Jornal Poiésis

Jornal Poiésis O Jornal Poiésis é um projeto criado em 1993 pelo escritor Camilo Mota. Seu foco é a literatura.
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Resta somente uma vaga. Aula no próximo sábado na Sala5terapias .
26/08/2024

Resta somente uma vaga. Aula no próximo sábado na Sala5terapias .

Música e poesia na Casa do Poeta, em Araruama, projeto mantido por Jomar Dias.
23/08/2024

Música e poesia na Casa do Poeta, em Araruama, projeto mantido por Jomar Dias.

UM HATER PRA CHAMAR DE SEU Camilo MotaTenho pouco mais de 1300 seguidores no Instagram e minhas publicações chegam a pou...
22/08/2024

UM HATER PRA CHAMAR DE SEU

Camilo Mota

Tenho pouco mais de 1300 seguidores no Instagram e minhas publicações chegam a poucas centenas de pessoas, a maioria amigos. Mesmo assim ganhei hoje meu primeiro "hater". Aquele perfil enigmático me enviou uma mensagem dizendo: "Bruxo, ma***to". Isso me fez pensar sobre como o ódio é um dos traços mais estúpidos da natureza humana, e também o quanto tantas vezes nos deixamos por ele envolver, tocar, afetar. Quando escrevi o título deste pequeno texto, pensei em completar: "mesmo que este hater seja eu", parodiando a canção de Erasmo Carlos. Pensei no processo do desenvolvimento do fascismo (tão bem definido por Félix Guattari), o quanto estamos implicados e somos cúmplices nesse tecido social de afetações.

A frase por si mesma não me causa constrangimento, afinal sou um tanto bruxo às vezes (pois é, eu converso com passarinhos e toda sorte de criaturas), e certamente ma***to em tantas outras, porque longe mim querer ser um bem supremo (deixo isso para os deuses). Mas o tom e a ousadia de invadir territórios com ares de prepotência me faz questionar o tanto que a humanidade (e eu faço parte dela) ainda precisa caminhar para vivenciar um ensinamento tão simples e óbvio: o amor. Esse mesmo cuja lição sabemos de cor (e repetimos mansos nas igrejas) mas que ainda nos resta aprender.

Talvez devam os homens cantar mais, dançar mais, fazer mais s**o, beijar, abraçar árvores, pisar sobre folhas secas espalhadas no chão depois das ventanias. Olhar nos olhos de um cachorro ou de um gato e ver através deles o que é preciso ser visto. Talvez assim, hora dessas, esqueçam das bombas e cuidem mais de quem precisa. E tantos há pelas ruas, com fome, sede e frio, e não são bichos, no sentido mais estrito ou estreito da palavra, para lembrar Manuel Bandeira ("O bicho, meu Deus, era um homem!").

Estamos em ano eleitoral. Tempo de refletir sobre como estamos todos implicados na condição coletiva em que nos encontramos. O que nos agencia o desejo? Ao que nos ligamos? Manteremos a lógica nefasta de senhores e escravos? Aprenderemos a dialogar na força das diferenças? Temos muito a aprender, e agir.

Poema para uma segunda-feira ensolarada.
19/08/2024

Poema para uma segunda-feira ensolarada.

UM BEBÊ DORMINDOCamilo MotaQuando o vi pela primeira vez, disse para mim: mas que lindo pedacinho de carne. Depois o dis...
15/08/2024

UM BEBÊ DORMINDO

Camilo Mota

Quando o vi pela primeira vez, disse para mim: mas que lindo pedacinho de carne. Depois o disse para a mãe e a avó, que me olharam com espanto, surpresa, talvez raiva. E eu apenas via nesse pequenino ser a sua imensa fragilidade, a mesma que nos irmana a todos: vulneráveis, porém infinitos. E me toquei por sua leve respiração, os olhos fechados, dormindo leve, enquanto o ar ia lhe preenchendo as células. E então o vi forte, resistente, e também infinito naquilo que tem e terá de vida (corpo e mente). Disse-lhe em baixa voz: Deus te abençoe. Porque é o que podemos dizer as todos os seres, para que bem soem toda a potência de seu existir.

O Deus de Espinosa ressoa em mim quando me aproximo dos seres viventes. Ouso dizer que essa imensidade que é a vida é a mesma que tocou o Zaratustra de Nietzsche quando ele sente o céu sobre sua cabeça. Naquele instante de presença, o filósofo que tanto inspira pela concepção ateísta, nos coloca diante de quem realmente matou Deus. A todo momento negamos o Infinito quando abandonamos a vida enquanto potência, acontecimento, devir. Wilhelm Reich, em "O assassinato de Cristo", nos lembra da grande vitalidade representada pelo viver crístico, e o quanto isso se torna insuportável ao homem, que precisou matar Deus para depois cultuar louvores a um Deus morto.

