03/01/2024
Perícia acha digitais de suspeitos no carro de família executada
Peritos encontraram impressões digitais que podem ajudar a identif**ar os responsáveis por executar a tiros uma família de Olímpia, no interior paulista. Os corpos do pai, da mãe e da filha foram localizados na tarde de segunda-feira (1º/1), em um canavial de Votuporanga, a mais de 80 quilômetros da casa das vítimas, após quatro dias de desaparecimento.
Ao fazer a primeira análise do local, investigadores perceberam a presença de digitais e de “fragmentos” no carro da família, segundo a Polícia Civil. As vítimas eram o mecânico Anderson Givago Marinho, 35 anos, sua mulher, Mirele Regina Beraldo Tofalete, 32, e a filha do casal, Isabelly Tofalete Marinho, 15.
No carro, também havia documentos de identidade, que foram usados para o reconhecimento das vítimas, já que os corpos estavam em estado avançado de decomposição. A situação dos cadáveres dificultou saber até os pontos exatos dos ferimentos a tiros, que só devem ser especif**ados após conclusão do laudo necroscópico.
A família estava desaparecida desde a última quinta-feira (28/12) e foi encontrada morta na plantação de cana-de-açúcar por um comerciante. Segundo a investigação, os tiros foram disparados por armas de calibre 9 milímetros. Até o momento, nenhum suspeito foi identif**ado ou detido.
Preso por tráfico
Como revelado pelo Metrópoles, Anderson já havia sido preso por tráfico de dr**as, em 2015, com Ricardo Luis Pedro, conhecido como o “rei do tráfico”, no bairro São José, na cidade de Olímpia.
O Metrópoles apurou que Anderson foi preso em cumprimento a um mandado de prisão, expedido pela Justiça, em 14 de abril de 2015.
Dias antes, outro homem e ele teriam fugido de um rancho, na área rural de Olímpia, quando o “rei do tráfico” e um comparsa foram detidos, em flagrante, com dr**as.
Segundo o registro criminal de Anderson, ele foi condenado por tráfico de dr**as em 18 de dezembro de 2015, a dois anos e um mês de pena, já iniciada no regime semiaberto.
Antes disso, ele ficou preso provisoriamente no Centro de Detenção Provisória de São José do Rio Preto.
Fonte: METRÓPOLES