Aliena Mundi

Aliena Mundi Tratamos de casos sobrenaturais e mistérios sem solução do mundo todo. Descubra seu verdadeiro medo.
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06/02/2025
Dizem que o zelador do Cemitério da Paz, na pequena cidade de Santa Esperança, nunca se esqueceu do dia em que presencio...
06/02/2025

Dizem que o zelador do Cemitério da Paz, na pequena cidade de Santa Esperança, nunca se esqueceu do dia em que presenciou um dos funerais mais comoventes de sua vida. Uma mãe, tomada pelo desespero, despedia-se de sua filha de apenas sete anos. Seus soluços ecoavam entre os túmulos enquanto ela acariciava o caixão branco e murmurava, com a voz embargada: "Não tenha medo, minha querida... Um dia, eu virei te encontrar." http://bit.ly/4fWZKfa
Antes de deixar o cemitério, a mãe se aproximou do humilde quartinho do zelador e entregou-lhe uma boneca de pano, com os olhos de vidro brilhando à luz mortiça do fim de tarde. "Por favor, cuide dela", pediu, antes de desaparecer pelo portão.
Na manhã seguinte, enquanto varria a entrada do cemitério, o zelador avistou a boneca, sentada em um banco de pedra próximo ao túmulo da menina. Estranhou, mas supôs que o vento ou algum visitante a tivesse movido. Contudo, nos dias seguintes, a cena se repetiu: toda manhã, a boneca estava lá, como se tivesse sido deixada de propósito.
Intrigado, decidiu vigiar o local durante a noite. A lua cheia iluminava as lápides quando ele viu algo que o fez prender a respiração: uma figura infantil emergia lentamente do túmulo, segurando a boneca nos bracinhos pequenos e débeis. A criança não parecia assustadora; pelo contrário, havia algo de angelical nela. Seus cílios eram longos, a pele pálida e os pés descalços tocavam suavemente o chão.
No terceiro dia, munido de coragem, o zelador seguiu a menina. Ela caminhava serenamente até o banco, sentava-se e abraçava a boneca, os olhinhos fixos na entrada do cemitério. Criando forças, ele se aproximou e perguntou:
— O que faz aqui, pequena? http://bit.ly/4fWZKfa
Ela ergueu o rosto e respondeu com doçura:
— Espero minha mãezinha. Ela disse que um dia viria me buscar.
Os anos passaram, e a presença da menina tornou-se parte da rotina do zelador. Ele não mais a temia. Pelo contrário, sentia uma estranha paz ao vê-la todas as noites.
Porém, em uma fria noite de inverno, algo diferente aconteceu. Alguém bateu em sua porta. Ele abriu e, diante dele, estava a garotinha, segurando sua boneca contra o peito. Seus olhos brilhavam de um jeito diferente.
— Vim me despedir... Obrigada por cuidar de mim todos esses anos. Não estarei mais sozinha. Amanhã, minha mãe virá. http://bit.ly/4fWZKfa
Ao amanhecer, um novo cortejo fúnebre adentrou o Cemitério da Paz. O zelador observou em silêncio quando percebeu quem era a falecida: a mesma mulher que, anos antes, se despedira da filha com promessas de reencontro.
A boneca, agora, jazia junto às duas sepulturas, como um testemunho silencioso de que, finalmente, elas estavam juntas outra vez.
FIM
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🪞✨ AS CRIANÇAS SOB A ÁRVORE 🪞✨®️ ©️   — Sim, sim. Podem entrar para brincar — disse Cecília com sua vozinha doce. — Mas ...
06/02/2025

🪞✨ AS CRIANÇAS SOB A ÁRVORE 🪞✨
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— Sim, sim. Podem entrar para brincar — disse Cecília com sua vozinha doce. — Mas sem fazer barulho! — acrescentou Helena, a irmã mais velha, enquanto se encolhia sobre o tapete de seu quarto.
Mariana, que passava pelo corredor, parou de súbito. As meninas estavam sozinhas.
