25/01/2024
𝗛𝗼𝗺𝗶𝗹𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗱𝗼𝗺 𝗖𝗮𝗿𝗹𝗼𝘀 𝗩𝗲𝗿𝘇𝗲𝗹𝗲𝘁𝘁𝗶 𝗻𝗼 𝟯° 𝗱𝗼𝗺𝗶𝗻𝗴𝗼 𝗱𝗼 𝗧𝗲𝗺𝗽𝗼 𝗖𝗼𝗺𝘂𝗺
Meu caro padre Ederson,
Queridos diáconos,
Prezado prefeito,
Irmãos e irmãs que vieram da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, Magalhães Barata, para participar aqui na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, em Quatipuru,
E vocês, irmãos e irmãs, daqui de Quatipuru, tanto da cidade, quanto das comunidades da cidade e do interior.
Antes de tudo, minha palavra de gratidão aos padres Capuchinhos pelos mais de 20 anos que cuidaram desta Paróquia Nossa Senhora de Nazaré. O último deles foi Frei Denilson. Certamente, ele realizou um grande trabalho. Não podemos esquecer da dedicação de nenhum deles. E cabe a nós acompanharmos com as nossas orações as pessoas que fizeram parte da nossa história pessoal, familiar, e da história, também, da nossa paróquia.
Deus hoje traz aqui o padre Ederson. Um padre diocesano, que vem depois de uma intensa e bonita experiência na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, em Magalhães Barata. Essa presença numerosa de vocês que vieram de lá é um sinal do vosso amor, da vossa gratidão para com ele. Depois desses abraços e beijos desta, vocês vão voltar e ele vai f**ar. Vocês vão f**ar no coração dele e ele no coração de vocês.
Mas é assim mesmo! A vida é feita de etapas, de decisões. Temos que olhar para frente, o Senhor continua nos chamando e não podemos f**ar sentados, não podemos nos acomodar. E dá para entender isso muito bem na vida de uma paróquia. Depois de alguns anos de ministério, o padre tem que refazer as suas forças. Por isso, a mudança do pároco é grande ocasião para a renovação de toda a paróquia, porque o novo pároco chega, encontra tudo novo, tudo diferente, então, vai exigir da parte dele um esforço peculiar dentro desta nova realidade. E é a mesma coisa para o povo que vai ter que, pouco a pouco, criar laços, relações com o novo pároco. O povo é provocado nesses momentos de renovação. Renovação para o pároco, para a própria paróquia e para as comunidades.
E nos ajuda muito o Evangelho deste terceiro domingo do Tempo Comum, que é chamado domingo da Palavra. O Papa Francisco fez questão de instituir o domingo da Palavra, para lembrar os católicos que, sem a Palavra não existe vida cristã. Nós podemos até ser chamados de cristãos, continuar a viver conforme a mentalidade do mundo. Mas, Jesus no Evangelho, nos convida a acolher a sua Palavra, o seu Evangelho, a sua proposta.
A passagem do Evangelho de hoje, é logo no início do Evangelho de Marcos, e faz referência a João Batista. Quando João Batista foi preso. Vocês lembram que João Batista estava na beira do Jordão e multidões procuravam por ele. Isso fez com que Herodes f**asse super preocupado. A pregação de João estava desestabilizando o poder de Herodes. Então, Herodes, achou por bem prender João Batista, colocá-lo na cadeia. Assim, não havia como como ele falar. Aquela voz profética ficou silenciada. Ao saber que João tinha sido preso, Jesus se lança para a missão. Até então, João estava preparando os caminhos do Senhor, agora é o Senhor mesmo que entra em ação.
