08/12/2021
Plano de Ação do Fundo Setorial do Audiovisual decide investir R$ 651 milhões dos quais R$ 269 milhões – 41%, são cota regional
Na reunião realizada em 30/11/2021, o Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual deliberou por ampliar os investimentos de R$ 473,2 milhões decididos na reunião de agosto para R$ 651,2 milhões.
Tal ampliação ainda prevê que R$ 269,8 serão destinados a cotas regionais, é aqui que, o Polo de Cinema, a Procinema, o Governo do Estado do Paraná, o município de Maringá, e os produtores regionais se enquadram, e podem buscar recursos para as produções audiovisuais.
Há um ano, desde agosto de 2020, a diretoria do Polo de Cinema do Paraná já vem desenvolvendo articulações com os parlamentares estaduais e federais, que representam o nosso estado e cidade, no sentido de credenciarem-se a de forma inédita, através da criação da indústria cinematográfica em nosso estado, colocarem a cidade de Maringá e todo o estado do Paraná, na rota da liberação desses recursos.
Dezenas de reuniões vem sendo realizadas, desde o governador do estado Carlos Massa (junho/2021), o líder do governo na Câmara Federal, deputado federal Ricardo Barros (por várias vezes em 2020 e 2021), o deputado estadual Dr. Batista, a Superintendente de Cultura Luciana Casagrande (novembro/2021), e em âmbito municipal com o prefeito Ulisses Maia (novembro/2020), vice-prefeito Edson Scabora (outubro/2020), vereadores, Mário Hossokawa, Mário Verri, Flávio Mantovani, Professora Ana Lúcia, Maninho, Be**no Bravin, em diversas oportunidades e os secretários municipais Victor Simião (SEMUC) e Marcos Cordiolli (SIACOM) e empresários importantes do segmento como Marcos Barros (Cinesystem) e Gilmar Leal (Cineflix), além do segmento de educação/formação, José Carlos Barbieri (UniFCV), Sociedade Rural e Maringá Convention, Maria Iraclézia, e associações de bares, restaurantes e hotéis Rafael Cecato (Abrasel Noroeste) e Genir Pavan (SindHotel), atividades diretamente impactadas peloa indústria do cinema.
As articulações sempre foram no sentido de esclarecer o poderio econômico do audiovisual, 5ª maior indústria do país em geração de renda e riquezas, que o estado do Paraná é o 4º maior consumidor de produtos audiovisuais entre todos os estados da federação, e que Maringá e o Paraná necessitam aproveitar todos esses dados gerados pelo setor, para criar a indústria na cidade e atrair esses recursos que são extremamente importantes para a recuperação da economia pós pandemia.
No mundo todo o cinema é responsável pela atração de bilhões de euros em turismo. A Nova Zelândia com o filme Senhor dos Anéis, a Inglaterra com Harry Potter, a França com Código Da Vinci são os expoentes mais visíveis e representativos.
A implementação do Polo de Cinema do Paraná em Maringá gerará mais de 10.000 postos de trabalho, servindo como um grande guarda-chuva de geração de empregos para os outros segmentos culturais, impactando a indústria de serviços e a economia local.
Temos o ambiente propício, criamos a mentalidade, que agora se junta com a oportunidade, o que faremos com isso, se embarcaremos nesse trem bala da prosperidade, ou amargaremos no trole do passado, só depende da nossa ousadia e empreendedorismo.
Em linhas gerais, os recursos serão assim destinados:
Para produção em cinema (PRODECINE) houve uma complementação de R$ 148,2 milhões e a criação de duas novas linhas – a de coprodução internacional e de comercialização. A proposta aprovada prevê investimento total de R$ 363,2 milhões, divididos em:
Produção – Complementação, linha destinada à finalização de filmes, no valor de R$ 100 milhões;
Produção – Novos projetos, no valor total de R$ 85 milhões, linha dividida nas modalidades Nacional (R$ 45 milhões) e Regional (R$ 40 milhões);
Produção - Novos Realizadores, linha exclusiva a novos entrantes, de R$ 35 milhões.
Coprodução internacional no valor de R$ 40 milhões;
Produção – Via Distribuidora, valor total de R$ 80 milhões, divididos nas modalidades edital seletivo (R$ 50 milhões) e desempenho comercial (R$ 30 milhões); e
Comercialização das obras audiovisuais com R$ 23,2 milhões.
Fontes: Ancine, Fundo Setorial do Audiovisual, Polo de Cinema do Paraná, Procinema