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24/01/2025
CASCA SEDIA DEBATES SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS AGRÍCOLAS E REPRESENTAÇÃO POLÍTICA.Um encontro reuniu lideranças sindicais ...
24/01/2025

CASCA SEDIA DEBATES SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS AGRÍCOLAS E REPRESENTAÇÃO POLÍTICA.

Um encontro reuniu lideranças sindicais da Regional Sindical Passo Fundo, o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti, a 1ª secretária da entidade, Camila Rode, o deputado federal Heitor Schuch e o deputado estadual Elton Weber, na tarde desta quarta-feira (22/01) na Câmara de Vereadores de Casca.
A acolhida foi realizada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Casca, Gilmar Canozza. As lideranças acompanharam os principais avanços conquistados pelos deputados na busca por melhorias para os agricultores, e também apresentaram as necessidades dos trabalhadores rurais da região, debatendo coletivamente soluções para os desafios enfrentados.
O diálogo entre agricultores, representantes sindicais e parlamentares tem o objetivo de fortalecer políticas públicas que tragam melhorias reais para a agricultura, através do trabalho dos deputados Elton, na Assembleia Legislativa em Porto Alegre, e Heitor, no Congresso Nacional em Brasília.
Para o presidente Gilmar Canozza, “é uma honra para nós recebermos esse importante debate aqui em Casca. É muito importante que os agricultores tenham representantes políticos realmente identif**ados com a agricultura. Os deputados Heitor e Elton estão fazendo um relevante trabalho na defesa dos trabalhadores rurais, esse diálogo próximo é fundamental”. Além do presidente Gilmar, o presidente licenciado Nauro Nizzola, atual gerente da Coasa de Casca, também esteve presente.

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Casca.

ESTIAGEM PREJUDICA DESENVOLVIMENTO DAS LAVOURAS DE VERÃO NO RS.A redução nas precipitações no Rio Grande do Sul configur...
24/01/2025

ESTIAGEM PREJUDICA DESENVOLVIMENTO DAS LAVOURAS DE VERÃO NO RS.

A redução nas precipitações no Rio Grande do Sul configura um cenário de estiagem, especialmente no Centro-Oeste do Estado, onde os danos nas lavouras são mais acentuados. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (23/01), as áreas mais afetadas são aquelas semeadas no início de novembro, que apresentam floração abaixo do esperado, com queda de folhas e flores, resultando em perdas signif**ativas de estruturas reprodutivas e potencial decréscimo na produtividade. Nas lavouras de soja implantadas em dezembro, a ausência de fechamento das entrelinhas intensif**a a perda de umidade do solo, devido à maior exposição ao vento e à radiação solar, além de favorecer a reinfestação de plantas daninhas.

Em regiões mais críticas, em razão do longo período sem precipitações ou da presença de solos rasos e arenosos, observa-se mortalidade de plantas jovens por enraizamento inadequado, folhas comprometidas e desenvolvimento vegetativo abaixo do esperado. No entanto, a condição de estiagem não é uniforme no Estado. Nas lavouras mais a Leste do território estadual, o estresse hídrico diminuiu de forma signif**ativa, aproximando-se de condições climáticas normais. Especialmente nas regiões mais elevadas do Planalto e nos Campos de Cima da Serra, os volumes de chuva mais regulares têm contribuído para manter o potencial produtivo das lavouras mais próximo do projetado.

O plantio da soja apresentou avanço limitado, ocorrendo em áreas onde os índices pluviométricos proporcionaram um aumento signif**ativo da umidade do solo. No entanto, ainda não foi possível atingir a totalidade da área projetada para a safra, cujo plantio é de 99%, estando, no momento, com 51% das lavouras em germinação e desenvolvimento vegetativo, 34% em floração e 15% em enchimento de grãos.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, 59% das lavouras de soja estão em estágio vegetativo, 35% em floração e 5% em enchimento de grãos. O estresse hídrico é evidente, manifestando-se pelo murchamento intenso das folhas ao amanhecer. Em áreas de solos rasos ou com pedras, observa-se uma coloração parda nas folhas, indicando perda da capacidade fotossintética e possível senescência, caso as condições de precipitação não se revertam. A ocorrência de chuvas mais volumosas, embora mal distribuídas no período, possibilitaram a retomada da semeadura da soja em algumas áreas.

