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Evento inédito em Guaramirim, vai ensinar a compor música! A Escola de Música Fabrício Dalprá, irá realizar o evento nes...
05/02/2025

Evento inédito em Guaramirim, vai ensinar a compor música!

A Escola de Música Fabrício Dalprá, irá realizar o evento neste sábado, 08 de fevereiro, com início as 15h, com a missão de oferecer aos interessados, orientações de como compor músicas. O orientador, será o grande baixista e maestro argentino Marcos Archetti, que chegou semana passada de La Plata, Argentina, para ministrar oficinas e workshops no Festival de Música de Curitiba assim como também em outras cidades catarinenses, inclua-se Guaramirim nesse roteiro.

Serão dadas orientações, dicas e ferramentas de composição, arranjo e improvisação, através de uma oficina de criação coletiva com a participação de músicos de vários níveis. O objetivo é compor uma música do início ao fim.

O evento vai acontecer no Espaço Cultural Alternativo, na Estrada Rio Quati em Guaramirim, próximo a Petrobras e Shopping União, às margens da rodovia BR 280.

“Estamos preparando uma bela tarde para todos. Logo depois da oficina, faremos um show, onde eu vou tocar juntamente com o Marcos, e em alguns momentos, convidaremos alguns dos músicos presentes para participar, e no final do show também vai ter a apresentação da composição que vamos compor durante a tarde”, destaca o professor Fabricio Dalprá.

Maestro Marcos Archetti
O contrabaixista, arranjador, compositor, professor e produtor Marcos Archetti temse aventurado em numerosos estilos de música popular sul-americana, jazz e world music, e também, como compositor e arranjador, em formações camerísticas e orquestrais de diversos tipos. Estudou Filosofia na Faculdade de Humanidades da Universidade Nacional de La Plata e, apesar de a sua formação musical ter uma forte componente autodidata, formou-se com mestres como Javier Malosetti, Alejandro Herrera, Omar Gómez, Christian Gálvez, Néstor Gómez, Pino Marrone, Itiberê Zwarg e Guillermo Klein.

Trabalhou como Professor na Faculdade de Música Popular da UNLP e foi Coordenador de Prática de Conjunto no Conservatório Belas Artes, na cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil. Com foco em um ensino musical integrador, tanto no aspeto humano quanto no cognitivo, que saiba envolver elementos de diferentes correntes musicais e visando a expressão, ministrou inúmeros cursos e treinamentos em diferentes cidades da Argentina, Brasil, Chile e Uruguai. Seu livro “Improvisação - Um método para a construção da liberdade” foi publicado no Brasil e na Argentina (Editorial Melos).

Como produtor musical produziu dezenas de trabalhos como singles, EP's e álbuns, bem como várias obras audiovisuais. Desde 2019 tem também acompanhado projectos editoriais, entre eles o livro “Ritmática”, de Mariano “Tiki” Cantero, e “Alma
de guitarra, VOL1”, de Jorge Palacios.

Viva o recreio♫ “Os jogos perdidos/ Joelhos feridos, é!/ Porque na vida real é bem legal/ Mas é dureza/ Há beleza em tud...
04/02/2025

Viva o recreio

♫ “Os jogos perdidos/ Joelhos feridos, é!/ Porque na vida real é bem legal/
Mas é dureza/ Há beleza em tudo isso, no dia a dia/ Há beleza em tudo isso, a toda hora/ Há beleza em tudo isso, cada minuto/ Há beleza em tudo isso, em cada átomo”♫ (Há beleza em tudo isso; Pequeno Cidadão)

Quem acompanha meus textos e palestras sabe que uma coisa que me incomodava era, tempos atrás, a gritaria e a bagunça que crianças provocavam em restaurantes, quando seus pais não tinham o mínimo controle sobre elas e o mínimo respeito com os demais frequentadores dos lugares.

Agora, porém, é muito mais assustador: há um silêncio sombrio decorrente da hipnose provocada pelos smartphones e afins. Bebês, crianças pequenas e crianças grandes apenas deglutindo a comida que lhes é colocada boca adentro por seus pais ou mães, também muitas vezes absortos nos seus aparelhos.

