27/08/2024
Governo do Amazonas assina ordem de serviço para construção do novo Hospital Geral de Nhamundá
_Unidade de saúde vai contar com investimentos na ordem de R$ 14,5 milhões_
O secretário da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas, Marcellus Campêlo, assina, nesta terça-feira (27/08), a ordem de serviço para a construção do novo Hospital Geral de Nhamundá (a 383 quilômetros de Manaus). A obra, que será executada pela UGPE, terá investimentos de R$ 14.527.694,68 e contará com 26 leitos, sendo 20 de internação e seis de retaguarda. A unidade atenderá, além de Nhamundá, os municípios e comunidades da região do Baixo Amazonas.
Segundo Marcellus Campêlo, a nova unidade vai substituir o hospital Coronel Pedro Macedo, cujas instalações antigas não oferecem mais condições e capacidade de atender a demanda da população. A solicitação que chegou ao governador Wilson Lima, conforme explica Campêlo, foi para a reforma do hospital antigo. Porém, as equipes de projetos detectaram que, por falta de espaço, a unidade não atende mais as normas e regulamentações, como a RDC 50, que estabelece quantidade de leitos e ambientes adequados para um hospital geral. A constatação, levou o governador a optar pela construção de uma nova unidade hospitalar em um outro local.
O novo Hospital Geral, que será administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), terá serviços de urgência e emergência, com pronto-socorro adulto e infantil 24 horas, clínica médica, centro cirúrgico, maternidade e alas de pediatria e de enfermaria, salas de observação para pediatria, sala de observação feminina e masculina e saúde mental. Além disso, enfermarias de pediatria, enfermarias masculina e feminina, alojamento conjunto e quarto de isolamento, caracterizando-se como um serviço de Pronto Atendimento de portas abertas.
De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, o hospital estará equipado com recursos para internação, diagnósticos e tratamentos terapêuticos, visando proporcionar assistência médica curativa e de reabilitação. Segundo ela, foi projetado para garantir acessibilidade, segurança e conforto aos pacientes, bem como a otimização dos fluxos de trabalho para os profissionais que atuarão no local, em consonância com as novas diretrizes do Ministério da Saúde, adotando práticas de acolhimento, classificação de risco e humanização no atendimento.
Estima-se com a obra a geração de, aproximadamente, 400 empregos diretos e indiretos.
Secom/Governo do Amazonas