ROBERTA SÁ COMEMORA 44 ANOS DE VIDA!!
No mar profundo da Música Popular Brasileira, o canto singular de Roberta Sá soa límpido, com o brilho e leveza que encantam a todos desde o lançamento de seu primeiro álbum ‘Braseiro’, uma verdadeira declaração de amor ao nosso rico e diversificado cancioneiro (2005)!
Nascida em Natal-RN, no dia 19 de dezembro de 1980, Roberta Varella de Sá mudou-se com a família para o Rio de Janeiro aos 09 anos de idade, e de lá pra cá vem absorvendo variadas influências, como o da fantástica cantora Linda Batista!
Depois de participar do programa da TV Globo, ‘Fama’ (2002), a cantora foi apresentada a Rodrigo Campello, violonista, guitarrista e futuro produtor musical de Roberta Sá, com quem produziu uma demo!
Gilberto Braga, famoso autor de telenovelas, ouviu o trabalho de Roberta e a convidou para gravar a música “A Vizinha do Lado”, de Dorival Caymmi - essa gravação é parte da trilha sonora da novela ‘Celebridade’ (2003)!
Roberta Sá faz uma mescla de gêneros musicais, combinando grandes clássicos do Samba, da Bossa Nova e também da MPB, além de composições inéditas de artistas da nova geração, como Moreno Veloso, Pedro Luís e Marcelo Camelo!
Ao longo de sua carreira de sucesso, Roberta Sá conseguiu fazer colaborações com nomes de peso da MPB, como Gilberto Gil, MPB4, João Bosco, Chico Buarque e Ney Matogrosso!
Curtam a arte de Roberta Sá no clássico ‘Cicatrizes’ (Miltinho e Paulo César Pinheiro), em apresentação no lendário Programa Ensaio, comandado pelo saudoso Fernando Faro, o ‘Baixo’ (2007)!
Felicidades, Roberta Sá!
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A REVOLUCIONÁRIA, SYLVIA TELLES!!
Mulher à frente do seu tempo na vida e na música, a inesquecível cantora Sylvia Telles partia no dia 17 de dezembro de 1966, deixando muitas saudades e uma penca de interpretações pra eternidade!
Sem dúvida alguma, a cantora carioca revelou-se fundamental na abertura de caminhos que geraram o som moderno rotulado em 1958 como Bossa Nova - e quem atestou essa modernidade de Sylvia Telles foi ninguém menos que o genial João Gilberto!
Tendo iniciado no teatro, Sylvia Telles fez história em 1956 ao gravar o samba-canção 'Foi a noite' (Tom Jobim e Newton Mendonça), com tal modernidade que o fonograma se tornaria marco na transição da era do samba-canção para a bossa nova!
Só de Tom Jobim foram mais de 20 composições que Sylvia Telles lançou em primeira mão!
Registrou com marcante voz vários clássicos da Música Popular Brasileira, como “Chove lá fora” (Tito Madi oficial), “Por causa de você” (Tom Jobim e Dolores DURAN), “Amendoim torradinho” (Henrique Beltrão), “Eu sei que vou te amar” e “Eu não existo sem você” (ambos de Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e “Dindi” (Aloísio de Oliveira e Tom Jobim)!
Sylvia D'Atri Telles nos legou 10 álbuns até ter a vida interrompida prematuramente, aos 31 anos, em fatal em acidente de carro nos arredores da cidade fluminense de Maricá (RJ)!
Também deixou a filha Cláudia Telles, cantora que herdou da mãe e do pai, o violonista Candinho, o DNA musical!
Nesta singela homenagem, ouçam a versão ao vivo de ”Samba Torto” (Antonio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira), em que Sylvia Telles (voz) é acompanhada por um time de geniais músicos: ROSINHA DE VALENÇA (violão), Dom Salvador (piano), J.T. Meirelles (flauta), Chico Batera, Rubens Bassini (pandeiro) e Sérgio Barroso (contra-baixo)!
