19/02/2025
Na última segunda-feira (17), 26 crianças da rede municipal de ensino de Canindé foram internadas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após apresentarem sintomas de intoxicação alimentar, como vômito, diarreia e dores abdominais. Segundo relatos, todas haviam consumido a merenda escolar no primeiro dia de aula.
O caso causou grande repercussão na cidade, especialmente porque ocorreu de forma isolada em apenas três escolas da zona urbana, enquanto a rede municipal conta com 74 unidades e atende mais de 13 mil alunos. A situação levantou especulações, não se fala em outra coisa na cidade e alguns moradores chegaram a cogitar a possibilidade de
‘sabotagem’ na merenda escolar.
Prefeitura investiga causas
Diante da gravidade do ocorrido, a Prefeitura de Canindé, por meio das secretarias de Educação e Saúde e da Vigilância Sanitária, iniciou uma investigação detalhada para esclarecer o que aconteceu.
A secretária de Educação, Taylana Queiroz, destacou que a prioridade da gestão é garantir a segurança dos alunos e que todas as providências foram tomadas imediatamente. Entre as ações, foram realizadas inspeções nas escolas afetadas, além da coleta de amostras dos alimentos servidos, que serão analisadas em laboratório.
Além disso, os lotes suspeitos da merenda escolar foram isolados e substituídos por novos produtos. “Queremos transparência e segurança para os pais. O laudo laboratorial será essencial para esclarecer essa situação e determinar se há relação entre os sintomas apresentados e a alimentação escolar”, afirmou Taylana.
O secretário de Saúde, Artur Paiva, explicou que a equipe da
UPA notificou a Vigilância Epidemiológica assim que os primeiros casos surgiram. “A investigação epidemiológica foi iniciada imediatamente. Coletamos amostras biológicas das crianças e acionamos o Estado para apoio técnico na análise dos exames”, detalhou.
As informações são do Canindé 360
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