Em função da estiagem, os sistemas de irrigação estão em operação regular, proporcionando o adequado desenvolvimento das lavouras. Contudo, em razão do aumento da umidade, será necessário monitorar a presença de ferrugem. Uma vez concluída a colheita do milho nas lavouras irrigadas, os produtores estão semeando soja nessas áreas, que já estão em fase de emergência das plantas. As áreas de resteva de milho em sequeiro, por sua vez, aguardam chuvas para a semeadura.

Na região de Soledade, o estresse hídrico nas lavouras de soja aumentou. Durante as horas mais quentes, as plantas apresentam folhas murchas, mas com recuperação à noite e pela manhã. Esse mecanismo fisiológico visa reduzir a perda de água. Contudo, em áreas onde há limitações físicas de solo, as perdas são irreversíveis e podem aumentar, se não chover. O momento é de definição de produtividade, pois 45% das lavouras estão em florescimento e 10% em enchimento de grãos, o que torna o restabelecimento da umidade extremamente necessário.

Milho - A colheita avançou de forma signif**ativa, e atinge 28% da área projetada. As lavouras em colheita, semeadas entre agosto e outubro, em sua maioria, não enfrentaram restrições hídricas. Os resultados iniciais são favoráveis, superando, em muitos casos, o potencial produtivo estimado. Mesmo nas lavouras em florescimento, afetadas pelo período seco de novembro, as perdas observadas foram inferiores às quebras inicialmente previstas.

Na região Centro-Oeste do Estado, nas áreas cultivadas mais tardiamente, observam-se os impactos da estiagem, especialmente nas lavouras em floração e enchimento de grãos. Projeta-se uma redução na produtividade e, em alguns casos, as lavouras estão sendo redirecionadas para forrageamento direto ou produção de silagem. Na Região Leste, a frequência de chuvas mantém-se próxima à normalidade, não afetando de forma signif**ativa as lavouras em fases produtivas.

Milho Silagem - As atividades de ensilagem prosseguiram durante o período, apesar das chuvas ocorridas em algumas regiões, que beneficiaram as lavouras em estágios reprodutivos. A produtividade das lavouras colhidas está elevada, uma vez que, na maioria dos cultivos, houve adequada disponibilidade hídrica ao longo do ciclo. Contudo, as lavouras em fase reprodutiva nas regiões Centro e Oeste do Estado estão sendo impactadas pela estiagem. Algumas lavouras inviabilizadas para a produção de grãos estão sendo direcionadas para ensilagem, mas o produto resultante deverá apresentar qualidade inferior, em comparação ao das lavouras previamente colhidas.

Arroz - Em 15/01, iniciou a colheita de arroz no Estado pelos municípios de Itaqui e Maçambará. As áreas foram semeadas entre 01 e 10/09, e alcançaram a maturação, sem apresentar impactos signif**ativos da estiagem, que afeta a região desde meados de dezembro. A produtividade obtida é considerada satisfatória e atinge 8.750 kg/ha. As condições climáticas, de maneira geral, continuaram favoráveis para as demais lavouras, embora haja algum risco de estresse devido às temperaturas próximas aos 40°C em municípios da Fronteira Oeste. Esse cenário pode ocasionar esterilidade de espiguetas nas lavouras em fase de floração e pré-floração.

A excelente disponibilidade de radiação solar e a baixa umidade relativa do ar têm influenciado de forma positiva a sanidade da cultura. No entanto, ainda há alto consumo de água para irrigação, o que mantém os produtores atentos aos níveis dos rios e barragens. Segundo o Instituto Rio Grandense de Arroz (Irga), a área implantada é de 927.885 hectares de arroz irrigado. A Emater/RS-Ascar estima produtividade inicial de 8.478 kg/ha.