E Deus está agora, ali, dormindo, respirando no corpo deste pequenino ser. E nas plantas, bichos e pedras. Deus sonha e a gente desaprendendo a sonhar. Deus vive e a gente tentando desesperadamente morrer acreditando que a vida é negar a própria vida.

Dorme, menino, e acorda. A terra espera pelos seus pés-raízes para dar frutos de bom viver.

Camilo Mota é psicanalista, esquizoanalista e escritor, membro correspondente da Academia Petropolitana de Letras e emérito da Academia Brasileira de Poesia

Próximos cursos de Reiki em Araruama.
10/08/2024

Próximos cursos de Reiki em Araruama.

Quando escutei a entrevista de Socorro Acioli na radio CBN, acendeu uma curiosidade dentro de mim. Que veredas devem hav...
10/08/2024

Quando escutei a entrevista de Socorro Acioli na radio CBN, acendeu uma curiosidade dentro de mim. Que veredas devem haver em sua obra, que magia escapa por entre as palavras? Fiquei aqui meio de espreita para acessar este "Oração para desaparecer ". Agora, nesse friozinho de sábado, sento-me para encontrar esta fala. E que impacto interessante esse que ela desperta. Algo me remete aos ecos que o realismo mágico sul-americano causou em mim há tantos anos. Ela bebeu na fonte de Garcia Marques, e sabe fazer-nos sonhar lucidamente criando uma aliança invisível com o leitor.

Era apenas uma conversa de WhatsApp com o amigo Marcelo J Fernandes , quando eis o poema se adivinhando. Brincadeira de ...
09/08/2024

Era apenas uma conversa de WhatsApp com o amigo Marcelo J Fernandes , quando eis o poema se adivinhando. Brincadeira de signos, Lacan entrando em cena, um surreal abrigo.

Matrículas abertas. Vagas limitadas. Investimento R$ 220.
06/08/2024

Matrículas abertas. Vagas limitadas. Investimento R$ 220.

MEUS TREZE ANOSCamilo MotaQuando eu tinha treze anos, não me envergonhava de brincar com meus jogos de botões e os perso...
06/08/2024

MEUS TREZE ANOS
Camilo Mota

Quando eu tinha treze anos, não me envergonhava de brincar com meus jogos de botões e os personagens do Forte Apache. Imerso na fantasia e na imaginação, tudo aquilo era vivo e dialogava comigo numa grande rede neural de afetos. Eu ensaiava, do meu próprio jeito, as articulações de forças que estão por toda parte. Brian Massumi, em “O que os animais nos ensinam sobre política” (N-1 Edições, 2021), afirma: “A brincadeira e o combate se sobrepõem sem que a distinção entre eles seja perdida. Convergem sem se fundir, a qualquer distância no tempo e no espaço”. No ato de brincar, articulamos nossas potências. Mais do que ensaiar para a vida, estamos realmente vivendo, experimentando fluxos em que as forças vão se nos apresentando também sua potência.

Na infância, havia ainda uma casa abandonada, cujo muro eu, meus primos e amigos pulávamos para investigar os fantasmas que ali pareciam habitar. No fundo, eu sabia que não havia assombração nenhuma, mas a imaginação convidava a criarmos uma história cheia de encantamentos. Era bom brincar com isso, pois, de um jeito muito especial, experimentávamos o compartilhamento de nossas forças inconscientes, nossos medos, e também a coragem, o desafio.

O que fazemos de toda essa potência da infância quando avançamos no tempo e vamos acumulando deveres, obrigações, modelos, saberes? Ficamos inconscientes de tudo aquilo que compõe a nossa vida? Nos deixamos controlar pelo olhar de fora (como se o fora realmente existisse)? Tudo a nossa volta são forças em constante movimento e articulação, e nós também somos apenas forças, potências em ato, mas deixamos muitas vezes de perceber isso quando criamos identificações pessoais, como se fôssemos pessoas assim ou assado, dando-nos uma importância que nem temos.