Dizem os professores que o mesmo estava acontecendo nos recreios das escolas. Não havia mais aquela gritaria natural da união eufórica de crianças no meio das duas partes da aula. É mais do que assustador, é preocupante. Ou era. Vamos ver como as coisas vão se desenvolver daqui em diante com a nova norma que impede celulares nas escolas.

O recreio, que deveria ser um espaço de socialização, virou mais um momento de isolamento digital. No lugar das brincadeiras, das conversas e da correria pelo pátio, havia crianças sentadas lado a lado, cada uma imersa na sua própria tela. Antes, as escolas eram, nesses horários, barulhentas, caóticas, vivas. Agora, passaram a ser silenciosas demais, e não porque os alunos estão mais compenetrados, mas porque estão alienados em seus dispositivos.

A decisão de restringir o uso de celulares nas escolas pode parecer radical para alguns, mas, na verdade, é um resgate necessário. O recreio tem uma função essencial no desenvolvimento infantil: é o momento em que as crianças aprendem a interagir sem tantas mediações, desenvolvem habilidades sociais e constroem memórias que vão além das telas.

As novas gerações precisam reaprender a brincar, a negociar regras em jogos, a se frustrar e a resolver conflitos sem a intermediação de um algoritmo. E isso só acontece na interação real, no olhar nos olhos, na conversa espontânea, no toque, na troca. Não é exagero dizer que a infância está em risco quando uma criança prefere um vídeo repetitivo a uma brincadeira ao ar livre com os amiguinhos.

Se antes a preocupação era o barulho excessivo das crianças, agora é a falta dele. O silêncio absoluto do recreio reflete um problema maior: a dificuldade de se relacionar sem a chupeta digital. A hiperconectividade tem feito com que crianças e adolescentes percam o interesse pelo mundo ao redor, substituindo experiências reais por interações filtradas por telas.

A decisão de restringir os celulares nas escolas não resolve tudo, mas é um começo. Não se trata de demonizar a tecnologia, mas de entender que há momentos para tudo. E o recreio não deve ser um momento de isolamento, mas de conexão real.

Veremos, nos próximos meses, se a medida surtirá efeito. Se os pátios das escolas voltarão a ter o som das gargalhadas, das correrias, das disputas de futebol improvisadas e dos grupinhos divagando, do seu jeito, sobre a vida. Se os olhos das crianças voltarão a brilhar pelo contato humano, e não pelo reflexo azul das telas.

Porque, no fim das contas, a infância precisa do recreio. E o recreio precisa ser vivido, não apenas assistido por uma tela.

Raphael Rocha Lopes & Advogados Associados

01/02/2025

- Apresentação Ilton Piram - Comentários de Ânelo Comassetto.

Workshop sobre saúde mental em Jaraguá do SulA iniciativa é gratuita, aberta ao público em geral e integra as ações alus...
23/01/2025

Workshop sobre saúde mental em Jaraguá do Sul

A iniciativa é gratuita, aberta ao público em geral e integra as ações alusivas ao mês dedicado à conscientização sobre a importância dos cuidados com a saúde mental

A Prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que estão abertas as inscrições para o workshop “Janeiro Branco: vamos conversar sobre saúde mental?”.
A iniciativa é gratuita, aberta ao público em geral e integra as ações alusivas ao mês dedicado à conscientização sobre a importância dos cuidados com a saúde mental. O workshop ocorrerá no dia 30 de janeiro, a partir das 18h30, na sede da Gerência de Programas de Saúde, na Rua Marina Frutuoso, 740, Centro (piso superior da Farmácia Especializada).

Na pauta do encontro, os cuidados com a saúde mental, fatores de proteção, sinais de alerta e a importância de buscar ajuda/cuidado quando necessário. No dia, também será ofertado aos participantes auriculoterapia (técnica que consiste em estimular pontos específicos da orelha para tratar problemas físicos, mentais e emocionais).

As inscrições devem ser feitas pelo WhatsApp: (47) 3307-5864.

Janeiro Branco: vamos conversar sobre saúde mental?
Data: 30/01/2025
Horário: 18h30
Local: Rua Marina Frutuoso nº 740 - Centro (piso superior da Farmácia
Especializada)

11/01/2025

Os crimes contra a honra - calúnia, injúria e difamação - estão definidos no Código Penal. E a Lei 13.964/19 passou a prever que caso esses crimes sejam cometidos online em redes sociais terão o triplo da pena para o autor.

