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Alfredo Richart

Informações para nos contatar, mapa e direções, formulário para nos contatar, horário de funcionamento, serviços, classificações, fotos, vídeos e anúncios de Alfredo Richart, Criador de conteúdos digitais, Assis Chateaubriand.

Engenheiro Agrônomo, Doutor em Agronomia, atuo como consultor técnico nas áreas de Fertilidade do Solo, Nutrição de Plantas e Fisiologia Vegetal, buscando melhorias no manejo dos nutrientes nas culturas agrícolas.

13/01/2025

D-Aminoácidos e Inovações no Desenvolvimento das Plantas

🧬🌾 D-aminoácidos: mais que nutrientes, verdadeiros engenheiros metabólicos!

Essas moléculas podem até ser tóxicas em altas concentrações, mas em equilíbrio desempenham funções vitais:
🌟 Promovem a divisão de plastídios, essenciais para o desenvolvimento celular.
🌟 Participam da produção de auxinas, os hormônios do crescimento.
🌟 Contribuem para a síntese de peptidoglicano, estrutura-chave em algumas plantas.

👨🔬 Pesquisas mostram que as enzimas responsáveis por essas funções foram herdadas de bactérias especializadas, provando que a vida é um grande laboratório de inovação!

🔍 Quer saber como isso impacta a agronomia moderna?

Fonte: DOI: 10.1111/pce.14826

13/01/2025

D-Aminoácidos e a Adaptação das Plantas ao Meio Ambiente

🌱💧 Como as plantas usam D-aminoácidos para se adaptar aos desafios ambientais?
🔬 Esses compostos não apenas influenciam o crescimento, mas também ajudam a planta a:
🟢 Interagir com microrganismos no solo, promovendo simbioses benéficas.
🟢 Regular sinais de estresse, como a produção de etileno.
🟢 Usar D-aminoácidos como fonte de nitrogênio em condições adversas.

💭 E o mais interessante? A capacidade de metabolizar D-aminoácidos provavelmente surgiu de transferências gênicas entre bactérias e ancestrais das plantas!

🌍 Um exemplo incrível de como a evolução conecta diferentes formas de vida para superar desafios ambientais.

💚 Compartilhe se você também acredita na importância da ciência para entender o mundo das plantas!

Fonte: DOI: 10.1111/pce.14826

13/01/2025

Qual é a Importância do metabolismo de D-aminoácidos na evolução das plantas. Na figura da postagem, está apresentado a representação em 3D dos aminoácidos L e D, usando como exemplo a alanina. Os enantiômeros L e D são como imagens espelhadas um do outro (aqui mostrados com as posições fixas de CH3 e COOH), com um centro assimétrico no C2 (destacado em amarelo). Esta representação destaca o fato de que, com as posições fixas de COOH e CH3, a orientação do grupo NH2 para a atividade transaminase é oposta, impactando assim na geometria do sítio ativo. As esferas cinza, azul, branca e vermelha representam carbono, nitrogênio, hidrogênio e oxigênio, respectivamente.

🧬🌱 Você sabia que o metabolismo de D-aminoácidos desempenhou um papel crucial na evolução das plantas terrestres?
Essas moléculas, antes conhecidas apenas em microrganismos, agora são reconhecidas por sua importância em processos como:
✅ Metabolismo de folato e serina.
✅ Desenvolvimento de estruturas celulares, como peptidoglicano nos plastídios.
✅ Respostas ao ambiente, incluindo interações com microrganismos do solo e regulação hormonal.

🔎 Estudos mostram que essas funções não foram herdadas diretamente de cianobactérias, mas evoluíram através de complexas transferências gênicas.

💡 Inovação metabólica que moldou a adaptação das plantas ao ambiente terrestre!

👉 Acompanhe para mais curiosidades sobre a bioquímica das plantas!

Fonte: DOI: 10.1111/pce.14826

06/01/2025

Com imensa gratidão e uma ponta de nostalgia, venho, hoje, comunicar o encerramento do meu ciclo como docente na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, campus Toledo.

Foram 17 anos de dedicação e aprendizado mútuo, ministrando disciplinas nos cursos de Agronomia, Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental e Gestão Integrada de Agronegócios. Cada momento, cada aula, cada desafio, contribuíram para minha formação pessoal e profissional, e, mais do que isso, para minha profunda admiração por todos que passaram por minha trajetória.

