13/10/2022
O uso de técnicas OSINT é um dos primeiros passos realizados nos processos de segurança (ou de ataques) no mundo digital.
Quando um atacante mais qualificado deseja acessar recursos de uma empresa ou pessoa, ele busca maiores informações, para que seu ataque seja mais preciso e direcionado.
Mas e de onde vêm estas informações públicas?
De todas as atividades que nós (eu, você) realizamos dentro ou fora da internet.
Quando você coloca uma foto tirada com seu celular, possivelmente, os metadados (informações internas que são agregadas à foto pelos celulares e câmeras) poderão dizer com que equipamentos a foto foi tirada, a data e hora, e (pasmem) a localização exata (as vezes com apenas alguns metros de imprecisão), no momento da foto.
Juntar estes dados em um pacote é a função do OSINT. Com dados mais específicos, um atacante pode realizar tarefas mais complexas e direcionadas, logrando seu objetivo de forma muito mais simples.
Governos podem utilizar OSINT para obter informações de seus cidadãos, como saber preferências sociais e políticas, dados geográficos ou mesmo relativos à demografia, locomoção, ativismo, postura a respeito de entidades ou pessoas influentes, e mais uma enorme quantidade de informações extremamente relevantes.
Uma regra simples pode ser útil: antes de enviar uma mensagem, um post, uma foto, uma informação qualquer, pense bem sobre a mesma, e analise se a mesma poderia, de alguma forma, ser utilizada de forma ilícita por alguém mal-intencionado.