11/01/2025
10/01/2025

A programação do FEMUSC 2025 envolve 711 obras distribuídas em 201 concertos dispostos em 20 séries de concertos. Treze destas 20 séries, contendo 127 concertos, ou cerca de 9 concertos por dia, ocorrem no Centro Cultural SCAR. As outras sete séries com seus 74 concertos são apresentadas em l...

Confira os atendimentos retomados na prefeitura de Jaraguá do Sul a partir desta segunda-feiraAlém dos serviços essencia...
06/01/2025

Confira os atendimentos retomados na prefeitura de Jaraguá do Sul a partir desta segunda-feira

Além dos serviços essenciais que foram mantidos durante o período de férias coletivas dos servidores municipais (de 26 de dezembro de 2024 a 14 de janeiro de 2025), nesta segunda-feira (6), vários atendimentos estão sendo retomados.

Confira quais:

Secretaria de Saúde
Serviço de Oxigenoterapia
Rua Marina Frutuoso, 740
WhatsApp: (47) 2106-8448
De 06/01/2025 a 14/01/2025, das 7h30 às 13h.

Central de Apoio à Atenção Primária
Atestado para Manipulador de Alimentos.
Rua Feliciano Bortolini, 1246

Serviço de Atenção Especializada (SAE)
Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)
Rua Jorge Czerniewicz, 800
PLANTÃO de 06 a 14/01/25, das 7h30 às 12h e das 13h às 16h30.
Serviços: acolhimento, orientações e entrega de medicamentos: HIV/Aids, hepatites virais e tuberculose.

Policlínica 1 de Especialidades Médicas Dr. João Biron (Centro Vida)
PLANTÃO de 06/01 até 14/01/2025, das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30.
Serviços: agendamentos e autorizações de exames; confirmações de exames; agendamentos de transportes; eletrocardiograma e algumas agendas médicas, dependendo do retorno das férias dos médicos

Secretaria de Assistência Social e Habitação
Diretoria de Habitação/Recepção Secretaria
Retorno dos atendimentos em 06/01/25.

Samae
Atendimento presencial a partir de 6 de janeiro, das 8h às 16h, sem fechar ao meio-dia.

Fujama
Administrativo
A partir de 6 de janeiro.

Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação
Central do Empreendedor
A partir de 06/01/2025 das 8h às 12h e das 13h às 16h.

Secretaria de Planejamento e Urbanismo
Jari
A partir de 6/01/2025, defesas de infração de trânsito no telefone: 3370 -7320.

Fiscalização de Atividades Urbanas e de Edificações
A partir de 6/01/2025 nos telefones: 2106-8632 / 2106-8704 / 2106-8662.

Secretaria de Administração
Diretoria de Orçamento e Gestão
A partir do dia 06/01/25 todo o setor retorná ao atendimento.

Atendimento ao cidadão
Retorna ao atendimento normal em 06/01/25, das 8h às 16h30, sem fechar para o almoço.

Issem
Plantão de 06/01/25 a 14/01/25, das 7h30 às 16h, sem fechar para almoço.

26/12/2024

- Apresentação Ilton PIram e Luis Guilherme Grigol.

O triunfo da mediocridadeSaiu no portal do tradicional jornal britânico The Guardian: “Poesia de IA é mais bem avaliada ...
17/12/2024

O triunfo da mediocridade

Saiu no portal do tradicional jornal britânico The Guardian: “Poesia de IA é mais bem avaliada do que poemas escritos por humanos, mostra estudo” (em tradução livre).

O que me assustou mais não foi o título, mas aquela pequena introdução entre o título e a matéria em si: “Os resultados sugerem que os leitores de poesia não especialistas que participaram preferiram as obras de IA porque as consideram mais diretas e acessíveis”. Ou seja, aparentemente, quanto mais rasa e simples, mais atraentes.

O problema é que estamos falando de poesia! Poesia deve tocar a alma, e ser complexa não significa necessariamente ter que usar palavras inacessíveis ou malabarismos gramaticais, mas ela deve fazer refletir, viajar na mente, e até levar a uma certa sublevação do espírito. Ou, como disse uma poetisa entrevistada na matéria, “poesia é o que acontece no espaço entre a lógica e o caos”. Rimas fáceis normalmente não fazem isso.