Tive a honra de compartilhar conhecimento, mas, igualmente, de aprender com vocês. Aos meus colegas de profissão, estudantes e todos que fizeram parte dessa caminhada, deixo o meu muito obrigado, pois cada um de vocês fez parte dessa jornada incrível. A saudade será grande, mas a gratidão e as memórias são ainda maiores.

Desejo a todos muito sucesso em seus caminhos e espero que nossas histórias se cruzem novamente em outras oportunidades. O ciclo se encerra, mas o aprendizado, as experiências e as amizades permanecerão.

Até breve!

01/12/2024

A comparação entre a aplicação de fertilizantes no sulco de semeadura e a aplicação à lanço em área total envolve considerações sobre eficiência de uso dos nutrientes, custo, impacto ambiental e o tipo de cultura. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, que variam dependendo das condições da lavoura e dos objetivos do manejo agronômico.

Aplicação no sulco de semeadura:

Vantagens: Eficiência: Nutrientes mais próximos da raiz, melhor aproveitamento. Redução de perdas: Menor lixiviação e volatilização. Custo-benefício: Possibilidade de usar menores doses com eficiência.

Desvantagens: Custo operacional maior: Maquinário mais complexo e tempo de aplicação maior. Risco de salinidade: Doses excessivas podem afetar a germinação.

Aplicação à Lanço em área total:

Vantagens: Maior área de cobertura: Distribuição uniforme para culturas que se desenvolvem em larga escala. Agilidade: Aplicação mais rápida e equipamentos de menor complexidade.

Flexibilidade: Facilita a aplicação de corretivos e fertilizantes a granel.
Desvantagens: Ineficiência localizada: Nutrientes podem não estar acessíveis às raízes no início do desenvolvimento. Perdas: Maior lixiviação, volatilização e perda de eficiência.
Custo maior a longo prazo: Necessidade de doses maiores para compensar as perdas.

Qual escolher? Depende da cultura, condições do solo e objetivos da lavoura. Para maior eficiência, o sulco de semeadura é indicado, mas, para correção de solo e culturas de alta densidade, aplicação à lanço pode ser mais vantajoso.

O que você utiliza na sua lavoura? Comente e compartilhe sua experiência!

08/11/2024

Estamos vivendo uma das grandes transformações nas relações de trabalho que vão mudar nosso estilo de vida, isto é apenas a ponta do iceberg do que está por vir.

26/10/2024

Fitoxicidade de herbicidas pré-emergentes na cultura da soja na safra 2024/2025 em solo arenoso no Paraguai.

26/10/2024

Os cotilédones são essenciais para o estabelecimento e desenvolvimento inicial das plântulas de soja, por isso, a perda prematura pode ocasionada por falta de umidade, estresse térmico (calor o frio), compactação dos solos ou mesmo doenças e pragas, vai afetar o desenvolvimento normal da planta de soja.
Na sua opinião, quais estratégias o produtor pode adotar no manejo para manter os cotilédones por mais tempo?

26/10/2024

A diagnose visual é uma ferramenta importante para estabelecermos estratégias de manejo nutricional na cultura da soja buscando atingir o potencial produtivo da cultivar.

26/10/2024

Como os períodos de estresse hídrico podem afetar o fornecimento de boro na cultura da soja?

25/10/2024

Veja a importância de manejar as plantas de cobertura de forma a não competir com o desenvolvimento inicial da cultura da soja.

04/10/2024

Nas últimas safras e nesta, eu venho observando a presença de ramificação precoce a partir do nó cotiledonar, característica que está associada a genética e boas condições fisiológicas da planta de soja. A planta ilustrada nesta postagem foi por mim fotografada no dia 04 de outubro de 2024 em lavoura comercial na região de Itakyry, Paraguai.

Geralmente, isto ocorre quando a cultivar já possui esse gene e a planta está sendo cultivada em ambientes favoráveis, com boa intensidade luminosa e de temperatura, espaçamento entre plantas adequadas, bem como sementes de bom vigor e boa nutrição de plantas.

Conte nós nos comentários em quais cultivares você tem observado está característica.

30/09/2024

Para um bom desenvolvimento do milho, são necessários de 400 a 700 mm de água durante seu ciclo, está exigência pode mudar em função do híbrido e das condições ambientais.

