17/12/2024
EDUCANDÁRIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA: 1970 A 1973 – por Edeliar Torres Saraiva🌸✨
✅APOIO CULTURAL: COYOTE AUTOPEÇAS
Na década de 70, tive a honra de estudar no Educandário. As memórias dessa época continuam vívidas em minha mente. Lembro-me de tantos professores que marcaram aquela fase da minha vida. Vivíamos o período da Ditadura Militar, mas como crianças, mal compreendíamos a gravidade do regime. O que sabíamos era mais fruto de boatos e rumores, como o famoso “boato da sala da caveira” que circulava entre nós. Nada oficial, é claro, mas que nos fazia pensar. 🤔💭
Nosso dia começava cedo, com filas organizadas para entrar na sala de aula. 📚 E, todo dia 7 de setembro, lá estávamos, desfilando pelas ruas, uma tradição que nos fazia sentir parte de algo maior. 🥳🇧🇷 Antes de entrar na sala de aula, era sagrado cantar. 🎶 As músicas como “Criança Feliz” e “Uma casinha na beira da praia” se fixaram em nossos corações ❤️, e até hoje, quando as ouço, sou transportada de volta àquele tempo. ⏳
No recreio, duas brincadeiras predominavam: salva para os mais agitados ⚡, e roda para as mais tímidas e românticas, como eu. 💕 Uma das músicas que cantávamos na roda era “Teresinha de Jesus”. Como era bom! 😄🎤 Um momento de pura leveza. ✨
E como esquecer das professoras que ajudaram a moldar a história da educação naquele período no Educandário? 👩🏫👨🏫 Tantas delas! Lembro com carinho da Vitória Santos 💖, Dona Pompéia, Dona Sebastiana (mãe do Xororó, o dentista 🦷), além das irmãs Regina e Leoni 👭, que cuidavam de nossa formação com tanto zelo. Margarida G. Recaldi, minha professora do primeiro ano, me ensinou tantas coisas, e até hoje, me pergunto o que significava o “G” do seu sobrenome. 😊📖
Entre outras lembranças, não posso deixar de citar Maria Aparecida Marques 💐, Euci Ziroldo (in memoriam) 🙏 e Neli Manzini, que continuam em minha memória com afeto. Também minha professora da 3ª e 4ª série: Joseli Margarida Molina. 🌷
Ah, e a Luci Brabo, com sua letra impecável! ✍️ Luci e Cristina Alves Rocha sempre trocavam seus cadernos 📒, pois uma gostava da letra da outra. Como era doce a amizade daquela época! 🤗💕
Na segunda série, quem dava aula era a Professora Solange Paiva Cardoso. Seu sorriso era uma marca registrada 😊, e sua alegria se espalhava por todos nós. E não posso deixar de lembrar da Professora Edite Capellari (in memoriam), tão querida e marcante em nossas vidas. 🌹
Outras memórias vêm à tona quando penso em Lucinda e Alcebiades Calderon, que estudaram comigo nessa época. Eles vinham de Tapejara, que parecia tão distante, e seus pais se revezavam para trazê-los até o Educandário. Tapejara, para mim, era um lugar quase mítico, do outro lado do mundo. 🌍
Naqueles anos, o colégio oferecia o projeto de Internato e Semi-internato, onde algumas alunas moravam no colégio 🏫. Muitas só iam para casa no fim de semana ou depois das 17h. Algumas, como Dirley Zolletti, realmente moravam ali, e lembro dela com muito carinho. 🏡
Havia também os colegas de sala, como o Braga, e seus irmãos Iris e Vera Lucia 👧👦. Não me esqueço dos irmãos Telma, Amalia e Augustinho, meus colegas no 3º ano. 📚
As aulas de música, conduzidas com tanto amor pelas professoras Irmã Ana Tomczac 🎹 e Dona Lairce Ribas 🎶, eram um ponto alto. Eu tive o privilégio de aprender violão com Dona Lairce, que nos ensinou a tocar “Assum Preto” 🎸, de Luiz Gonzaga. Fomos a Umuarama para uma audição 🎤, e que momento inesquecível foi aquele! Ela nos ensaiava com tanta empolgação, que até hoje posso sentir a energia daquelas aulas. 💥 Entre as alunas que participaram, estavam Lucíola Cebrian, Denise Nóbrega Gomes e Maria Leoni Ferraz Batista. 🌟
Silma Matos, com sua bicicleta 🚲, chegava para as aulas de piano 🎹 com a Irmã Ana Tomczac. A sala do porão, onde a Irmã Ana nos brindava com sua música, guarda tantas lembranças. O piano 🎶, que ainda está na FACO, é um símbolo dessa época maravilhosa. 🎹
Eu me lembro também que depois do término das aulas, 17 horas, eu ficava brincando com a Josemara Farinazzo Molina no parquinho do Educandário. Toda vez que olho para o parquinho, essa recordação me vem.
Ah, como é bom falar sobre aquele tempo! A saudade desse período é algo que não se consegue explicar em palavras, é uma sensação profunda que habita o peito 💖. O coração se enche de nostalgia quando me lembro daqueles momentos simples, mas repletos de significado. Aquelas risadas no recreio, o som das músicas que cantávamos com tanto entusiasmo, as aulas cheias de carinho e dedicação dos professores. Tudo isso está guardado com muito afeto na minha memória. 🌼
E o que dizer da felicidade imensa que sinto ao reencontrar as pessoas dessa época? Cada encontro é como um pedaço do passado que volta à tona, trazendo de volta as lembranças, os sorrisos e os gestos que marcaram nossas vidas. Como é bom ver aquelas faces que, mesmo com o tempo, mantêm a mesma essência de carinho e amizade. 🥰 Reencontrar os colegas, as professoras, e até aqueles que fizeram parte do nosso dia a dia de maneiras pequenas, mas que foram fundamentais, é uma alegria que não tem preço. 🎉
É como se o tempo não tivesse passado, e nós, por alguns momentos, voltássemos a ser aquelas crianças cheias de sonhos, com o coração puro. 💭💖 Essas memórias, essas pessoas, essas histórias, fazem parte da essência de quem sou hoje. E por mais que o tempo passe, o Educandário Nossa Senhora de Fátima permanecerá, sempre no meu coração. 🌸💫