O estudo

O estudo foi conduzido pela Universidade de Pittsburg, dos EUA. Os pesquisadores mostraram aos participantes poemas escritos por dez famosos poetas de língua inglesa e poemas gerados no estilo desses poetas pelo ChatGPT 3.5. Eram poemas reais e imitações de Geoffrey Chaucer, William Shakespeare, Samuel Butler, Lord Byron, Walt Whitman, Emily Dickinson, TS Eliot, Allen Ginsberg, Sylvia Plath e Dorothea Lasky.

Ainda, segundo a matéria, os resultados mostraram que a probabilidade de poemas escritos por pessoas reais serem julgados como de autoria humana era de aproximadamente 75% em relação a poemas gerados por IA serem considerados como de autoria humana. O estudo também apontou que os participantes classificaram os poemas gerados por IA melhores em termos de qualidade geral.

Em uma análise rápida, podemos dizer que, na mente das pessoas que participaram da pesquisa, a inteligência artificial parece mais humana do que os homens, apesar de mais simples.

Enganos

Mas não nos enganemos! Talvez realmente estejamos chegando naquele momento – que muitos ainda teimam negar – de que a IA vai ser tão ou mais criativa que o ser humano.

Em algum outro momento – não sei quão distante – enfrentaremos o dilema de continuar com o desenvolvimento desta tecnologia porque os robôs passarão – e aqui há uma corrente de importantes especialistas que também dizem que isso não vai acontecer – a ter empatia e consciência.

Sou do grupo dos céticos pessimistas. Não duvido mais das máquinas ou aonde poderão chegar; mas daqueles que duvidam que elas chegarão lá. Não sei se a ponto de nascer uma IA Skynet igual a do filme o Exterminador do Futuro, que passou a ter consciência e deflagrou uma guerra contra a humanidade. De todo modo, provavelmente, não estarei aqui para ver. Cuidem-se humanos!!

O fato é que, por ora, tem muita gente achando que coisas ruins produzidas por inteligência artificial são boas, que têm qualidade. Isso mostra que a mediocridade no discernimento humano está se alastrando, com cérebros cada vez mais preguiçosos. E essa lerdeza mental é o primeiro passo para sermos passados para trás sem sequer percebermos.

Então não sei se viraremos guerrilheiros do submundo lutando contra máquinas comandadas por uma inteligência central como a Skynet ou se viraremos obesos preguiçosos física e mentalmente como aqueles do filme Wall-E. Confortavelmente entorpecidos...

Raphael Rocha Lopes
Advogado

linktr.ee/raphaelrochalopes

Sebrae Jaraguá do Sul apresenta nova rota turística para região do Vale dos Encantos O Sebrae Jaraguá do Sul apresentou ...
16/12/2024

Sebrae Jaraguá do Sul apresenta nova rota turística para região do Vale dos Encantos

O Sebrae Jaraguá do Sul apresentou no último dia 11 a "Rota da Contemplação", o mais novo projeto turístico da região do Vale dos Encantos. Desenvolvida com recursos do Sebrae/SC e apoio do Vale dos Encantos Convention & Visitors Bureau, a rota abrange os municípios de Barra Velha, Corupá, Guaramirim, Massaranduba, São João do Itaperiú, Schroeder e Jaraguá do Sul. A intenção da iniciativa é estimular o desenvolvimento econômico regional, atrair turistas e oferecer novas opções de lazer aos visitantes e moradores locais, promovendo negócios que valorizam as características naturais e culturais da região. O evento de lançamento, realizado na sede da unidade, reuniu representantes do setor turístico e empresários que integram o projeto para promover todos os detalhes da proposta.

De acordo com os idealizadores, a rota surge como uma resposta às mudanças no comportamento do público, cada vez mais interessado em destinos que proporcionem experiências únicas e autênticas. A novidade aposta em tendências contemporâneas em alta no mercado, como o turismo silencioso, para quem busca refúgios naturais e tranquilos, e o chamado "bleisure", modalidade que combina turismo de negócios e lazer. A partir de estudos do perfil de clientes potenciais, a estratégia da oferta se propõe a conectar os visitantes à essência do silêncio e às riquezas naturais e culturais do Vale dos Encantos. “Nossa região recebe muitas pessoas a trabalho. Mas o que elas fazem no tempo livre? Querem desacelerar, contemplar a natureza e viver experiências que a rotina dos grandes centros não permite”, destacou a analista de Negócios do Sebrae Jaraguá do Sul, Zenilde Balsanelli.

