Campos - Revista de Antropologia

Campos - Revista de Antropologia Publicação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal d Para mais informações consulte as diretrizes para autores.
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CAMPOS - Revista de Antropologia, publicação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Paraná, tem o propósito de constituir um espaço permanente de interlocução com antropólogos e pesquisadores de áreas afins, no país e no exterior. O nome CAMPOS traduz o reconhecimento do valor singular da etnografia para a Antropologia, remetendo também à pluralidade de perspectiva

s teóricas e temáticas que caracteriza a disciplina e que se revela na produção do próprio PPGA-UFPR. A revista publica artigos inéditos, ensaios bibliográficos, entrevistas, traduções, resenhas e outras contribuições - pequenos textos de natureza acadêmica, informativa etc. -, que podem ser enviados em português, inglês, francês ou espanhol (para publicação na língua original).

Las reflexiones críticas sobre las masculinidades han asumido un carácter casi omnipresente en el contexto de la cuarta ...
15/11/2024

Las reflexiones críticas sobre las masculinidades han asumido un carácter casi omnipresente en el contexto de la cuarta ola feminista y las sexualidades de los varones cis son particularmente interpeladas. En este marco el mercado sexual, en su creciente desplazamiento al mundo online acicateado por la pandemia por COVID-19, aparece como una arena donde se pueden observar las intersecciones entre masculinidad y sexualidad. A partir de un incipiente trabajo etnográfico con varones que comercian producciones audiovisuales en la plataforma OnlyFans, este artículo busca abrir una reflexión sobre cómo operan las estructuras del deseo en dicho campo conformando jerarquías y asimetrías vinculadas a la intersección entre capital erótico y las expresiones de determinadas masculinidades.

https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/88036

A pesquisa etnográfica possibilitou perceber o hospital de trauma como parte das territorialidades que compõem o cotidia...
15/11/2024

A pesquisa etnográfica possibilitou perceber o hospital de trauma como parte das territorialidades que compõem o cotidiano de homens em situação de rua. Acompanhar os fluxos de atenção nas práticas de profissionais da saúde e da segurança pública aos homens feridos por conflitos violentos revelou a indissociabilidade entre o dentro e fora da instituição, os itinerários de exclusão e acolhimento. A perspectiva epistemológica adotada é sobretudo pós-estruturalista, feminista e decolonial. Para homens negros, pobres e jovens a dor é percebida pelo hospital como sinal de periculosidade e suas performances e itinerários em saúde tidos como suspeitos. Dispositivos de segurança são acionados mas resistem algumas operações de cuidado humanizado que escapam à sujeição criminal de masculinidades valoradas comumente pelos profissionais como “Tigre”: aquele que parece bandido, mas nem sempre é.

https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/87806

O presente artigo resulta de etnografia digital realizada por quatro meses em 2020 em dois coletivos de Whatsapp, formad...
11/11/2024

O presente artigo resulta de etnografia digital realizada por quatro meses em 2020 em dois coletivos de Whatsapp, formados exclusiva e espontaneamente por grupos de homens cuja origem geográfica é o Distrito Federal. Os grupos de homens têm emergido nos últimos anos no país enquanto espaços nos quais sujeitos, que se identificam e são identificados com o gênero masculino, se reúnem para debater a atual condição do ser homem, por vezes com o propósito de questionar e revisar modelos tradicionais de masculinidade. Na arena virtual, foi evidenciado que as questões da paternidade e do seu exercício, a parentalidade, estão entre as preocupações e os afetos centrais daqueles que buscam esses locais para compartilhar dilemas psíquicos e subjetivos de sua existência gendrada, revelando valores e representações ainda muito conservadores. O artigo apresenta momentos-chave onde essa discussão se desdobrou em temas, como: a função do pai na formação da masculinidade do filho; quem pode legitimamente preencher a função paterna; e, a subversão da paternidade desde a afirmação de outras identidades de gênero hoje. A discussão desse objeto de estudo será articulada com reflexões sobre o patriarcado no Brasil e a construção social das masculinidades.

https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/87792

O objetivo deste artigo é debater a construção da masculinidade para indivíduos que se identificam como transmasculinos ...
11/11/2024

O objetivo deste artigo é debater a construção da masculinidade para indivíduos que se identificam como transmasculinos através de narrativas e memórias de três homens trans. Para tanto foram discutidas questões como: hormonização; identidade; relações de afeto; situações de violência, dentre outras. A pesquisa realizada fez uso, metodologicamente, da história-oral como maneira de colocar em foco as memórias e vivências desses indivíduos. Constatou-se, pelos relatos, que a diversidade presente na construção das transmasculinidades possui potencialidade de contribuir para se pensar a forma como se entende e se vivencia a masculinidade apontando para a possibilidade de ser homem sem ter a necessidade de carregar os padrões de gênero estabelecidos pela heterocisnorma.

Neste artigo analisamos as experiências de homens que usam aplicativos de encontros afetivo-sexuais, especialmente aquel...
08/11/2024

Neste artigo analisamos as experiências de homens que usam aplicativos de encontros afetivo-sexuais, especialmente aqueles voltados para o público gay, levando em consideração o currículo e a pedagogia cultural que está presente nessa produção generificada de si e de outros usuários desses artefatos culturais tecnológicos. Entendemos que esses artefatos tecnológicos instituem pedagogias culturais e afetivas pautadas em modelos disseminados não só pela indústria cultural em uma era digital, mas também por uma nova versão plataformizada do capitalismo. Foram analisadas duas entrevistas realizadas com usuários do Grindr, um aplicativo de encontros afetivo-sexuais. Os dados obtidos nos ajudaram a pensar a relação entre a produção atual das masculinidades e o contexto do capitalismo afetivo. Concluímos que o tipo de pedagogia-curricular emocional que essas plataformas instituem tem, em alguma medida, transformado a paquera em um cálculo didático-pedagógico hiper-racional e bastante solitário, culminando em diversas formas de apagamento das diferenças.

