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Covid-19 Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (15) pela Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 em con...
16/12/2021

Covid-19

Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (15) pela Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 em conjunto com a Comissão de Seguridade Social e Família, na Câmara dos Deputados, o diretor presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, revelou que a decisão sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos será divulgada nesta quinta-feira (16).

Em novembro, o consórcio Pfizer – BioNTech enviou para a Anvisa um pedido de autorização para que sua vacina contra a Covid-19 possa ser aplicada em crianças. Na semana passada, a Agência recebeu novas informações que havia solicitado à farmacêutica para completar a análise do pedido.

“É uma ótima notícia e nós acreditamos que, amanhã, por volta das 10h ou 10h30 da manhã, possamos estar fazendo o anúncio do resultado. Então, não estou antecipando o resultado, estou dizendo que a análise está concluída, e amanhã teremos a resposta que tantos brasileiros aguardam”, celebrou.

Ainda na audiência, que é a última do ano sob o regimento da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19, o diretor fez uma retrospectiva dos trabalhos feitos pela Anvisa desde o primeiro caso detectado da Covid-19 no Brasil. Ele lembrou que a autarquia liberou, em apenas nove dias, o uso emergencial das vacinas AstraZeneca e Coronavac, e que já foram aprovados seis medicamentos para o tratamento da Covid-19 no Brasil, outros dois estão em análise.

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Sobre o certif**ado de vacinação, que já está sendo solicitado em todos os postos de fronteira, especialmente os aeroportos, para quem chega ao país, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a diretoria da Anvisa reiterou que a “regra geral é entrar no Brasil vacinado” e a dispensa somente acontecerá por razões médicas ou quem vem de país em que comprovadamente não há vacina disponível ou por razão humanitária excepcional.

A segunda diretora da Anvisa, Meiruze Sousa Freitas, também estava presente e comentou sobre a quarentena que será exigida para aqueles que não apresentarem o documento. “A quarentena é de 14 dias. Então, o que é os cinco dias que ficou tão falado? A pessoa f**a cinco dias de quarentena, faz um teste RT-PCR ou antígeno. Se o resultado do exame for negativo, o viajante estaria liberado da sua quarentena. Mas, ele mantém a supervisão durante o período de 14 dias. Não existe a quarentena somente de cinco dias”, ressaltou.

Em relação à nova variante Ômicron, Rosana Leite de Melo, diretora da SECOVID, do Ministério da Saúde, afirmou que a pasta está trabalhando junto a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras autoridades globais para entender melhor a mutação do vírus, e, assim, evitar sua rápida transmissão.

“Nós já sabemos que ela [Ômicron] está se mostrando ser bem mais transmissível que as outras variantes. Hoje nós temos 12 casos confirmados, sendo que nove estão com o esquema vacinal completo. Inclusive, destes, tem paciente que já estava com a dose de reforço. Dois estavam com esquema incompleto e um sem informação. São casos leves que estão sendo acompanhados”, relatou.

A audiência foi requerida pela deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania/SC). Também estavam participando do debate Nereu Henrique Mansano, assessor técnico do Conass; Anderson Brito, pesquisador em epidemiologia genômica no Instituto Todos Pela Saúde (ITpS), a virologista Lorena Chaves e o delegado da Polícia Federal, André Zaca Furquim.

Todas as autoridades presentes ressaltaram que a pandemia ainda não acabou e que a vacinação é a forma mais segura de se proteger contra a Covid-19 e suas variantes.

“Se nós olharmos o que acontece hoje na Alemanha, na Inglaterra, nos países do sul da África, f**a muito claro que a pandemia ainda não acabou. As medidas não farmacológicas, como o uso da máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos, elas vieram para f**ar”, afirmou Antonio Barra Torres.


Fonte: Brasil 61 - [email protected]&utm_source=newsletter&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter" rel="ugc" target="_blank">https://brasil61.com/n/covid-19-decisao-sobre-a-vacinacao-de-criancas-sera-divulgada-nesta-quinta-feira-16-diz-presidente-da-anvisa-bras216410?email=[email protected]&utm_source=newsletter&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter

Comunicado foi feito em audiência pública realizada pela Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 em conjunto com a Comissão de Seguridade Social e Família, na Câmara dos Deputados

Com investimento estimado em R$ 40 milhões, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inaugurou, nesta segunda-feira (13), o Bio...
14/12/2021

Com investimento estimado em R$ 40 milhões, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) inaugurou, nesta segunda-feira (13), o Biobanco Covid-19 (BC19-Fiocruz). Localizada no campus Expansão no Rio de Janeiro, a iniciativa pioneira vai permitir a concepção e condução de pesquisas, desenvolvimento tecnológico e ensaios clínicos relacionados à Covid-19.

