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27/08/2024

V Congresso da LIMA ‼️Cesaltina Kulanda a margem da entrega do processo de candidatura ao cargo de Presidente da LIMA

27/08/2024

V Congresso da LIMA‼️ | Declarações da Porta-voz do V Congresso da LIMA Navita Ngolo, após recepção de três processos de candidatura ao cargo de Presidente da LIMA, nomeadamente: Iveth Kapapelo, Maria Alice Chivemba e Cesaltina Kulanda.

26/08/2024

Candidata Maria Alice Sapalalo

26/08/2024
🟥🟩🟥𝐆𝐑𝐔𝐏𝐎 𝐏𝐀𝐑𝐋𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐀𝐑 𝐃𝐀 𝐔𝐍𝐈𝐓𝐀 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐍𝐄𝐓𝐄 𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐁𝐀𝐋𝐀𝐍Ç𝐎 𝐃𝐎 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐍𝐃𝐎 𝐀𝐍𝐎 𝐏𝐀𝐑𝐋𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐀𝐑 𝐃𝐀 𝐕 𝐋𝐄𝐆𝐈𝐒𝐋𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀POVO ANGOLANO:Em...
22/08/2024

🟥🟩🟥𝐆𝐑𝐔𝐏𝐎 𝐏𝐀𝐑𝐋𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐀𝐑 𝐃𝐀 𝐔𝐍𝐈𝐓𝐀
𝐆𝐀𝐁𝐈𝐍𝐄𝐓𝐄 𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓𝐄

𝐁𝐀𝐋𝐀𝐍Ç𝐎 𝐃𝐎 𝐒𝐄𝐆𝐔𝐍𝐃𝐎 𝐀𝐍𝐎 𝐏𝐀𝐑𝐋𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐀𝐑 𝐃𝐀 𝐕 𝐋𝐄𝐆𝐈𝐒𝐋𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀

POVO ANGOLANO:

Em nome do Grupo Parlamentar da UNITA, convidamos as senhoras e senhores jornalistas para partilhar com os angolanos, o nosso ponto de vista sobre o desempenho da Assembleia Nacional durante o Segundo Ano Parlamentar da V Legislatura, que há sete dias terminou.

Neste balanço, é nosso entendimento que o cidadão quer ter sempre presente três fundamentos constitucionais que constituem parâmetros de avaliação:

O primeiro fundamento é que a Assembleia Nacional é um órgão colegial e pluripartidário, representativo de todos os angolanos, que exprime a vontade soberana do Povo e exerce o Poder Legislativo do Estado. Isto significa que ela deve agir e afirmar-se sempre como um poder soberano, com identidade própria, um poder representativo de todo o Povo, capaz de interpretar e exprimir em cada momento a vontade soberana do Povo, que é dinâmica.

O segundo fundamento é sobre os Deputados: eles são representantes de todo o Povo, e não apenas dos círculos eleitorais, ou das listas partidárias, por que foram eleitos. Isto significa que, apesar de a Assembleia Nacional estar organizada em Grupos Parlamentares, os Deputados do Povo não devem agir como se fossem detentores de poderes próprios para prosseguir interesses próprios ou de apenas uma classe de cidadãos. Devem agir sempre no interesse da unidade nacional, executando as tarefas fundamentais do Estado, para o alcance dos objectivos da República de Angola, estabelecidas pela Constituição.

O terceiro fundamento é o respeito e a defesa da supremacia da Constituição e da legalidade. Tanto os Deputados, como o órgão de soberania que encarnam, devem ter a Constituição como lei suprema, a maior ORDEM SUPERIOR. Nenhuma orientação superior que viole a Constituição deve ser seguida. O Deputado da República de Angola não recebe ordens superiores nem orientações de ninguém. A ordem suprema é a Constituição. O seu chefe supremo permanente é o Povo. O Deputado não apoia violações à Constituição e a Lei, pelo contrário, o Deputado subordina-se à Constituição e actua sempre como fiel intérprete das aspirações e interesses de todo o Povo, garantindo os direitos e liberdades fundamentais, promovendo políticas para a erradicação da pobreza, políticas que assegurem o acesso universal ao ensino obrigatório gratuito e aos cuidados primários de saúde gratuitos, como manda a Constituição.

Com base nestes parâmetros, temos de afirmar, em jeito de autocrítica, que o desempenho da Assembleia Nacional durante o Segundo Ano Parlamentar, foi marcadamente negativo.

