Som do Animal

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08/01/2025

Reverenciando a diversidade e a grandeza de nossa Música Popular, o Som do Animal desta feita prestará verdadeiro tributo a um grande nome do Samba, uma figura marcante de nossa cultura popular - Olivério Ferreira, ou simplesmente, Xangô Da Mangueira!

Um estilista do Samba, o Mestre Xangô da Mangueira partiu aos 85 anos, na sua cidade natal, o Rio de Janeiro, no dia 07 de janeiro de 2009!

Compositor, cantor, jongueiro, calangueiro, improvisador, partideiro e versador, Xangô Da Mangueira era um homem fino e um líder nato, cuja expressão séria, fechada, apenas disfarçava uma personalidade genuinamente engraçada e brincalhona!

Aos 16 anos de idade, Xangô da Mangueira ingressou na Estação Primeira de Mangueira, sendo que no início foi diretor de harmonia!

Seu porte altivo de Rei Zulu fazia com que Xangô se destacasse durante os desfiles - deslizava pela passarela e escorria por entre as alas, as baianas inclusive, com seu bastão de comando em riste e com altivez nata!

O “senhor diretor de harmonia” orientava a todos sem espalhafato, sem gritos, com gestos suaves, mas firmes e precisos, com energia e sensibilidade, com absoluta eficiência!

Até 1951, foi o cantor dos sambas-enredos da Mangueira, ocasião em que passou o cargo para o Mestre Jamelão; no ano seguinte, ingressou na Ala de Compositores da escola!

Na década de 1970, Xangô Da Mangueira gravou quatro LPs pela gravadora Tapecar e desenvolveu extensa atividade artística, apresentando-se como cantor em todo o Brasil e no exterior!

Como compositor, teve diversas obras gravadas por cantores como Clementina de Jesus rainha quelé, Mônica Salmaso, Clara Nunes, Dona Ivone Lara, Arlindo Cruz & Sombrinha e Roberto Ribeiro - entre seus maiores sucessos podemos citar “Moro na roça” (c/ Zagaia), “Quando eu vim de Minas”, “Recordações de um batuqueiro” (c/ João Gomes), “Velho Batuqueiro”, “Isso não são horas” (c/ Catoni e Chiquinho), dentre outros!

Fiquem com o clássico “Moro na Roça” (c/ Zagaia), com seu autor Mestre Xangô da Mangueira e o Quinteto em Branco e Preto, em apresentação ao vivo no lendário Programa Ensaio, da TV Cultura, dirigido pelo ‘Baixo’, o saudoso Fernando Faro!

R.I.P. Xangô Da Mangueira!

06/01/2025

A pedidos, o Som do Animal tem a honra de reverenciar um dos maiores cantores da Música Popular Brasileira de todos os tempos - Mestre Jamelão (Rio de Janeiro, 12 de maio de 1913 — Rio de Janeiro, 14 de junho de 2008)!

Nascido José Bispo Clementino dos Santos, no bairro de São Cristóvão, o grande cantor Jamelão começou a ganhar a vida aos 09 anos como pequeno jornaleiro!

O famoso apelido de Jamelão surgiu na gafieira Jardim do Meyer, um dos muitos endereços de seu aprendizado de crooner, tendo atuado inclusive na festejada Orquestra Tabajara De Severino Araujo!

Foi levado à Estação Primeira de Mangueira pelo compositor Gradim, amigo de Cartola e Carlos Cachaça, iniciando em tal escola como tamborinista!

Em 1952, Jamelão substituiu o grande Xangô Da Mangueira, assumindo o posto principal de intérprete da Mangueira, permanecendo assim até o ano de 2006!

Mestre Jamelão é o maior intérprete de sambas-enredos da história, não apenas por sua longevidade, mas principalmente pelo timbre e qualidade de sua voz, além da sobriedade de sua interpretação!

É um dos cantores mais influentes e marcantes da MPB, ao lado de vozes como as de Cauby Peixoto, Tim Maia, Nelson Gonçalves, Ney Matogrosso e Wilson Simonal, sendo que entre aqueles que o tem como referência citamos o saudoso Luiz Melodia!