Presente no evento de inauguração, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a Fiocruz e a sua pasta são “indissociáveis”, e trabalham juntos para fortalecer o sistema público de saúde no país.

“Esse investimento é um compromisso com o presente, mas sobretudo, um compromisso com o futuro. Nós mostramos a nossa capacidade, através do fortalecimento das estruturas dos Laboratórios Estaduais de Saúde Pública, os Lacens. E a prova disso é que identif**amos uma das mutações desse vírus [coronavírus] aqui no Brasil, a Gama. Isso é importante para a condução da saúde pública brasileira, mas também a nível mundial”, ressaltou.

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O empreendimento funcionará como um centro provedor de serviços e materiais biológicos, com áreas laboratoriais com classif**ação de nível de biossegurança 2 (NB2), permitindo colaborações nacionais e internacionais, além de fortalecer o mercado interno e reduzir a dependência internacional do Brasil na área. Assim, os pesquisadores poderão desenvolver estratégias baseadas em evidências, projetar protocolos de tratamento e previsões baseadas na medicina de precisão.

O Biobanco tem capacidade de armazenar até 1,5 milhão de amostras de vírus, bactérias e fungos que podem surgir em uma pandemia com vírus originário no Brasil ou de outra parte do mundo.

“O Biobanco tem como pilar o compartilhamento e a integração, a visão de uma plataforma. Então, nesse sentido, nós colocamos o papel da Fiocruz não apenas na realização das suas próprias atividades, mas como parte de sua missão, o trabalho em rede, o trabalho compartilhado”, destacou a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima.

Vacinação no Brasil
Ainda no evento, Queiroga afirmou que o Brasil é um exemplo mundial em relação à campanha de imunização contra a Covid-19. Para o ministro da Saúde, a contribuição mais signif**ativa da Fiocruz em relação à pandemia está ligada à encomenda tecnológica feita ao Laboratório AstraZeneca, tendo como resultado a produção da vacina com IFA nacional, que está em fase final de processo regulatório para a aprovação.

“Isso permitirá que tenhamos uma produção de até 480 milhões de doses no ano de 2022. Então, é um extraordinário avanço que decorre da união de todos, do Governo Federal e da Fiocruz, e que irá deixar um legado para o nosso Sistema Único de Saúde”, acrescentou.

Para o ministro, esse investimento na área da pesquisa, ciência e tecnologia é fundamental para ampliar a capacidade de resposta do sistema de saúde e do acesso a imunizantes e insumos estratégicos para o enfrentamento de emergências sanitárias, como a causada pelo coronavírus, e outras que podem surgir em função de mutações do próprio vírus ou de outros que comprometam a segurança sanitária da sociedade.


Fonte: Brasil 61 - [email protected]&utm_source=newsletter&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter" rel="ugc" target="_blank">https://brasil61.com/n/fiocruz-inaugura-biobanco-covid-19-com-capacidade-de-armazenar-amostras-de-virus-bras216406?email=[email protected]&utm_source=newsletter&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter

Presente na cerimônia de inauguração, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a produção da vacina nacional contra a Covid-19 está em fase final de aprovação