E porquê?

Porque ainda não foi desta vez, no segundo ano da V Legislatura, que o Parlamento da República de Angola conseguiu afirmar-se, no plano institucional, como poder soberano com identidade própria, separado e independente do poder executivo, capaz de interpretar e afirmar em cada acto legislativo a vontade soberana do Povo.

Estamos todos lembrados do facto que presenciamos a 14 de Outubro de 2023, aquando da realização da Reunião Plenária Extraordinária convocada especialmente para votar a constituição de uma Comissão Eventual sobre o Processo de Acusação e Destituição do Presidente da República, e um grupo de Deputados, perante dezenas de provas documentais de crimes de violação da Constituição que atentam gravemente contra o Estado Democrático de Direito, preferiu violar o juramento que fez, votar contra a soberania do Povo e contra a supremacia da Constituição, só para se subordinar à vontade do Senhor Presidente da República.

Ainda não foi desta vez que, em termos de iniciativa legislativa, a Assembleia Nacional se afirmou como o Poder Legislativo por excelência da República de Angola, pois, a sua produção legislativa por iniciativa própria foi quase nula. Apenas o Grupo Parlamentar da UNITA apresentou e fez aprovar um projeto de lei. Todas as demais iniciativas são do Titular do Poder Executivo.

Durante o ano parlamentar, houve mais diplomacia e marketing político-institucional do que produção legislativa, fiscalização dos actos de governação ou até mesmo atendimento a reclamações e denúncias dos cidadãos. Houve mais preocupação com a aparência do que com a obediência à Constituição, o respeito pelo regime democrático e a fiscalização efectiva dos actos de governação.

As poucas audições parlamentares foram meros exercícios de propaganda Institucional, sem nenhum impacto nas práticas de governação, na qualidade dos serviços públicos e na melhoria das condições de vida das pessoas, dos trabalhadores e das famílias. Também não foi constituída nenhuma Comissão Parlamentar de Inquérito para averiguar as inúmeras queixas e reclamações dos cidadãos relativas a violações de direitos humanos, abusos de poder e corrupção da parte de titulares de cargos públicos.

Não foi desta vez, no segundo ano da V Legislatura, que os Deputados conseguiram se afirmar como Deputados de todo o Povo para exprimir a vontade soberana do Povo, e não a vontade de um homem. Não é preciso fazer consulta pública para determinar se, para o Povo, o que é prioritário é acabar com a fome ou criar mais províncias, mais municípios e mais comunas, só para aumentar a despesa pública em si mesma já improdutiva e opaca.

Como é que um Governo, que não tem folga orçamental nenhuma, não tem dinheiro para pagar salários e pensões em tempo útil, que não tem expectativas de aumentar a receita e que vive de dívidas para pagar dívidas, vai arranjar mais despesas desnecessárias com salários e regalias para mais 162 administradores municipais e 324 adjuntos, 3 novos governadores provinciais, 6 novos vice-governadores provinciais e acomodar outras centenas de militantes dos CAP´S nas administrações municipais e comunais.

Os angolanos não se devem deixar enganar. Não se trata de procurar maior proximidade dos serviços da Administração Pública para as populações, porque o ente constitucional autónomo que aproxima a Administração Pública aos cidadãos e ajudar a resolver os problemas locais são as Autarquias Locais. Só as Autarquias Locais, enquanto órgãos democráticos, autónomos e descentralizados do Poder Local, podem repartir com o Estado os recursos públicos locais para o benefício das populações. Criar novas províncias e novos municípios, todos eles dependentes de um poder centralizado num só órgão, num só homem, só para inviabilizar o exercício da democracia participativa pelo Povo soberano de Angola, constitui uma ofensa à Constituição, que atenta gravemente contra o Estado Democrático de Direito.

POVO ANGOLANO:

O desempenho negativo da Assembleia Nacional ganhou uma nova dimensão com a aprovação, pelo Grupo Parlamentar do MPLA, da nova divisão politica e administrativa da província de Luanda, um acto que insulta a inteligência dos cidadãos e descaracteriza a capital do País. Ao votar contra a medida, o Grupo Parlamentar da UNITA exprimiu fielmente o sentimento generalizado que captou da maioria qualificada dos munícipes que habitam a província de Luanda, e não só. Para nós não está em causa qualquer mudança eventual da capital do País, se os angolanos e a sua Constituição assim o determinarem. O que nos parece questionável é a utilização de um expediente legislativo para atrasar, impedir ou obstaculizar a institucionalização efectiva das autarquias locais, no momento em que se discutem as propostas para o efeito.


