11/11/2021
Caros compatriotas;
Quando, na madrugada de 11 de Novembro de 1975, o saudoso Presidente António Agostinho Neto proclamou solenemente, em nome do Povo Angolano, perante a África e o Mundo a nossa Independência Nacional, nascia um novo país e sagrava-se a esperança de todo um Povo.
Naquela noite, juntos celebrámos com júbilo o culminar de uma longa e difícil caminhada. Ao proclamarmos a nossa Independência, passámos a ser livres e iguais, a ser donos do nosso próprio destino, passámos a ser, finalmente, orgulhosamente ANGOLANOS.
A partir daquela madrugada, passou a flutuar alto no concerto das nações a nossa Bandeira e a ecoar firme o nosso Hino, o hino da liberdade e da esperança.
A ocupação colonial foi o primeiro grande teste à nossa capacidade de resistência, à nossa destemida capacidade de lutar pelos nossos direitos e objectivos, à nossa inquebrantável união perante os grandes desafios e à nossa firme vontade de vencer. Unidos, lutámos e vencemos o desafio da Independência.
Este é, por isso, um momento de reconhecimento e de gratidão a todos os que, desde os tempos mais remotos do início da colonização, lutaram, suaram, verteram o seu sangue e deram as suas vidas para que, das trevas da noite, nascesse a luz da liberdade.
O sonho concretizado da Independência era, entretanto, um meio, para que o fim último de construir uma sociedade próspera fosse alcançado.
Caros compatriotas;
Infelizmente, a alegria aclamada pela Independência Nacional foi adiada logo após o seu início. O sonho proclamado a 11 de Novembro de 1975 de construir uma sociedade próspera para todos foi adiado.
A guerra prolongada dilacerou a vida de muitos angolanos, destruiu o nosso país e impediu-nos de realizar os sonhos da nossa Independência, adiou o país, comprometeu o futuro de várias gerações e atrasou a realização dos nossos anseios.
Também neste domínio, as nossas capacidades de resistência, de luta, de união e forte vontade de vencer os desafios foram postas à prova, porém, mai