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A vidaÉ um crescimento. É um milagre. É uma luz. Uma descoberta. Um sonho. Compreensão. É Deus. A vida é luta diária. É ...
22/10/2023

A vida
É um crescimento. É um milagre. É uma luz. Uma descoberta. Um sonho. Compreensão. É Deus.
A vida é luta diária. É um privilégio. É alegria.
A vida é dor? Incertezas? É falta de amor? Incompreensão?
A vida é apenas uma busca para o eterno.

02/01/2023

Poema
Para você ganhar belíssimo Ano Novo...
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas nem
parvamente acreditar que por decreto
da esperança a partir de Janeiro
as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e
gosto de pão matinal, direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça
este nome, você, meu caro, tem de
merecê-lo, tem de fazê-lo novo,
Eu sei que não é fácil mas tente,
experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
dorme e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade

10/08/2022
03/07/2022

Escrever corretamente auxilia a comunicação.
Não despreze os acentos, pontuação, letra maiúscula. Não confunda os sons das palavras:
“Ceu”, sem acento, soa igual a -seu, pronome possessivo, escreve-se com “s”.
Céu(substantivo), leva acento agudo, escreve-se com - C.
Também não se usa cedilha no “C”, no começo de palavras: cebola(correto); “çebola”, errado.
Quem escrever “çeu”, não vai para o
céu.
E, ainda:
* Acento(com c): sinal gráfico sobre as vogais: céu, mamãe, às vezes, etc. Os sinais podem ser: agudo, circunflexo, til, crase.
* Assento:(com ss), local onde se senta: -Gostei do assento da minha cadeira.
Para melhorar a ortografia é preciso atenção e leitura.
Quando escrevemos e falamos para o público, é preciso expressar nossas ideias com clareza, respeito às regras da língua portuguesa, evitar discussões desnecessárias, e os “xingamentos.”(que se escreve com “x”, não, com “ch”. Às vezes, “X” e “Ch”, tem o mesmo som.
Inteligentes são as pessoas que discutem qualquer assunto polêmico com sabedoria e conhecimento.
Não coloquei aqui nenhuma regra sobre o conteúdo acima. Mas, você pode pesquisar numa gramática.

23/05/2022

"Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades…
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei…
Sinto saudades dos que foram e de quem não me despedi direito. Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade. Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que… Não sei onde… Para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi."
** Clarice Lispector

17/05/2022

Vejam que beleza de texto! Uma bela celebração da nossa língua.

LÍNGUA PORTUGUESA

Por Eduardo Afonso

“Volta e meia alguém olha atravessado quando escrevo “leiaute”, “becape” ou “apigreide” – possivelmente uma pessoa que não se avexa de escrever “futebol”, “nocaute” e “sanduíche”.

Deve se achar um craque no idioma, me esnobando sem saber que “craque” se escrevia “crack” no tempo em que “gol” era “goal”, “beque” era “back” e “pênalti” era “penalty”. E possivelmente ignorando que esnobar venha de “snob”.

Quem é contra a invasão das palavras estrangeiras (ou do seu aportuguesamento) parece desconsiderar que todas as línguas do mundo se tocam, como se falar fosse um enorme beijo planetário.

As palavras saltam de uma língua para outra, gotículas de saliva circulando em beijos mais ou menos ardentes, dependendo da afinidade entre os falantes. E o português é uma língua que beija bem.

Quando falamos “azul”, estamos falando árabe. E quando folheamos um almanaque, procuramos um alfaiate, subimos uma alvenaria, colocamos um fio de azeite, espetamos um alfinete na almofada, anotamos um algarismo.

Falamos francês quando vamos ao balé usando um paletó marrom, quando fazemos um croqui ou uma maquete com vidro fumê; quando comemos uma omelete ou pedimos na boate um champanhe ao garçom; quando nos sentamos no bidê, viajamos na maionese, ou quando um sutiã (sob o edredom) provoca uma gafe - ou um frisson.

Falamos tupi ao pedir um açaí, um suco de abacaxi ou de pitanga; quando vemos um urubu ou um sabiá, ficamos de tocaia, votamos no Tiririca, botamos o braço na tipoia, armamos um sururu, comemos mandioca (ou aipim), regamos uma samambaia, deixamos a peteca cair. Quando comemos moqueca capixaba, tocamos cuíca, cantamos a Garota de Ipanema.

Dá pra imaginar a Bahia sem a capoeira, o acarajé, o dendê, o vatapá, o axé, o afoxé, os orixás, o agogô, os atabaques, os abadás, os babalorixás, as mandingas, os balangandãs? Tudo isso veio no coração dos infames “navios negreiros”.

As palavras estrangeiras sempre entraram sem pedir licença, feito uma tsunami. E muitas vezes nos pegando de surpresa, como numa blitz.

Posso estar falando grego, e estou mesmo. Sou ateu, apoio a eutanásia, gosto de metáforas, adoro bibliotecas, detesto conversar ao telefone, já passei por várias cirurgias. E não consigo imaginar que palavras usaríamos para a pizza, a lasanha, o risoto, se a máfia da língua italiana não tivesse contrabandeado esse vocabulário junto com a sua culinária.

Há, claro, os exageros. Ninguém precisa de um “delivery” se pode fazer uma “entrega”, ou anunciar uma “sale” se se trata de uma “liquidação”. Pra quê sair pra night de bike, se dava tranquilamente pra sair pra noite de bicicleta?

Mas a língua portuguesa também se insinua dentro das bocas falantes de outros idiomas. Os japoneses chamam capitão de “kapitan”, copo de “koppu”, pão de “pan”, sabão de “shabon”. Tudo culpa nossa. Como o café, que deixou de ser apenas o grão e a bebida, para ser também o lugar onde é bebido. E a banana, tão fácil de pronunciar quanto de descascar, e que por isso foi incorporada tal e qual a um sem-fim de idiomas. E o caju, que virou “cashew” em inglês (eles nunca iam acertar a pronúncia mesmo).

“Fetish” vem do nosso fetiche, e não o contrário. “Mandarim”, seja o idioma, seja o funcionário que manda, vem do portuguesíssimo verbo “mandar”. O americano chama melaço de “molasses”, mosquito de “mosquito” e piranha, de “piranha” – não chega a ser a conquista da América, mas é um começo.

Tudo isso é a propósito do 5 de maio, Dia da Língua Portuguesa, cada vez mais inculta e nem por isso menos bela. Uma língua viva, vibrante, maleável, promíscua – vai de boca em boca, bebendo de todas as fontes, lambendo o que vê pela frente.

Mais de oitocentos anos, e com um tesão de vinte e poucos.”

Endereço

Rua Rigoleto Andreoli, 06, Sala 01
Marmeleiro, PR
85615000

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