Feijão 1ª safra - A colheita da primeira safra evoluiu e aproxima-se da finalização nas regiões Centro e Planalto Médio. As lavouras apresentam produtividades variáveis, refletindo o nível tecnológico empregado e as condições climáticas enfrentadas. Os grãos colhidos apresentam peso e qualidade considerados adequados, garantindo boa aceitação no mercado e correspondendo às expectativas para a safra. Os rendimentos alcançados estão estimados em 1.600 kg/ha.

OLERÍCOLAS E FRUTÍCOLAS
Abobrinha - Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Lajeado, em Feliz, a cultura da abobrinha cresceu em termos de área de cultivo nos últimos anos; estima-se que 90% sejam plantados em sistema de estufim � túnel baixo. Por meio dessa tecnologia, os produtores conseguem manter a produção praticamente o ano todo, inclusive no inverno. É momento de safra de qualidade. A variedade mais plantada no município é a Italiana, mas também há cultivos da Tronco. O quilo está sendo comercializado entre R$ 1,25 e R$ 1,75.

Milho-verde - Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, a colheita das primeiras lavouras implantadas em setembro rendeu excelentes resultados. Porém, nas lavouras implantadas em outubro, as perdas têm sido signif**ativas em razão da estiagem, que atingiu a cultura durante a fase de floração. Na região de Santa Rosa, as lavouras de milho-verde e milho-doce estão em plena colheita. A espiga de milho-doce é vendida por R$ 1,50 e de milho-verde a R$ 0,80.

Figo - Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, a expectativa para a Safra 2024/2025 é de colheita um pouco menor em relação aos valores históricos, em razão dos danos em alguns figueirais, que foram alagados durante a enchente de abril/maio de 2024. A área de cultivo se mantém estável, e os produtores estão fazendo a renovação habitual dos pomares. O ciclo da cultura segue sem antecipações nem atrasos nos fluxos de colheita. No Vale do Rio Caí, a colheita iniciou em meados de dezembro e está em andamento. Em Caxias do Sul, Nova Petrópolis e Gramado, a colheita se iniciou nas primeiras áreas em meados de janeiro. No geral, a qualidade dos frutos colhidos está satisfatória. Os preços recebidos pelos produtores são, pela fruta madura para grandes indústrias, aproximadamente R$ 3,50/kg; e fruta madura para consumo de mesa, R$ 9,00 a R$ 15,00/kg. Alguns agricultores estão comercializando frutas a granel em pequenas quantidades, direto ao consumidor, de R$ 6,00 a R$ 9,00/kg.

Foto de Felipe Bieger, extensionista da Emater/RS-Ascar em Campina das Missões

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalista Adriane Bertoglio Rodrigues

Agricultor de Luzerna, colhe melancia com 31 kg.Quem planta colheO agricultor Ivair Reimann, conhecido como Nico, bateu ...
24/01/2025

Agricultor de Luzerna, colhe melancia com 31 kg.

Quem planta colhe
O agricultor Ivair Reimann, conhecido como Nico, bateu próprio recorde e colheu a melancia mais pesada em mais de 50 anos na agricultura em Luzerna. Ele colheu, nesta quinta-feira (16), uma melancia com 31 kg,e bateu o próprio recorde.
“Na agricultura precisa de amor e dedicação; com isso a gente colhe os resultados. Estou muito feliz”, disse Nico segurando a melancia giagante ao lado do neto Pedro.

Luzerna Noticias.

PARAÍ: DUPLA É PRESA PELA BRIGADA MILITAR POR PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO E TRÁFICO DE DR**AS.  Na noite de quinta-feir...
24/01/2025

PARAÍ: DUPLA É PRESA PELA BRIGADA MILITAR POR PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO E TRÁFICO DE DR**AS.