Fundamental, Sylvia Telles!
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A LENDA DO BLUES, HOUND DOG TAYLOR!!
No dia 17 de dezembro de 1975 partia, aos 60 anos de idade, um dos mais importantes nomes do Blues: o cantor, compositor e guitarrista norte-americano, Hounddog Taylor!
Com apenas duas guitarras e uma bateria, Hound Dog Taylor & The House Rockers criaram um som potente e hipnótico, o qual é tão poderoso e energético hoje quanto era no dia em que foram produzidos!
Até gravar seu primeiro álbum (e da Alligator Records), Hound Dog Taylor and the HouseRockers em 1971, Theodore Roosevelt Taylor era praticamente desconhecido fora de Chicago!
O blues eletrificado de Taylor era selvagem, Rock and Roll e cru - o crítico musical do Village Voice, Robert Christgau se referiu à banda como "os Ramones do Blues", e é fácil entender a razão!
Taylor tocava rápido, alto e desleixado, e às vezes chegava a notas ruins ou desafinava. Mas ele sempre fez música primitiva, que satisfazia a alma!
Anos após sua morte, o status de lenda de Taylor ainda continua a crescer - o músico foi incluído no Blues Hall of Fame ® em 1984, e seu álbum de estreia recebeu o prêmio Classics of Blues Recordings da Blues Foundation em 1996!
Sua influência em relação aos guitarristas de slide que vieram depois dele é incomensurável, como se percebe em nomes como George Thorogood & The Destroyers; Sonny Landreth- Official; Vernon Reid e Gov't Mule!
Nesta singela homenagem, curtam a versão ao vivo de ''Shake Your Money Maker'' (Elmore James), com o imortal Hounddog Taylor!
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R.I.P. CARLINHOS LYRA!!
Há exatamente 01 ano, o imortal Carlos Lyra partiu, aos 90 anos de uma vida dedicada ao fino da arte de se fazer boa música!
Cantor, compositor e violonista Carlos Eduardo Lyra Barbosa, ou simplesmente Carlos Lyra, nasceu no dia 11 de maio de 1933, no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro!
Excepcional melodista, Carlinhos Lyra e a Bossa Nova praticamente se confundem, embora o artista tenha sempre mantido sua identidade musical, a qual revelou-se logo no primeiro álbum, Carlos Lyra - Bossa Nova, lançado em 1959!
Aos 07 anos de vida, iniciou na música tocando em um piano de brinquedo, passando, em seguida, para a gaita de boca - na adolescência, quebrou a perna num campeonato de salto à distância, e o acidente lhe obrigou a um repouso na cama durante 06 meses!
Para passar o tempo, foi-lhe oferecido um violão e o método Paraguaçu de aprendizado do instrumento, sendo que ao receber alta do médico, já dominava o violão!
Ainda no colégio, conheceu Roberto Menescal, com quem montou a primeira academia de violão, uma forma que encontraram de viver de música!
Por tal academia passaram nomes que se tornaram referências em nossa música, tais como Marcos Valle, Edu Lobo, Nara Leão e Wanda Sá, dentre tantos outros!
Participou da primeira geração da Bossa Nova junto com os parceiros Ronaldo Bôscoli, Tom Jobim - Maestro Soberano, Vinicius de Moraes e João Gilberto!
Participou de alguns dos mais emblemáticos momentos da história de nossa música, como o primeiro show com a turma da Bossa Nova, no Grupo Universitário Hebraico (1957), e da histórica noite no Carnegie Hall em Nova York (1962)!
Ao longo de uma linda trajetória artística, Carlos Lyra nos legou verdadeiras obras-primas de nosso cancioneiro, como "Saudade fez um Samba" (c/ Ronaldo Bôscoli), "Se é tarde me perdoa" (idem), "Minha namorada" (c/ Vinícius de Moraes), "Canção que morre no ar" (c/ Bôscoli), "Maria Moita" (c/ Vinícius, do musical, 'Pobre Menina Rica'), "
O ENCONTRO HISTÓRICO DE VINÍCIUS DE MORAES E TOM JOBIM!!
