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Edna Motta

Edna Motta ...

18/12/2024

📣 Procura-se a nossa gatinha Freya! 😿

Nossa querida Freya, carinhosamente chamada de “Neninha” ou “Neni”, está desaparecida desde o último domingo, dia 15, na região da Rua Braz Wanka, 235, Bairro Vila Nova, em frente à SDR Blumenau.

🐾 Detalhes sobre ela:

É uma gatinha tricolor (com três cores) de olhos verdes.
Tem 4 anos, é castrada e parece magrela porque adora passear e caçar pela vizinhança.
Pelagem única e de características peculiares: uma mancha preta divide as cores de sua face ao meio, e suas pintas formam um padrão de mosaico, quase geométrico.
Está com sua família desde sempre, convivendo com suas 3 irmãs felinas mais velhas, que também sentem muita falta dela.
É super ativa: br**ca, corre o dia inteiro e ama carne fresca.
Ela é muito amada e dorme todas as noites com sua tutora de 12 anos.
Ama dormir bem encolhida na cobertinha e agarrada nos brinquedos.

Se você a viu ou, por engano, a levou para casa acreditando que estava abandonada, por favor, pedimos que a devolva. Freya faz muita falta e precisa retornar para sua família.

📞 Entre em contato pelo número: (47) 9 8438 9331

Por favor, ajude compartilhando para que possamos trazer nossa pequena aventureira de volta para casa! 🏠❤️

10/04/2024

Economia ou Filosofia ? 👩‍🎓💰

Pensando aqui se de fato fiz uma boa escolha… ou não?

Hoje tirei um tempo para fazer um exercício de rememoração, em busca de alguns dos meus porquês. Um deles: o porquê de escolher de uma forma tão avassaladora a filosofia, a arte e a psicanálise.

Quando entrei oficialmente para o mercado de trabalho, aos 16 anos, comecei com o sonho da carreira financeira, tinha todo um projeto de cursar ciências econômicas, fazer doutorado, ser uma economista na capa da Forbes, sonhos nada modestos, do tamanho do meu narciso, e olha que na época não tinha Instagram e nem o pior de tudo, a ralé coaching que alimenta a ilusão, para além do sonho americano do pobre proletário.

Em 2012, cursava ciências contábeis, era o mais próximo do meu idealizado objetivo que a minha cidade podia oferecer, o que não durou muito tempo, por uma soma de muitos motivos, alguns bem óbvios.

Um dos motivos é algo que li na época em “Humano, Demasiado Humano”, me revirava, e como revirava, e somente hoje posso olhar para o passado e dentro das possibilidades dimensionar tudo isso.

“ A infelicidade dos homens de ação é que sua atividade é quase sempre um pouco irracional. Não se pode, por exemplo, perguntar ao banqueiro que acumula dinheiro qual o objetivo de sua incansável atividade: ela é irracional. Os homens de ação rolam como toda a pedra, seguindo a lei bruta da mecânica.”

Somado ao dito/escrito irretocável de Nietzsche, fonte da minha infelicidade da época, as minhas origens contribuíram muito com minha escolha, pois conheço a vida propositiva, sei a arte de manejar o devir da natureza, vivi à agricultura viva, e queria mais, algo que a vida em uma caixinha de números, mesmo com a maior cifra como retorno jamais poderia me proporcionar. Quem conhece o fascínio de cavalgar em campo limpo, de ouvir os ecos do seu grito de alegria entre as árvores, jamais entrará voluntariamente em uma jaula, a essência de uma fração de liberdade genuína é incomensurável.

A tatuagem feita pela .tattoo é especialmente simbólica, como não boa moça, “poluída” que sou, minha pele a traz cada realização, em 12/23, marcado o TCC de Filosofia. Obrigada amiga! 🌻🖤

19/01/2024

O que fez tal homem se sentir no direito de emitir comentários maldosos sobre o corpo de Yasmin Brunet?

“Ela já foi melhor, mas está mais velha hoje. Mas o rosto dela é lindo”

“Ela tá mais velha e largou mão. Hoje ela comeu dois pacotes de bolacha com requeijão inteiro! Ela sai comendo! Mas lá fora, arrumadona na balada...”

Trago aqui uma analogia simples para reflexão:

Supondo que você comprou um terreno e pretende construir nele. Antes, você precisa de uma avaliação e validação da prefeitura, não é mesmo? Somente depois do alvará em mãos, é que você se autoriza a iniciar a construção, dentro dos limites por lei autorizados, faz tudo o que queria, busca se realizar a bel-prazer.

No caso do mundo da mulher...

É como se o patriarcado fosse uma prefeitura universal, que valida as ações, construções, depósitos e personalizações do homem. Só que nesse caso o terreno não é dele, é da mulher. Mas ele não reconhece isso, não a reconhece como dona da própria casa, pois foi culturalmente construído para se autorizar, comentar o que quiser quando o alvo é uma mulher.

O terreno não é dele, o corpo não é dele, mas ele se sente no direito de aviltá-lo.