O trabalho é um dos principais elementos legitimadores da masculinidade. Os taxistas da Cidade Autônoma de Buenos Aires ...
08/11/2024

O trabalho é um dos principais elementos legitimadores da masculinidade. Os taxistas da Cidade Autônoma de Buenos Aires constroem e colocam em prática certos códigos e significados de masculinidade típicos da esfera pública em que atuam. A divisão sexual do trabalho hierarquiza o trabalho produtivo sobre o trabalho reprodutivo, o público sobre o doméstico. O objetivo deste artigo é analisar as formas que as masculinidades taxistas adotam em relação ao lar, ao exercício da paternidade e às tarefas de cuidado, à luz das tensões e negociações em torno do mandato do provedor masculino.

Embora o campo dos estudos sobre masculinidades tenha emergido no contexto do norte global ao longo das décadas de 1970-...
08/11/2024

Embora o campo dos estudos sobre masculinidades tenha emergido no contexto do norte global ao longo das décadas de 1970-1990, de 1990 em diante, observa-se um crescimento significativo nas produções acerca do tema, seja a nível internacional, seja a nível nacional. No Brasil, tal expansão tem sido acompanhada tanto por desdobramentos em torno de temas consagrados, tais como violência masculina, machismo, poder, sexualidade, quanto por novos enquadres temático-analíticos. Tendo como pano de fundo esse cenário de contínua efervescência, é que propusemos a organização do presente dossiê temático “Masculinidades contemporâneas: cruzando temas e perspectivas”. O intuito foi o de ampliar o debate possibilitando, desta forma, a visibilidade de trabalhos e pesquisas de diferentes nacionalidades, pertencentes às mais diversas áreas disciplinares e suas respectivas fontes teórico-metodológicas. Afinal, o que as masculinidades contemporâneas nos provocam a pensar? Quais as continuidades e descontinuidades que revelam em relação aos debates clássicos?

Campos 25(1)
08/11/2024

Campos 25(1)

Plataforma atualizada!
30/10/2024

Plataforma atualizada!

22/10/2024
Trajetórias de vida e biografias nas Ciências Sociais: pesquisas empíricas, discussões metodológicas, diálogos interdisc...
18/10/2024

Trajetórias de vida e biografias nas Ciências Sociais: pesquisas empíricas, discussões metodológicas, diálogos interdisciplinares

Organizadores: Jaime Santos Júnior e Paulo Renato Guérios (UFPR)

Desde os primeiros textos clássicos publicados no quadro da “Escola de Chicago” nos anos 1920, diferentes vertentes das ciências sociais dedicaram-se, nos últimos 100 anos, ao estudo de “biografias”, “trajetórias” ou “histórias de vida”. Atentas a estabelecer mediações entre diferentes disciplinas, mas também entre dualismos conceituais da área (“social” e “individual”, “objetivo” e “subjetivo”, “explicação” e “interpretação”), essas pesquisas têm lançado mão de metodologias diversas, como as entrevistas, a coleta de testemunhos, as etnografias em arquivos, ou a leitura crítica de textos biográficos ou autobiográficos já publicados.

Pretendemos reunir trabalhos empíricos que tenham se dedicado a esse campo de conhecimento, assim como discussões conceituais e metodológicas sobre o assunto. Serão acolhidos estudos que busquem, a partir dessa temática, estabelecer diálogos entre diferentes áreas de conhecimento (Sociologia, Antropologia, História ou Educação); discutir as diferentes abordagens teóricas mobilizadas para tratar das relações entre disposições incorporadas e manifestações de agência; refletir sobre assuntos como a inscrição de discursos biográficos em diferentes ambientes sociais, os silenciamentos ou a regulação social da memória; estudar como as trajetórias de vida nos informam acerca de como os mundos sociais vividos pelos seus protagonistas; analisar as perspectivas e conceptualizações a partir das quais diferentes agentes constroem sentidos para suas experiências e agenciam suas lembranças em suas vidas cotidianas.

Ao mesmo tempo, serão bem-vindas discussões acerca dos dilemas e desafios metodológicos nessa área de pesquisa; sobre os efeitos da interação em situação de entrevistas; e sobre os aspectos metodológicos ligados ao uso de materiais documentais.

As contribuições podem ser enviadas até 09 de março de 2025 pelo sistema eletrônico da revista: https://revistas.ufpr.br/campos/about/submissions

Atendendo a pedidos, prolongaremos o período de recebimento dos manuscritos destinados ao dossiê que homenageia Peter Go...
29/03/2023

Atendendo a pedidos, prolongaremos o período de recebimento dos manuscritos destinados ao dossiê que homenageia Peter Gow, organizado pelas colegas Helena Schiel e Marilia Lourenço.

Anotem aí na agenda: o prazo para submissão foi alterado de 30/03 para 17/04.

Sào mais 10 dias úteis para dar aquela revisada no material e submeter seu artigo para avaliação! ❤️

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Curitiba, PR
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