Na noite de quinta-feira (23/01), às 21h10, a Brigada Militar, através da 3ª Cia Independente – Nova Prata, prendeu dois homens (30 e 27) por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de entorpecentes, na capela São Luiz em Paraí/RS.
Durante a operação Cerco Fechado, uma equipe da Força Tática abordou os dois homens e na posse deles foram localizados 1 revólver marca ta**us calibre 38 com numeração suprimida, 8 munições intactas calibre 40, 6 munições intactas calibre 380, 12 munições intactas calibre 38, 2 munições intactas calibre 32, 4 estojos deflagrados calibre 32, além de 2 placas de proteção balística, 1 capa de colete tática, 276 porções (267g) de co***na, 10 porções (80g) de maconha fracionada, 2 telefones celulares, R$100 em espécie e 2 câmeras monitoramento. Também foi localizado, enterrado no pátio da residência, um balde contendo 8 tabletes (1.333g) de maconha e 1 balança de precisão.
Os homens, que cumprem pena com tornozeleiras, foram conduzidos à DPPA de Lagoa Vermelha para a lavratura do auto de prisão em flagrante, sendo, posteriormente, conduzidos ao presídio de Guaporé, onde f**arão a disposição da justiça.

3ª CIA INDEPENDENTE – NOVA PRATA

APOSENTADOS RECLAMAM DE DESCONTOS INDEVIDOS DO BENEFÍCIO DO INSS APÓS REAJUSTE EM JANEIROÓrgão federal diz que prejudica...
24/01/2025

APOSENTADOS RECLAMAM DE DESCONTOS INDEVIDOS DO BENEFÍCIO DO INSS APÓS REAJUSTE EM JANEIRO
Órgão federal diz que prejudicados podem requerer exclusão
Esta sexta-feira é Dia do Aposentado, e pessoas que receberam reajuste da aposentadoria neste mês de janeiro se dizem preocupados com o desconto indevido de parte do salário-mínimo em favor de entidades associativas, algo que não pediram e relatam não saber como suspender. O débito no benefício é relacionado a duas organizações, afirmam, sendo elas a Associação dos Aposentados e Pensionistas Brasileiros (AAPB), com sede no Rio de Janeiro, e a Associação Nacional de Defesa dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas (ANDDAP), sediada em São Paulo.
“No primeiro mês do aumento do salário mínimo (em 2024), ao retirar o valor da aposentadoria no banco, notei que o valor depositado era menor do que deveria ser. Imediatamente, meu filho entrou no aplicativo do INSS e notou que uma parte havia sido retirado em nome de uma ‘associação de aposentados’ de outro estado. Quaisquer R$ 50 fazem uma falta enorme para uma aposentada que recebia R$ 1.412. E o pior, eles retiram e depois o aposentado tem que correr para encontrar no aplicativo do INSS para bloquear essa gente. Como pode tirar esse dinheiro sem a minha autorização?”, lamentou Eva Rodrigues, 81 anos, moradora de Porto Alegre.
Uma psicóloga aposentada porto-alegrense, de 78 anos, que não quis se identif**ar, mas que teve descontados R$ 37,95 no contracheque para a ANDDAP, disse que irá recorrer à via judicial. "Minha revolta não é apenas pelo valor que me tiraram, mas pelo fato de o INSS sequer checar se autorizei o desconto para uma entidade que sequer sabia da existência", relatou. "Vou buscar meus direitos na Justiça, pois não é a primeira vez que isso acontece. Anteriormente, descontaram valor de um cartão de crédito consignado que nunca tive, e assim vai a falcatrua em cima dos aposentados e nada muda".
Tanto a AAPB quanto a ANDDAP acumulam reclamações em sites de avaliações de serviços, sendo que em um deles, a primeira entidade aparece como “não recomendada” pela falta de respostas, enquanto a segunda tem reputação “boa”. Os relatos publicados nestas páginas dão conta ainda de que o problema não é recente.
O que diz o INSS
Procurado, o INSS disse que o desconto deve ter autorização prévia do aposentado ou pensionista, e ainda que precisa ser formalizado por um termo de adesão, por meio de assinatura eletrônica avançada e biometria (para novos contratos), apresentação do documento de identif**ação oficial, válido e com foto, e número do CPF. Também informou que beneficiários que não reconhecerem o desconto da mensalidade associativa podem requerer a exclusão por meio da opção "Excluir mensalidade associativa" pelo aplicativo ou site Meu INSS ou pela Central 135.
Também é possível registrar uma reclamação na Ouvidoria do INSS. No Portal do Consumidor, também é possível registrar reclamações ou denúncias. O INSS afirma que, caso o titular não tenha autorizado o débito, a entidade pode ser responsabilizada nos âmbitos administrativo, cível e penal, e que, em auditoria própria, o número de reclamações alcançou um milhão entre janeiro de 2023 e maio de 2024.
Os descontos para o pagamentos de mensalidades associativas são autorizados, desde que feitos com entidades com Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS. Atualmente, há 29 na lista do órgão, sendo que a AAPB está presente, mas não a ANDDAP. No ano passado, um projeto de lei do deputado Murilo Galdino (Republicanos-PB) estabelece a chancela para o INSS possa descontar mensalidades dos beneficiários, desde que verifique periodicamente estas autorizações.
Segundo ele, o objetivo é dificultar fraudes. "Em muitos casos, os associados têm que se valer de ações judiciais para comprovarem que seus benefícios foram injustamente descontados, em razão da falta de autorização”, disse Galdino. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados. Contatadas pelos e-mails disponíveis em seus sites, a AAPB e a ANDDAP não responderam aos questionamentos até o fechamento desta reportagem.
Correio do Povo

