13/06/2020
ECONOMIA X EMPREGO
O pós-pandemia, em todo mundo, trouxe a discussão do Estado Forte e, em tempos de crise, é o principal propulsou da economia.
Ainda estamos no campo da especulação, muitas projeções em cima de dados não palpáveis. Mas todas as agências de risco e organismo nacionais/internacionais projetam pior cenário para economia brasileira das ultimas décadas, alguns com recessão de até -10%.
Ainda espera que o governo Federal tenha capacidade de gerir este novo normal, pois o fator político e crise sanitária estão desgastando seu potencial, e caso tenhamos um líder importante, a retomada do crescimento só aparece após eleições de 2022.
Como no mundo, o Governo Federal precisa direcionar a retomada do crescimento e desenvolvimento econômico.
Para que este novo normal exista e consiga amenizar o impacto da pandemia na economia e emprego, é preciso entender que com indústria colapsada, com capacidade ociosa, não consegue gerar emprego, consequentemente não gera renda.
Conforme gráfico acima, a indústria vendo sendo destruída aos poucos, transferido a fatia do para o setor de serviços. No entanto, a INDÚSTRIA oferta os melhores salários, tendo impacto no consumo.
Ação principal: gerar consumo através das famílias, facilitar o crédito a juros quase zero, converter a dívida das famílias em alternativas para fortalecer o consumo e tentar derrubar o teto de gasto, precisa fortalecer o crescimento público e gerar emprego.
Desconcentrar o capital financeiro, retirando a concentração bancária e abrindo mercado para que novos bancos possam explorar as novas carteiras de crédito.
Os bancos estão com base monetária forte, mas a economia real não tem o dinheiro em circulação para consumo de bens e serviços. Menos setor financeiro, e mais economia real.
Analisando economia Feira de Santana, cenário idêntico ao brasil. Nossa cidade tem como o serviço/comércio o propulsou do emprego, os números antes da pandemia(IBGE 2019), mostram que Feira estava com 122mil no mercado de trabalho.
Com rendimento médio de até dois salario mínimos.
Para uma cidade que tem quase 64 % da fonte receita oriunda de repasses governo Estadual e Federal, as crises nacionais geram impacto direto na economia local.
Talvez seja a hora de alguns setores menos desenvolvidos da cidade e que gerem receita e emprego, serem fortalecidos.
Ainda falando de Feira de Santana, é quase zero a dinâmica cooperativista agropecuária em nossa cidade.
Diferente do sul e sudeste, a NOSSA cultura para o associativismo é quase zero, as pessoas não despertaram para a produção coletiva e explorar potencial existente.
Talvez o apoio do governo Municipal possa alavancar o cooperativismo, existe regiões com muitos potencias, estes sub explorados.
Como exemplo, temos o distrito de Maria Quitéria, uma população em torno de 25 mil habitantes, têm produção de castanha de caju e outros frutos, mas explorada de forma individual.
Ou seja, não agregar valor ao produto, tendo revenda com baixo preço e baixa escala.
Existe estrutura pública e privada que podem fortalecer o cooperativismo agropecuário, dando suporte técnico. Falta vontade política do poder executivo e legislativo Municipal