Durante sua profícua carreira, Mestre Jamelão mostrou-se um cantor versátil - no início da trajetória interpretou baiões, maracatus, choros e marchas, mas com o tempo também enveredou-se em partidos-altos, sambas de terreiro, sambas-enredo e sambas-canções!

Partiu aos 95 anos, deixando um legado indelével ao Samba e ao Carnaval!

Curtam 'Esses moços', obra-prima de Lupicínio Rodrigues, na inconfundível voz do Mestre Jamelão, muito bem acompanhado por Ari Colares (pandeiro), Edson Alves (violão), Milton de Mori (bandolim) e Luizinho 7 Cordas (violão 7 cordas), diretamente do lendário Programa Sr. Brasil, comandado pelo iluminado Rolando Boldrin!

A grande atriz  fez história no Globo de Ouro!!A intérprete de Eunice Paiva em “Ainda Estou Aqui” se tornou a primeira b...
06/01/2025

A grande atriz fez história no Globo de Ouro!!

A intérprete de Eunice Paiva em “Ainda Estou Aqui” se tornou a primeira brasileira a vencer o prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama!!

Fernanda Torres bateu concorrentes de peso, como Angelina Jolie por “Maria Callas” e Nicole Kidman por “Babygirl“!!

Histórica premiação, na qual Fernandinha enalteceu a trajetória da mãe, a lenda viva , o diretor e o maravilhoso !!

05/01/2025

Existem compositores que são ilustres desconhecidos do grande público, dos fiéis ouvintes de suas canções, muitas vezes sucessos cantados em todos os cantos, por toda parte, e em variadas épocas!

Esse é o caso do homenageado do Som do Animal deste domingo – o cearense de Iguatu, o imortal Humberto Teixeira, o qual nascia no dia 05 de janeiro de 1915!

Compositor, advogado, político, instrumentista, poeta e fundador e Presidente da Academia Brasileira de Música Popular, Humberto Cavalcanti Teixeira ficou eternizado como o “Doutor do Baião”!

Desde muito novo, Humberto Teixeira ouvia a música de sua terra, no caso, o Baião, o qual estava impregnado em sua memória afetiva – desde os cegos pedindo esmolas, as bandinhas de feira, as procissões, dentre outras lembranças de sua infância!

Numa tarde em agosto de 1945, Humberto Teixeira conheceu aquele que se tornou seu grande parceiro de inúmeros sucessos, o mestre Luiz Gonzaga!

Em encontro animado que entraria para a história, surgiu em ambos a intenção de valorizar o ritmo nordestino, que já tinha sido introduzido no ambiente cultural carioca com o balancê - assim, Xote e principalmente o Baião foram priorizados pela dupla, surgindo daí o primeiro sucesso, o clássico “No Meu Pé de Serra”!

Com Luiz Gonzaga - O Rei do Baião, Humberto compôs “Juazeiro”, “Paraíba”, “Qui nem jiló”, “Xanduzinha”, “Baião”, “Lorota boa”, “Assum preto”, “Estrada de Canindé”, “Respeita Januário”, e um dos maiores clássicos de nossa história, “Asa Branca”!

O talento como compositor não se restringiu apenas ao lado de Gonzagão Rei Do Baião, tendo Humberto composto também os êxitos “Kalu” e “Adeus, Maria Fulô” (c/ Sivuca)!

As músicas de Humberto Teixeira foram interpretadas por cantores de expressão nacional, como Dalva de Oliveira, Dominguinhos+, Gilberto Gil, Raimundo Fagner, Caetano Veloso, Gal Costa, Zé Ramalho, dentre tantos outros!

Humberto Teixeira morreu no Rio de Janeiro aos 64 anos, no dia 03 de outubro de 1979, não sem antes imortalizar-se como um dos grandes nomes de nossa Música Popular!

