Indígenas da etnia Parakanã foram atacados a tiros na madrugada desta quarta-feira, 18 de outubro, na Terra Indígena Apyterewa, no sudoeste do Pará. O ataque aconteceu cerca de nove meses após uma grande operação retirar garimpos e mineradoras ilegais que atuavam na região. Segundo as lideranças indígenas, o episódio desta madrugada pode ter sido uma represália dos criminosos que foram expulsos da área.
Em 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a desintrusão da T.I. Uma operação conjunta da Força Nacional, Polícia Federal, Funai, Ibama e outros órgãos de proteção ambiental foi realizada para cumprir a decisão da justiça federal. A operação foi iniciada em outubro do ano passado e encerrada em março deste ano.
Após meses de atuação, as forças de segurança flagraram e paralisaram várias atividades ilegais que eram realizadas dentro do territótio Parakanã. Durante a operação, em ato simbólico, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, devolveu a TI Apyterewa para o povo a quem verdadeiramente pertence.
Homologada em 2007, a Terra Indigena Apyterewa foi alvo, durante décadas, da ação ilegal de madereiros, fazendeiros e mineradores. Hoje, a TI é considerada a terra indigena com os maiores registros de desmatamento do país. Entre 2019 e 2022, mais de 319 Km de área de floresta nativa foram destruídos na área.
A segurança dos povos tradicionais também é afetada com a atuação de criminosos em áreas protegidas. De acordo com o levantamento do Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil, mais de 1,2 mil casos de violação patrimonial contra indígenas foram registrados no país apenas no ano passado. Ainda segundo o relatório, mais de 200 indígenas foram assassinados e outros 35 sofreram tentativas de homicídio em 2023.
Sobre o último ataque ao povo Parakanã, nós entramos em contato com a Polícia do Pará, Polícia Federal e Funai e ainda aguardamos um posicionamento.
Nesta quarta-feira, 18 de dezembro, cenas de violência chamaram a atenção durante um protesto de profissionais da educação em frente a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa).
Nas imagens que circulam nas redes sociais é possível ver o momento em que a tropa de choque da Policia Militar usa balas de borracha e gás lacrimogêneo contra os professores e técnicos da educação.
Pelo menos duas pessoas ficaram feridas. Um dos professores precisou de socorro médico.
Os manifestantes são contra a votação do Projeto de Lei 729/2024 e, após não terem sido recebidos pelos deputados, tentaram fechar o acesso dos parlamentares ao prédio.
Alguns deputados tentaram furar o bloqueio. Foi quando a polícia usou as armas não letais contra os educadores.
Segundo os manifestantes, o projeto votado às pressas não foi discutido com a categoria e revoga direitos e gratificação para professores da rede estadual.
Apesar da manifestação, o PL foi votado de forma simbólica, ou seja, sem o registro de quem foi favorável ou quem votou contra a decisão. A iniciativa foi aprovada com 28 votos a favor e 10 contrários.
Em nota, a Polícia Militar disse que foi acionada para garantir o acesso dos deputados ao prédio da Alepa.
A truculência dos PMs contra os profissionais da educação foi repudiada por diversos movimentos sociais.
No discurso do plenário da Alepa, a deputada estadual Livia Duarte (PSOL), disse que “os parlamentares serão cobrados em seus municípios” e que o PL aprovado é “um ataque explícito à educação”.
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Identidade entre fronteiras 🌍✨
Roraima, um dos estados mais jovens do Brasil, carrega em seu nome a grandiosidade do monte homônimo, mesmo que apenas 5% de sua extensão esteja em solo brasileiro. Com cerca de 3 mil metros de altura, o monte Roraima proporciona paisagens de tirar o fôlego aos e diversas aventuras a serem desvendadas. Mas há também uma curiosidade pouco comentada: a famosa imagem em formato de “mesa”, associada indiscutivelmente à identidade do estado é, na verdade, do Monte Kukenán, na Venezuela.
No mais novo artigo da Revista Amazônia Latitude, o pesquisador Rodrigo Costa Oliveira aborda a relação de identidade e pertencimento de Roraima com o monte. Segundo o pesquisador, a “face brasileira” do Roraima é considerada menos “instagramável” aos olhos do turismo local, por isso há uma exploração da imagem do monte venezuelano, considerada mais atrativa.
Leia o artigo completo em: Identidade entre fronteiras 🌍✨
Roraima, um dos estados mais jovens do Brasil, carrega em seu nome a grandiosidade do monte homônimo, mesmo que apenas 5% de sua extensão esteja em solo brasileiro. Com cerca de 3 mil metros de altura, o monte Roraima proporciona paisagens de tirar o fôlego aos e diversas aventuras a serem desvendadas. Mas há também uma curiosidade pouco comentada: a famosa imagem em formato de “mesa”, associada indiscutivelmente à identidade do estado é, na verdade, do Monte Kukenán, na Venezuela.