E Jesus começa a sua missão. E onde começa a missão? Não começa em Jerusalém, não começa no Templo, mas na Galileia, esta região que era mal falada pelos judeus, porque aqueles que moravam lá estavam contaminados com os pagãos. E Jesus começa por este lugar, que era como que amaldiçoado pelos judeus. E Jesus começa a sua missão naquele lugar, às margens do Mar de Tiberíades. João era na beira do Rio Jordão. E agora, Jesus, na beira do mar. E começou pregando o Evangelho de Deus. A primeira preocupação de Jesus não foi fazer milagres. Jesus tinha algo de novo para anunciar. Em que consiste esta Boa Notícia? É que nós não estamos sozinhos neste mundo, que nós temos um Deus que nos ama, infinitamente. Não um Deus distante, não um Deus carrasco, juiz, ou alguém que nos condene, julgue, mas temos um Pai. Um Pai misericordioso, que espera todos os dias que os filhos voltem ao seu encontro. Um Pai que faz festa quando o filho volta. Um Pai que cuida do filho pecador. A Boa Notícia é esta: somos amados por um Deus que não está longe, que está entre nós. E esta pregação se resume com estas poucas palavras, Jesus dizia: “O tempo já se completou. O Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e credes no Evangelho.” Até então, todos estavam à espera da vinda do Messias. E Jesus disse: “Aquele que vocês esperavam já está aqui. O tempo da espera se completou.” Quando fala de tempo, nós entendemos que o tempo é muitas horas, dias, semanas, meses, anos, séculos.
É o tempo que passa, passa, e às vezes, nós corremos atrás do tempo. Não tem jeito, chegará o dia que não teremos mais horas, nem minutos. E olhando para trás, se tivermos um pouco de consciência, nós vamos dizer para nós mesmos: meu Deus! Quanto tempo eu perdi! Quantas ocasiões eu tive, e não soube aproveitar. Temos que considerar o tempo de Deus. Deus continua nos dando oportunidades, todo instante, todo dia. Então, o tempo é o tempo de graças, as oportunidades que Deus nos dá. E nós temos que aproveitar.
Quantas oportunidades que Deus já nos ofereceu, e nós nem nos demos importância, valor. Quanto tempo perdido com besteiras, com coisas que não enchem o coração, nem a nossa vida. Jesus diz:” o tempo já se completou. A hora em que estou falando para vocês, este é o tempo de graças que vocês têm que aproveitar. porque o Reino de Deus está próximo.” Não no sentido de que está chegando, mas no sentido que está perto, ao nosso alcance. E quando a gente diz: ‘ o Reino de Deus’’, a gente não deve pensar num reino material. O Reino de Deus se manifesta na pessoa de Jesus. Jesus, é a manifestação deste Reino de Deus, que é o Reino de amor, de bondade, de justiça e de paz. E quando é que Deus reina? Quando nós O acolhemos no nosso coração. Será que é Jesus que reina no meu coração? Ou são outras coisas que tomam conta de mim, me deixando levar? O que eu tenho em primeiro lugar na minha vida? É Jesus, a sua Palavra ou o dinheiro, o poder, o prazer?
Mas esta é uma oportunidade. Deus está aqui ao teu alcance e depende de cada um abrir o coração e deixar Deus tomar conta. E se Deus está aqui, eu não posso continuar a levar a vida como antes, uma vida medíocre. Pensar: ‘ah! eu gosto de Jesus, mas eu não quero deixar a minha vida de pecado. Eu gosto muito de ir para a igreja, mas, também, gosto de fazer mil besteiras, de aproveitar da vida, por isso que Jesus amarra tudo: “o tempo já se completou e o Reino de Deus está ao teu alcance, está aqui e convertei-vos!”
O que quer dizer converter-se? É mudar. Mudar alguma coisa. A palavra conversão, quer dizer, mudança. Na verdade, aqui, a mudança tem que começar pela cabeça. Você não vai mudar de vida se não mudar a maneira de pensar, porque levamos a vida conforme pensamos. Logo, a primeira mudança tem que acontecer na cabeça. A novidade de Jesus é diferente da proposta do mundo! Alguém diz: olha! quer ser feliz? Então goza da vida. E Jesus diz: “Bem-aventurado os pobres! Bem-aventurados os mansos, os aflitos, os puros de coração.” É necessária esta mudança de vida. Você diz que acredita em Jesus, então aceite este convite, e mude de vida.
Convertei-vos e credes no Evangelho! Acredita no Evangelho aquele que muda de vida. Se não há mudança de vida é sinal de que o Evangelho não tem valor, então, você continua com seus pensamentos, com suas mentalidades, mas não será a proposta de Jesus.
Vejam! Jesus ao falar não era a mesma proposta de João Batista, porque ele falava: ‘convertei-vos e fazei penitência.’ Jesus pede a conversão e pede que acreditem Nele e na sua proposta.