12/12/2021

Clique Escola

O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta semana, a versão 2.0 do aplicativo educacional gratuito Clique Escola, sistema que disponibiliza dados financeiros e educacionais de 180 mil escolas públicas e privadas do país.
A nova versão, já disponível para download nas lojas de aplicativos dos celulares, apresenta dados atualizados e funcionalidades inéditas, permitindo o acesso a informações sobre as estruturas físicas das escolas, como a quantidade de laboratórios, banheiros e quadras esportivas. Além disso, a plataforma oferece oportunidade de interação entre os diretores escolares de todo o Brasil e um espaço para divulgação de projetos escolares.
“Além da transparência e do controle social, queremos promover uma forte interação entre a comunidade escolar, e entre os cidadãos e a escola. Unindo todos por meio de uma plataforma digital, rica em dados educacionais e financeiros de cerca de 180 mil escolas da educação básica”, ressaltou Mauro Rabelo, secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, durante evento de lançamento do aplicativo que aconteceu nesta semana.
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As informações do aplicativo são retiradas do banco de dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), e o desenvolvimento da nova versão foi feito em parceria com o Centro de Artes e Comunicação (CAC), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Pelo aplicativo é possível acessar dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a taxa de distorção idade-série, taxas de rendimento e repasses financeiros do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
O secretário acrescentou que a primeira versão do Clique Escola, de março de 2020, foi baixada mais de 213 mil vezes, e que a expectativa é aumentar os downloads nessa nova versão, pois é uma ferramenta importante para o sistema educacional. “Na educação a gente aprende com exemplos, uns aprendem com os outros. Essa é uma oportunidade que os gestores vão ter de poder visualizar projetos de outras escolas, e daí se inspirar, aperfeiçoar, melhorar. Então, trocar experiência com outras gestões de outros estados e cidades”, enfatizou.

Fonte: Brasil 61

Novidades no pix para 2022Com a rápida adesão dos brasileiros ao Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Ban...
12/12/2021

Novidades no pix para 2022

Com a rápida adesão dos brasileiros ao Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC), em apenas um ano a autarquia já prepara novas funcionalidades para ampliar ainda mais o acesso à ferramenta.

Neste ano, já foi disponibilizado o Pix Saque, em que o cliente poderá fazer saques em qualquer ponto que oferte o serviço, como comércios e caixas eletrônicos, tanto em terminais compartilhados como da própria instituição financeira.

Já no Pix Troco, que começará a funcionar em 2022, o cliente fará um Pix equivalente à soma da compra e do saque e receberá a diferença como troco em espécie. O extrato do cliente especif**ará a parcela destinada à compra e a quantia sacada como troco.

“Essas duas novidades podem fazer com que haja uma redução de caixas eletrônicos na cidade, uma vez que o saque de dinheiro pode ser feito em qualquer comércio”, explica Alex Peguim, COO da Speedy.io, fintech de serviços financeiros focada em micro, pequenos e médios empreendedores. “Também vamos ter uma concorrência maior entre os métodos de pagamento, tanto em preço quanto em oferta de serviço”, avalia.

A mais recente novidade envolvendo o Pix é a utilização do sistema para arrecadação de recursos para as campanhas eleitorais de 2022. A medida foi autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última sexta-feira (9), e partidos e candidatos deverão usar o CNPJ ou CPF como chave de identif**ação.

“Acho este um marco muito importante para nós brasileiros, pois o Pix garante a rastreabilidade eletrônica da fonte pagadora. Acredito que outras novidades, como o Pix Garantido e Pix Crédito, também vão agir muito bem em terrenos onde o cartão de crédito domina, como os serviços de mensalidade, pagamentos recorrentes e até mesmo parcelamentos”, afirma Alex.

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Confira outras funcionalidades do Pix que devem chegar 2022:

Pix Offline: de acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, essa modalidade ainda está em processo de avaliação, mas já está sendo testada com três tecnologias
Pix Aproximação: assim como com cartões de crédito, será possível fazer pagamento aproximando o celular da máquina de cartão, por exemplo.
Débito automático: será possível colocar contas de luz e telefone, por exemplo, para serem pagas automaticamente com Pix.
Pix Internacional: segundo Roberto Campos Neto, essa função ainda não tem data definida, mas o BC já conversa com a Inglaterra e Itália para permitir transferências internacionais instantâneas por meio da ferramenta.
Democratização do sistema bancário
Criado pelo Banco Central (BC) em novembro de 2020, o Pix é utilizado por mais de 106 milhões de brasileiros e mais da metade das empresas no país. A rápida adesão da população ao sistema de pagamentos instantâneos surpreendeu as instituições financeiras.

“Praticamente todos os bancos e instituições financeiras aderiram ao Pix. Dessa forma, todos os usuários podem facilmente transferir valores entre instituições sem qualquer tipo de espera de compensação e de forma gratuita. Também tem a facilidade da divulgação da chave, uma vez que já é um número conhecido por você” explica Alex Peguim.

As últimas estatísticas, de novembro de 2021, mostram que foram feitos mais de 1,2 bilhão de pagamentos pelo Pix, e a quantidade de transações supera as realizadas por boletos, TEDs, DOCs e cheques somados. A principal diferença entre esses meios de pagamento e o Pix é que não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta. A transferência pode ser realizada a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de contatos, usando a Chave Pix.