Nesta publicação, o Som do Animal tem a honra e alegria de resgatar um dos encontros mais importantes e enriquecedores da Música Popular Brasileira, o qual ocorreu em 1956, numa mesa do bar Casa Villarino, no Centro do Rio de Janeiro – foi nesse cenário que Tom Jobim - Maestro Soberano e Vinicius de Moraes se conheceram!
Vinicius de Moraes acabara de desembarcar de Paris, para gozar férias no Rio, já com verba para levar ao palco seu musical baseado no drama da mitologia grega de Orfeu e Eurídice!
O ‘Poetinha’ tinha tudo encaminhado: elenco, direção, cenário, figurino, menos o principal, a música!
Já havia tentado, sem sucesso, o pianista e compositor parceiro de Noel Rosa, o grande Vadico, mas o músico havia acabado de sofrer o terceiro infarto, e, portanto, não tinha condições físicas tal empreitada!
Pois bem, tal histórico encontro foi presenciado por Haroldo Barbosa e Lúcio Rangel, o qual foi responsável pela aproximação, e que indagou ao poeta: ‘Por que você não experimenta aquele cara que está ali? ’!
O tal cara era simplesmente o jovem pianista, compositor e arranjador Tom Jobim!
Vinicius de Moraes entregou o roteiro para Tom Jobim, que em 15 dias telefonou dizendo ter composto os primeiros temas de Orfeu!
O musical ‘Orfeu da Conceição’, convertendo Orfeu em sambista de morro carioca, estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro no dia 25 de setembro de 1956!
‘Orfeu da Conceição’ chegou ao cinema, pelas mãos do diretor francês, Marcel Camus - no Brasil sob o nome de ‘Orfeu do Carnaval’, e depois, ‘Orfeu Negro’!
O filme foi um estrondoso sucesso – agraciado com a Palma de Ouro em Cannes, e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em Hollywood!
Foi apenas o começo de uma das parcerias mais profícuas da história da cultura popular brasileira!
Os geniais artistas compuseram inúmeras obras-primas, dentre as quais, "Água de Beber", canção que temos a alegria de compartilhar em apresentaçã
RELEMBRANDO JOÃO DA BAIANA!!
E o homenageado desta tarde, João da Baiana foi o responsável pela introdução do pandeiro no Samba, além de ter sido parceiro de Pixinguinha e Donga - "Pelo Telefone", com quem formou o Grupo da Guarda Velha!
Nascido no Rio de Janeiro no dia 17 de maio de 1887, João da Baiana protagonizou um dos mais pitorescos episódios de nossa história musical:
Na Festa da Penha de 1908, teve seu pandeiro apreendido pela polícia - o senador Pinheiro Machado, que era seu admirador e que frequentemente promovia festas em "seu" palácio no Morro da Graça, o convidou para uma dessas festas e como ele não apareceu, quis saber o motivo da falta!
Ao saber que o instrumentista tivera seu pandeiro apreendido pelos policiais, resolveu presenteá-lo com um novo pandeiro, que trazia a seguinte inscrição: "Com a minha admiração, ao João da Baiana - Pinheiro Machado"!
Com essa dedicatória ("salvo-conduto") do senador, o músico passou a tocar seu pandeiro, sem que a polícia pudesse atormentá-lo!
Além de excelente ritmista, João da Baiana era uma doce e inesquecível figura humana, que está marcada pra sempre em nossa Música Popular!
Fiquem com 'Salve, João da Baiana', homenagem feita por Pixinguinha ao amigo, em irretocável apresentação do conjunto Manteiga de Garrafa, que conta com os fabulosos Daniel Bueno (violão); André Ribeiro (pandeiro); Bruna Takeuti (cavaco) e Rafael Yasuda (bandolim)!