Hoje é o domingo da Palavra. Papa Francisco instituiu o terceiro domingo do ano, o domingo da Palavra. Eu não sei qual é o espaço que a Palavra tem na nossa vida! Nós já fizemos tantos trabalhos na diocese, e às vezes pergunto: como é que está os encontros da quarta-feira, da Lectio Divina? E ouço: ah bispo! A pandemia ... antes éramos cinco grupos, mas agora, não tem mais nenhum. Se nós não amamos a Palavra de Deus, não vai acontecer nada na nossa vida. Ela é fundamental para a nossa mudança de vida.
Por isso que, a primeira missão do padre na paróquia é fazer com que todos se apaixonem pela Palavra, todos se alimentem com a Palavra. Jesus foi bem claro: “não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus.” Quanto tempo a gente perde nas redes sociais vendo besteiras. Tem gente que f**a duas, três horas por dia, ou até mais horas, e de noite, também f**a ligado, desse jeito vai f**ar louco! Me diga depois dessas horas todas no celular, a tua vida melhorou? Tem mais paz no coração? E no final do dia, você está mais cheio? Quanto mais você f**a escravo do celular, mais você f**a vazio. Tem que tomar uma decisão, logo, amanhã, começando o dia com a Palavra. Se você não escuta a Palavra de Deus, você escuta outras palavras.
Já falei tantas vezes nas comunidades e vocês devem lembrar: se você f**a todo tempo ligado nas novelas do globo, você f**a globado, aprende todas as besteiras de lá, porque você vive o que você escuta, você copia tudo. Você diz que é livre, mas não é. Se você f**a ouvindo o tempo todo essas músicas de brega, você vai f**ar bregueiro, e se você o dia todo escuta só besteiras você f**a abestado. Esta é a nossa realidade.
Mas se você começa o dia escutando a Palavra de Deus, você vai vendo as mudanças na sua vida, e você vai começando a dizer: eu não estava fazendo o que Jesus me pede. Quantas pessoas que eu conheço na nossa diocese que me disseram: ‘a minha vida mudou desde que eu deixei entrar no meu coração a Palavra de Deus. O Evangelho mudou a minha maneira de pensar e de viver.’
Então, meus irmãos, hoje o propósito é a Palavra de Deus. Um pai e uma mãe devem ensinar os filhos a Palavra de Deus. Quando visito as paróquias, às vezes nas secretarias, encontro crianças de 9, 10 anos que não sabem fazer o sinal da cruz, não ouviram falar de Jesus. Os pais não ensinam nada, e são católicos, batizados. Não adianta ter o nome de católicos, chega! Não precisamos de católicos de nome, precisamos de católicos verdadeiros, cristãos verdadeiros, porque do outro jeito nós estamos atrapalhando a nossa própria vida, em vez de, nós darmos testemunhos, nós somos contratestemunhas. Então, esta mudança de pároco lá em Magalhães Barata, e hoje aqui, em Quatipuru deve ser também uma mudança de mentalidade. A Palavra de Deus em primeiro lugar, e o ministério do padre na vida do povo é recuperar, também comunidades, Pequenas Comunidades, muitas delas estão falindo e algumas, já estão no cemitério.
A Lectio Divina não é o Terço, mas Palavra de Deus. Para muitos, se misturou tudo. Leitura Orante não é para ensinar os outros, porque muitas fazem momento para evangelizar os outros. E o que é que nós vamos ensinar? Aquele momento da Lectio Divin é para alimentar anos mesmos. É para mudarmos a cabeça, e se nós mudarmos a cabeça, depois nos tornaremos, verdadeiramente, evangelizadores em qualquer circunstância que nós nos encontrarmos. Temos muito a refletir sobre este Evangelho.
E passando na beira do Mar da Galileia, Jesus não abriu um escritório. Lá em Cafarnaum, onde tinha escolhido um ponto de referência para a sua missão, não abriu um escritório dizendo: ‘Profeta Jesus de Nazaré, aberto das 8 às 12, das 3 às 06.’ O lugar de Jesus foi a rua, a estrada, a vida, o encontro com as pessoas. Amanhecia, sozinho em oração, e depois, se lançava ao longo do dia na missão. Assim, também, deve ser a vida do padre: amanhecer e ir ao encontro pessoal com Jesus, para depois se entregar a missão. O escritório é necessário também, algumas horas, para o povo saber que o padre está lá para atender. Como Jesus sai e vai ao encontro das pessoas, assim, também, o sacerdote tem que ir ao encontro das pessoas.