Outra diferença é que o Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos, de banco para fintech, de fintech para instituição de pagamento, entre outros. Para Alex Peguim, a agilidade do sistema e o baixo custo são os principais atrativos.

“Tanto para física quanto para pessoa jurídica, o dinheiro cai na hora e o custo da operação é baixíssimo, ou nenhum. Muitas vezes, as pessoas não faziam TED ou DOC de valores muito baixos, pois a própria taxa poderia superar o valor a ser transferido. As vaquinhas, quando você vai fazer uma festa com os amigos, por exemplo, a divisão de contas, ficou muito mais simples com o Pix, uma vez que é possível fazer transferências de centavos”, pondera.

A aposentada Divina Maria de Sousa, de 65 anos, conta que teve receio de usar a ferramenta no começo, mas a praticidade do sistema chamou sua atenção. “Antes, a gente tinha que pagar taxa para fazer transferências, seria um gasto a mais para a gente. No início eu fiquei com muito medo de colocar meu CPF, celular ou e-mail, e alguém descobrir e pegar esses dados para fazer transferências. Mas, agora, eu acho muito mais prático e é uma economia pra mim”, ressalta.

Segundo o Banco Central, cerca de 40 milhões de pessoas no Brasil fizeram sua primeira transferência bancária por meio do Pix. Além disso, 14 milhões de brasileiros abriram uma conta bancária pela primeira vez em 2020, no auge da pandemia.

Na visão de Alex Peguim, o volume é resultado principalmente do Pix e do Auxílio Emergencial. “A população brasileira nunca teve acesso de forma tão barata e ágil a serviços financeiros. Hoje, temos uma rede de pagamentos mais barata, descomplicada e rápida”, afirma.


Fonte: Brasil 61 - [email protected]&utm_source=email_individual&utm_medium=email_individual&utm_campaign=email_individual" rel="ugc" target="_blank">https://brasil61.com/n/pix-confira-novas-funcoes-que-estarao-disponiveis-em-2022-bras216401?email=[email protected]&utm_source=email_individual&utm_medium=email_individual&utm_campaign=email_individual

A mais recente novidade envolvendo o Pix é a utilização do sistema para arrecadação de recursos para as campanhas eleitorais de 2022

07/12/2021

Na contramão dos maiores bancos do país — que já fecharam 2.080 agências desde o início da pandemia —, as cooperativas de crédito pretendem expandir o atendimento à população. Pesquisa do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) aponta que o segmento deve abrir 1,3 mil novas agências de assistência aos brasileiros até o final de 2022, o que deve consolidar as cooperativas como a maior rede de atendimento do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
A projeção é de que a rede de cooperativas de crédito chegue a 8.800 pontos de atendimento em todo o Brasil. Em 600 municípios, o segmento será a única forma de inclusão e acesso dos moradores aos serviços bancários. Segundo João Carlos Spenthof, presidente do FGCoop, a expansão das cooperativas é importante para a retomada da economia no período de pós-pandemia da Covid-19.
"Há grandes oportunidades detectadas. Existe um plano de expansão de todas as cooperativas. Queremos mostrar à sociedade o quanto as cooperativas pretendem contribuir para o desenvolvimento econômico e social, e estar presentes em todas as regiões do Brasil”, destaca.

Emprego

Cada unidade aberta gera, em média, dez empregos diretos, entre atendentes, caixas e gerentes. Isso signif**a que a inauguração de 1,3 mil agências deve gerar cerca de 13 mil postos de trabalho. Atualmente, as cooperativas de crédito são responsáveis por 71,7 mil empregos diretos. No entanto, Spenthof ressalta que o impacto gerado pela expansão do cooperativismo de crédito será ainda maior.
“O mais importante não são nem os empregos diretos gerados pelas cooperativas de crédito. São os empregos que elas geram frutos dos empréstimos ou financiamentos que concedem aos seus associados e à comunidade. Com esses empréstimos se gera produção, produção gera riqueza, e a riqueza gera empregos. Todas essas ações levam a um desenvolvimento maior das regiões onde as cooperativas estão presentes”, afirma.
Levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que a cada R$ 35,8 mil emprestados por essas instituições, uma vaga de emprego é criada. Além disso, cada R$ 1 de crédito concedido gera R$ 2,45 na economia.
Acesso ao crédito puxa melhora financeira das pequenas indústrias brasileiras no terceiro trimestre
Brasil pode perder R$ 8,2 bi do PIB em 2021, devido à alta do preço da energia elétrica

