04/12/2019
Os sofrimentos que decorrem do pecado são ao ser [humano] uma advertência de que procedeu mal. Dão-lhe experiência, fazem nos sentir a diferença existente entre o bem e o mal e a necessidade de se melhorar para em um futuro, evitar o que lhe originou uma fonte de amarguras, sem o que, motivo não haveria para que se emendasse. Confiante na impunidade, retardaria seu avanço e, consequentemente, a sua felicidade futura. Eu VIDAL creio na minha pequenez de entendimento, que essa é a oportunidade de ampliar a consciência a respeito dos processos de evolução que vivenciamos nas múltiplas experiências existenciais. Com os erros cometidos, aí passamos a compreender, que o erro faz parte do processo de evolução espiritual, a partir do momento em que o ser humano passa a utilizar o livre-arbítrio o erro gera situações incômodas como forma de advertência a respeito dos caminhos a serem evitados, o erro promove crescimento ao oferecer oportunidade de nos responsabilizarmos pelas suas consequências. Dessa forma, quando nos depararmos com afirmações populares como: Errou?! Agora sofra!, limitando todo um processo pedagógico em apenas duas fases: errar e ser punido, devemos nos vigiar para mantermos nossa consciência mais ampla do que esse atavismo propõe. Isso porque, ao focarmos nossa atenção apenas nessas duas etapas: errar e sofrer, descartamos outra parte do processo de aprendizagem espiritual, ainda mais importante: a experiência em si! Não é difícil constatarmos que, ao polarizarmos nossa atenção somente no resultado: certo ou errado; bem ou mal; deixamos de notar o que aprendemos durante a experiência vivenciada: o que sentimos; o que observamos; o que concluímos; independentemente do final atingido. Ou seja, mais interessante do que a linha de chegada, para o desenvolvimento espiritual, é o caminho percorrido. É durante o trajeto que crescemos, acertando ou errando, sorrindo ou sofrendo.
.AKECHETA 🐉