Jesus que passa, o padre que passa cuidando das famílias, visitando os doentes. Passar, assim como Jesus passava. Veja que Jesus viu Simão e André, depois também viu Tiago e João. Jesus passa e vê. Jesus passa e olha. O olhar de Jesus não olhar só de aparências. Jesus olha dentro da alma das pessoas, um olhar de amor, de carinho, de misericórdia.
Não dá para entender: como é que Simão e André, Tiago e João, depois que Jesus disse: segue-me! E farei de vós pescadores de homens, logo, eles deixaram tudo e seguiram Jesus. Como é possível isso? Sem dúvida, é porque se sentiram tocados por aquele olhar de Jesus. Um olhar diferente. Se sentiram amados, valorizados, e aí a decisão de deixar tudo. Então, nós temos que ter essa graça de nos sentirmos olhados, amados, por Jesus. Porque quando se descobre de ser amado, a gente se lança. E Jesus diz para os primeiros dois, chamou mais dois, depois mais dois, chamou a mim e chamou o padre Ederson. E chama vocês, também! Jesus continua chamando.
Aqueles foram os primeiros e eles são exemplos para nós. A resposta deles não demorou quando eles foram chamados. Não disseram: Jesus! espera aí um pouquinho! Não fizeram contas, cálculos e, imediatamente, foram. Quantas vezes nós sentimos o Senhor nos chamar a mudar de vida. e a gente responde: amanhã, depois! No próximo mês, no próximo ano, e continuamos na vida velha, não conseguimos dar um salto e dizer chega! Eu quero sair desta vida velha, vida difícil, vida de pecado. Este chamado de amor nos torna capazes de tomar uma decisão, firme, decisiva. Quando você se sente amado, aquilo que você faz não custa nada. Aqui, no Evangelho diz que os dois deixaram imediatamente as redes.
Em Quatipuru, em Boa Vista, a maioria são pescadores. As redes prendem. Os peixes que se prendem nas redes, coitados! Vocês, pescadores, sabem! E aqui diz: ‘deixar as redes’, signif**a dizer: deixar tudo aquilo que nos escraviza, que nos domina, que nos impede de ser felizes. Quantas escravidões, quantas correntes, quantos laços!
Meus irmãos, deixem para lá essas redes, tenha coragem de mudar de vida. Depois, quando chamou Tiago e João, diz que eles deixaram o pai. Os dois deixaram as redes. E os outros dois deixaram o pai. O que quer dizer deixar o pai? É deixar tudo aquilo que o pai lhes transmitiu, que não está de acordo com a Palavra de Deus. E quando é que isso acontece? No meio do nosso povo, por tradição, cultura, tem muitas coisas que nossos pais nos transmitiram que são contra o Evangelho, como o machismo. O homem que se sente superior a mulher, o homem que manda e desmanda, e diz que a mulher é para ser usada, e outras coisas mais. Tem pais que ensinam os filhos a se vingar, fatos que acontecem nas nossas comunidades: alguém recebeu uma ofensa e toda a família se arma para vingar a ofensa. Esta é uma mentalidade que vemos em muitas famílias. Deixar o pai é deixar esta mentalidade de lado, deixar as tradições velhas, contrárias ao Evangelho. Quem segue Jesus não tem empregados, são chamados a servir. Jesus disse: “Eu não vim para ser servido, mas para servir e dar a vida.” Então aprender a servir e não querer ser servido. E o Jesus disse a eles: segue-me! E eu farei de vós pescadores de homens.” Já eram pescadores. Jesus agora pede, não mais pescar peixes, mas pescar gente, pessoas. Então, podemos imaginar que o sacerdote é pastor que cuida das ovelhas, mas, também, o sacerdote é pescador, como os primeiros apóstolos. Ser pescador é tirar lá do fundo, das profundezas do mar aqueles irmãos que estão mortos, impedidos de ver a Luz verdadeira que é Jesus. Esta missão de pescador não é só do sacerdote, é de cada um de nós, pescar gente. Será que cada um de nós pescamos nossos irmãos, na família, no nosso bairro, na comunidade. Quantos irmãos que estão lá no fundo, levam uma vida errada e a gente não se importa! O Senhor nos manda pescar pessoas, a tirá-las da morte, trazê-las à vida. É a missão não só do padre, mas de cada batizado.
