07/01/2025
Paulo Pimenta foi demitido do comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) nesta 3a feira (7.jan.2025). A última cartada como ministro será na 4a feira
(8.jan), quando participará da cerimônia que lembra os atos extremistas do 8 de Janeiro ao lado do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT).
O marqueteiro Sidônio Palmeira assume o comando do ministério responsável
pela comunicação do governo na próxima semana. O publicitário já começou a montar a sua equipe no Planalto e terá carta branca para mudar peças e unif**ar os "feudos" existentes na atual Secom.
O anúncio foi feito por Pimenta e por Sidônio em entrevista a jornalistas no
Palácio do Planalto, em Brasília.
Ao anunciar a própria demissão,
Pimenta disse que Lula quer uma pessoa "com um perfil" diferente do seu à frente da Secom. Deputado federal licenciado, ele minimizou uma possivel derrota ao deixar o cargo e disse que a sua futura função ainda não está definida.
"Nós já viemos há um tempo construindo dentro do governo uma
necessidade de um processo de transição da política de comunicação do governo [...] O presidente tem uma leitura muito precisa de que nós tivemos uma 1a fase do governo de plantação e, a partir de 2025, nós vamos ter o período da colheita e o presidente quer a frente da Secom uma pessoa com um perfil diferente do meu [...] Para mim, é algo muito tranquilo perder hoje estar aqui na Secom e amanhã ou depois ter outra função. Eu sou deputado eleito já para o 6° mandato e assim por diante", disse.
Pimenta ambém afirmou que o processo de transição com o marqueteiro já começou: "Vamos construir essa caminhada coniunta até
a semana que vem, quando deve acontecer a formalização dessa transmissão de cargo [...] Pedi uma semana para Lula para tirar férias e só depois vou conversar com o presidente qual será a minha nova função".
Já Sidônio Pereira fez discurso alinhado com o que Lula vinha cobrando da Secom de Pimenta. O marqueteiro defendeu que é "obrigação do governo" comunicar o que foi feito e que defendeu que a "não seja analógica" e
"se comunique com as pessoas".