Curtam a versão instrumental do clássico “Qui nem Jiló” (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira), em belíssima apresentação ao vivo com o Trio Julio, formado por Magno Júlio (pandeiro), e os gêmeos Marlon Júlio (violão de 7 cordas) e Maycon Júlio (bandolim), naturais da cidade de Cordeiro, no interior do Rio de Janeiro!

Humberto Teixeira – O Doutor do Baião!

05/01/2025

Geraldo Filme, um dos baluartes do Samba Paulista, partia em São Paulo, no dia 05 de janeiro de 1995!

Nascido em São Paulo no dia 18 de outubro de 1927, Geraldo Filme de Sousa foi registrado na terra natal de seus pais, São João da Boa Vista SP, no ano seguinte!

Conhecido como um dos maiores sambistas de São Paulo, com uma linda obra com sotaque nitidamente regional, Geraldo Filme foi um personagem bastante importante de nossa história!

Cantou a Barra Funda, o "Bixiga" (Bela Vista) e circulou nos chamados territórios negros da capital, as “micro áfricas” de São Paulo - na foto de abertura do vídeo, Geraldo Filme (na foto, o terceiro, tendo Toninho Batuqueiro, Plínio Marcos e Zeca da Casa Verde!

As festas de Pirapora e seu ambiente profano-religioso fizeram parte da formação do compositor Geraldo Filme, o qual também sofreu clara influência dos cânticos do tempo dos escravos, entoados por sua avó!

Registrou em seus sambas a situação do pobre, a cultura, o cotidiano da cidade e fez homenagens a personalidades do povo, como a do sambista Pato N’Água, morto pelo "Esquadrão da Morte" em 1969, no clássico “Silêncio no Bexiga”!

Geraldo Filme foi amigo do dramaturgo Plínio Marcos e teve um grande encontro com o poeta e folclorista Solano Trindade, que foi tema do samba-enredo vencedor do carnaval de 1976, pela Escola de Samba Vai-Vai - tendo Plínio Marcos como referência, Geraldo Filme conheceu atores e intelectuais!

Geraldo Filme é um patrimônio do samba - suas letras são como uma janela privilegiada para a história de São Paulo, do samba paulistano e da resistência dos negros ao longo do século XX!

Ressaltar a sua memória é também fazer um convite à história do Brasil, tema de suas canções!

Curtam o clássico "Silêncio no Bexiga" (Geraldo Filme), na apresentação ao vivo de um time de feras do Samba Paulista - Geraldo Filme, Silvio Modesto, Talismã, Toniquinho Batuqueiro, Zeca da Casa Verde e Zezinho do Morro!

Geraldo Filme - O Sambista Imortal da Paulicéia!

04/01/2025

Nesta ocasião, os holofotes do Som do Animal estão direcionados ao grande artista nordestino Xangai, músico que representa a genuína capacidade de improvisação, e a simplicidade trazida do berço, marcas que fazem dele uma figura ímpar na Música Popular Brasileira!

Cantador, compositor e violeiro, Eugênio Avelino Lopes Souza nasceu em Vitória Da Conquista - Bahia, no dia 20 de março de 1948, sendo filho e neto de violeiros, e ainda pequeno fixou-se com a família na zona da mata de Minas Gerais – seu pai abriu uma sorveteria, na cidade de Nanuque, a Xangai, que lhe inspiraria o nome artístico!

O convívio com o primo Elomar Figueira Mello foi decisivo na sua formação artística e contribuiu para o encontro com a ''poética do sertão" – chegou a viver um período na fazenda da família de Elomar, época em que aprendeu a cantar aboiando com os vaqueiros!

Dentre as principais influências de Xangai, podemos citar nomes como Luiz Gonzaga, Elomar, Bule-Bule, Mateus Aleluia, Jacinto Silva, Gordurinha e Jackson do Pandeiro o Rei do Ritmo!

Ao longo de sua trajetória artística, Xangai gravou inúmeros álbuns, alguns com grande relevância para a Música Popular Brasileira, como “Qué que tu tem canário” (1981); “Mutirão da vida” (1984); “Cantoria 1” (1984), com Geraldo Azevedo, Vital Farias e Elomar; “Cantoria 2”, com Geraldo Azevedo, Vital Farias e Elomar (1985); “Aguaterra, ao vivo com Renato Teixeira” (1996) e “Estampas Eucalol” (2006)!