Ontem eu disse a um amigo: uma pessoa para viver comigo precisa ter muita paciência. E ele, sorrindo, disse: nossa, mas você é tão zen! Engraçado como parecemos aos outros o que não somos. Eu também pareço inteligente, intelectual, como me diz outra pessoa. Mas isso são apenas expressões tangíveis que vêm à superfície para respirar e articular encontros. Nas veredas internas do meu sertão, há uma magia muito própria, que me permite ser e não ser, não me apegar ao que eu penso de mim mesmo num ou noutro momento. Minha mãe dizia que eu parecia ser muito bonzinho, mas no final eu só fazia o que eu queria. Ah, essa desobediência é tão intensiva que eu mesmo me desobedeço para poder dar vazão à vida que pulsa neste corpo.

A criança que eu fui um dia era uma artista. Cresci e fui transformando todo esse universo de sensações e vivências em palavras. Tem hora que parece que enxergo o mundo como uma obra de arte em constante criação. Deve ser um olhar estético. Eu ainda me espanto: como, por exemplo, com Filomena, essa abelhinha que toda manhã entra pela minha porta e vem prosear comigo. Mas será sempre a mesma abelha, me pergunta uma amiga? Não importa. Sempre é a Filomena. Faço uma pausa na escrita e vou consultar o significado deste nome, e ali está claro como um girassol: “amiga da força”. Nome mais que adequado para dizer o que sinto quando esses pequenos seres vêm se aproximar de mim. São forças as abelhas, e todos os bichos, as violetas e todas as flores, os homens e todos os homens, e também as pedras, esse céu imenso acima dos meus olhos, esse raio de sol que vem aquecer o meu cachorro deitado no chão a me lembrar que a vida pode ser leve, pode ser como uma criança gargalhando por uma bobagem.

Camilo Mota é psicanalista e escritor.

DAS ESTRANHEZAS, MAS NEM TANTOCamilo MotaUm analisando me fala sobre o ser normal. O quanto ele é ou não? E no desvio da...
01/08/2024

DAS ESTRANHEZAS, MAS NEM TANTO

Camilo Mota

Um analisando me fala sobre o ser normal. O quanto ele é ou não? E no desvio da norma, o que se revela é um traço de loucura? E por que a insistência que temos em colocar o louco numa prisão, asilo, hospício, se ele também está aí, vivo, andando pelas ruas e criando sua própria maneira de ser? Está aí uma das dificuldades humanas: perceber e saber vivenciar o estranho, o que se desvia, o que convida muitas vezes a modos criativos de se viver.

Nessa dança dos afetos, eu também me pergunto sobre meus próprios condicionamentos e apegos àquilo que se espera de mim. Afinal, um psicanalista, poeta, escritor, professor de meditação, deve ser de que jeito para ser normal? Como se vestir? O que falar? Caríssimo leitor, não se fie muito nisso. Cada um de nós é uma multiplicidade de eus, seres compostos de linhas que se complementam e que se contradizem. Mas aí é que está o mistério e a beleza das realizações de sua própria singularidade. Então, acolho o estranho, o bizarro, o contraditório, para fazer novas criações com meu próprio corpo.

Hoje na minha sessão de análise pessoal, um ato falho veio me conduzir por essa linha de reflexões sobre a singularidade e as estranhezas que nos compõem. A frase deveria ser: “essa semana tirei a bicicleta do exílio”. Mas saiu: “essa semana tirei a biblioteca do exílio”. E fomos na análise relacionando esses dois significantes. Ambos são veículos que inventam seus próprios caminhos. E aí o meu gosto mais que estranho que é deixar a bicicleta me levar por diferentes trajetos, ao ponto de muitas vezes eu me perder dentro das ruas de um bairro. Ah, e como é bom se perder de vez em quando! Não importa os muitos caminhos que se anda, pois há sempre novas descobertas, e no fim chegaremos no destino a que nos determinamos. Assim também com os livros. Cada um abre novas perspectivas, ensina meios e sentimentos, desperta conexões. Mas no ponto de chegada, todos eles terão contribuído de alguma forma. Por isso, numa sessão de terapia com meus analisandos, surgem por vezes um poema para se compor com sua angústia, uma música para entrar em ressonância com certo afeto, uma teoria que indique um novo jeito de abordar a sua fala, uma proposição de movimentos aleatórios.

Das minhas muitas estranhezas comecei a fazer uma breve enumeração, apenas por divertimento. Há dias em que acordo tão intensamente alegre, que amo ouvir canções tristes de amor, daquela melancolia de amor perdido ou por partir, “ne me quite pas, ne me quite pas”... Ou em meio a um profundo pesar e tédio, coloco uma música para dançar livre com as formas que meu corpo vai desenhando por entre as ressonâncias sonoras. E eu, leitor de Nietzsche e Drummond, de Freud e Guattari, me pego sentado num bar, tomando cerveja, e me regozijando com aquele monte de homens vibrando com um gol do Flamengo. E ouço Hungria ou Simone Mendes com a mesma reverência que dedico a Piazzola e Bach. O que me define, então, como normal? Como louco ou intelectual? Eu não sou aquilo que dizem sobre mim, e nem mesmo o que eu mesmo possa dizer, ainda que, em ambos os casos, haja linhas de reconhecimento. Porque sou bom e mau, generoso e cruel, zen e perverso, místico e cético.