Imortal, João da Baiana!
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GLENN MILLER!!
No dia 15 de dezembro de 1944, partia um dos maiores nomes da história do Jazz, o icônico bandleader da era Swing - Alton Glenn Miller, ou simplesmente, Glenn Miller!
Duas semanas depois de suas últimas gravações em Londres, Glenn Miller embarcou em um avião para Paris que jamais chegou a seu destino - uma morte trágica e misteriosa que, bem ao gosto da indústria cultural, transformou-o em um mito bastante rentável!
Nos anos 40, Glenn Miller dominou os salões de dança do Ocidente com hits como "Moonlight Serenade", "In the Mood" e "Little Brown Jug"!
Em 1942, no auge da popularidade de Miller, ele decidiu abandonar a vida como civil e ofereceu seus serviços ao esforço de guerra - embora ele fosse muito velho (38 anos) para ser convocado, e informado de que não precisavam de seus serviços, ele finalmente encontrou seu nicho, e logo subiu na hierarquia como Capitão e divertiu as Forças Aliadas!
O tempo de Glenn Miller nas forças armadas teve um grande impacto nos anos que se seguiram - ele formou a Fifty Piece Army Air Force Band que levou para a Inglaterra no verão de 1944 mais de 800 apresentações!
Infelizmente, seu avião se perdeu no mar enquanto sobrevoava o Canal da Mancha - Glenn deixou sua esposa Helen e seus dois filhos muito pequenos!
Em 1953, a história de vida do Major Glenn Miller foi transformada em um filme "The Glenn Miller Story", estrelado por Jimmy Stewart!
Atualmente, o legado de Glenn Miller continua com suas gravações e o enorme impacto que ele teve com sua orquestra e o som distinto que criou!
A era das Big Band do final dos anos 30 e início dos anos 40 não estaria completa sem as gravações de Glenn Miller!
Curtam a versão ao vivo do clássico ''In the Mood'' (Joe Garland/Wingy Manone), com a espetacular Glenn Miller Orchestra Scandinavia!
Inesquecível, Glenn Miller!
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A SUBLIME, ZIZI POSSI!!
Dona de um timbre de voz agudo e límpido, e uma das maiores intérpretes da Música Popular Brasileira, a sublime cantora Zizi Possi recebe nesta ocasião, singela homenagem do Som do Animal!
Neta e bisneta de italianos, a paulistana do Brás, Maria Izildinha Possi nasceu no dia 28 de março de 1956, e começou a se interessar por música ainda criança, tendo estudado piano dos 05 aos 17 anos de idade!
Em 1973, mudou-se para Salvador (BA), onde ingressou no curso de Música da Universidade Federal da Bahia - UFBA, no qual se formou em Composição e Regência, tendo inclusive lecionado música para meninos de rua do Pelourinho, em Salvador!
Cinco anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, sendo contratada pelo grande músico Roberto Menescal, então diretor artístico da gravadora Philips, ocasião em que lançou seu primeiro álbum, “Flor do mal”!
Ao longo da vitoriosa carreira, Zizi Possi alcançou grande êxito com sucessos como “Explode Coração” (Gonzaguinha), “Corsário” @(João Bosco e Aldir Blanc), “Caminhos de Sol” (Herman Torres e Salgado Maranhão), “Asa morena”, (Zé Caradípia), “Per amore” (Mariella Nava); “A paz” (Gilberto Gil e Joao Donato), dentre tantos outros!
Zizi Possi é o exemplo definitivo de uma artista que toma as rédeas de sua carreira, e o resultado sempre reflete a incrível sensibilidade desta irrepreensível intérprete de nosso cancioneiro!
Fiquem com a versão ao vivo de “Asa morena” (Zé Caradípia), na qual Zizi Possi brilha ao lado dos formidáveis músicos Lui Coimbra (violão), Jether Garotti Junior (piano) e Luiz Guello (percussão)!