Trabalhando diversos ritmos e gêneros como o baião, coco, xote, toada e xaxado, Xangai ganhou ao longo da carreira artística, inúmeros prêmios, como o Prêmio da Música Brasileira de Melhor Cantor, em 2016, na categoria Regional!

Nesta singela homenagem, curtam a apresentação ao vivo da canção “Raízes” (Renato Teixeira), em sublime versão com o grande Xangai (voz e viola)!

Mestre da vida e da arte, Xangai!

E hoje é aniversário desse genial ator brasileiro - Matheus Nachtergaele completa 57 anos nesta sexta-feira!!Um dos maio...
04/01/2025

E hoje é aniversário desse genial ator brasileiro - Matheus Nachtergaele completa 57 anos nesta sexta-feira!!

Um dos maiores nomes de nossa teledramaturgia, Matheus está em cartaz com o filme O Auto da Compadecida 2, ao lado de Selton Mello e grande elenco!!

Parabéns!!

03/01/2025

Na esteira das sábias palavras do mestre Rolando Boldrin, o Som do Animal tira o Brasil da gaveta pra homenagear nesta ocasião um grande nome de nossa Música Popular, aliás, pouco difundido pela grande mídia – o sambista Batatinha, que há 28 anos partia rumo à eternidade!

Nascido Oscar da Penha, em Salvador, Batatinha fez arte de gente grande, com composições de belezas extraordinárias, contudo, pouco conhecidas do grande público!

Tinha o dom de criar melodias na base da caixinha de fósforo, sendo que começou a compor e a cantar quando ouviu pela primeira vez um samba do cantor e compositor paulistano Vassourinha!

A primeira gravação aconteceu somente em 1957, na voz de ninguém menos que do Mestre Jamelão - o samba foi ‘Jajá da Gamboa’ (c/ José Bispo). Três anos mais tarde, o cineasta Glauber Rocha lançou o filme 'Barravento', incluindo na trilha sonora um samba da Batatinha, ‘Diplomacia’, cantado por um pescador!

A partir de 1965, sua obra ganhou dimensão nacional na voz de Maria Bethânia, que gravou um LP intitulado Maria Bethânia, incluindo no repertório duas canções de Batatinha numa mesma faixa: ‘Só eu sei’ e ‘Diplomacia’!

“Gosto de Batatinha, como gosto da luz da lua, do som do tamborim, do samba em tom menor, das coisas tristes e simples. Batatinha pra mim, é uma pessoa rara, um artista”, comentou a diva sobre o compositor!

Por fim, confiram o depoimento de Paulinho da Viola: “Batatinha, um simples cidadão de Salvador, gráfico, casado, pai de muitos filhos, alisa a cabeça branca e sorri. Apanha a caixa de fósforos e desfia seu rosário – é assim que se diz no samba – para a felicidade daqueles que têm o privilégio de estar perto dele e conhecê-lo. Eu o coloco ao lado de um Nélson Cavaquinho e um Cartola, no nível da poesia popular mais pura. Digno representante do samba mais verdadeiro que conheço”!

Nesta singela homenagem, compartilhamos a versão ao vivo de ‘Direito de Sambar’, linda composição de Batatinha, gravada no saudoso Programa MPB Especial, da TV Cultura!

Imortal, Batatinha!

02/01/2025

O Brasil é um celeiro de ótimos violonistas, como o homenageado desta publicação - o mestre, Dilermando Reis!

Nascido em Guaratinguetá - SP (22/9/1916) e falecido no Rio de Janeiro, no dia 02 de janeiro de 1977, Dilermando Reis foi, durante 04 décadas, sinônimo de violão brasileiro!

Tão logo chegou ao Rio de Janeiro foi acolhido pelo grande violonista e compositor João Pernambuco, autor de ''Sons de Carrilhões'', uma das mais famosas interpretações de Dilermando Reis!