Assim como me vejo tão diverso e uno, observo esses tantos que chegam ao consultório para análise. São jovens de 20 e poucos anos, homens e mulheres com mais de 60, alguns com phd, outros nem com ensino médio, e em cada um uma riqueza de histórias que falam de amor, dor, angústia, alegrias, morte, compulsões, apegos, esperanças... e seguimos por algum tempo juntos uma jornada de mútuas descobertas. Leio muito, é claro, mas o aprendizado real acontece nessas zonas de passagem, nesses encontros em que nossas almas articulam a arte que nasce do caos.

Ser e não ser, eis a questão.

Camilo Mota é psicanalista e escritor, com formações em esquizoanálise, psicologia clínica, terapia reichiana, terapia holística, membro de várias instituições, entre as quais correspondente da Academia Petropolitana de Letras e emérito da Academia Brasileira de Poesia.

Dos encontros que vertem palavras.
15/07/2024

Dos encontros que vertem palavras.

Um poema em dia nublado. A literatura tem esse dom de transformar poeira em escultura.
09/07/2024

Um poema em dia nublado. A literatura tem esse dom de transformar poeira em escultura.

Lendo um poema de Marcio Catunda com sua profissão de fé na poesia, tocou-me um acorde aqui dentro e eis que fui também ...
04/07/2024

Lendo um poema de Marcio Catunda com sua profissão de fé na poesia, tocou-me um acorde aqui dentro e eis que fui também brincar com as palavras nessa noite em que meu bairro está às escuras.

Curso de reiki, individual ou em grupo. Aula presencial em Araruama ou online. Mais informações pelo WhatsApp (22)99779-...
24/06/2024

Curso de reiki, individual ou em grupo. Aula presencial em Araruama ou online. Mais informações pelo WhatsApp (22)99779-7322.

Sobre o professor - Camilo Mota é psicanalista e terapeuta holístico. Atua como mestre de reiki desde 2005. É pós graduado em Psicologia Clínica e em Docência de Meditação.

Dos muitos e bons encontros que venho tendo ao longo da vida, destaco os caminhos que a literatura me proporciona. Hoje ...
07/06/2024

Dos muitos e bons encontros que venho tendo ao longo da vida, destaco os caminhos que a literatura me proporciona. Hoje recebo com alegria mais um livro de Cláudio Feldman , a quem agradeço pela partilha. O autor sempre esteve presente no Jornal Poiésis com sua língua poética e bem humorada. Recebo seu Fel-dman, como me ressalta na dedicatória, e o coloco no campo dos meus sabores de final de semana.

Inscrições até dia 6 de junho.
04/06/2024

Inscrições até dia 6 de junho.

GRUPO DE LEITURA DE PSICANÁLISE(online)Início dia 28 de maio, terça-feira, de 9h às 10h30Investimento: R$ 80 / mêsCoorde...
16/05/2024

GRUPO DE LEITURA DE PSICANÁLISE
(online)

Início dia 28 de maio, terça-feira, de 9h às 10h30
Investimento: R$ 80 / mês

Coordenado pelo psicanalista Camilo Mota, o Grupo de Leitura de Psicanálise se propõe acessar textos da obra de Sigmund Freud na perspectiva de se aproximar da teoria psicanalítica de uma maneira singular, não necessariamente acadêmica, mas como provocação ao entendimento da mente humana em toda sua potência em devir, fazendo travessias que incluam também literatura, arte, filosofia e a própria klínica, havendo caminho para isso a partir de cada encontro.

A proposta deste grupo de leitura é se aproximar do pensamento freudiano e dele sorver a potência que ele carrega para abrir veredas que levem ao entendimento do desejo, da libido, das várias forças e linhas que compõem a totalidade da nossa existência, tanto em nível individual quanto coletivo. Qual a atualidade desse pensamento e em que medida ele ainda é transformador? Que caminhos ele abre? Que travessias podemos fazer de maneira fluida, criativa, inventiva, a partir desse contato com a potência que é o Inconsciente?