Constatamos que a esmagadora maioria é de opinião que se trata de uma medida desnecessária, inútil e sem qualquer fundamento político, histórico ou de eficiência e eficácia governativa. Esta divisão administrativa não vai melhorar EM NADA a vida das pessoas. Não vai fazer com que as consultas médicas e os medicamentos sejam grátis para quem não tem dinheiro para pagar as clínicas da classe rica. Não vai fazer com que os filhos dos pobres estudem com os mesmos livros e com a mesma qualidade que os filhos dos ricos. Não vai reduzir as desigualdades nem as assimetrias regionais, nem podia, porque estes objectivos não se alcançam com divisões artificiais de espaços territoriais não autónomos.

O Partido-Estado quer que a cidade capital dos angolanos deixe de ser uma cidade e passe a ser uma província. Nós pensamos que é urgente anular e reverter esta medida arbitrária.

Os especialistas, incluindo os constitucionalistas, arquitectos, planificadores urbanos, gestores de cidades e activistas cívicos deverão rejeitar esta decisão que para o povo é antipatriótica. Numa sociedade sem serviços mínimos, onde as pessoas não têm água potável, não têm saneamento básico, os governantes desviam dinheiro e o património público, os juízes são corruptos, o custo de vida é insustentável, o desemprego e a miséria não param de crescer, onde as pessoas estão a morrer de fome e os jovens estão sem futuro, qual é o benefício concreto de haver mais um traçado no mapa que se chame província? Certamente nenhum!

O único propósito deste Mapeamento Politico Eleitoral (MPE) é a vontade partidária de multiplicar fraudulentamente ganhos eleitorais para manter o poder hegemónico do partido-estado e travar a trajetória decrescente e irreversível dos resultados eleitorais do regime.

Com mais uma província no papel, será que as pessoas vão passar a ter mais comida em casa? Não! A qualidade da educação vai melhorar? Não! Os preços da comida e das propinas vão baixar? Não! Os governantes vão deixar de desviar os bens públicos? Certamente que não!

A única certeza é que a despesa pública vai aumentar, a dívida pública vai aumentar, os atrasos salariais vão aumentar, a fome vai aumentar e o sofrimento da maioria do povo vai aumentar.

POVO ANGOLANO:

O âmbito, o conteúdo e a constitucionalidade de algumas normas recentemente aprovadas, relativas aos crimes de vandalismo de bens públicos, também nos parecem dignas de serem revisitadas, pois, nunca devemos perder de vista que o maior perigo à segurança nacional neste momento é a conduta ostensiva daqueles que, sendo titulares de órgãos de soberania da República de Angola, violam sistematicamente a Constituição para usurpar a soberania do Povo e os recursos públicos.

E, quando se mantêm impunes e utilizam a Lei, a força das armas, a força do dinheiro ou a força do medo para legitimar seus actos, seus atentados à Constituição passam a constituir também atentados à segurança nacional. Isto porque, no Estado Democrático de Direito, não se garante a segurança nacional violando a Constituição e os direitos fundamentais. Os órgãos competentes do Estado vão precisar de escrutinar no futuro a Lei ora aprovada, para identificar e expurgar os aparentes vícios de inconstitucionalidades de que enferma.

MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES:


Quando em 2022, perante a falta de transparência da CNE e a opacidade dos resultados que anunciou, a UNITA decidiu fazer o combate político no seio do Parlamento foi exatamente para permitir que o Povo continuasse a despertar e a crescer politicamente.

Passados apenas dois anos do início de uma Legislatura de cinco anos, está claro que o Partido Estado não tem o apoio do Povo soberano, porque não governa pelo Povo nem para o Povo. O Regime Governa contra o Povo. E quando um grupo de cidadãos exerce o poder do Povo em nome do Povo, mas contra o interesse do Povo, o Povo lhe retira a legitimidade política. Sem legitimidade o regime vai procurar resgatá-la fraudulentamente, todos os dias, por meios ilegítimos, não previstos nem conformes com a Constituição. Assim como acontece na Venezuela.

O Regime esgotou e não tem condições para continuar no poder. A hora é de renovar a esperança e as aspirações de liberdade, justiça e igualdade do Povo soberano de Angola.

