma ampla pauta de assuntos que incluía desde padrões de embalagens até a política automotriz, e acertar os termos finais do acordo sobre tarifas do Mercosul, que seria assinado no mês seguinte na cidade de Ouro Preto (MG).
► criticou duramente a escolha do senador José Serra (PSDB-SP) para ministro do Planejamento do novo governo de FHC, acusando-o de ter combatido a política cambial que sustentava o Plano Real.
COMO MILITANTE POLÍTICO (1995-2002):
► estudou Economia Política na Universidade de Harvard (EUA) por 1 ano e meio e pesquisou sobre as premissas para desenvolvimento econômico das nações
► criticou política do Estado mínimo” praticada por FHC
► defendia um Estado forte, planejador e dirigista, capaz de fixar metas para a sociedade e de definir políticas sociais e de desenvolvimento para o país
► denunciou a cultura política da conciliação e da transação que sempre marcou o pensamento conservador brasileiro e tem surpreendentemente encontrado em nosso governo uma prática absolutamente inquietante
► criticou FHC por estabelecer um modelo de interlocução política desgastante por ser personalista, não institucional, simplificador de complexidades sofisticadas, tudo perdoado em começo de governo, mas de preço caríssimo se levado assim por muito tempo
► articulou com o economista e professor de Harvard Roberto Mangabeira Unger, a formação de um grupo voltado para a busca de novas opções políticas, que incluía cientistas políticos como o mexicano Jorge Castañeda e políticos como o ex-presidente Itamar Franco, o ex-prefeito de Porto Alegre Tarso Genro (PT-RS), e o senador Pedro Simon (PMDB-RS)
► criticou a política econômica de Fernando Henrique em relação à venda do patrimônio público, à explosão das dívidas interna e externa, e à valorização artificial do real
► sugeriu a centralização do câmbio e o controle sobre a fuga de capitais como medidas emergenciais para a crise
► defendeu que o governo procurasse os credores para negociar um alongamento do perfil da dívida. Segundo ele, as dificuldades enfrentadas pela economia brasileira residiam na política econômica “conservadora” adotada pelo governo, e apenas exigir mais sacrifícios da população para cumprir as metas de ajuste fiscal não resolveria o problema.
COMO MINISTRO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL (2002-2006):
► coordenou os projetos de revitalização da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), que haviam sido extintas durante o governo FHC
► coordenou o projeto de transposição das águas do rio São Francisco, que beneficiaria 12 milhões de pessoas distribuídas em quatro estados: Paraíba, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.
Fonte: www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/ciro-ferreira-gomes