14/01/2025
Ao longo de 2024, a alta no preço do café vendido no Brasil ligou o sinal de alerta entre produtores e consumidores. A bebida passou de item indispensável na compra do mês para quase se tornar um artigo de luxo. Fatores como a valorização da moeda americana, eventos climáticos e problemas logísticos agravados no período da pandemia do coronavírus podem ajudar a entender o movimento de alta.
O status de maior produtor de café do mundo não livra o Brasil de conviver com problemas que impactam diretamente a produção do fruto.
O principal argumento para o aumento de preços está relacionado à alta histórica no custo da matéria-prima. Segundo comunicados internos das empresas, fatores climáticos adversos intensificaram os problemas nas lavouras de café, resultando em menor oferta do produto e, consequentemente, em uma escalada dos preços.
Decisões das líderes do setor
Grupo 3corações: Líder de mercado, o grupo informou seus revendedores sobre dois reajustes significativos. O primeiro, de 20%, entrou em vigor em dezembro. Já o segundo, de 21%, será aplicado a partir de 1º de janeiro de 2025.
JDE (Jacobs Douwe Egberts): Detentora de marcas como Pilão, L’Or e Maratá, a empresa anunciou um aumento médio de 30% nos preços, com possibilidade de novas atualizações em fevereiro.