Expansão

De acordo com o Banco Central, 2.427 cidades brasileiras não tinham agência bancária em agosto deste ano, o que representa 43,4% dos municípios. Desde o início da pandemia da Covid-19, o número de municípios desassistidos pelos bancos cresceu. Diante deste cenário, as cooperativas de crédito ganham destaque, pois permitem que a população dessas cidades tenha acesso aos seus produtos e serviços financeiros, como conta corrente, poupança, cartão de crédito e financiamentos.
A presença dessas instituições se faz ainda mais importante nas regiões mais pobres do país, como o Norte e o Nordeste. De acordo com o FGCoop, essas regiões vão presenciar a expansão das cooperativas em 2022. No Norte, o estudo aponta uma intenção de abertura de 349 unidades. No Nordeste, esse número deve chegar a 240 pontos de atendimento.
O Sicoob Pernambuco é um dos sistemas cooperativos que pretende aumentar a rede de atendimento. Segundo Aline Robéria, gerente da regional do Sertão, a projeção é que 12 novas unidades sejam abertas nos municípios que estão sob sua área de atuação.
O município de Prata, no Cariri Ocidental da Paraíba, é uma das cidades atendidas pelo Sicoob Pernambuco. É por meio da cooperativa que os moradores locais têm acesso aos serviços financeiros, já que não há agências bancárias na cidade, explica Aline. “A gente tem um fator que eu considero muito relevante: a nossa forma de atuação. Por sermos a única instituição financeira, por ser uma cidade pequena e por ter o que a gente tanto preza, que é a questão do relacionamento, eu diria que a população tem uma certa afeição pela cooperativa”, avalia.
Embora Prata tenha menos de 4,3 mil habitantes, de acordo com estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a assistência à população é ampla, garante a gerente. O público-alvo do serviço inclui os funcionários públicos, os comerciantes e, também, os pequenos produtores rurais do município. A presença da cooperativa, diz Aline, movimenta a economia local. “A gente aplica, hoje, na cidade de Prata, quase R$ 3,5 milhões em operações de crédito”, diz.
Dados da própria instituição apontam que são 1.115 associados, o que signif**a 26% da população da cidade. Quando se leva em conta a população economicamente ativa, o percentual chega a 63%. Para ter acesso a essa carteira de serviços e produtos, é necessário ser sócio da cooperativa, o que é possível com apenas R$ 1.
José Damião é um dos associados da cooperativa. Com a crise econômica, o pequeno produtor rural precisou recorrer a uma linha de crédito junto à instituição. “Foi essencial, o melhor pra mim. Se não fosse esse financiamento, eu não teria escapado, estava morto. A crise é pesada. Foi uma mão na roda”, conta.
Com o financiamento, José Damião compra bois e, depois do tempo de engorda, vende o gado para abate. É daí que ele tira o dinheiro para manter os três filhos e pagar as parcelas do empréstimo. “Não sei nem como agradecer. Uso para sustento próprio e da minha família. Compro o gado e do lucro vou sobrevivendo. Eu pago e ainda sobra uma coisinha”, diz.

Digitalização

O maior número de unidades nos municípios é um alento para parte da população que ainda prefere o atendimento presencial ou que, pela baixa instrução educacional, tenha dificuldade para lidar com as soluções digitais, diz Aline. “Quando a gente chega em uma cidade que f**a no interior, existe toda uma questão cultural. A gente não tem como direcionar um aposentado para que ele seja atendido através de um aplicativo. Então, a gente tem um público específico para ser atendido neste município. É toda uma questão cultural, que demanda a questão do relacionamento”, acredita.
O olhar especial para o atendimento olho no olho, porém, não deixará a oferta tecnológica dos produtos e serviços em segundo plano, garante Spenthof. O segredo é equilíbrio. “Apostamos em um crescimento “fisital” (físico + digital) da estrutura de atendimento ao cooperado. Uma estratégia benéf**a tanto para as pessoas que buscam a comodidade de resolver seus problemas financeiros em qualquer hora e lugar, com total autonomia, quanto quem gosta de contar com uma opinião especializada na hora de tomar decisões que envolvam dinheiro”, conclui.