Franziu a testa e empurrou a porta entreaberta. Cecília e Helena encaravam a parede, como se esperassem uma resposta.
— Com quem vocês estão falando? — perguntou, tentando manter a calma.
Helena sorriu.
— Com as crianças da árvore.
— Sim — acrescentou Cecília —. Elas sempre brincam com a gente.
Um calafrio percorreu a espinha de Mariana.
— Crianças da árvore? Quem são elas?
Cecília deu de ombros com a inocência típica de uma criança pequena.
— Não sabemos. Elas só estão lá. Disseram que a vovó as conhece.
Mariana sentiu um aperto no estômago. Havia algo na maneira como a filha falava que a fez estremecer. Não parecia um simples jogo.
Desde que voltaram a morar na casa de sua mãe, suas filhas haviam mudado. Antes, eram meninas risonhas, cheias de energia. Agora estavam sempre caladas, arredias. Evitavam olhá-la nos olhos e, quando o faziam, era como se escondessem algo.
Mariana tentou atribuir isso ao estresse da mudança, ao divórcio, à ausência do pai. Mas quando as crianças da árvore apareceram, tudo piorou.
Começou a ouvir risadas infantis no corredor quando suas filhas já dormiam. Sombras surgiam nos cantos dos quartos. Sussurros. Palavras ditas tão baixinho que eram impossíveis de compreender.
E o pior: as conversas de suas filhas com "eles".
Muitas vezes, Mariana parava do lado de fora do quarto e ouvia fragmentos de diálogo:
— Não queremos… — Mas se não fizermos, ele vai ficar bravo de novo… — Dói muito…
Ela fechava os punhos. Não entendia o que significavam aquelas palavras, mas sentia que algo estava muito, muito errado.
Então, chegou aquela noite.
Saíra do trabalho exausta, ansiosa para abraçar as filhas. Mas, ao dobrar a esquina de sua rua, viu as luzes intermitentes refletindo na calçada.
Vizinhos amontoados.
E sua mãe, chorando desesperada na entrada da casa.
Mariana correu.
— Mãe! O que aconteceu? Onde estão as meninas?!
Sua mãe não respondeu. Apenas se agarrou a uma vizinha e soluçou ainda mais alto.
Mariana empurrou a porta e entrou, o coração martelando no peito.
— Cecília! Helena!
Chegou ao quarto das meninas, mas seu pai a deteve antes que pudesse entrar.
— Não faça isso — disse ele, o rosto mais pálido que nunca. — É melhor você não ver…
Mariana o afastou com um empurrão.
E então viu.
A cama estava destruída.
Lençóis manchados de sangue e um cheiro ferroso impregnando o ar.
Na parede, escritas com uma caligrafia infantil e manchadas de vermelho, palavras que fizeram seu sangue gelar:
"Não chore por ele."
Seus olhos desceram para o chão.
Ali, em um montão desfigurado, jazia o corpo destroçado de seu irmão, Marcos.
O ar pareceu sumir de seus pulmões. Caiu de joelhos, as mãos tremendo, a cabeça zunindo.
Então, as palavras voltaram a aparecer na parede.
Como se uma mão invisível as escrevesse.
"Suas filhas estão sob a árvore."
Mariana correu.
Atravessei o quintal, tropeçando na pressa. Sentia o coração prestes a explodir. Rezou baixinho, pedindo, implorando a qualquer força que estivesse ouvindo.
E algo a ouviu.
Cecília e Helena estavam lá. Abraçadas uma à outra, tremendo, mas ilesas.
Mariana caiu ao lado delas e as envolveu nos braços.
— Graças a Deus, vocês estão bem! Estão bem!
Cecília a olhou com os olhos arregalados.
— Mamãe… O tio Marcos veio aqui. Ele estava cheirando estranho e queria brincar com a gente.
Mariana sentiu um gosto amargo na boca.
— Brincar de quê, meu amor? — perguntou, temendo a resposta.