Gratidão por todo serviço prestado ao nosso cancioneiro, gigante Zizi Possi!
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O ETERNO MESTRE, SIVUCA!!
Sivuca, como ficou conhecido o paraibano Severino Dias de Oliveira, partiu no dia 14 de dezembro de 2006, deixando um legado indelével em nossa cultura popular!
Nascido em Itabaiana no dia 26 de maio de 1930, Sivuca aprendeu a tocar sanfona ainda criança, quando, aos 09 anos de idade, começou a tocar escondido o instrumento dado pelos pais a um dos irmãos mais velhos!
Multi-instrumentista, maestro, arranjador e compositor, Sivuca revolucionou a Música Popular Brasileira pela habilidade com que manuseava seu instrumento, a sanfona, e pela versatilidade com que passeava por diferentes gêneros — do Forró ao Jazz, do Frevo à Música Clássica!
Sivuca se definiu como: “um ser humano diferente dos outros porque tinha um membro-extra, o acordeon”; e isso foi corroborado pelo grande mestre Dominguinhos+, que o considerava o maior dos sanfoneiros!
Dentre os grandes clássicos do gênio albino, destacam-se o forró, "'Feira de Mangaio" (c/ Glória Gadelha); o baião "Adeus, Maria Fulô" (c/ Humberto Teixeira); o choro "Homenagem à Velha Guarda" (c/ Paulo César Pinheiro); e a valsa "João e Maria" (c/ Chico Buarque)!
Brilharam ao seu lado, em gravações ou shows, nomes como Clara Nunes Guerreira, ROSINHA DE VALENÇA, Miriam makeba officiel (fez o arranjo de "Pata Pata", um dos hits dos anos 60), Hermeto Pascoal, Paul Simon, dentre tantos outros!
Apreciem, sem moderação, o mestre Sivuca em sublime apresentação de "Guriatã de coqueiro" (Severino Rangel de Camargo, o Ratinho), extraída de um programa de TV sueco de 1969!!
Não restam dúvidas - Sivuca está na galeria dos grandes músicos do cenário mundial do século XX!
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BANDA BLAK RIO!!
A Banda Black Rio foi formada no Rio de Janeiro em 1976 por instrumentistas e arranjadores experientes, a partir da iniciativa da gravadora Warner Music Brasil, tendo como propósito principal produzir um repertório com base na fusão do Samba com os gêneros Soul, Funk e Jazz, e recriar a sonoridade das orquestras de Gafieira!
Teve em seu início a junção de alguns integrantes dos conjuntos Impacto 8, Grupo Senzala e Don Salvador e Grupo Abolição, resultando um som dançante e swingado!
O interesse da indústria fonográfica em incluir nos seus catálogos discos que fossem atrativos aos milhares de jovens que se identificavam com a chamada Black Music norte-americana, desencadeou o surgimento de uma das mais influentes bandas de música instrumental do país, a Banda Black Rio!
Da histórica primeira formação participaram Oberdan P. Magalhães (sax soprano, alto e tenor), Cristovão Bastos (piano e teclados), José Carlos Barroso (trompete), Lúcio J. da Silva (trombone), Jamil Joanes (baixo), Claudio Stevenson (guitarra) e Luiz Carlos dos Santos (bateria, percussão e voz)!
Antes do primeiro LP, a banda se apresentava em vários clubes suburbanos, sendo que nestas ocasiões contava com dois cantores, então desconhecidos do grande público: Sandra de Sá e Carlos Dafé!
Do Movimento Black Rio também fizeram parte nomes como Tony Tornado, Dom Salvador, Tim Maia, Tony Bizarro, Lady Zu, Gerson King Combo, Cassiano e Os Diagonais!
Nesta singela homenagem, compartilhamos uma versão ao vivo de ‘Maria Fumaça’, (Oberdan Magalhães e Luiz Carlos Batera), que fez parte da trilha sonora da novela "Loco-motivas", da Rede Globo!