Hoje o padre Ederson começa a sua missão aqui, e são três os verbos que aparecem na provisão que foi lida: missão de coordenar, animar e salvar o povo que lhe é confiado. Então a primeira missão é de coordenar. Temos diversas comunidades e pastorais, cada batizado tem uma maneira de pensar diferente do outro, mas se trata de caminhar, juntos. E é preciso que ele seja sinal de unidade, por isso que Jesus coloca os seus pastores na frente do povo, abrindo caminhos, apontando metas, e ensinando o povo com a Palavra, com o Evangelho, para ter uma vida santa. Mas o padre não vai só na frente, ele está, também, no meio do rebanho, e f**ando no meio. Ele escuta os lamentos, os sofrimentos, as angústias, como fala o Papa Francisco: ‘o cheiro das ovelhas’. F**a no meio do povo, sente e sofre, se alegra. E o padre também f**a atras, porque tem sempre alguém que ´se perde, não consegue acompanhar a caminhada e tem que recuperar aqueles que se perdem. Na frente, no meio, atras. Ter aquele desejo de Jesus, de não perder ninguém.
Temos que fazer tudo para manter todos unidos ao redor de Jesus. e isso exige paciência, capacidade de escuta. É necessário dialogar. É necessário discernir o que Deus quer de nós. Na comunidade, algumas vezes queremos isso, aquilo. Ciúmes, invejas, fofocas, mas aqui em Quatipuru, graças a Deus não existe isso. Temos que remar juntos. Mas nas dificuldades nós encontramos um ponto de referência que é a Palavra de Deus.
A segunda missão é de animar. Tem pessoas que andam cansadas, desanimadas, com ansiedade, que desistiram de lutar, de fazer o bem, se entregaram ao erro, então, eles dizem é assim mesmo. Mas não é assim, é importante que alguém ajude a incentivar, de uma palavra de ânimo. Quantas vezes o Evangelho nos mostra Jesus que diz: ‘coragem! não tenham medo! A missão do sacerdote é esta: levantar os caídos, de mostrar caminhos de esperança, de fazer com que as pessoas possam perceber que é possível uma vida mais santa. E onde é que o sacerdote encontra a força para animar? Mesmo no meio das tempestades, Jesus chega e diz: coragem! O sacerdote encontra na amizade com Jesus, e na amizade com Ele, na oração constante, animado pela força do Espírito Santo, ele anima vocês.
E aqui a missão de santif**ar. Quem santif**a é Deus. O Senhor Jesus deixou esses sinais sagrados, sinais sacramentais para a nossa salvação. Então vejam, o sacerdote recebeu na sua ordenação sacerdotal o poder de Jesus, o poder de perdoar os pecados. Quando você se confessa, no final o sacerdote diz: eu te absolvo e todos os teus pecados estão perdoados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos devem se confessar, o bispo se confessa, o padre, todos. Então, padre Ederson. Marque um horário para as confissões. Isso faz uma diferença. Deus nos santif**a pelo poder que dá ao sacerdote, não só de perdoar, mas o momento mais alto, é invocar o Espírito Santo sobre o pão e o vinho, para que se tornem o Corpo e o Sangue de Cristo. Se nós não nos alimentarmos de Cristo, não teremos força para fazer nada: “Quem comer deste pão viverá eternamente, diz Jesus. Então, o sacerdote santif**a pelos sacramentos que ele preside.
Pare Ederson, ame este povo e seja um desta grande família, e vocês sejam a família do padre Ederson. Este tempo é um tempo de conhecimento, mas depois o trabalho vai tomando corpo. Este tempo é o tempo de conhecimento, que cria laços, e depois um grande trabalho. Deus te abençoe neste grande ministério, e abençoe, também, a Paróquia Nossa Senhora de Nazaré, aqui, em Quatipuru.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo
Quatipuru, 20 de janeiro de 2024
Posse Canônica de padre Ederson Loureiro
(Vânia Sagresti/ foto print transmissão Pascom Quatipuru)