Tentando chamar a atenção do governador Wilson Lima (União Brasil), os aprovados nos concursos feitos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), resolveram fazer um acampamento nas proximidades da Sede do Governo do Amazonas e cobram uma reunião diretamente com o chefe do executivo. "Só vamos sair daqui se tiver uma reunião diretamente com o homem, é o governador. Não é reunião com o secretário da Segurança Pública", disparou um dos manifestantes.
Evidenciando a realidade da saúde pública na gestão Wilson Lima (União Brasil), a família de uma paciente que estava grávida denunciou nesta quarta-feira (22) que precisou sair do Instituto da Mulher Dona Lindu, gerenciado pelo Governo do Amazonas, para garantir o nascimento da criança. Apesar de passar por momentos de agonia, a família levou a grávida por conta própria para a Maternidade Doutor Moura Tapajóz, administrada pela Prefeitura de Manaus, onde, no mesmo dia, nasceu a pequena Nicole Lima.
Em entrevista exclusiva ao portal Amazônia Press, a sogra da paciente afirmou que a jovem de 22 anos ficou quase três dias na dieta zero se preparando para a cesariana que nunca aconteceu no Instituto.
“Eu tive que tirar a minha nora do hospital Dona Lindu por conta do descaso deles e ela tá na maternidade agora, a Moura Tapajós, onde ela foi super bem recebida, super bem atendida, tá bom, gente? Foi um descaso enorme, a menina tá aí esses dias todinhos, sem comer, sem alimentação, na dieta zero, esperando uma cesariana, que não aconteceu nesse hospital. Dona Lindu tá largado às traças, o governo do estado tá largado às traças dos nossos hospitais”, detalhou a denunciante.
Com dois dias sem poder se alimentar e à espera de uma cesariana, uma grávida de 22 anos está sentindo na pele a precariedade na saúde pública na gestão Wilson Lima (União Brasil). A família da jovem procurou a redação do portal Amazônia Press para denunciar o descaso que a gestante sofreu dentro do Instituto da Mulher Dona Lindu, em Manaus.
De acordo com a sogra da paciente que ficou internada no Instituto, que faz parte do Complexo Hospitalar Zona Sul, a equipe médica do hospital colocou a jovem na dieta zero na promessa da cirurgia, mas sem sucesso.
Denunciando o descaso na gestão Wilson Lima (União Brasil), um funcionário da empresa FK Gestão Empresarial, revelou a perseguição que ocorre dentro do Hospital e Pronto Socorro (HPS) João Lúcio e o Hospital Infantil Joãozinho, com os profissionais da limpeza que buscam por seus direitos, ou tentam faltar para não serem explorados na unidade. “A nossa vida está sendo assim, praticamente escravizados”, afirmou o trabalhador.
Em entrevista exclusiva ao portal Amazônia Press, o funcionário afirmou que o governo Wilson Lima prefere priorizar outras áreas, mas não os trabalhadores da limpeza dos hospitais de Manaus.
“Já há quatro meses, praticamente, nós estamos sem receber o pagamento, né? Deram prioridade de... Eu acho que para outras coisas e para nós não, eu não sei por que motivo que eu acho que os funcionários da limpeza não são visados, né? Então, nós já estamos há esse tempo todo aí sem receber nosso pagamento. Tem pessoas que moram de aluguel, tem pessoas que precisam realmente, que têm crianças pequenas ainda, bebês, né? E muitas vezes saem para trabalhar deixando, às vezes, as crianças sozinhas, porque não pode faltar para trabalhar e quando falta que não vem trabalhar, porque muitas vezes não encontram alguém para ficar com as suas crianças”, contou o funcionário.
Sem ‘passar batido’, o governador Wilson Lima (União Brasil) está sendo massacrado nas redes sociais nesta segunda-feira (20) por ‘sabonetar’ e não se comprometer em fazer o anúncio de convocação do cadastro reserva do concurso do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e dos aprovados da Polícia Civil (PC-AM). “Todo mês diminui o número de efetivo e você não resolve! A bronca não era contigo?”, disparou um dos internautas.
Alvo de denúncias de trabalhadores da limpeza dos hospitais, o governo Wilson Lima (União Brasil) continua em silêncio enquanto famílias passam fome em Manaus. A equipe de reportagem do portal Amazônia Press recebeu, somente nesta segunda-feira (20), duas novas denúncias sobre a omissão do governador.
Os funcionários da empresa FK Gestão Empresarial, que fazem a limpeza do Hospital e Pronto Socorro (HPS) João Lúcio e Hospital Infantil Joãozinho, entraram em contato com nossa equipe para relatar o excesso de trabalho, desvio de função e os quatro meses de salários atrasados que estão enfrentando.
Sem ter o que comer, uma mãe de família, que trabalha na limpeza do Hospital Infantil e prefere não ter a identidade divulgada, relatou que está sendo obrigada a trabalhar em outros setores e que, como está sem receber há quatro meses, se sente escravizada na unidade.
#PODBALLA DO DIA 20-01-2025 - ENTREVISTA OS INTEGRANTES DA EQUIPE CENTRAL BLACKOUT MANAUS
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Com quatro meses de salários atrasados no governo Wilson Lima (União Brasil), os funcionários da limpeza do Hospital João Lúcio e do Hospital e Pronto-Socorro Infantil Joãozinho, que prestam serviços para a empresa FK Gestão Empresarial estão denunciando as ameaças que têm recebido de seus superiores. Os trabalhadores, são impedidos de fazer greves e sofrem com o assédio moral no ambiente de trabalho.
Um dos profissionais da limpeza, que prefere não ter sua identidade divulgada, afirma que são muitos os trabalhadores que aguardam por seus salários, e que a situação se agrava quando pedem esclarecimentos dos supervisores da empresa.
“É o seguinte: nós temos problemas suficientes aqui nessa empresa. Nós estamos com quatro meses sem receber, e quando a gente toma uma decisão para a gente fazer alguma coisa, faltar todo mundo ou para ninguém vir trabalhar, porque, querendo ou não, a empresa depende da gente. Assim como o coletor, também tem o pessoal da lavagem, da limpeza. Então, a gente não está pedindo mais nada, a não ser o nosso pagamento. A encarregada, a supervisora, já conversamos com ela e ela não dá nenhuma posição para a gente. Quando a gente fala em faltar, perguntar alguma coisa ou dizer algo, ela sempre nos tira tipo como uma ameaça para a gente. ‘Não adianta você faltar, porque se você faltar, vai ser pior’ (Ela diz), a gente tem essa mensagem que ela mandou, a gente tem sobre isso”, afirmou.