Helena abaixou a cabeça.
— De coisas que a gente não queria, mamãe…
Cecília completou, num sussurro:
— Mas, dessa vez, as crianças da árvore não deixaram.
Mariana sentiu uma vertigem.
As meninas a abraçaram com ternura, mas ela olhava fixamente para a árvore.
O velho tronco, as folhas secas farfalhando ao vento. As sombras que pareciam se mover sob a luz da lua.
E, pela primeira vez, Mariana teve certeza de que as crianças da árvore sempre estiveram ali.
Esperando.
FIM
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🌟 🌟 O SEGREDO DO VELHO ARVOREDO 🌟 🌟®️ ©️   Era uma tarde abafada de outubro em Belo Horizonte quando Camila, com sua voz...
06/02/2025

🌟 🌟 O SEGREDO DO VELHO ARVOREDO 🌟 🌟
®️ ©️

Era uma tarde abafada de outubro em Belo Horizonte quando Camila, com sua voz suave e distante, permitiu que sua irmã mais nova, Ana, brincasse em seu quarto.
— Mas sem bagunça, entendeu? — disse Camila, sem tirar os olhos do celular, perdida nas redes sociais.
Ana parou no corredor, olhando através da porta entreaberta. Havia algo estranho na postura da irmã. Camila estava sentada na beira da cama, encarando fixamente a parede, os lábios se mexendo quase imperceptíveis, como se conversasse com alguém que não estava ali.
— Com quem você está falando? — perguntou Ana, sentindo um arrepio inexplicável percorrer sua espinha.
Camila sorriu. Mas aquele sorriso não era dela. Era vazio, deslocado, como se pertencesse a outra pessoa. http://bit.ly/4fWZKfa
— Com os meninos do arvoredo — respondeu sem piscar.
Ana franziu a testa, confusa.
— Que meninos?
Camila deu de ombros, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
— Não sabemos. Eles sempre estiveram lá. A vovó os conhece.
O estômago de Ana se revirou. Aquilo não fazia sentido. Mas havia algo no jeito que Camila falava, uma certeza fria e inabalável, que a fez sentir um medo infantil e irracional.
A partir daquele dia, Ana passou a notar coisas estranhas. Pequenos detalhes que antes ignorava se tornaram impossíveis de desconsiderar.
As risadas infantis na madrugada. As sombras que se moviam sozinhas nos cantos dos cômodos. Os sussurros que se misturavam ao vento, trazendo palavras sem dono.
O pior de tudo eram as conversas de Camila com alguém que não estava lá.
Durante a noite, Ana se escondia atrás da porta, ouvindo fragmentos de frases sussurradas:
— Não queremos… — Mas se não fizermos, ele vai se zangar… — Dói muito…
O medo crescia dentro dela como uma erva daninha. Algo estava terrivelmente errado naquela casa.
E então, naquela noite fatídica, o horror se concretizou.
Ana chegou do trabalho exausta, desejando apenas o aconchego das filhas. Mas ao dobrar a esquina, viu as luzes intermitentes de uma ambulância e os vizinhos aglomerados na frente de casa. Seu coração disparou.
— Mãe! O que aconteceu? Cadê as meninas? — gritou, mas sua mãe soluçava sem conseguir falar.
Entrou correndo, sentindo um peso insuportável no ar. Algo estava muito, muito errado.
— Camila! Ana! — chamou, mas nenhuma resposta veio.
Foi quando viu seu pai na porta do quarto das meninas. Seu rosto estava pálido, a expressão transtornada.
— Não entre, filha… — disse ele, mas sua voz saiu como um sopro fraco.
Ana o afastou e empurrou a porta. http://bit.ly/4fWZKfa
O quarto estava destruído. As cortinas rasgadas, as paredes cobertas por algo que parecia barro misturado a algo mais escuro. E no centro da parede, rabiscado com caligrafia infantil, uma frase que gelou sua alma:
"Não chore por ele."