Fez tudo que um instrumentista poderia fazer em seu tempo: explorou o interior, a boemia e as serestas das grandes cidades!

Tocou nas lojas que vendiam partituras e instrumentos musicais; foi artista de rádio, atração nos cassinos, formou sua própria orquestra!

Compôs, arranjou, gravou e influenciou gerações de violonistas como João Bosco, ToquinhoOficial e Marco Pereira, o qual lhe dedicou um álbum inteiro!

Dilermando era dotado de rara sensibilidade, sendo que extraía um som cheio e bem timbrado de seu violão, que nunca se confundiu com outro!

Nesta merecida homenagem, compartilhamos o choro de Dilermando Reis, ''Tempo de Criança'', em versão ao vivo com os formidáveis e saudosos irmãos gêmeos Valter (violão 7 cordas) e Valdir Silva (cavaquinho) e o grande Yamandu Costa (violão)!

Um encontro de feras, tocando a obra do imortal Dilermando Reis!

01/01/2025

Desejamos a todos um Ano Novo de muita paz, luz, harmonia e amor!

E o Som do Animal tem a alegria de abrir a temporada 2025 em alto nível, dedicando singelo tributo a um gênio brasileiro - o multi-instrumentista e compositor paulistano, Aníbal Augusto Sardinha - Garoto (1915 - 1955)!

Precoce, Garoto esbanjava maestria no domínio de instrumentos como o violão, guitarra, violoncelo, violão tenor, banjo, bandolim, cavaquinho e até a guitarra havaiana!

Desde muito cedo interessou-se pela música, iniciando seus experimentos em uma viola improvisada de pau e corda, sendo que a carreira começou logo aos 11 anos de idade, o que lhe rendeu o apelido de "O Moleque do Banjo", sendo posteriormente eternizado como simplesmente Garoto!

O modo único de compor e interpretar o Samba e o Choro ao violão deu novo rumo à Música Popular Brasileira, apontando o caminho que anos depois levou à Bossa Nova!

Um dos maiores violonistas brasileiros de todos os tempos, Garoto influenciou músicos como João Gilberto, ToquinhoOficial, Baden Powell de Aquino e Dino Sete Cordas!

Integrou o histórico conjunto, Trio Surdina, o qual também contava com os músicos Fafá Lemos e Chiquinho do Acordeom; além de tocar ao lado de grandes nomes como Carmen Miranda, Carlos Gardel, Laurindo de Almeida, Bando da Lua e Radamés Gnattali!

Compôs o clássico, "Gente humilde", canção que recebeu letra póstuma de Vinicius de Moraes e uma pequena contribuição de Chico Buarque, o qual vocês curtem aqui em apresentação do saudoso Luiz Melodia, acompanhado por Alessandro Cardozo (cavaquinho), Charles da Costa (violão), Humberto Araújo (saxofone) e Renato Piau (violão), diretamente do lendário Programa Sr. Brasil - TV Cultura, comandado pelo imortal Rolando Boldrin!

Garoto - o mestre das cordas dedilhadas!

31/12/2024

Filha de imigrantes italianos e norte-americanos, a nossa eterna 'Rainha do Rock', Rita Lee Jones nascia na cidade de São Paulo no dia 31 de dezembro de 1947!

Uma de nossas mais instigantes e importantes cantoras e compositoras, RITA LEE teve sua primeira aparição no cenário nacional em 1967 no III Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, época em que integrava o histórico grupo de Rock and Roll, Os Mutantes, o qual acompanhou Gilberto Gil, na emblemática música tropicalista "Domingo no Parque" (Gilberto Gil)!

Ao lado de Arnaldo Baptista - Mutantes, Sérgio Dias e Dinho Leme, marcou a história do Rock'n Roll, sendo que até hoje Os Mutantes são reverenciados mundo afora, tendo como fãs declarados nomes como David Byrne (Talking Heads) e Sean Lennon!

Em 1973, uniu-se a Lúcia Turnbull e formou as Cilibrinas do Éden, grupo que resultaria no Rita Lee & Tutti-Frutti, banda com a qual gravou sucessos como "Ovelha Negra", "Agora Só Falta Você" e "Esse Tal de Roque Enrow"!

