04/10/2024
Após o debate, os ânimos estavam à flor da pele. Pablo Marçal e Tábata Amaral saíram do auditório com expressões de desprezo, cada um acreditando que o outro era o maior obstáculo para suas visões de futuro.
Nos bastidores, a tensão pairava no ar. Tábata, com os braços cruzados, disparou: “Você realmente acredita que suas ideias vão levar alguém a algum lugar? É uma piada.”
Pablo, sem hesitar, retrucou: “E as suas? Você só fala em sonhos, mas esquece que a realidade exige ação, não só palavras vazias.”
Tábata lançou um olhar fulminante. “Ação sem propósito é apenas caos. E você é a personificação disso.”
“E você é a rainha da utopia!”, ele respondeu, desafiador.
Ambos se afastaram, mas a frustração era palpável. No entanto, algo inesperado começou a acontecer. Após dias de troca de farpas em redes sociais e entrevistas, eles se viram em um evento social, longe das câmeras, mas com a mesma carga emocional.
Pablo estava sozinho em um canto, quando Tábata se aproximou, visivelmente irritada. “O que você está fazendo aqui? Não tem mais nada a acrescentar?”
“Só tentando respirar, se é que você sabe o que isso significa”, ele respondeu, com um tom ácido, mas a voz tinha um leve traço de cansaço.
“Às vezes, acho que você só gosta de causar problemas”, Tábata provocou, mas sua voz carregava um toque de vulnerabilidade.
“E você só gosta de criticar sem considerar outras perspectivas”, ele respondeu, cruzando os braços.
Houve um momento de silêncio. As faíscas estavam lá, mas havia uma nova intensidade no ar. Ambos perceberam que, apesar das diferenças, havia uma conexão profunda. A raiva, por algum motivo, começou a se transformar em algo mais.
“Você sempre se coloca tão acima dos outros”, Tábata disse, menos agressiva. “Mas e se você olhasse ao seu redor?”
“Talvez você tenha razão”, Pablo disse, suavizando o tom. “Eu só não consigo entender como você pode ser tão idealista.”
“E eu não consigo entender como você pode ser tão pragmático”, ela respondeu, seus olhos desafiadores, mas agora com um brilho diferente.
A conversa continuou, e, aos poucos, a rivalidade começou a se desfazer. Havia algo intrigante na maneira como discutiam, como se cada um tentasse conhecer melhor o outro.
“Por que você não admite que, no fundo, temos mais em comum do que pensamos?”, Pablo sugeriu, um sorriso maroto surgindo em seu rosto.
Tábata revirou os olhos, mas não pôde evitar um sorriso. “Talvez você tenha razão. E talvez você não seja tão insuportável assim.”
Ela hesitou, mas a provocação estava ali, e uma centelha de curiosidade começou a
Eles se aproximaram, o clima mudando rapidamente. As provocações estavam se transformando em algo mais palpável. Quando suas mãos se tocaram brevemente, a eletricidade era inegável.
Pablo hesitou por um instante, mas se inclinou, e, para sua surpresa, Tábata não se afastou. O beijo foi impulsivo, mas cheio de uma paixão que os dois não esperavam. Era como se a rivalidade tivesse derretido, deixando espaço para algo novo e vibrante.
Separaram-se, ambos atordoados, mas com um sorriso que dizia mais do que palavras.
“Isso foi… inesperado”, Tábata murmurou, a respiração entrecortada.
“Talvez seja hora de repensar o que realmente queremos”, Pablo respondeu, o olhar mais suave.
A rivalidade agora tinha um novo sabor, e a promessa de um futuro inesperado pairava no ar.