Ela mal teve tempo de compreender o significado antes que seus olhos caíssem sobre o corpo caído no chão.
Seu irmão, José, estava ali.
Seu corpo inerte. Seu rosto torcido em um último momento de terror.
Ana cambaleou para trás, sufocada pela cena, incapaz de raciocinar. Então, algo chamou sua atenção novamente para a parede.
As palavras estavam mudando. Letra por letra, como se alguém invisível as estivesse reescrevendo.
"Suas filhas estão sob o arvoredo."
O pânico explodiu dentro de Ana. Ela saiu correndo, atravessando o quintal aos tropeços, sem sentir o chão sob seus pés. O velho arvoredo, com seus galhos esqueléticos e secos, a esperava na escuridão.
E lá estavam elas.
Camila e Ana, encolhidas entre as raízes retorcidas, ilesas, tremendo de frio e medo.
Ana se jogou sobre elas, abraçando-as com toda a força, soluçando em alívio e desespero.
— Meu Deus, vocês estão bem! Estão bem!
Mas então, Camila levantou o rosto e sussurrou:
— Mamãe… o tio José veio querendo brincar com a gente. Ele cheirava estranho… a bebida forte…
Ana sentiu o sangue gelar.
— Que brincadeira, filha? — perguntou, temendo a resposta.
— Brincar de casinha… sem roupa…
Ela fechou os olhos, o coração martelando no peito.
— Mas desta vez — continuou Camila, com a voz baixinha — os meninos do arvoredo não deixaram. http://bit.ly/4fWZKfa
Ana engoliu seco, sentindo o vento sussurrar entre os galhos.
Aqueles meninos nunca foram apenas uma brincadeira. Nunca foram apenas fruto da imaginação infantil.
E enquanto segurava suas filhas junto ao peito, soube que o arvoredo continuaria ali, esperando.
Para proteger. Ou para punir.
FIM
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📌 ✍️ A GAROTA DA JANELA 📌 ✍️®️ ©️   Quando me mudei para a pequena cidade de Ouro Preto, deparei-me com uma visão intrig...
06/02/2025

📌 ✍️ A GAROTA DA JANELA 📌 ✍️
®️ ©️
Quando me mudei para a pequena cidade de Ouro Preto, deparei-me com uma visão intrigante. Em uma casa antiga, de janelas altas e madeira apodrecida, sempre havia uma garota sentada à beira de uma janela. Eu a via todas as noites do meu apartamento, sua silhueta recortada contra a escuridão do quarto. Ela nunca se mexia, nunca desviava o olhar.
Eu tentava imaginar sua história, sua voz, o frio de sua pele se algum dia eu tivesse coragem de tocá-la. Algumas vezes ensaiava diálogos no espelho, me preparava para abordá-la, mas sempre que tentava cruzar a rua até aquela casa, algo me paralisava. Havia uma sensação estranha naquela cena, algo que sussurrava no fundo da minha mente que aquela garota… não estava realmente viva.
Uma tarde, meu amigo Matheus me pegou observando-a e riu. Disse que eu estava obcecado e que tudo não passava de uma brincadeira da minha mente. Antes que eu pudesse impedi-lo, correu até a casa e entrou. http://bit.ly/4fWZKfa
O tempo pareceu desacelerar. Um peso estranho caiu sobre mim, um medo irracional tomou conta do meu corpo. Esperei. Os segundos se transformaram em minutos. Quando Matheus saiu, estava pálido como um morto, os olhos arregalados, o rosto úmido de lágrimas.
— Você sabia… — sussurrou, com a voz embargada, antes de disparar pela rua sem olhar para trás.
Meu coração batia forte contra o peito. A curiosidade misturava-se ao terror. Precisava saber. Precisava ver com meus próprios olhos.
Atravessei a rua e empurrei a porta entreaberta. Um cheiro forte de madeira úmida e m**o impregnou minhas narinas. O interior da casa era frio, escuro, e cada passo meu fazia o assoalho ranger como se ecoasse a presença de algo invisível.