A situação económica do País vai continuar a deteriorar-se, porque a inflação está descontrolada, as contas públicas estão descontroladas, a Dívida Pública está descontrolada e a corrupção também está descontrolada.

O momento é de reflexão, concertação e diálogo, para os angolanos concretizarem a alternância que vai trazer a mudança. Uma mudança patriótica, democrática e inclusiva, nos marcos da Constituição e da lei.

O povo que representamos está mais pobre, mais miserável, passa fome, enfrenta penúria, desemprego, morre de fome e sobrevive da indigência, por isso, o Grupo Parlamentar da UNITA não pode estar satisfeito com o desempenho da Assembleia Nacional.

As leis e resoluções aprovadas não tiveram impacto relevante na melhoria da qualidade de vida das pessoas, das famílias, dos trabalhadores e das empresas. Não basta legislar; é necessário que as leis sejam justas e tenham impacto positivo na vida dos cidadãos.

A fiscalização e o controlo exercidos pela Assembleia Nacional deveriam ter contribuído para a boa governação, transparência, responsabilização dos governantes, erradicação da fome e da pobreza e a construção de uma sociedade de justiça social e económica, de dignidade, prosperidade e felicidade das pessoas. A corrupção aumentou, o favorecimento de empresas do regime aumentou por via da contratação simplificada e ajustes diretos, o Estado de Direito retrocedeu, os principais referentes do Estado Democrático, como a liberdade de expressão, o tratamento igual dos partidos políticos, foram violados e desapareceram da prática de governação. Todas as semanas ocorrem denúncias e relatos de execuções sumárias, graves violações dos direitos, liberdades e garantias fundamentais, o país tem presos políticos por delito de consciência. Aumentou a intolerância politica, até os Deputados da Assembleia Nacional não foram poupados; a maioria dos angolanos está desesperado. O Estado está falido e governado por uma Constituição que não é a da República de Angola.

Nesta hora difícil para a grande maioria das famílias angolanas que passa fome e não tem esperança de viver o presente nem o futuro, o Grupo Parlamentar da UNITA, vem reiterar o seu comprometimento de servir as angolanas e os angolanos. O Grupo Parlamentar da UNITA vai continuar a lutar para o fortalecimento e afirmação da Assembleia Nacional, como órgão de soberania com identidade própria, autonomia administrativa e financeira, representativa de todo o Povo, capaz de interpretar e exprimir em cada momento a vontade soberana do Povo, para o alcance dos objectivos da República de Angola, estabelecidos pela Constituição.


Agradecemos aos angolanos pela confiança, o incentivo motivacional, o apoio multiforme, a partilha de críticas e sugestões durante as jornadas de proximidade desenvolvidas nas comunidades. Apesar de inúmeras dificuldades enfrentadas pela Administração Parlamentar e os Gabinetes de Apoio aos Grupos de Deputados residentes, expressamos o nosso reconhecimento pelo empenho e diligências para garantir eficiência e eficácia da Assembleia Nacional. Aos Assessores, Assistentes, Funcionários e Agentes do Grupo Parlamentar da UNITA expressamos o nosso enorme apreço e gratidão. A nossa gratidão aos jornalistas, órgãos de imprensa e plataforma digitais que se dignaram cobrir as actividades do Grupo Parlamentar da UNITA durante o Segundo Ano Parlamentar. Muito Obrigado!

Nós amamos a nossa pátria e juntos vamos lutar para construir m futuro que as pessoas merecem.

Deus abençoe Angola.

Luanda, 22 de Agosto de 2024.

O Grupo Parlamentar da UNITA

19/08/2024

CONVERSA COM O DEPUTADO JOÃO MANEL
Tema: A exploração do Petróleo em cabinda e seu impacto na vida do cidadão.
Deixe a sua pergunta nos comentários.
Juventude Avante

14/08/2024

DR. JONAS SAVIMBI VENCE BATALHA DA SUA DIABOLIZAÇÃO

Li, há uns dias, no jornal de Angola, um artigo de opinião subscrito por Ismael Mateus, sob título “Branqueamento da Imagem de Jonas Savimbi vs percurso errático” carregado de inverdades que alimentam a propaganda em que o MPLA investiu durante muitos anos contra a UNITA e a figura do seu líder fundador.
Tenho de lamentar que alguns intelectuais angolanos se coloquem sempre e invariavelmente do lado errado da visão dos factos. A um dado momento Ismael Mateus fala da guerra pós-eleitoral, como obra de Jonas Savimbi. Meus Deus! Que tamanha desonestidade!
Cabe referir que o percurso de guerra, exceptuando a anti-colonial, que se justificou plenamente, esteve sempre ligado a política hegemónica e exclusivista do MPLA, que não acolheu de bom grado, a entrada da UNITA e do Dr. Jonas Savimbi na cena política nacional.