A Rota de Contemplação quer atrair especialmente quem busca algo além do lazer convencional: uma pausa verdadeira na rotina, a oportunidade de refletir e vivenciar a simplicidade. Seja para quem vem de longe ou mesmo para quem já é familiarizado com a região, a experiência promete ser uma oportunidade de reconexão, com a natureza, com a cultura ou consigo mesmo. Toda a experiência do roteiro propõe desaceleração, conexão com o presente e atenção plena, incentivando os visitantes a escolherem suas atividades de acordo com suas preferências. “A rota é como um cardápio, para o público escolher o que ele quer fazer. Mais do que apenas visitar, oferece a oportunidade de realmente viver cada momento”, completa Zenilde.

Junto da distribuição de um guia impresso com orientações sobre os atrativos disponíveis, a rota também contará com uma estratégia autêntica de marketing e divulgação, servindo-se de ações digitais, campanhas com influenciadores, ampla participação em feiras do setor e presença de campanhas promocionais para identificação dos estabelecimentos envolvidos. Além disso, materiais de merchandising — como canetas, canecas e camisetas — estarão disponíveis para reforçar a identidade do projeto. A ideia é criar uma experiência imersiva e emocional para o público, mostrando que a Rota da Contemplação não é apenas um destino físico, mas também um "estado de espírito".

Campanha Dezembro Vermelho de Barra Velha Muito além das decorações natalinas, o mês de dezembro ganha cor com a campanh...
04/12/2024

Campanha Dezembro Vermelho de Barra Velha

Muito além das decorações natalinas, o mês de dezembro ganha cor com a campanha Dezembro Vermelho. Celebrada no Brasil desde o ano de 2017, a iniciativa destaca a luta contra o vírus HIV, transmissor da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). Em Barra Velha, doenças como a AIDS recebem apoio integral, com atendimento especializado para todos os portadores, acompanhados pela Vigilância Epidemiológica.

A enfermeira e secretária de saúde, Lilian Ramos Gervasi, explica o passo a passo dos serviços.

“O diagnóstico é feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros, por meio dos te**es rápidos, enviados mensalmente pela epidemiologia. Após a confirmação do HIV, a pessoa é encaminhada para consulta médica no SAE, onde fará o tratamento”.

De acordo com Helaisy Michereff, enfermeira do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), setor integrado com a epidemiologia: “No SAE, os pacientes têm a primeira consulta agendada em até sete dias após o resultado do teste. A partir dessa avaliação inicial, são tomadas as condutas necessárias como: o agendamento de coletas do sangue (para fazer o controle da carga viral e dos índices das células do sistema imunológico) e a prescrição de medicamentos, fornecidos gratuitamente pela farmácia do setor”, complementa Helaisy.

SINTOMAS

A médica do SAE, Dra Marina Betiollo, alerta para os principais sinais da infecção por HIV. “Na fase inicial, os sintomas mais comuns são: febre, cansaço, dores no corpo, dor de garganta, aumento dos gânglios, manchas ou bolinhas na pele, suor noturno e diarréia”, destaca Marina.

TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO

O aparecimento dos sintomas acontece somente quando a doença já começa a afetar o sistema imunológico. Na maior parte dos casos, são sinais leves, por isso a testagem é fundamental. Além dos te**es, as instituições de saúde também disponibilizam pr*********os para a população.

A transmissão do vírus HIV pode acontecer durante relações se***is desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas e objetos perfurocortantes contaminados, ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, se não tomadas as devidas medidas de prevenção.

CUIDADO PERMANENTE

A Aids é o resultado da evolução do vírus HIV no corpo humano. Pessoas com resultado positivo para o vírus HIV, podem ou não ter Aids. Para não desenvolver a doença é necessário manter de forma regular o acompanhamento médico, tomando os medicamentos corretamente. Pacientes já diagnosticados com Aids podem procurar o SAE diretamente, localizado na Rua Carlos Maia, nº 127, no bairro Centro de Barra Velha.

A palavra do ano é...Anualmente, o Dicionário Oxford, Universidade de Oxford, da Inglaterra, seleciona a "Palavra do Ano...
04/12/2024

A palavra do ano é...