Meus olhos se ajustaram à penumbra. Ao fundo, a grande janela que eu tanto observava. Diante dela, uma velha cadeira de balanço vazia.
Coberta de poeira e teias de ar**ha. http://bit.ly/4fWZKfa
O ar ficou pesado. Meu corpo inteiro arrepiado. Eu sabia que, há poucos minutos, alguém estivera ali.
E então, da escuridão ao lado da janela, uma sombra deslizou para dentro da luz.
Era ela.
A garota que eu tanto observava.
Seus olhos eram vazios, como dois buracos negros que sugavam toda a luz. Sua pele tinha um tom acinzentado, fria como mármore. E em seu pescoço… uma marca profunda, escura, um corte como se uma lâmina tivesse encerrado sua vida antes do tempo.
Minha respiração ficou presa na garganta. Um arrepio percorreu minha espinha quando sua mão pálida se ergueu levemente. Sua boca entreabriu-se como se quisesse dizer algo. Mas nenhum som saiu.
Então, como um relâmpago, a lembrança atingiu minha mente.
O brilho do metal. http://bit.ly/4fWZKfa
O fio cortante deslizando por sua pele.
O calor do sangue em minhas mãos.
Eu recuei, mas era tarde demais.
Ela me olhava, e dessa vez eu sabia o que seus olhos queriam dizer.
Agora, ela estava aqui.
Agora, podia me tocar.
Agora, poderíamos ficar juntos para sempre.
Atrás de mim, a porta se fechou com um estalo surdo.
E então, tudo se apagou.
FIM
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🏞️👻 A DESPEDIDA MAIS TRISTE 🏞️👻®️ ©️   Meu irmão não era um homem comum. Ele comandava a noite, se envolvia com festas, ...
06/02/2025

🏞️👻 A DESPEDIDA MAIS TRISTE 🏞️👻
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Meu irmão não era um homem comum. Ele comandava a noite, se envolvia com festas, dinheiro fácil, armas e bebidas. Era temido por muitos, odiado por outros, mas, para alguns, um ídolo. No bairro onde morávamos, em Recife, todos o chamavam de "Padrinho do Ibura". Nada acontecia sem que ele soubesse ou desse sua aprovação.
Em casa, nunca nos faltou nada. Morávamos em um sobrado espaçoso, a geladeira sempre cheia, roupas de marca e uma vida sem preocupações financeiras. Mas tudo isso tinha um preço. Meu irmão, Richard Nascimento, era arrogante e dizia que só lhe faltava a imortalidade para ser invencível. Apesar de tudo, nunca quis que eu seguisse seus passos. Se me flagrava em algo errado, me repreendia com dureza. "Melhor estudar, moleque. Não é pra você esse mundo", ele dizia. Eu não tinha o "talento" da rua, e ele fazia questão de lembrar disso.
Mas não existe criminoso eterno. http://bit.ly/4fWZKfa
A própria soberba foi sua ruína. Foi traído por seu melhor amigo, sua mão direita, que o entregou à polícia. Mas meu irmão não pretendia ser preso. No dia 23 de agosto, numa noite abafada, os tiros ecoaram pelo bairro. Eu estava ao seu lado quando ele tombou. Um disparo preciso na cabeça encerrou sua história.
O velório foi carregado de dor, mas também de medo. Todos sabiam que, com sua morte, o equilíbrio de poder na favela mudaria. Enterramos Richard sob um choro contido, sabendo que seu nome ainda ecoaria pelas ruas por muito tempo.
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Poucos meses depois, em uma terça-feira de madrugada, ouvimos um barulho na porta. Pensei que eram inimigos, viriam para nos roubar ou pior. Minha mãe pegou uma arma, tremendo. A fechadura girou com facilidade, e quando a porta se abriu, nosso coração quase parou.