Segundo o mais velho general José Samuel Chiwale, co-fundador da UNITA, o primeiro ataque do MPLA contra o Movimento fundado por Jonas Malheiro Savimbi, ocorreu em Dezembro de 1966. Desde que abriu hostilidades, o partido no poder desde 11 de Novembro de 1975, nunca mais cessou. Perseguiu e de forma impiedosa a UNITA e o seu líder fundador, até que se consumou o seu assassinato, a 22 de Fevereiro de 2002. Os actos de intolerância política, como o recentemente ocorrido contra a caravana da JURA no Bié enquadram-se nesta perspectiva de perseguição contra a UNITA e a sua direcção. A anulação do XIII Congresso da UNITA pelo Tribunal Constitucional e o assassinato de caracter contra a figura do Presidente Adalberto Costa Júnior, também. É também nesse âmbito que deve ser vista a ausência, nos ecrãs da televisão angolana, do Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior a quem não dada a oportunidade de falar aos angolanos através dos meios de comunicação estatais, por estes estarem sob controlo do partido no poder.

É preciso lembrar que foi a violação pelo MPLA, dos Acordos de Alvor, que mergulhou Angola numa guerra civil destruidora de infraestruturas e de vidas humanas. Tivessem os dirigentes do MPLA, desde o Dr. Agostinho Neto aos demais, escutado os apelos de Jonas Savimbi a favor da paz e concórdia, a realidade de Angola teria sido diferente. Estaria Angola a ombrear com Portugal no quesito de desenvolvimento político, social e económico, cuja classe política explorou melhor a oportunidade gerada pela Revolução dos Cravos, de 25 de Abril de 1974.

O Dr. Agostinho Neto cometeu o grave erro de ter trazido para Angola a corja de mercenários cubanos, russos e toda a gentalha da Europa de Leste, que andou por Angola a espalhar terror e a derramar sangue de angolanos em nome de uma tal solidariedade marxista. Andaram a massacrar angolanos genuínos que com a Independência ansiavam por Angola próspera e desenvolvida. Um sonho que acabou traído pela ambição do MPLA que declarou guerra injusta contra angolanos filiados na FNLA e na UNITA e assaltou o poder do qual não quer abdicar, mesmo incapaz de realizar os anseios dos angolanos.

Foi contra a política exclusivista e hegemónica do Dr. Agostinho Neto e do MPLA que o Dr. Jonas Malheiro Savimbi conduziu uma resistência popular generalizada que durou 16 anos, para reconquistar o direito à cidadania nacional e para a instauração em Angola do estado democrático de direito, objectivos que estavam plasmados nos traídos Acordos de Alvor de 1975, assinados pelos três movimentos de libertação reconhecidos como legítimos representantes do povo angolano e por Portugal.

Após mais de uma década de confrontação militar em que a coligação de forças do bloco leste não conseguiram levar de vencida a resistência da UNITA e do povo angolano, o regime de Luanda viu-se obrigado a abraçar o diálogo sempre defendido pelo Dr. Jonas Savimbi/UNITA, como via para a resolução do conflito angolano. Em Portugal, após um ano de aturadas negociações, os irmãos angolanos, então desavindos, concordaram na instauração do regime multipartidário em Angola, através do que ficou conhecido como Acordos de Paz de Bicesse, que acabaram com o regime monopartidário de inspiração marxista-leninista que vigorava.

Ao abrigo destes acordos foram criadas as Forças Armadas Angolanas e a Polícia Nacional, constituídas por efectivos provenientes das ex-FAPLA e das ex-FALA, o país passou a ter a economia de mercado e foram realizadas as primeiras eleições presidenciais e legislativas -aquelas que o Dr. Agostinho Neto e o MPLA inviabilizaram, antes do 11 de Novembro de 1975.

Em democracia, protestar contra resultados eleitorais é normalíssimo. Foi o que fizeram o Dr. Jonas Malheiro Savimbi e outros líderes da oposição, ao que o MPLA reagiu com o assassinato de altos dirigentes e de milhares de simpatizantes da UNITA em todo o país. Essa foi a causa do reinício do conflito em Angola, sendo de tamanha desonestidade intelectual ignorar este facto ou destorcê-lo, como tentou fazer Ismael Mateus.