Anualmente, o Dicionário Oxford, Universidade de Oxford, da Inglaterra, seleciona a "Palavra do Ano", uma palavra ou um termo que encapsula as tendências, eventos ou preocupações predominantes da sociedade nos 12 meses anteriores. Mais do que um registro linguístico, essa escolha funciona como um termômetro cultural, revelando os impactos das transformações contemporâneas. Em 2024, o termo escolhido foi "brain rot", ou "podridão cerebral", destacando os efeitos do consumo excessivo de conteúdo digital superficial.

O termo "brain rot" descreve a deterioração do estado mental ou intelectual, causada pela exposição prolongada a informações fúteis e pouco desafiadoras. Ele ganhou força especialmente entre a Geração Z, que usa a expressão para descrever a sensação de exaustão mental após horas imersos em redes sociais consumindo memes, vídeos curtos e outros conteúdos rápidos.

Podre há séculos

Apesar de sua popularização recente, a expressão tem raízes antigas. Henry David Thoreau, em 1854, utilizou o termo em seu livro Walden para criticar a superficialidade intelectual de sua época, fazendo uma comparação entre as batatas podres e a possibilidade de apodrecimento intelectual do cérebro. Pelo jeito, ele não estava errado...

Hoje, no entanto, "brain rot" reflete um problema singular da era digital. A internet, que prometia ser uma ferramenta para expandir o conhecimento humano, muitas vezes se transforma em um mar de estímulos rasos, deixando os usuários mentalmente exaustos e cognitivamente sobrecarregados. Plataformas como TikTok e Twitter, que priorizam conteúdos curtos e de alto impacto, são frequentemente citadas como catalisadoras dessa sensação, especialmente quando, em nome da liberdade de expressão, não filtram ou demoram muito para retirar o que tem de pior na rede.

A escolha de "brain rot" como a Palavra do Ano reflete uma preocupação crescente com o impacto do digital na saúde mental e na capacidade de atenção das pessoas. Segundo o Oxford, o uso do termo cresceu 230% em 2024, mostrando que a exaustão mental causada pelo excesso de informações triviais se tornou uma questão global. Psicólogos e educadores alertam que o consumo contínuo de conteúdos pouco edificantes compromete habilidades como a memória, o pensamento crítico e a capacidade de resolver problemas complexos.

Muito além do cérebro podre.

A transformação digital, embora tenha trazido inúmeros benefícios, também gerou desafios significativos. A conectividade, que deveria ampliar horizontes, frequentemente nos limita a bolhas de informações simplificadas, onde o entretenimento predomina sobre o aprendizado. Além disso, o "brain rot" não afeta apenas indivíduos, mas também o tecido social, influenciando nossas interações e decisões coletivas.
Para combater os efeitos do "brain rot", é essencial que indivíduos e sociedades adotem hábitos mais conscientes no uso da tecnologia. Estabelecer limites para o tempo de tela, priorizar conteúdos que estimulem o pensamento crítico e reservar momentos para desconexão são passos fundamentais. A educação digital tem um papel crucial nesse contexto, ensinando a navegar no mundo virtual com equilíbrio e propósito.

A escolha de "brain rot" como Palavra do Ano nos convida a refletir sobre nossos hábitos digitais. Mais do que um alerta, ela é um lembrete de que a era digital não precisa ser sinônimo de superficialidade. Com escolhas conscientes, podemos transformar o ambiente virtual em uma ferramenta de crescimento e conexão real, equilibrando a vida online com experiências que promovam bem-estar e profundidade.

Em tempo: outras entidades também anunciam suas Palavras do Ano, e, nas últimas semanas, a Cambridge University Press anunciou "manifest" (manifestar), a Dictionary.com, "demure" (modesto, discreto), e o Dicionário Collins, “brat” (alguém confiante, independente e hedonista).