Mãe, troca essa fechadura! Entrei com um ferrinho qualquer. Tem umas moedas aí? Devo pro taxista e ele tá me esperando.
Ali, diante de nós, estava Richard. Vivo. Como se nada tivesse acontecido. Minha mãe caiu de joelhos, chorando, e ele, rindo, pediu comida. "Vocês não sentiram minha falta? Então me aproveitem", disse ele.
Fomos à praia no dia seguinte, em Porto de Galinhas. Nadamos, comemos churros recheados, jogamos cartas. Richard brincava comigo do mesmo jeito de antes, me dava tapas na cabeça, ria alto. Por um momento, tudo parecia normal. Mas sua visita foi curta. Naquela mesma noite, ele nos abraçou forte e nos levou de volta para casa. Pegou um táxi e partiu. Antes de desaparecer, nos olhou e disse:
Venho buscar vocês quando chegar a hora.
Os anos passaram. Minha mãe e eu abrimos uma pequena confeitaria e deixamos para trás aquela vida. Mas nunca esqueci daquela visita. Ela foi real? Ou apenas um sonho de saudade?
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O tempo cobrou seu preço. Minha mãe envelheceu, e a saúde dela começou a falhar. Num dia qualquer, ela caiu ao lado da cama. Seus olhos estavam diferentes. Eu sabia o que estava por vir. http://bit.ly/4fWZKfa
Foi então que um carro parou em frente à nossa casa. Pelo vidro, vi uma mão conhecida acenando. Richard. Ele voltara. Mas eu não ia deixá-lo levá-la.
Some daqui! - gritei.
Minha mãe ouviu.
Filho, é o seu irmão?
Não, mãe. Não é ninguém.
Mas Richard não desistia.
Abre essa porta, moleque! Ou quer que eu bata em você como antes?
Minha mãe apertou minha mão. "Estou sofrendo", sussurrou. O que eu poderia fazer? Chorei sobre seu peito. Os golpes na porta se intensificaram. O taxi buzinava. Finalmente, levantei-me, destranquei a porta e Richard entrou.
Sentou-se ao lado dela, beijou sua testa e disse:
Puxa, mãe, você aguentou muito...
Eu sei, meu filho.
Vamos? O taxi está esperando.
Ajudamos minha mãe a se levantar e a acomodamos no carro. Entrei com eles, segurando sua mão. Enquanto o carro rodava pelas ruas, eu observava os cenários familiares passarem.
Quando chegamos ao destino, eles desceram. Pela janela, levantei a mão e disse adeus. Mas algo estava errado. O taxista olhou para mim pelo retrovisor e perguntou:
E você? Vai ficar aí?
Sim, prefiro me despedir daqui.
Ele riu.
Se despedir? Você vai com eles.
Meu coração congelou.
O quê? Não, minha hora ainda não chegou.
Não? - Ele ergueu uma sobrancelha. - Então por que você nunca percebeu que sempre esteve com eles?
A memória me atingiu como um raio. Lembrei-me daquela noite. 23 de agosto. Richard tombando com um tiro na cabeça. Eu correndo para socorrê-lo. O clarão de outro disparo. A dor lancinante. O chão sujo de sangue. Meu sangue.
Eu também morri naquela noite. http://bit.ly/4fWZKfa
Mas minha mãe nunca me deixou partir. Ela me segurou em sua memória, em sua dor. Sofreu mais por mim do que por Richard. Nunca aceitou que eu havia ido.
Mas agora, era hora de seguir. Richard e minha mãe me esperavam do outro lado da rua. Saí do carro, caminhando em direção a eles. O vento soprou leve, e, pela primeira vez, senti paz.
Era o fim de uma jornada. E o início de outra.
FIM
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🌟🌟 A MULHER DO MORRO 🌟🌟®️ ©️   Nos anos 40, em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, meu avô era um jovem aven...