Sobre o FGCOOP

O FGCoop é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica própria, de direito privado, de abrangência nacional, tendo como associadas todas as cooperativas singulares de crédito captadoras de depósitos e os dois bancos cooperativos: Bancoob e Banco Sicredi.
O fundo garantidor foi criado para proteger os depositantes e investidores das cooperativas associadas, com as mesmas garantias de depósitos dadas aos clientes de bancos comerciais (até R$ 250 mil por CNPJ ou CPF). Desta maneira, o FGCoop contribui com a manutenção da estabilidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), ampliando a credibilidade do sistema.

Sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC)

O SNCC é composto por dois bancos cooperativos, quatro confederações, 34 centrais, 663 cooperativas singulares de crédito captadoras de depósitos e 170 cooperativas singulares de capital e empréstimo. Também fazem parte do setor outras empresas controladas por cooperativas que atuam majoritariamente na prestação de serviços para o cooperativismo financeiro, como a Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC) e a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras).
Em junho de 2021, o SNCC contava com 7,5 mil unidades de atendimento em funcionamento (sedes + postos de atendimento), que hoje representam a maior rede de atendimento financeiro do Brasil.

Fonte: Brasil 61

A Campanha de Vacinação contra a Covid-19 no Brasil superou a marca de 90% da população-alvo com a primeira dose da vaci...
06/12/2021

A Campanha de Vacinação contra a Covid-19 no Brasil superou a marca de 90% da população-alvo com a primeira dose da vacina, em nove estados. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde, neste domingo (5).

Entre as unidades da federação que conquistaram o resultado estão São Paulo, Roraima e Santa Catarina. A lista é completada por Minas Gerais, Espírito Santo, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Sul e Paraná.

O secretário Executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, atribui o desempenho à iniciativa de adquirir mais de 550 milhões de doses de vacina contra a doença. Segundo ele, desse total, mais de 378 milhões já foram distribuídas e 314 milhões foram aplicadas.

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Você sabe o que é uma dieta saudável?

Ainda de acordo com a pasta, 159,5 milhões de brasileiros começaram o ciclo vacinal e 140,5 milhões já completaram o esquema com a segunda dose ou dose única do imunizante. Com o envio de doses de reforço, mais de 14 milhões de pessoas já reforçaram a imunidade no Brasil. O ministério informou, ainda, que mais de 354 milhões de doses estão garantidas para dar continuidade à campanha em 2022.




Fonte: Brasil 61 - [email protected]&utm_source=newsletter&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter" rel="ugc" target="_blank">https://brasil61.com/n/covid-19-nove-estados-superam-marca-de-90-da-populacao-alvo-vacinada-com-1-dose-da-vacina-bras216388?email=[email protected]&utm_source=newsletter&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter

Entre as unidades da federação que conquistaram o resultado estão São Paulo, Roraima e Santa Catarina

Nacional  enfrentamento A enfermeira Carla Bianka Morais tem 48 anos e mora em Brasília (DF). Mãe do Miguel, de 10 anos,...
06/12/2021

Nacional enfrentamento

A enfermeira Carla Bianka Morais tem 48 anos e mora em Brasília (DF). Mãe do Miguel, de 10 anos, ela acredita que o retorno das aulas presenciais é essencial para manter a qualidade de aprendizagem do filho. Mas, para isso, Bianka defende que as escolas cumpram protocolos de segurança para preservar a saúde das crianças.

“Eu acredito que as crianças precisam dessa interação entre elas, porque a aula on-line trouxe alguns prejuízos para alguns alunos quanto à aprendizagem. Então, eu acho que existe uma grande importância do retorno das aulas presenciais. E que se não for o retorno absoluto, que fosse pelo menos intercalado”, considera.

Já Maria Francisca Santos, de 48 anos, que também é do Distrito Federal, acredita que o país ainda não está preparado para o retorno das aulas presenciais. A estudante de arquivologia afirma que o fato de nem toda a população estar completamente imunizada contra a Covid-19 é um dos fatores para a opinião dela.

“Nem todas as pessoas estão vacinadas. Ainda não temos respostas quanto a eficácia da vacina com relação à nova variante. Outra questão a se pensar são os ônibus coletivos que levam até o Campus, que estão sempre muito lotados. A também a questão da falta de logística da faculdade”, critica.