Os estrategas do regime do MPLA terão ignorado as consequências de suas decisões. A guerra, qualquer que seja, devora vidas humanas e destrói infraestruturas vitais para vida económica. O melhor e mais sensato seria evitar que a mesma ocorresse. Aos dirigentes do MPLA, obcecados pelo poder, faltou a sensatez e partiram para a guerra, com argumento falso, como o de “golpe de estado” atribuído à UNITA. Pura mentira.

Apesar de ter protestado contra os resultados, a UNITA, na voz do seu então Presidente Jonas Malheiro Savimbi aceitou os resultados. Essa é a verdade. Aliás, o jornal de Angola noticiou este facto na sua edição de 17 de Outubro de 1992.
Jonas Savimbi decidiu aceitar os resultados das eleições “tal como estão agora para ultrapassar o impasse que se vive no país e evitar o regresso à guerra”, lia-se no Jornal de Angola.

“Sabemos que as eleições não foram transparentes, mas ficamos assim, porque é preciso que haja dirigentes que tenham estatura de patriotismo e sacrifício para permitir que se ultrapasse a crise”, afirmou o Dr. Jonas Savimbi aos jornalistas no Huambo, na sequência da conferência com líderes de Partidos Políticos da Oposição.

O Dr. Jonas Savimbi dirigiu cartas às Nações Unidas, aceitando os resultados eleitorais de Setembro de 1992. Estes factos estão documentados e são acessíveis, podendo ser consultados por quem quer que seja, incluindo o jornalista Ismael Mateus.
Na sequência da conferência com os líderes da oposição, em que foram concertadas posições comuns, o Dr. Jonas Savimbi despachou para Luanda, os seus mais directos colaboradores para retomada do processo eleitoral que previa a realização da segunda volta das eleições presidenciais. O Eng. Jeremias Kalandula Chitunda, então Vice-presidente da UNITA, o Eng. Elias Salupeto Pena, chefe da delegação da UNITA na CCPM, o General Adolosi Mango Alicerces, Secretário-geral da UNITA, General Arlindo Chenda Pena “Ben-Bem” Chefe do Estado-Maior das FALA, Eliseu Chimbili, de entre outros, partiram para Luanda com mandato do presidente fundador da UNITA para que, junto da delegação do governo, fosse encontrada a solução para crise pós-eleitoral com fito na realização de segunda volta das eleições presidenciais e na estabilidade do processo político.

O Eng. José Eduardo dos Santos e os seus homens viram na boa vontade da direcção da UNITA uma janela de oportunidade para desferir um duro golpe contra Jonas Savimbi, enfraquecer a sua liderança, assassinando os seus colaboradores mais directos.
Quando tudo se encaminhava para um bom desfecho das negociações que decorriam em Luanda, o regime do MPLA que tinha distribuídos antes armas e munições aos seus membros e rearmado as suas forças de defesa, desencadeou o massacre dos negociadores da UNITA.

A José Eduardo dos Santos e aos seus colaboradores, alguns dos quais vivos, como França Ndalu, Fernando da Piedade Dias dos Santos, para citar apenas estes, faltou coragem para evitar a morte de irmãos com quem se estava sentado a volta da mesma mesa de negociações. Foram cobardes, traíram a confiança que em si fora depositada por Jeremias Kalandula Chitunda, Elias Salupeto Pena, Adolosi Mango Alicerces, Eliseu Chimbili e dezenas de milhares de angolanos que acreditaram na democracia e na paz mas acabaram perseguidos e mortos por apoiarem a UNITA e Jonas Savimbi.
Cobardes também foram intelectuais angolanos que não levantaram uma voz contra a barbárie, não denunciaram os gravíssimos acontecimentos ocorridos em Luanda e no país, nos dias 31 de Outubro, 1 e 2 de Novembro de 1992, resultando na morte de dezenas de milhares de membros da UNITA.

Vai chegar um momento em que a própria história e mais uma vez o tempo, revelarão os nomes e o papel cobarde exercido por quem deveria ter evitado o derramamento de sangue, quer tenha estado nas vestes de governante do MPLA, quer tenha estado na condição de diplomata aliado do regime político.