É cada vez mais comum encontrarmos pessoas interessadas em estudar psicanálise e até em se tornar psicanalistas, com uma profusão de cursos das mais variadas espécies. Mas a formação do analista não se dá a partir da conquista de um certificado de formação ou de uma pós graduação. Psicanálise é um método, uma teoria, uma arte, e também uma constante vivência. Ler a obra de Freud é um passo fundamental nesse processo. Mas não é só isso. Há de se cuidar também da análise pessoal e da supervisão, além da experiência que vai se adquirindo a partir dos atendimentos que vão acontecendo ao longo da jornada do terapeuta.

O grupo é aberto à participação de qualquer pessoa interessada em compartilhar uma leitura que seja leve, alegre, potente, profunda, mas que deslize entre os corpos como uma força viva.

A primeira leitura será Introdução ao Narcisismo.

Os encontros acontecerão toda terça-feira, de 9h às 10h30, a partir de 28 de maio, com valor mensal de R$ 80. Informações e inscrições pelo whatsapp (22)99770-7322.

Camilo Mota atua como psicanalista desde 2011, com formação em Esquizoanálise pela Escola Nômade de Filosofia, pós graduado em Psicologia Clínica e em Psicoterapia Reichiana. Instagram:

Pequena inspiração matinal.
15/05/2024

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E por falar em mãe.
11/05/2024

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Sei lá, mas tem muita gente recalcada por causa do desejo da Madonna. O corpo é poético e político, e isso assusta.
10/05/2024

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Inscrições abertas. Investimento R$ 220. Vagas limitadas.
08/05/2024

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Dessas honrarias que a vida nos traz. Gratidão aos que concederam a oportunidade de ser membro correspondente da Academi...
01/05/2024

Dessas honrarias que a vida nos traz. Gratidão aos que concederam a oportunidade de ser membro correspondente da Academia Petropolitana de Letras

Casa do Poeta, invenção de tempos conjugados do amigo Jomar Dias , comemorando aniversário neste 1 de maio.
01/05/2024

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Alberto Caeiro, para começar o dia.
30/04/2024

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Das composições que uma manhã de domingo oferece.
28/04/2024

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DIAS PERFEITOSCamilo MotaComo contar uma história com silêncios e sombras? É o que Wim Wenders faz em seu filme "Dias pe...
27/04/2024

DIAS PERFEITOS

Camilo Mota

Como contar uma história com silêncios e sombras? É o que Wim Wenders faz em seu filme "Dias perfeitos" (2023), disponível nas plataformas Mubi e Prime. O cineasta consegue com seus protagonistas ir além da palavra enquanto representação. Nesta nova obra, encontramos toda uma narrativa a partir das expressões faciais do personagem central, que vão se compondo com os diversos encontros que acontecem ao longo de sua jornada através dos dias. O que pareceria uma monotonia, uma realidade conformada, vai se revelando como potencial de mudança. Algo sempre muda na subjetividade de Harayama. Mas não sabemos o quê, pois parecem realmente ficar à sombra. Se não há um sujeito falante (ainda que o protagonista às vezes fale alguma coisa), os diversos atravessamentos de linguagem compõem uma totalidade de linhas que dizem muito de sua caminhada. Isso se nota através da trilha sonora, precisa, das referências literárias citadas, e na própria fotografia com suas transições de planos. "Dias perfeitos" é uma obra aberta, com planos infinitos de fruição.

Um poema que diz por si.
25/04/2024

Um poema que diz por si.

https://vm.tiktok.com/ZMMq5j2uJ/Aproveitem essa crônica de Rubem Alves... todos merecemos ouvir isso. É o encantamento p...
23/04/2024

https://vm.tiktok.com/ZMMq5j2uJ/

Aproveitem essa crônica de Rubem Alves... todos merecemos ouvir isso. É o encantamento pela vida.

Assista ao vídeo de Alessandra Maestrini.

Walmor Colmenero publica bimestralmente o Fanzine Escritos, cujo link compartilho para vocês. Os fanzines tinham um enca...
06/04/2024

Walmor Colmenero publica bimestralmente o Fanzine Escritos, cujo link compartilho para vocês. Os fanzines tinham um encantamento nas décadas de 80 e 90, naquele afã e criatividade de publicar literatura de forma alternativa. Hoje esse fluxo se expandiu para o meio digital, através de blogs e outros meios, alcançando também a produção de vídeos. A literatura continua aí incitando-nos a bons encontros. Que venham outros.

ESCRITOS Nº 5 (março/abril-2024) Foto: Walmor Colmenero CONTO TRADICIONAL* LÍRIOS DE CALLA (conto mitológico tradicional) Her...

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