À partir de 1979, formou dupla com o marido e guitarrista Roberto de Carvalho, fase que resultou nos seus maiores hits, tais como "Mania de Você" (79), "Lança Perfume" (80), "Saúde" (81), "Flagra" (82) e "On The Rocks" (83), faixas que apresentavam uma faceta mais Pop da artista!

De lá pra cá, a paulistana com nome norte-americano foi uma verdadeira fábrica de sucessos, recebendo recentemente um musical em sua homenagem!

Dona de uma personalidade, carisma e figura marcantes, Rita é luz que nunca irá parar de brilhar, mesmo com sua partida no dia 08 de maio de 2023, aos 75 anos de idade!

Nesta merecida homenagem, curtam o clássico "Caso Sério" (Rita Lee e Roberto de Carvalho), em versão ao vivo com seus autores, extraída do programa 'Série Grandes Nomes', da TV Globo, dirigido por Guto Graça Mello!

Rita Lee, a nossa eterna "Rainha do Rock"!

30/12/2024

Mestre da viola, o grande músico Andrade partia em sua terra natal, Abaeté - MG, no dia 30 de dezembro de 2005, aos 73 anos de idade, não sem antes deixar um legado irrepreensível!

Depois de flertar com o violino, o mineiro Renato Andrade entrou em contato com a viola caipira, tornando-se fascinado pela sua diferenciada sonoridade, passando assim, a se dedicar integramente ao instrumento!

Desenvolveu apurada técnica e tornou-se um virtuose deste rico instrumento de origem portuguesa, um excepcional intérprete dos compositores eruditos, tornando-se conhecido como o instrumentista que levou a viola caipira para as salas de concerto!

Seu virtuosismo e seu vasto conhecimento técnico e musical mesclavam-se à simplicidade da sonoridade da roça às melodias simples, fazendo surgir verdadeiras sinfonias caipiras!

Certamente, é um dos grandes nomes da viola caipira, recebendo em vida o justo apelido de 'Guimarães Rosa da Viola'!

Renato Andrade Violeiro dominava diferentes afinações da viola caipira, como o cebolão, a rio abaixo e a de guitarra!

Renato Andrade nos deixou um trabalho imortal, além de uma legião de fãs e admiradores, sendo que sua obra nunca morrerá!

O violeiro costumava brincar, dizendo: "Viola é como mortadela. Todo mundo gosta, mas tem vergonha de comer na frente dos outros"!

Neste merecido tributo, fiquem com o genial Renato Andrade Violeiro em duas apresentações especiais com sua fantástica viola - "Viola E Suas Variações" (Renato Andrade) e "Sinhá e o Diabo" (Renato Andrade), esta antecedida de um causo contado pelo genial músico mineiro!

R.I.P. Renato Andrade!

30/12/2024

Precioso poeta da Música Caipira, o paulista de Cordeirópolis, João Pacífico foi o criador da chamada Toada Histórica, ao compor em 1937 a letra de "Chico Mulato" (c/ Raul Torres), sendo que aquela caracteriza-se pela introdução de uma parte declamada no início da canção!

Um dos compositores de maior sensibilidade deste país, João Pacífico foi reverenciado por nomes como o poeta Guilherme de Almeida e o cientista/compositor Paulo Vanzolini, que assim o descreveu: "Um compositor completo, que só fez música por fazer. É a consciência coletiva da cultura caipira"!

O simples, humilde e brincalhão João Pacífico era um ótimo contador de histórias, que narrava algo comum de modo especial, sabendo atingir o coração das pessoas!

Ao lado do também lendário Raul Torres, João Pacífico compôs seus principais sucessos: "Chico Mulato", "Cabocla Tereza", "No Mourão da Porteira" e "Pingo d'água"!

Sua belíssima e vasta obra é composta de 1.450 composições, sendo que aproximadamente 650 já foram gravadas!

João Pacífico partiu aos 89 anos, no dia 30 de dezembro de 1998, não sem antes deixar gravado seu nome na história de nossa cultura popular!