De acordo com Monteiro (2009), a evapotranspiração da planta altera em função do híbrido, estádio de desenvolvimento e condições ambientais, havendo variações entre 2,6 a 6,9 mm/dia, com o pico de evapotranspiração durante o período reprodutivo do milho.
Em trabalho conduzido por Radin et al. (2003), avaliando a evapotranspiração do milho em função da demanda evaporativa atmosférica, e do crescimento das plantas, demonstram que, a evapotranspiração média do milho é menor no início do ciclo, com média de 2,58 mm/dia, aumentando com o desenvolvimento da planta, atingindo o valor máximo próximo a 7mm/dia próximo ao pendoamento.
Fonte: Equipe Mais Soja.

29/09/2024

A correção de solo é fundamental para reduzir a acidez dos solos, bem como, melhorar a eficiência dos fertilizantes. Por isso, o diagnóstico do solo se faz necessário a cada quanto tempo?

29/09/2024

Incorporar ou aplicar o calcário em superfície? O que devo levar em consideração para fazer aplicação buscando melhorar a mobilidade do calcário e correção da acidez do solo?

29/09/2024

Quais são os benefícios que estamos buscando com este trabalho:
➠ Melhor enraizamento: Com a correção do perfil do solo, as raízes das plantas podem se desenvolver de forma mais profunda e uniforme, acessando maior volume de nutrientes e água.
➠ Aumento da retenção de água: Um solo corrigido possui melhor estrutura, o que aumenta sua capacidade de infiltração e retenção de água, reduzindo a necessidade de irrigação e protegendo contra períodos de seca.
➠ Maior disponibilidade de nutrientes: A correção do pH e o manejo adequado da fertilidade melhoram a disponibilidade de nutrientes para as plantas, favorecendo seu desenvolvimento e produção.
➠ Redução de toxicidade de alumínio: A correção do solo, especialmente em camadas mais profundas, diminui a toxicidade de elementos como o alumínio, que pode prejudicar o crescimento das raízes.
➠ Melhoria na atividade biológica do solo: A correção do perfil promove um ambiente mais favorável para microrganismos benéficos, que desempenham funções fundamentais na ciclagem de nutrientes e na estruturação dos agregados do solo.
➠ Maior resistência a estresses abióticos: Com um perfil corrigido, as plantas ficam mais tolerantes a fatores como seca e altas temperaturas, devido ao melhor acesso a água e nutrientes em profundidade.
➠ Maior longevidade do sistema produtivo: A correção do solo aumenta a sustentabilidade do sistema agrícola, mantendo a produtividade ao longo de várias safras sem degradação significativa.

Esses fatores contribuem para um aumento da produtividade e sustentabilidade das culturas agrícolas. Você ficou interessado em saber como fazer? Me chama no direct.

29/09/2024

Correção de solo: o “básico” precisa ser bem feito

A correção, também chamada calagem, é uma prática essencial para o cultivo de culturas agrícolas em solos ácidos. É recomendada a utilização de calcário (CaCO3 /MgCO3 ) para elevar o pH do solo reduzindo a acidez e modificando a química do solo, ou seja, quando aplicado na dose certa aumenta a disponibilidade dos nutrientes na solução do solo. O calcário neutraliza os efeitos fitotóxicos do alumínio (Al), de prótons de hidrogênio (H+) e manganês (Mn) e disponibiliza cálcio (Ca) e magnésio (Mg).

A calagem melhora o ambiente produtivo, reduzindo a formação de complexos precipitados insolúveis entre o Al e ferro (Fe) com ânions, exemplo: o fósforo (P) que é muito suscetível a fixação, ou enxofre que quando mineralizado é facilmente complexado com o Al. Por outro lado, a fixação de N2 necessita de uma nutrição equilibrada e sem acidez para a atividade microbiana ser mais eficiente.

Os produtores têm adotado a prática de calagem sequencial com dose variando de 1,5 a 2,0 ton/ha de calcário. Este é um novo conceito que tem por objetivo proporcionar resiliência ao solo devido aos diversos fatores acidificantes que atuam continuamente. Essa prática está elevando as produtividades até onde existem boas condições de fertilidade, estando mais relacionada à adição de Ca e Mg do que propriamente a correção da acidez.

Uma correlação entre pH do solo e produtividade foi analisada através da função limite com dados de 512 lavouras de soja acompanhadas pela Equipe FieldCrops entre safras 2015/2016 a 2020/2021. Uma função limite com as produtividades superiores apresentou um platô de produtividade encontrado em áreas com pH entre 5,5 e 6,5 em água. A cada 0,1 de pH abaixo de pH 5,5 a produtividade de grãos reduz em 151 kg/ha, ou seja, aproximadamente 2,5 sc/ha.
Fonte: Equipe FieldCrops

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