Círculo dos 9925 de agosto de 2024 / RubensTocador de áudio00:0000:00Use as setas para cima ou para baixo para aumentar ...
24/01/2025

Círculo dos 99
25 de agosto de 2024 / Rubens
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Era uma vez um Rei muito triste; que tinha um pajem, que como todo pajem de um Rei triste, era muito feliz. Todas as manhãs, o pajem chegava com o desjejum do seu Amo, sempre rindo e cantarolando alegres canções. O sorriso sempre desenhado em seu rosto, e a atitude para com a vida sempre serena e alegre. Um dia o Rei mandou chamá-lo:

— Pajem – disse o Rei – qual é o seu segredo?

— Qual segredo, Alteza?

— Qual o segredo da tua alegria?

— Não existe nenhum segredo, Majestade.

— Não minta, pajem…bem sabes que já mandei cortar muitas cabeças por ofensas menores do que a sua mentira!

— Mas não estou mentindo! Não guardo nenhum segredo.

— E por que estás sempre alegre e feliz?

— Majestade, eu não tenho razões para estar triste: muito me honra servir à Vossa Alteza, tenho minha esposa e meus filhos, e vivemos na casa que a Corte nos concedeu; somos vestidos e alimentados, e sempre recebo algumas moedas de prata para satisfazer alguns gostos… como não estar feliz?

— Se você não me disser agora mesmo qual é o seu segredo, mandarei decapitá-lo – disse o Rei. Ninguém pode ser feliz por essas razões que você me deu!

— Mas Majestade, não há nenhum segredo… Nada me satisfaria mais do que sanar a Vossa curiosidade, mas realmente não há nada que eu esteja escondendo.

— Vá embora daqui antes que eu chame os guardas.

O pajem sorriu, fez a habitual reverência e deixou o Rei em seus pensamentos. O Rei estava como louco. Não podia entender como o pajem poderia ser feliz vivendo em uma casa que não lhe pertencia, usando roupas de terceira mão e se alimentando dos restos dos cortesãos. Quando se acalmou mandou chamar o mais sábio de seus conselheiros, e lhe contou a conversa que tivera com o pajem pela manhã.

— Sábio, por que ele é feliz?

— Ah, Majestade! O que acontece é que ele está fora do Círculo…

— Fora do Círculo?

— Sim.

— E é isso o que faz dele uma pessoa feliz?

— Não, Majestade. Isso é o que não o faz infeliz…

— Vejamos se entendo: estar no Círculo sempre nos faz infelizes?

— Exato.

— E como ele saiu desse tal Círculo?

— Ele nunca entrou.

— Nunca entrou? Mas que Círculo é esse?

— É o Círculo dos 99…

— Realmente não entendo nada do que você me diz.

— A única maneira para que Vossa Alteza entenda seria mostrando pelos fatos.

— Como?

— Fazendo com que ele entre no Círculo.

— Isso! Então o obrigarei a entrar!

— Não, Alteza, ninguém pode ser obrigado a entrar…

— Então teremos que enganá-lo?

— Não será necessário… se lhe dermos a oportunidade, ele entrará por si mesmo.