Coloquem os fones (e o capacete), pois aí vem uma literal pedrada musical!
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Um dos maiores pilares da Música Popular Brasileira, o filho de Exu, Pernambuco, Luiz Gonzaga nasceu no dia 13 dezembro de 1912 pra deixar marcas profundas em nossa cultura popular!
Cantor, compositor e sanfoneiro, Gonzagão teve o grande mérito de vestir, com uma roupagem musical tipicamente sua, baiões, xotes, toadas, xaxados e forrós!
Desde pequeno, Luiz Gonzaga - O Rei do Baião namorava o fole de oito baixos de seu pai Januário, no qual começou seus primeiros acordes!
Foi o começo precoce para o melhor de todos os cantores de alma sertaneja, o mais importante músico que o nordeste já produziu, um dos maiores gênios da genuína Música Popular Brasileira!
Luiz Gonzaga do Nascimento criou uma obra poético-musical única, inspirada tanto na sua vivência de sertanejo sofrido como nos arrebatamentos românticos!
Nem só de festas animadas e amores perdidos que Luiz Gonzaga do Nascimento se ocupou, pois também compôs temas retratando as tristezas e injustiças sociais de sua terra!
Sanfona e voz silenciaram no dia 02 de agosto de 1989, em Recife, deixando um séquito de fãs e discípulos!
Neste singelo tributo, fiquem com a versão ao vivo de ''Lá no meu pé de serra" (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), com o eterno, Luiz Gonzaga!
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TIÃO CARREIRO - O REI DO PAGODE SERTANEJO!!
No dia 13 de dezembro de 1934, nascia em Monte Azul, distrito da cidade de Montes Claros - MG, o maior violeiro de todos os tempos: José Dias Nunes, o qual ganhou a eternidade simplesmente como Tião carreiro!
Desde muito cedo manifestou aptidão para a música, sendo que já aos 08 anos de idade, em Araçatuba - SP, Tião Carreiro tirava os primeiros acordes da viola, após ajudar o pai na lavoura!
Tião Carreiro é apontado como o maior e mais influente violeiro da Música Caipira de todos os tempos!
Antes do grande Teddy Vieira sugerir que adotasse o nome artístico de Tião Carreiro (em 1957), o cantor, compositor e violeiro já havia utilizado outros pseudônimos, como Zezinho, Zé Mineiro, Palmeirinha e João Carreiro!
Embora tenha atuado com outros músicos, foi com Antônio Henrique de Lima que formou a mais especial das duplas; a que mais tempo ficou, a que mais produziu e maior fama alcançou: Tiao carreiro e pardinho!
Em 1959, apresentou o Pagode Sertanejo, uma nova forma de tocar viola criada pela junção de ritmos sertanejos, como o samba rural e o coco nordestino!
"Pagode em Brasília" (Teddy Vieira e Lourival dos Santos), gravado em 1960 com Pardinho, é o primeiro registro em disco do novo estilo, que faz muito sucesso, tornando-se uma de suas marcas!
Para Tião, tocar sua viola era uma sina, que ninguém encarnou como ele!
“Morre um homem, fica a fama e minha fama dá trabalho”, sentenciou Tião Carreiro na música, “A Viola e o Violeiro”!
Uma lenda, Tião Carreiro foi um homem à frente do seu tempo!
Curtam uma apresentação ao vivo de Tião Carreiro e Paraíso, numa seleção de pagodes de autoria do grande compositor Lourival dos Santos: ''Pagode em Brasília'' (c/ Teddy Vieira); ''Bandeira Branca'' (c/ Tião Carreiro); ''Tem e Não Tem''; ''Chora, Viola'' (c/ Tião); ''Baiano no Coco'' (c/ Vaqueirinho e Teddy Vieira); ''Nove e Nove'' (c/ Teddy e Tião) e ''Pagode do Alá'' (c/ Tião)!
Inesquecível, Tião Carreiro!
#tiãoc