Estamos desde o início nas redes sociais, levantando um debate de mais de um século. Marcamos uma linha no chão, reivindicamos o nosso espaço, damos limites, dizemos:

“Daqui você não passa”
“Meu corpo, minhas regras”
“Me amo do jeito que sou”
“Você não tem o direito de comentar”

Yasmin, parece uma Deusa grega, possui um padrão que para a grande maioria das mulheres é inatingível. Mesmo assim, o horroroso se sentiu no direito de comentar, pois eles ainda se sentem no direito, sempre criarão fios soltos, para nos transformar em bonecas esfiapadas e nos fazer de fantoches. Quem permite?

Acontece que a estrutura abalada ainda não caiu, outra não foi suficientemente construída historicamente, a ponto de causar a extinção da masculinidade tóxica, portanto, esses casos persistem.

Feminismo é sobre isso, não é “guerra entre sexos” como tentam pintar, a masculinidade tóxica não é boa para ninguém.

Isso tem que passar pelo amor de Zeus! E assim será.

17/01/2024

É possível existir beleza livre de crueldade com o feminino?

A nós mulheres foram impostos limites. Assimilamos um modus operandi de apequenamento constante diante das possibilidades humanas, com isso foram gerados impasses para a construção da própria singularidade.

Isto me faz lembrar uma fala da filósofa Marilena Chauí quando ela fala do bordado pequenininho, o detalhadinho, tudo pequenininho. Para que a mulher lance o olhar, “somente” para o mundo pequeno criado e mantido por ela mesma, e não se interesse pela grandiosidade e possíveis conquistas do “mundo dos homens”. Mais Beauvoiriano impossível, não é mesmo?

Ai, tu vai me dizer: – E que diabos isso tem a ver com beauty?

Falo aqui dos imperativos estéticos, dos moldes insustentáveis.
Da Barbielândia que quer fingir que não existe a celulite, apesar de a abordagem ser bem humorada, ela não é inocente, causa sofrimento desnecessário, discriminação e morte.

Entra na faca, querida, malha até esvair, fecha a boca, maquiagem só no molde, desconta do sono. Ainda chega em casa, seja dona dela, mas só nos afazeres domésticos, mãe exemplar, boa p*ta para o seu marido, equilibre e seque pratos, mas não pegue um livro se não for de guru, eis a fórmula mágica.

Infelizmente o mundo beauty é imerso no que chamo de Beleza Alienada, carregando e reproduzindo de forma indiscriminada, todos esses imperativos sem nunca questionar, reforçando ainda mais a dialética do apequenamento de tudo o que é feminino, produzindo mais assujeitamento, dissimulando o que é a mulher.

Afinal, o que mais querem as mulheres diante da vastidão, do “grande” universo elaborado pela máfia dos açougueiros e da indústria global de cosméticos?

Aqui minha palavra de ordem: Beleza com práxis é sobre construir novos caminhos, resgatar o significado de beleza com respeito à condição humana e não tomar as redes sociais como formato dado, pronto e acabado. Aqui não se bebe da taça da cafonice capitalista disfarçada de bom gosto e cultura.

08/01/2024

Vemos muitas mulheres por aí, muitas mulheres caminhando, com ou sem um rumo, correndo contra o tempo e alagadas internamente por pressões e imperativos contemporâneos que de novos não tem nada.
Mas será que ELAS estão de fato existindo? E se estão, mesmo que uma mínima porcentagem, como dormimos com isso?

A problemática aqui é a seguinte:

Como fazer o resgate da essência da MULHER que nos habita?

Que essência imagética seria essa? Essência imagética? Essa é boa, mas é o que buscamos vagamente nas redes.

Em uma sociedade que nega o feminino que escapa do estereótipo, demoniza o equilíbrio do feminino que habita o homem, crucifica os LGBTQIAP+, que lançam a luz para além do binarismo, das caixinhas de ilusões criadas.

Vale ser mulher, só de salto alto, maquiagem potente. Mas não abra muito a boca, minha querida, ou tentarão fazer com que você confesse pecados que não cometeu.
Confesso que nasci pra andar montada, amoooo ser boa perua, mas nada recatada. Mas quando não estou “arrumada” como boa dama bacana, MULHER, deixarei de ser considerada?

E quando se chegar ao almejado lugar, como viver além da mera existência?

Não sei… tem dias que acho que sei, mas como Alice ao acordar no outro dia, a certeza me escapa. E você? Sabe?

Seguimos unidos, unides e unidas, procuramos certezas e incertezas passageiras, mesmo que custe arrancar novamente a ferida.

Espero que essas breves indagações tenham mexido algo aí com o seu ser curioso.

Estou aqui a citar Charlie Brown, eu não vim pra me explicar, eu vim pra confundir, na filosofia basicamente fazemos isso rsrsrs. Também já adianto de antemão, se pensas que uma publicação de IG resolverá seus problemas, ainda cairá muito do cavalo.

Por .oficial
Com

Fonte Imagem: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/03/08/dia-da-mulher-8-de-marco-comecou-com-protesto-de-tecelas-russas.htm

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