— Por si mesmo? Mas ele não notará que isso acarretará sua infelicidade?

— Sim, mas mesmo assim entrará… Não poderá evitar!

— Me diz que ele saberá que isso será o passo para a infelicidade e que mesmo assim entrará?

— Sim. O senhor está disposto a perder um excelente pajem para compreender a estrutura do Círculo? -Sim.

— Então nesta noite passarei a buscar-lhe. Deves ter preparada uma bolsa de couro com 99 moedas de ouro. Mas devem ser exatas 99, nem uma a mais, nem uma a menos.

— O que mais? Devo levar escolta para proteger-nos?

— Nada mais do que a bolsa de couro, Majestade…

— Então vá. Nos vemos à noite.

Assim foi… Nessa noite o sábio buscou o Rei e juntos foram até os pátios do Palácio. Se esconderam próximo à casa do pajem, e lá aguardaram o primeiro sinal. Quando dentro da casa se acendeu a primeira vela, o sábio pegou a bolsa de couro e junto a ela atou um papel que dizia as seguintes palavras: “Este tesouro é teu. É o prêmio por ser um bom homem. Aproveite e não conte a ninguém como encontrou esta bolsa”. Logo deixou a bolsa com o bilhete na porta da pajem. Golpeou uma vez e correu para esconder-se. Quando o pajem abriu a porta, o sábio e o Rei espiavam por entre as árvores para verem o que aconteceria. O pajem viu o embrulho à sua porta, olhou para os lados, leu o papel, agitou a bolsa e, ao escutar o som metálico, estremeceu dos pés à cabeça, apertou a bolsa contra o peito e rapidamente entrou em sua casa. O Rei e o sábio se aproximaram então da janela para presenciar a cena. O pajem havia despejado todo o conteúdo da bolsa sobre a mesa, deixando somente a vela para iluminar. Havia se sentado e seus olhos não podiam crer no que estavam vendo…Era uma montanha de moedas de ouro! Ele, que nunca havia tocado em uma dessas, de repente tinha um mote delas…Ele as tocava e amontoava, acariciava e fazia brilhar à luz da vela. Juntava e esparramava, fazendo pilhas… E assim, brincando, começou a fazer pilhas de 10 moedas. Uma, duas, três, 4, 5…. e enquanto isso somava 10, 20, 30, 40, 50… até que formou a última pilha… 99 moedas? Seu olhar percorreu a mesa primeiro, buscando uma moeda a mais, logo o chão e finalmente a bolsa. “Não pode ser” . pensou. Pôs a última pilha ao lado das outras 9 e notou que realmente esta era mais baixa.

— Me roubaram! Me roubaram . gritou. Uma vez mais procurou por todos os cantos, mas não encontrou o que achava estar faltando…Sobre a mesa, como que zombando dele, uma montanha resplandecia e lhe fazia lembrar que haviam SOMENTE 99 moedas.”99 moedas… é muito dinheiro” . pensou.

— “Mas falta uma… Noventa e nove não é um número completo. 100 é, mas 99 não…”

O Rei e o sábio espiavam pela janela e viam que a cara do pajem já não era mais a mesma: ele estava com as sobrancelhas franzidas, a testa enrugada, os olhos pequenos e o olhar perdido… sua boca era uma enorme fenda, por onde apareciam os dentes que rangiam. O pajem guardou as moedas na bolsa, jogou o papel na lareira e olhando para todos os lados e constatar que ninguém havia presenciado a cena, escondeu a bolsa por entre a lenha. Pegou papel e pena e sentou-se a calcular. Quanto tempo teria que economizar para poder obter a moeda de número 100? O tempo todo o pajem falava em voz alta, sozinho…Estava disposto a trabalhar duro até conseguir. Depois, quem sabe, não precisaria mais trabalhar… com 100 moedas de ouro ninguém precisa trabalhar. Finalizou os cálculos. Se trabalhasse e economizasse seu salário e mais algum extra que recebesse, em 11 ou 12 anos conseguiria o necessário para comprar a última moeda.” Mas 12 anos é tempo demais… Se eu pedisse à minha esposa que procurasse um emprego no vilarejo, e se eu mesmo trabalhasse à noite, em 7 anos conseguiríamos” – concluiu depois de refazer os cálculos.