05/02/2025

🌟🌟 A MULHER DO MORRO 🌟🌟
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Nos anos 40, em uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, meu avô era um jovem aventureiro e carismático, conhecido por seu jeito conquistador. Como muitos de sua época, adorava as festas que aconteciam nos arredores, onde a música ecoava pela noite, as conversas se misturavam às risadas e a bebida parecia nunca acabar. As festas se prolongavam até o amanhecer, e a ressaca do dia seguinte era o preço a se pagar pelos excessos.
Numa dessas noites, depois de uma farra intensa, ele decidiu voltar para casa. O caminho era sinuoso, margeado por uma densa vegetação. A brisa fria da madrugada trazia um cheiro úmido de terra e folhas, e um estranho silêncio pairava no ar. Foi então que ele a viu. http://bit.ly/4fWZKfa
À beira da estrada, uma mulher de traços sedutores caminhava lentamente. Seus cabelos negros e longos balançavam com a brisa, e sua silhueta parecia envolta em um brilho pálido sob a luz da lua. Meu avô, ainda sob os efeitos da bebida, sentiu uma atração irresistível. Havia algo nela que o hipnotizava, como se seus passos fossem um convite silencioso.
Ele tentou se aproximar. “Ei, moça! Espere um instante!”, gritou, mas ela não reagiu. Continuava caminhando, como se nem o ouvisse. Intrigado e determinado a alcançá-la, apressou os passos. O caminho parecia mais longo do que o normal, e quanto mais ele andava, mais distante ela parecia estar.
Então, tropeçou. Uma raiz sobressaía do chão, oculta pela sombra de uma árvore. Ele caiu com força, a cabeça girando, e por um instante, tudo ficou escuro. Quando abriu os olhos, um calafrio percorreu seu corpo. Algo estava diferente.
O chão sob suas mãos era áspero, pedregoso. Ele se levantou devagar e olhou ao redor. Não estava mais na estrada de terra. Estava em um campo aberto, um morro solitário, envolto por uma neblina espessa. O coração acelerou. Como havia chegado ali?
A mulher parou e se virou. E foi então que meu avô sentiu um medo que nunca havia experimentado antes.
Seu rosto não era humano. Seus olhos eram fundos, escuros como um abismo sem fim. Sua boca, desproporcionalmente grande, se contorcia em um sorriso grotesco, revelando dentes longos e afiados. A pele parecia velha, enrugada, como se estivesse seca pelo tempo. O que antes parecia uma mulher atraente agora era uma criatura assustadora, saída dos pesadelos mais profundos. http://bit.ly/4fWZKfa
O terror o dominou. Ele tentou correr, mas suas pernas vacilavam, o chão parecia instável. O ar ficou pesado, difícil de respirar. De repente, sentiu o corpo ceder e caiu novamente, desta vez mergulhando na inconsciência.
Quando despertou, os primeiros raios de sol já iluminavam o céu. Ele estava deitado na encosta de um morro, a quilômetros de sua casa. Seu corpo tremia. Próximo dali, alguns moradores o observavam com expressões sérias.
“Você teve sorte, rapaz”, disse uma senhora de feições envelhecidas. “Se não tivesse caído, teria ido direto para o desfiladeiro. Aquela mulher... ela leva os incautos para a morte.”
Meu avô, ainda atordoado, olhou ao redor. Atrás dele, a poucos metros de onde estava, o morro terminava abruptamente em um penhasco profundo. Se tivesse dado mais um passo naquela noite, jamais teria voltado. http://bit.ly/4fWZKfa
Daquele dia em diante, ele nunca mais ignorou as histórias que os mais velhos contavam. Nunca mais andou sozinho pelas estradas desertas nas madrugadas. E sempre que ouvia falar da Mulher do Morro, um arrepio percorria sua espinha. Pois ele sabia que ela era real. E que ainda estava lá, esperando pelo próximo desavisado.
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✍️ 👻 A MÃO NO GUARDA-ROUPA✍️ 👻®️ ©️   A noite despejava uma chuva furiosa quando meu carro enguiçou na estrada deserta. ...
