17/12/2024
O Banco de França reviu em baixa o crescimento económico em 2025, para 0,9%, a redução 0,3 p.p. face à previsão anterior, segundo o comunicado do banco.
A instituição, de acordo com o comunicado, atribuiu a revisão às "incertezas nacionais e internacionais", incluindo o impacto de questões internas e o cenário geopolítico global.
A previsão mais recente foi concluída em 27 de Novembro, uma semana antes da moção de censura que resultou na queda do Governo de Michel Barnier, em 5 de Dezembro.
Apesar de considerar as incertezas internas e geopolíticas, as projecções não incorporam os potenciais efeitos de tensões comerciais com os Estados Unidos, já que o impacto de possíveis tarifas é difícil de quantificar.
Além da revisão para 2025, o Banco de França também ajustou para baixo a projecção de crescimento para 2026, de 1,5% para 1,3%, e manteve a mesma taxa para 2027.
Para 2024, a previsão permanece em 1,1%, sustentada pelo desempenho do comércio internacional e pelo impacto neutro do quarto trimestre deste ano na economia.
À espera da "saída da inflação sem recessão", o Banco de França sinalizou que a recuperação económica do País será adiada para 2026 e 2027.
A inflação, estimada em 2,4% para este ano, deve diminuir gradualmente para níveis abaixo de 2%, impulsionada pela queda nos preços de alimentos, energia e bens produzidos.
A desaceleração será mais lenta no caso dos serviços.
O desemprego, por sua vez, deverá aumentar em 2025 e 2026, mas sem ultrapassar os 8%, antes de voltar a cair nos anos seguintes, acompanhando a recuperação económica projectada pela entidade.
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