Publicarse

15/10/2019

Travesseiro

Sonhei que te abracei
Que me disse que tudo estava bem
Que sorriu quando eu te encarei

E acordei
A ilusão dissipou
E retornei ao mundo dos vivos
E retomei o fardo que me condenou
Que me enganou

O sonho foi, é, e será minha fuga
Nele, ninguém morre, ninguém sofre
Todos riem, todos pensam
A paz manipulada dos homens

Sonhei, e acordei
Dissipou-se, enganou-me
E o mundo continua redondo

João Antonini, Publicarse, 2019.

15/10/2019

XVI

das insignificâncias

a criança que admira os próprios sapatos.
os restos de borracha, num sopro, no ar.
o iceberg azul, todo esculpido pelo vento.
a lua embranquecendo as nuvens ao redor, na escuridão.
a chuva caindo de leve nos ombros do menino que corre.
o vento empurrando, apressadamente, a folha do fruto que
f**a:
o vento sem calma, a folha sem paradeiro.

uma ave está escondida, cantando pra si

e o silêncio da cidade sempre mudo
incontido nas falas, oriundo do som.

Fernanda Luchiari de Lima, Publicarse, 2019.

15/10/2019

Incandescências, Fernanda Luchiari de Lima, Publicarse, 2019.

15/10/2019

O "Brilho das estrelas" é um conto de ficção. Trata-se de um grupo de jovens que se depara com uma catástrofe que está por vir. Para enfrentá-la, eles terão que passar por muitas
adversidades e só assim alcançarão seus objetivos. “Omnia tempus habent...” – Virgilio Pupilus – 70 A.C. (Tudo tem seu
tempo...).
Ao ler a obra, procurei entrar na mente da jovem autora, transportando-me para os seus devaneios e elucubrações... Tarcísio Ribeiro Cirino.

Emily Cirino Pierucci, Publicarse, 2019.

15/10/2019

Haicais de Setembro, organização de Michele Aparecida Wolff Alexandre, Publicarse, 2019.

15/10/2019

A chuva

“Você pensa que está vivo só porque você respira o ar?
Se envergonhe, porque você está vivo de uma forma muito
limitada. Não viva sem amor, pois assim você não vai
se sentir morto. Morra no amor e permaneça vivo para
sempre."
J. Rumi

A chuva cai, molhando o asfalto. Obscurecendo o céu, fazen-
do com que ele libere seu pranto... Lavando as ruas, as gotas
caem em um tom melancólico, quase em desespero... Sentin-
do o medo e a alegria, vem lentamente chegando, para em
seguida despontar, num frenesi, numa explosão esmagadora,
afogando esperanças de um raio de sol... Fazendo os cortan-
tes ventos soprarem, inspirando diversas sensações, levando
oxigênio, mas ao mesmo tempo, submergindo sonhos, para
que despontem em água corrente, em um curso livre, crescen-
te, em águas mansas ou furiosas, em rios, por vezes limpos e
claros como o céu ou em podres águas, escuras e lamacentas,
sem amor e esperança, sujas como a essência humana.

Renan de Albuquerque Ramos, Publicarse, 2019.

15/10/2019

Dentro dos olhos da tempestade em curto cir-
cuito

Com o cérebro nas veredas
de iodo: EU sou lugar
nenhum. Um cego
olhando para dentro
dos olhos da tempestade
em curto circuito.

Humor nublado: Rimbaud
nas chamas do tabaco.
Litania manuscrita pelo
pecado. O Eu profundo e os
Outros Eus sobrevoam o

verso íntimo que corrói
meu fígado. A orgia do
cinismo nos meus escritos.
Asfalto, suor, espinhos.
Angenor cantando o vazio.

Gustavo Ferreira, Publicarse, 2019.

03/05/2017

Agora você pode publicar o seu livro com excelência e não pagar nada por isso. Viva a experiência de lançar um livro.

Conheça os nossos planos: https://www.publicarse.com.br/

Empresa especializada em serviços editoriais. Impressão de livros sob demanda e com baixo custo. Publicarse, seu livro é possível.