
06/12/2024
INFLUÊNCIADORAS NA MIRA DA POLICIA
Com divulgações frequentes, as "Patricinhas do Tigrinho" são consideradas referências nos jogos de azar que acontecem no mundo virtual. Na manhã desta sexta-feira (6/12), Ana Carolina, Aline Tainara Reis e Tawane Alexandra são alvo de uma operação policial.
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) apura o envolvimento das mulheres com os crimes de estelionato, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos endereços das mulheres em Cristalina (GO) e São José dos Campos (SP), além de Luziânia (GO). As ações foram determinadas pela Vara de Feitos Relativos às Organizações Criminosas e Lavagem de Capitais, de Goiânia (GO).
Investigações do Grupo Especial de Repressão aos crimes patrimoniais (Gepatri) indicam que as mulheres estariam diretamente envolvidas com a prática criminosa. As influenciadoras incitavam seus seguidores com simulações de jogos em que haveria ganhos de quantias exorbitantes de dinheiro, principalmente do famoso jogo do tigrinho.
De acordo com informações da PCGO, a plataforma divulgada pelas influenciadoras digitais era diferente daquela que os usuários teriam acesso e encenavam os lucros para incentivar as pessoas a entrar nos jogos de azar.
As "patricinhas do tigrinho", segundo a apuração policial, receberiam por cada cadastro. Com isso, elas conseguem ostentar uma vida com viagens para a Europa, supostas compras de carros caros e adquirir imóveis.
A operação policial é considerada uma resposta a vários casos de endividamento entre pessoas viciadas em jogos de azar, que frequentemente se encontram em situação financeira precária devido à exploração por parte de interesses ilícitos. A atuação das influencers digitais, promovendo esses jogos, contribui para o agravamento do problema.
Fonte: BABADO LUZIÂNIA