“Mesmo sendo muito tempo, é isso o que teremos que fazer…”

O Rei e o sábio voltaram ao Palácio. Finalmente o pajem havia entrado para o Círculo dos 99!!! Durante os meses seguintes, o pajem seguiu seus planos conforme havia decidido naquela noite. Numa manhã, entrou nos aposentos reais com passos fortes, batendo nas portas, rangendo dentes e bufando com todo o mau humor típico dos últimos tempos…

— O que lhe acontece, pajem? – perguntou o Rei de bom grado.

— Nada, não acontece nada…

— Antigamente, não faz muito, você ria e cantava o tempo todo…

— Faço ou não o meu trabalho? O que Vossa Alteza esperava? Que além de pajem sou obrigado a estar sempre bem por que assim o deseja?

Não se passou muito e o Rei despediu o seu pajem, afinal, não era nada agradável para um Rei triste ter um pajem mau humorado o tempo todo…

Você, Eu e todos ao redor fomos educados nessa psicologia: sempre falta algo para estarmos completos, e somente completos podemos g***r do que temos. Portanto, nos ensinaram que a Felicidade deve esperar até estar completa com aquilo que falta. E como sempre falta algo, a idéia volta ao início e nunca se pode desfrutar plenamente da vida.

Mas, o que aconteceria se a Iluminação chegasse às nossas vidas e nos déssemos conta, assim, de repente, que nossas 99 moedas são os nossos 100%? Que nada nos faz falta? Que ninguém tomou aquilo que é nosso? Que não se é mais feliz por ter 100 e não 99 moedas? Que tudo é uma armadilha posta à nossa frente para que estejamos sempre cansados, mau humorados, desanimados, infelizes? Uma armadilha que nos faz empurrar cada vez mais e ainda assim tudo continue igual… eternamente iguais e insatisfeitos….

Quantas coisas mudariam se pudéssemos desfrutar de nosso tesouro tal como é! Se este é o seu problema, a solução para sua vida está em saber valorizar o que você tem ao seu redor, e não lamentar-se por aquilo que não tem ou que poderia ter…

MUNICÍPIOS PEDEM MAIS TEMPO PARA DISCUTIR CONCESSÕES DE RODOVIAS DA REGIÃOEM ASSEMBLEIA DA AMPLA, PREFEITOS INDAGARAM SO...
23/01/2025

MUNICÍPIOS PEDEM MAIS TEMPO PARA DISCUTIR CONCESSÕES DE RODOVIAS DA REGIÃO
EM ASSEMBLEIA DA AMPLA, PREFEITOS INDAGARAM SOBRE OS IMPACTOS ECONÔMICOS DOS PEDÁGIOS E PRAZOS PARA A EXECUÇÃO DAS OBRAS