05/02/2025

✍️ 👻 A MÃO NO GUARDA-ROUPA✍️ 👻
®️ ©️
A noite despejava uma chuva furiosa quando meu carro enguiçou na estrada deserta. Praguejei minha sorte, puxei a carteira do bolso e comecei a caminhar sob o aguaceiro. O vento gelado cortava minha pele, e um arrepio percorreu minha espinha quando senti que não estava sozinho. Alguém, ou algo, me observava entre as sombras.
Depois de alguns minutos de caminhada, avistei um pequeno armazém de beira de estrada. Entrei, encharcado, e perguntei se podia usar o telefone. Mas tudo foi por água abaixo: não havia sinal. http://bit.ly/4fWZKfa
Olhei ao redor e vi um homem corpulento sentado no canto do local. Seu rosto estava marcado por espinhas inflamadas, e ele mastigava alguma coisa que logo percebi ser... o próprio muco. Tentei ignorar e me aproximei.
— Sabe se tem algum hotel por aqui? — perguntei, tentando manter a cordialidade.
Ele passou a mão suja na camisa e sorriu, revelando dentes amarelados.
— Ande uns dois minutos e vai encontrar uma pousada — disse com a voz arrastada. — Eles recebem viajantes. E, por um preço extra... também oferecem serviços especiais.
Sem querer conversa, joguei um dinheiro na mesa e saí. Atrás de mim, ouvi sua risada estranha se perdendo na tempestade.
Como ele disse, logo vi a pousada. Apesar de acolhedora, a chuva forte e os trovões tornavam o ambiente inquietante. Toquei a campainha, e uma idosa simpática abriu a porta, me oferecendo uma toalha seca e uma xícara de chocolate quente.
— Bem-vindo, meu filho. Vai querer um quarto por quantas noites?
Não pensei muito. Paguei pela estadia e subi as escadas. Meu quarto era o último no fim do corredor. Fechei a porta, me joguei na cama e encarei o teto, ouvindo a chuva tamborilar na janela.
— Olá...
Meu coração disparou.
Sentei na cama, atento. O som veio do guarda-roupa entreaberto.
Levantei-me e fui até a janela. A tempestade seguia feroz. Respirei fundo, fechei o guarda-roupa e apaguei a luz.
Um grito agudo me acordou.
Um relâmpago iluminou o quarto, e, por um instante, vi o guarda-roupa novamente aberto... com uma mão pálida saindo dele.
Meu corpo agiu antes que eu pensasse. Saltei da cama e acendi a luz.
O guarda-roupa estava escancarado. http://bit.ly/4fWZKfa
O medo me congelou no lugar. Meus ouvidos captaram um ruído baixo. Uma voz sussurrada se infiltrou no silêncio.
— Me ajude... Sei que você pode me ouvir... Eu estou chegando... devagarinho...
O ar ficou pesado. O colchão afundou levemente, como se alguém estivesse sentando ao meu lado.
Um calafrio percorreu minha espinha. Meu coração martelava no peito.
De repente, senti um toque gelado.
Braços frios me envolveram.
E um choro suave sussurrou em meu ouvido.
— Olá... Eu sou Elisa... Estou procurando minha mãe... Ela me deixou aqui, sozinha, quando eu tinha sete anos... Me trancou dentro daquele guarda-roupa... Meu corpo ainda está lá...
Meu corpo inteiro tremia.
— Por favor, me ajude a descansar... Aqui, na terra, é dor e sofrimento... Talvez, do outro lado, eu fique melhor...
A luz piscou uma última vez.
Eu respirei fundo e, tremendo, caminhei até o guarda-roupa.
Abri devagar.
Lá dentro, um esqueleto infantil, encadeado à madeira, com marcas profundas de arranhões nas portas. http://bit.ly/4fWZKfa
Elisa nunca quis assustar ninguém. Ela apenas queria sair dali.
~ Extraído dos relatos de um viajante ~
FIM
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