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Independentemente de uma decisão definitiva, a pediatra Natália Bastos considera que os pais também têm um papel fundamental na conscientização dos filhos que eventualmente se deslocam até às unidades escolares.

“Para conseguirmos fazer um retorno escolar mais saudável, precisamos explicar para as crianças que elas têm necessidade de estar sempre passando álcool nas mãos, e manter o uso de máscara no ambiente escolar, quando estiverem em contato com os amiguinhos, e que têm que usar a máscara corretamente. No momento de fazer as refeições eles terão que sentar mais afastados, e precisam estar informados sobre quais vão ser os protocolos adotados, para já chegarem na escola com essa orientação”, destaca.

Segundo ela, as mesmas orientações destinadas aos adultos também devem ser seguidas pelas crianças. Na avaliação dela, os pequenos são os maiores disseminadores dos cuidados necessários para evitar a propagação do vírus, pois não hesitam em cobrar os pais e os colegas.

“Também devemos orientar as crianças, até para elas serem as maiores disseminadoras de informação. Quando elas verem que um amiguinho está passando álcool de maneira errada e não está lavando as mãos corretamente, orientar o amiguinho sobre o modo certo, para melhor uso de máscara, que cobre nariz e boca. E também informar os coleguinhas de que esse ritmo precisa ser mantido”, pontua.

Volta às aulas nos estados e DF
Dados do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) apontam que a grande maioria dos estados brasileiros já deu início, em 2021, às atividades presenciais nas escolas, em algum nível. Confira:

ACRE - A partir de 4 de outubro, as escolas da rede estadual retomaram o ensino presencial e híbrido, de forma escalonada.
ALAGOAS - As aulas na rede estadual de ensino em Alagoas são 100% presenciais desde o dia 8 de novembro.
AMAPÁ - Desde 9 de agosto iniciou o retorno gradual com os estudantes para o início das aulas presenciais, com prioridade os estudantes do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental, 3ª série do ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
AMAZONAS - No dia 23 de agosto, o Governo do Amazonas retornou com as aulas 100% presenciais em Manaus. Na época, 230 mil estudantes de 236 escolas da capital voltaram às atividades de segunda a sexta-feira, com a extinção dos grupos A e B.
BAHIA - A rede estadual de ensino iniciou as aulas 100% presenciais no dia 18 de outubro.
CEARÁ - O último decreto estadual (Nº34.279, de 02 de outubro de 2021) autoriza a transição do formato híbrido para o presencial integral. A Secretaria da Educação está adotando as providências para efetuar essa transição de forma gradual.
DISTRITO FEDERAL - O retorno 100% presencial nas escolas do Distrito Federal ocorreu em 3 de novembro.
ESPÍRITO SANTO - Desde o dia 11 de outubro, todos os alunos das escolas públicas estaduais voltaram ao ensino 100% presencial, exceto os que tiverem laudo médico.
GOIÁS - O Estado de Goiás retomou as aulas presenciais no dia 2 de agosto de 2021, com a capacidade de 50% das unidades escolares em ensino híbrido.
MARANHÃO – O estado publicou portaria com as Diretrizes Pedagógicas para 2021, disponível no portal do órgão (www.educacao.ma.gov.br). O ano letivo iniciou no mês de fevereiro, em todas as escolas, de forma remota, e poderá ocorrer de forma híbrida durante o ano, conforme os indicadores epidemiológicos.
MATO GROSSO - O estado retomou as aulas 100% presenciais no dia 18 de setembro.
MATO GROSSO DO SUL - O retorno 100% presencial se deu a partir do dia 4 de outubro para todas as 347 unidades escolares da Rede Estadual de Ensino (REE).
MINAS GERAIS - Na rede pública estadual de ensino de Minas Gerais, o ano letivo de 2021 teve início no dia 8 de março, de forma remota. No dia 21 de junho, as atividades pedagógicas presenciais começaram a ser retomadas nas escolas estaduais.
PARÁ - O retorno 100% das aulas presenciais aconteceu no dia 1º de outubro, exceto para os alunos que estudam em unidades em que o prédio encontra-se em reforma e estudantes que comprovem casos excepcionais.
PARAÍBA - Em 23 de setembro de 2021, as atividades foram retomadas de forma híbrida e progressiva, com 70% de aulas remotas e 30% presenciais.
PARANÁ - A partir da última semana de setembro, todos os colégios da rede estadual passaram a ter ensino totalmente presencial, reservando o ensino remoto apenas para os estudantes com comorbidades.
PERNAMBUCO - A partir de 5 de abril de 2021 para Educação Infantil e Ensino Fundamental - Anos Iniciais. A partir de 12 de abril de 2021 para o Ensino Fundamental - Anos Finais e Ensino Médio. Já nas escolas estaduais, a retomada das aulas presenciais, de forma híbrida, foram autorizadas a partir de 19 de abril de forma escalonada.
PIAUÍ - Em outubro foi decretado o retorno 100% presencial das aulas e no momento já retornaram ao ambiente escolar mais de 200 mil estudantes de todas as etapas e modalidades de ensino.
RIO DE JANEIRO - No dia 25 de outubro, as escolas da rede voltaram a oferecer o ensino 100% presencial, observados todos os protocolos sanitários definidos pela Secretaria Estadual de Saúde. O ensino remoto continua disponível apenas para alunos com comorbidade comprovada.
RIO GRANDE DO NORTE - O estado permitiu o retorno presencial com 100% da capacidade no dia 4 de outubro de 2021, iniciando esse processo em 19 de julho com o retorno presencial dos professores e no dia 26 de julho com o retorno de 30% dos estudantes.
RIO GRANDE DO SUL - O retorno presencial obrigatório da Educação Básica no Rio Grande do Sul nas redes públicas e privadas aconteceu no dia 8 de novembro.
RONDÔNIA - Estão sendo ofertadas aulas remotas por meio da plataforma digital Google Classroom. As aulas são planejadas e ministradas pelos professores da rede estadual que atuam na Mediação Tecnológica, disponibilizadas por meio da plataforma “Google classroom”.
RORAIMA - No dia 3 de novembro, o estado retornou com as aulas presenciais obrigatórias para o 9° ano do Ensino Fundamental, EJA (2° segmento) e Turmas de Correção de Fluxo (8°/9° ano). Para o Ensino Médio, que já havia retornado em setembro, também se tornaram obrigatórias as aulas presenciais. Os estudantes que possuem comorbidades devem apresentar laudo médico e continuam no ensino remoto, assim como as demais séries
SANTA CATARINA - Todos os alunos da rede estadual de Santa Catarina devem frequentar a escola presencialmente, com exceção dos estudantes que pertencem ao grupo de risco da Covid-19.
SÃO PAULO - Na rede estadual de São Paulo, os anos letivos de 2020/2021 foram considerados um ciclo contínuo de ensino. As escolas retomaram, ainda em 2020, as atividades presenciais em setembro. A liberação aconteceu para as escolas localizadas em regiões na fase amarela do Plano SP.
SERGIPE - O retorno 100% presencial da rede estadual ocorreu em 4 de novembro. Já os municípios estão liberados para definirem seus retornos.
TOCANTINS - Todas as unidades escolares, públicas e particulares, no território do Tocantins, f**am autorizadas a realizar aulas presenciais em formato híbrido e com revezamento de 50% das turmas.
Programa Saúde na Escola
Com a relevância do tema, o Programa Saúde na Escola (PSE) coordenou um evento on-line na última quinta-feira (2), ocasião em que pais, estudantes, profissionais de educação e de saúde tiraram dúvidas sobre o assunto. Intitulado “Reabertura das escolas públicas e prevenção à Covid-19”, o encontro foi promovido pela Secretaria de Atenção Primária (Saps), do Ministério da Saúde.

Com o objetivo de expandir o planejamento de reabertura das escolas, o PSE adotou medidas para auxiliar estados e municípios nessa temática, como a publicação do documento Orientações para Reabertura das Escolas da Rede Pública Básica de Ensino. Além disso, houve um repasse de R$ 454,3 milhões aos municípios. O dinheiro auxiliaria no processo de reabertura das escolas de educação básica, por meio da portaria nº 1.857, de 28 de julho de 2020.



Fonte: Brasil 61 - [email protected]&utm_source=newsletter&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter" rel="ugc" target="_blank">https://brasil61.com/n/covid-19-retorno-seguro-as-aulas-presenciais-exige-conscientizacao-dos-estudantes-bras216387?email=[email protected]&utm_source=newsletter&utm_medium=newsletter&utm_campaign=newsletter

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