Prefeitos de 17 municípios da região se reuniram em Passo Fundo, na tarde dessa terça-feira (21), para discutir o plano de concessão de rodovias em desenvolvimento pelo governo do Estado. O encontro - realizado na sede da Associação dos Municípios do Planalto (AMPLA), na UPF - ocorreu motivado pela abertura da consulta pública sobre o projeto envolvendo o Bloco 2, que contempla as estradas localizadas aqui na região Norte e no Vale do Taquari, o que inclui a ERS 324, entre Passo Fundo e a Serra, e a ERS 135, sentido Erechim, por exemplo. Além disso, a discussão se deu às vésperas da audiência pública sobre o tema, com questionamentos girando em torno, sobretudo, dos impactos das tarifas de pedágio e dos prazos para as obras de duplicação das pistas.
Liderando a reunião, a presidente da AMPLA e prefeita de Camargo, Jeanice Fernandes, concedeu tempo para que todos os gestores expusessem suas opiniões, para, com base nas manifestações, propor um posicionamento conjunto do grupo representativo, que deverá ser apresentado na audiência marcada para quinta-feira (23). “Não somos contra as obras, no entanto, vários aspectos precisam ser mais bem estudados”, ponderou.
Em linha semelhante, o prefeito de Passo Fundo, Pedro Almeida, também percebe a necessidade de esclarecer diferentes quesitos apresentados pelo plano estadual. “É um grande projeto de infraestrutura do Estado, que todos nós queremos. Não tem nenhum prefeito contra estas obras, mas nós precisamos entendê-lo melhor, saber os detalhes do investimento, saber como foi feito esse cálculo de cada pedágio. Alguns municípios terão um impacto muito grande, como é o caso de Nova Prata a Passo Fundo que [a rota] vai chegar a R$ 25. Há esse tipo de questionamento, sempre de forma muito respeitosa ao governo do Estado, que a gente sabe que está fazendo grandes esforços para que os investimentos aconteçam na infraestrutura”, argumentou.
Além dos valores das tarifas, prefeitos demonstraram preocupação sobre os prazos determinados para a execução das melhorias estruturais pela empresa concessionária. De maneira escalonada, os 244 quilômetros de duplicações previstas começam a partir do terceiro ano da concessão em trechos específicos.
Presente no encontro, o presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento da Produção (Corede Produção), Evandro Silva, explicitou detalhes do documento elaborado pela entidade sobre o tema, após contato com associações representativas de diferentes cidades. “Nosso documento não é contra, mas diz que precisamos de mais prazo e que a AMPLA colabore com o Estado discutindo prioridades para obras e o custo dos pedágios, por exemplo”, comentou.
Mais tempo
No documento que será apresentado à equipe do Estado na audiência pública, a AMPLA defenderá a necessidade de haver mais tempo para análise dos detalhes da concessão. “Os municípios presentes decidiram por fazer um manifesto exigindo ampliação do prazo de discussão, para que a gente possa, de fato, escutar as nossas comunidades após ter acesso a várias indagações que ainda temos sobre o projeto, sobre a questão orçamentária desses investimentos”, adiantou Jeanice Fernandes.
Entre os questionamentos, reitera, consta o valor das tarifas, o calendário de obras, além dos efeitos em cidades do entorno, que não abrigarão os pedágios, mas, como rota alternativa aos motoristas, podem ter um aumento de trânsito em suas rodovias. “Tudo isso precisa ser debatido, pois nesses trajetos alternativos há a necessidade de melhoria de infraestrutura”, relacionou a presidente da AMPLA.
A audiência pública de quinta (23) está marcada para as 14 horas, na faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo.
A concessão
Os investimentos previstos para qualif**ar as sete estradas que compõem o bloco (ERS-128, ERS-129, ERS-130, ERS-135, ERS-324, RSC-453 e BR-470) serão de R$ 6,7 bilhões, em 30 anos de concessão com a iniciativa privada - R$ 1,3 bilhão será aportado pelo Executivo Estadual para reduzir a tarifa de pedágio. A estruturação conta com a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Bloco 2 abrange 32 municípios gaúchos (17,5% da população) e tem um total de 414,91 quilômetros de extensão. A concessão prevê a duplicação de 244 quilômetros e a implementação de 101 quilômetros de terceiras faixas para ampliar a fluidez e a segurança das estradas.
Conforme o plano de concessão, será adotado na região o sistema free flow, que prevê a cobrança de pedágio em fluxo livre, sem praças físicas. A tecnologia funciona por meio de pórticos instalados nas estradas, que fazem a leitura da placa ou de um chip nos veículos. O valor do pedágio deve ser de aproximadamente R$ 0,25 centavos por quilômetro rodado. Serão 24 pórticos instalados nas rodovias do Bloco 2.
O período de escuta da população,aberto em 13/01, f**a aberto por ao menos 30 dias e as sugestões à futura concessão podem ser enviadas pelo [email protected].
Depois disso, será lançado o edital (previsto para o primeiro semestre de 2025) e realizado leilão, na B3, em São Paulo, para definir o vencedor da licitação (cerca de 90 dias após o lançamento do edital). O critério para definir o vencedor será o de menor aporte público conjugado com o maior desconto na tarifa.

Por Jornal O Nacional
Fotos Édson Coltz/ ON

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