Ouçam a belíssima "Doce de Cidra" (João Pacífico), em sublime apresentação ao vivo com o inesquecível Rolando Boldrin (voz), Edmilson Capelupi (violão 7 cordas), Edson Alves (violão), Daniel Allain (flauta) e Olivinho (acordeom), diretamente do lendário Programa Sr. Brasil - TV Cultura!

Eterno, João Pacífico!

28/12/2024

Composto em 1954 por Antônio Carlos Jobim e Billy Blanco, o samba pré-Bossa Nova, 'Tereza da Praia' teve como pano de fundo uma suposta rivalidade entre os cantores Dick Farney e Lucio Alves!

Na realidade, pode-se definir tal situação como uma verdadeira 'fake news' da época, pois Dick e Lucio eram, de fato, amigos muito próximos!

Os dois cantores faziam muito sucesso naquele período, eram modernos e possuíam fervorosos fãs clubes!

Ambos trabalhavam junto a gravadora Continental, e esta vislumbrou uma oportunidade para lucrar com tal hipotética briga entre os artistas!

A ideia era promover a ''pacificação'' dos dois através de uma canção dialogada em que eles disputavam a mesma garota!

Encarregaram dois compositores de seu elenco para tal empreitada: nada menos que o jovem Tom Jobim - Maestro Soberano e o letrista Billy Blanco!

Dick Farney e Lúcio Alves deram um show de interpretação, emprestando à encenação maior autenticidade!

Compartilhamos aqui uma versão ao vivo em que DICK FARNEY (piano e voz) está muito bem acompanhado de Sabá (contrabaixo) e Toninho Pinheiro (bateria e voz)!

Charme, elegância e categoria que eternizaram o clássico "Tereza da Praia"!

27/12/2024

Ranulfo Ramiro da Silva, o eterno Xavantinho nasceu em Cruzeiro dos Peixotos, distrito de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, no dia 26 de dezembro de 1942!

Enquanto Pena Branca se engraçava com a viola, Xavantinho se rendia ao violão, por influência do pai, que era tocador de cavaquinho nas Folias de Reis da região!

Ao som da viola e com um jeito singelo de cantar e de viver, Pena Branca e Xavantinho inseriram o sabor da terra à Música Popular Brasileira, conservando suas principais características, como a utilização da tradicional viola caipira, a preservação de temas que remetem à cultura rústica e a forma de cantar em dueto!

Como cantadores, violonistas e violeiros receberam o Prêmio Sharp na Categoria Regional por diversas vezes. A obra da dupla recuperou ritmos e costumes do Brasil como o cateretê, a toada e a moda de viola!

Em 1999, o caçula Xavantinho se foi e deixou no peito de Pena Branca uma saudade imensa. Pena Branca seguiu cantando sozinho, mas dizia sentir, em seus shows, a ajuda do “mano véio”!

Em 2010, Pena Branca se juntou a Xavantinho, deixando uma obra repleta de relíquias da música sertaneja raiz!

O disco da carreira de Pena Branca e Xavantinho que mais vendeu foi "Ao vivo em Tatuí", de 1992, com o grande Renato Teixeira, que alcançou 150 mil cópias; trabalho que recebeu o Prêmio Sharp de Melhor Disco e Prêmio APCA!

Curtam a gravação ao vivo da obra-prima 'Cuitelinho' (Paulo Vanzolini e Antônio Xandó), aqui nas saudosas vozes de Pena Branca e Xavantinho, extraída do programa Ensaio, comandado pelo imortal Fernando Faro, na TV Cultura!

O ator e diretor, Ney Latorraca partiu nesta quinta-feira, 26 de dezembro, aos 80 anos, deixando lindo legado e uma legi...
26/12/2024

O ator e diretor, Ney Latorraca partiu nesta quinta-feira, 26 de dezembro, aos 80 anos, deixando lindo legado e uma legião de fãs!

R.I.P. Ney Latorraca!

Endereço

Rua Doutor Antônio Tedesco, 435
Lençóis, SP

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