07/06/2024
Mais um ano de vida e eu estou muito feliz por ter chegado até aqui. Participando de uma palestra hoje, passou um breve filme na minha cabeça. Me formei em Jornalismo já “tarde”, aos 30 anos. Já tinha um filho pra criar, então não pude fazer estágios, precisava trabalhar pra sustentá-lo.
Via amigos trabalhando nos veículos e pensava: “Será que nunca vou conseguir?”. Perguntei isso pra Deus algumas vezes, e hoje reúno experiências que achava impossíveis: fui da CBN, Sistema Jornal do Commercio, Leiajá, Tv Nova Nordeste, Governo do estado, etc etc. Agora, encarando mais de mil candidatos que concorreram a uma única vaga, cheguei ao Senac PE. E esse post é apenas para falar sobre uma parte da palestra que me tocou. “O forte e o fraco estão na nossa cabeça”.
Vim de uma família com muitas dificuldades financeiras. Eu era a menina que recebia (naquela época podia) as cartinhas de cobrança dentro da sala, na frente de todo mundo. Os amigos brincando: “Bora pagar a escola, né?” , e eu morta de vergonha. Hj acho graça. Mas, passei por muitos momentos semelhantes.
Chegar mais longe do que se pensava é uma vitória que merece ser comemorada, e isso aconteceu tanto na vida profissional, como na pessoal. Independente do que venha a acontecer no futuro, já sou muito grata. Também como foi dito pelo palestrante, eu sou uma “devedora de Deus”. Devo muito, muito. E sigo nessa vida, ainda cheia de sonhos. Não faço ideia se vão dar certo, mas aquele que me trouxe até aqui, seguirá me sustentando.
É sobre resiliência. É sobre fé. É sobre ultrapassar barreiras. A menina que recebia as cobranças sonhou e foi aos EUA, à Europa. E se as redes sociais não servirem para motivar e encorajar pessoas, hoje em dia elas não me servem. Essa sou eu e pode ser você.
Tem várias formas de nos superar. Apenas vamos seguir tentando. Obg, Deus! 🙏🏼