Não é a Jonas Savimbi que devem ser assacadas as responsabilidades da guerra pós-eleitoral, mas aqueles que, agarrados ao poder, ainda hoje, mais de trinta anos depois das primeiras eleições, não consentem que a alternância política ocorra no país. Em épocas eleitorais mobilizam meios bélicos e forças armadas para intimidar as populações, como se verificou nas eleições de 2022.

Felizmente, o tempo tem-se constituído no melhor aliado da UNITA e de Savimbi, pois tem estado a desfazer e a destruir a imagem de monstruosidade criada pela propaganda do regime do MPLA em torno da UNITA e do Dr. Jonas Savimbi.

A população angolana é na sua maioria jovem. Segundo o INEA2016, três quartos dos cerca de 34 milhões de angolanos têm menos de 30 anos de idade. Dito de outro modo, quem tem, hoje, 30 anos, nasceu em 1994, dois anos depois das primeiras eleições multipartidárias e da feroz diabolização feita contra a UNITA e o Dr. Jonas Savimbi pelos meios de comunicação dominados pelo MPLA.

Acontece que essa camada jovem que tem expectativas nas melhores condições de vida e no seu progresso social, académico e profissional, vive numa Angola governada pelo MPLA sem atender aos anseios dessa camada social a qual não oferece oportunidades.

Essa juventude, vivendo da graça da revolução tecnológica vai descobrindo que Jonas Malheiro Savimbi foi um Patriota cujas ideias políticas são, não só justas e consentâneas aos anseios dos angolanos, como também foi profeta que anteviu a crise que Angola vive hoje sob domínio do MPLA. Há uma corrida frenética e incessante em busca de informação sobre Jonas Savimbi - injustiçado pelo regime do MPLA.

Portanto, a UNITA e Jonas Savimbi venceram a batalha da sua diabolização. Apesar do fechamento e bloqueio dos meios de comunicação social estatais às propostas da UNITA e da sua direcção às quais se nega acesso às TV angolanas, todas controladas pelo partido no poder, a internet com as redes sociais vão se encarregando de apresentar a UNITA como ela é: partido político moderno, democrático, maduro para os desafios da governação inclusiva e participativa de Angola e cuja direcção na pessoa do seu presidente Adalberto Costa Júnior está empenhada em trabalhar com todas as forças vivas na sociedade angolana para a implementação das autarquias locais e para alternância política.
Portanto, a UNITA É APETECÍVEL.

Participe!
13/08/2024

Participe!

12/08/2024

CONVERSA COM O DEPUTADO Faustino Manuel. Tema: Avaliação e impacto das iniciativas anteriores de divisão política-administrativa do país

11/08/2024

Faustino Manuel é o grande convidado da Edição de Segunda feira, 12, do Podcast conversa com o Deputado para abordar o BALANÇO DAS ANTERIORES MEDIDASDE DIVISÃO POLITICO-ADMINISTRATIVA.

10/08/2024

Festival Jaguar Negro dos Jagas
Em Homenagem ao Dr. Savimbi.
Inscreva-te para as categorias de Música, Poesia, Teatro, Literatura pintura ou escultura.
Participe dessa grande festa cultural

08/08/2024
05/08/2024

Conversa com o Deputado Manuel Mbalu
Tema: O Fornecimento da Energia Eléctrica e seu Impacto na vida do cidadão.
Deixe a sua pergunta nos comentários ou no whatsapp 931 55 99 77

26/07/2024

PODCAST CONVERSA COM O DEPUTADO
Anabela Valentina Sapalalo

Juventude Avante

Por falta de justiça todos têm medo do futuro - Deputado Alcino Kuvalela
24/07/2024

Por falta de justiça todos têm medo do futuro - Deputado Alcino Kuvalela

19/07/2024

CONVERSA COM O DEPUTADO DOMINGOS PALANGA
Tema: Impacto das Greves na Vida dos Trabalhadorese das Famílias
Juventude Avante

17/07/2024
𝐈𝐗 𝐑𝐄𝐔𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐎𝐑𝐃𝐈𝐍𝐀́𝐑𝐈𝐀 || 𝐂𝐎𝐌𝐔𝐍𝐈𝐂𝐀𝐃𝐎 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋Sob orientação de Sua Excelência Presidente da UNITA, Eng.º Adalberto Costa Jú...
17/07/2024