Raphael Rocha Lopes & Advogados Associados

10/11/2024

- Apresentação Ilton Piram - Comentários Luis Guilherme Grigol

Seus ouvidos não são meus“antes de existir computador existia tevê, antes de existir tevê existia luz elétrica, antes de...
05/11/2024

Seus ouvidos não são meus

“antes de existir computador existia tevê, antes de existir tevê existia luz elétrica, antes de existir luz elétrica existia bicicleta, antes de existir bicicleta existia enciclopédia, antes de existir enciclopédia existia alfabeto, antes de existir alfabeto existia a voz, antes de existir a voz existia o silêncio” (Silêncio; Arnaldo Antunes)

Nesta era de transformação digital que impacta diretamente o modo como as pessoas se relacionam e se comunicam, os sons — sejam conversas, músicas ou notificações de mensagens — estão sempre presentes e, muitas vezes, invadem espaços compartilhados de maneira quase invasiva. De um lado, aqueles que transformam o viva-voz do celular em um alto-falante pessoal, sem se preocupar com quem está ao redor, e do outro, os que, de fones de ouvido, se isolam completamente, alheios ao ambiente e às pessoas próximas. Ambos os comportamentos refletem mudanças profundas nas dinâmicas sociais e nos trazem reflexões importantes sobre educação, respeito e limites na era digital.

Os auto-falantes ambulantes

A cena é comum: no meio de uma praça de alimentação, na fila de banco ou dentro de ônibus, alguém começa uma conversa no viva-voz do celular. Sem qualquer cerimônia, o interlocutor usa o volume máximo, com gestos e expressões exagerados, como se estivesse em um palco. Os detalhes pessoais de sua vida — sejam problemas familiares, assuntos de trabalho ou simplesmente trivialidades — se tornam públicos. Incomodam alguns, viram piada para outros.

Esse comportamento tem raízes que remontam a época em que as pessoas ainda carregavam pequenos tocadores de música e decidiam ouvir suas músicas favoritas em locais públicos, sem o uso de fones, igualmente sem se preocupar com o impacto daquele som nos outros. Com a popularização dos smartphones, essa prática ganhou nova dimensão. Hoje, além de músicas, compartilham-se conversas e assuntos pessoais, ampliando a falta de privacidade e o desrespeito pelo espaço público.

Esse hábito reflete a falta de consideração pelas pessoas ao redor, um tipo de comportamento que coloca o interesse individual acima do coletivo, muito reforçado em vários aspectos atualmente.

Os surdos seletivos

Mas há um contraponto interessante: o uso de fones de ouvido para se isolar do mundo. Se alguns expõem suas conversas em público, outros optam pelo isolamento quase total. Especialmente entre adolescentes e jovens, é comum ver pessoas que, mesmo em ambientes familiares ou entre amigos, estão constantemente conectadas a dispositivos e completamente alheias ao que se passa ao seu redor. O fone de ouvido se tornou uma espécie de refúgio pessoal, onde é possível criar uma carapaça que exclui as vozes e os sons externos.

Esse isolamento digital, no entanto, também traz consequências negativas. No ambiente profissional, por exemplo, prejudica a comunicação e o trabalho em equipe. No contexto familiar, diminui a qualidade das interações e cria barreiras invisíveis, mas muito significativas. Até entre em rodas de amigos tem se visto este comportamento.

Na era digital, a exposição excessiva e o isolamento exacerbado representam duas faces de uma mesma moeda: a dificuldade de equilibrar as necessidades pessoais com o respeito ao ambiente coletivo. No primeiro caso, a ausência de limites resulta na invasão do espaço alheio, enquanto, no segundo, cria uma desconexão com o ambiente e as pessoas que estão fisicamente presentes. Ambos os comportamentos nos fazem refletir sobre a necessidade de uma educação digital que valorize o respeito e a consciência do ambiente ao redor.

Sei que para os pais e educadores a dificuldade é ainda maior, pois precisam orientar as novas gerações sobre os limites do uso da tecnologia em espaços compartilhados, mas é absolutamente necessário debatermos o tema. Nas famílias, é importante estabelecer momentos de desconexão para valorizar as conversas presenciais e fortalecer os laços. Nas escolas, a questão também deve ser discutida, estimulando o desenvolvimento de uma cultura de respeito mútuo e de atenção ao próximo.

No final, tudo se resume a encontrar o equilíbrio entre a conexão digital e a interação humana, o que tem sido um grande desafio nos dias de hoje...

RAPHAEL ROCHA LOPES
PROFESSOR E PALESTRANTE
Educação digital, disrupção e comportamento


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Endereço

Rua Vicente Bernardes
Guaramirim, SC
89270000

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