𝐈𝐗 𝐑𝐄𝐔𝐍𝐈𝐀̃𝐎 𝐎𝐑𝐃𝐈𝐍𝐀́𝐑𝐈𝐀 || 𝐂𝐎𝐌𝐔𝐍𝐈𝐂𝐀𝐃𝐎 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋
Sob orientação de Sua Excelência Presidente da UNITA, Eng.º Adalberto Costa Júnior, teve lugar, no dia 16 de Julho de 2024, no complexo Sovsmo, em Luanda, a IX Reunião Ordinária do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA, que se debruçou sobre a situação política, económica, social e diplomática do país em geral e a vida interna do partido, em particular.
Após exaustiva discussão sobre os pontos constantes da agenda de trabalho, o Comité Permanente da Comissão Política da UNITA torna público o seguinte:

1️⃣- Sobre a situação política e Económico-Social do país
O Comité Permanente da Comissão Política saúda e solidariza-se com a Declaração sobre a situação real do país, apresentada pelo Presidente Adalberto Costa Júnior, em nome da Frente Patriótica Unida, no passado dia 10 de Julho de 2024.

A Declaração contém, entre outros pertinentes assuntos, a ingente necessidade de dialogar e de trabalhar com todas as forças vivas da sociedade e instituições da República de Angola na procura de soluções capazes de despoletar e unir sinergias para o desenvolvimento sustentável do nosso país.
Para o efeito, o Presidente Adalberto Costa Júnior comprometeu-se, publicamente, em partilhar a Declaração com as organizações da sociedade civil e instituições do Estado sobre as quais impendem responsabilidades constitucionais, no quadro da construção e consolidação do Estado Democrático de Direito, como é o caso do Presidente da República.
Perante o bloqueio protagonizado, no dia 11 de Julho, pelo exagerado aparato conjunto de efectivos da USP - Unidade de Segurança da Presidência da República e da polícia nacional, o Comité Permanente da Comissão Política condena, nos termos mais veementes, este ignóbil acto. Nos mesmos termos, condena a tentativa de impedir, no mesmo dia, que os líderes: da UNITA, do Bloco Democrático e do Projecto Político PRA-JA Servir Angola bem como o representante da Sociedade Civil contactassem com os cidadãos no espaço público, a Praça do 1º de Maio, feita reserva exclusiva do partido no poder que impede aos outros partidos o acesso à mesma.

O Comité Permanente da Comissão Política reafirma a necessidade da priorização da implementação efectiva das Autarquias Locais em Angola para permitir a participação directa dos cidadãos na resolução dos problemas locais, garantindo assim um desenvolvimento sustentável. Por este facto, orienta o Grupo Parlamentar da UNITA, a tudo fazer para a conclusão e aprovação da Lei da Institucionalização Efectiva das Autarquias Locais.

2️⃣- Sobre a situação Diplomática

O Comité Permanente da Comissão Política felicita o Presidente do Partido, Adalberto Costa Júnior, pela actividade diplomática desenvolvida em Paris, em sede da Conferência da Internacional Democrática do Centro – IDC África, onde discursou sobre a Segurança, Paz e Democracia.

O Comité Permanente da Comissão Política condena, nos termos mais enérgicos, qualquer acto de violência política, independentemente do espaço geográfico do mundo onde ocorra. Exorta as forças vivas angolanas para uma postura tolerante perante ideias e propostas diferentes.

3️⃣- Sobre a vida interna do Partido

O Comité Permanente da Comissão Política adotou a Declaração sobre a situação real do país, como documento de trabalho nos órgãos do Partido que deve ser profusamente distribuído para a opinião pública.

O Comité Permanente da Comissão Política foi informado pelo coordenador da Fundação Jonas Malheiro Savimbi, sobre o processo da legalização da mesma. Tendo sido sempre um desejo da UNITA, o Comité Permanente da Comissão Política entende que os filhos do Presidente Fundador, Jonas Malheiro Savimbi, têm legitimidade de promover o reconhecimento da Fundação, pelo que apela a que mesma não sofra interferências que a desvirtuem do seu objecto social.

Finalmente, o Comité Permanente da Comissão Política encoraja os cidadãos angolanos a continuarem a luta para a defesa dos seus direitos constitucionalmente consagrados e a nunca desistirem dos seus sonhos por uma Angola melhor.

A implementação efectiva das Autarquias Locais em todo o território nacional é um direito constitucionalmente consagrado e uma necessidade inalienável para o desenvolvimento sustentável.
Autarquias já e em todos os municípios.

Luanda, 16 de Julho de 2024.

O Comité Permanente da Comissão Política

Endereço

Maianga
Luanda

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