No mais novo artigo da Revista Amazônia Latitude, o pesquisador Rodrigo Costa Oliveira aborda a relação de identidade e pertencimento de Roraima com o monte. Segundo o pesquisador, a “face brasileira” do Roraima é considerada menos “instagramável” aos olhos do turismo local, por isso há uma exploração da imagem do monte venezuelano, considerada mais atrativa.
📲 Leia o artigo completo em: https://x.gd/IWKN6
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“O que a gente respira hoje é a queimada.” “O peixe já nem sobe mais, porque não tem água pra ele subir.” Durante sete dias, o fotojornalista Edmar Barros ouviu amazônidas, pescadores, agricultores, e registrou, com exclusividade, os impactos das queimadas na Amazônia e da seca no Rio Madeira. Os relatos das comunidades atingidas revelam o pouco – ou inexistente – auxílio do poder público em lugares dominados pelo fogo e pela seca.
Foram mais de 2 mil quilômetros percorridos. Em cada localidade visitada por Edmar, o cenário era de destruição da floresta. Com o avanço das queimadas, comunidades Ribeirinhas são sufocadas por nuvens de fumaça. Até mesmo o acesso a água potável, um direito básico, é prejudicado pela catástrofe no sul do Amazonas.
Os resultados dessa cobertura jornalística histórica foram reunidos em um Diário de Viagem, uma parceria da Amazônia Latitude com SUMAÚMA Jornalismo
Dia da Amazônia
Hoje é dia da Amazônia. Hoje é dia de...
...falar da maior floresta tropical do mundo;
...aplaudir quem sabe viver nela e mantê-la de pé;
...saudar cada um que mantém viva suas ideias, cultura, tradições;
...sentir seus cheiros, cores e ritmos;
...agradecer aos guerreiros que a defendem com parte de si mesmos, por que ela é!
Para você que quer saber mais sobre a #Amazônia, que sonha em vê-la pela primeira (ou próxima) vez, não a procure no mapa.
Encontre-a nos sorrisos, nos passos de dança, nos gritos por socorro e nos pedido de reconhecimento.
Respire-a! No cheiro da #floresta, da culinária única, na fumaça que a invade agora e a sufoca.
Prove-a! Experimente sua água fresca, suas lágrimas salgadas e ate mesmo o sangue derramado por ela.
Celebre o #DiadaAmazônia e faça alguma coisa, qualquer coisa, para (como puder) chegar mais perto dela.
Dia da Amazônia
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‘Ao Pôr do Sol’: pensando uma releitura para música brega paraense
Ela é o Hino de Belém do Pará. Uma melodia que é facilmente reconhecida por quem vive no estado sede da COP30 e já foi interpretada por vozes conhecidas e desconhecidas; por instrumentos eruditos e populares; em português e em outros idiomas.
Agora o som “marcante” de “Ao pôr do Sol”, composta por Firmino Cardoso e Dino Souza, na década de 1980, ganha uma nova versão pela pesquisa e talento de músicos paraenses que estudam os arranjos das músicas regionais.
Na versão criada durante o estudo, há violinos e, por aqui, trombones substituem a bateria. A tuba desempenha o papel do contrabaixo e o solo de saxofone abre caminho para a melodia conduzida pelas flautas.
Afinal, a arte não é estática. Ela mergulha na cultura para eternizar, mais uma vez, o romance iluminado pelo “pôr do sol” praiano amazônico.
📲 Leia o ensaio completo pelo link: https://x.gd/jEHrl
#revistaamazonialatitude #amazonialatitude #amazônia #jornalismo #jornalismocientifico #música #pensandoaamazôniapelamúsica #artigo #aopordosol #brega #músicaparaense #pará
Texto: Rafael Silva, Antonio Guimarães e Gabriel Silva
Edição: Alice Palmeira
Revisão: Isabella Galante
Arte: Fabrício Vinhas
Direção: Marcos Colón
Todos os biomas brasileiros têm sido alvo de agressões por parte do agronegócio, impulsionado pelo avanço sem limites do capitalismo. Esses ataques têm resultado em impactos severos na fauna, flora e para comunidades locais. Agora, enfrentamos uma encruzilhada: persistir no mesmo rumo ou optar pela mudança.📲 Leia o ensaio completo pelo link da bio: https://x.gd/Hk1Cl#revistaamazonialatitude #amazonialatitude #amazônia #jornalismo #jornalismocientifico #ensaio #sul #norte #RioGrandedoSul #mudançaclimática #desastreambiental #desmatamentoRoteiro: Alice PalmeiraEdição: Alice PalmeiraRevisão: Isabella GalanteDireção: Marcos Colón
Todos os biomas brasileiros têm sido alvo de agressões por parte do agronegócio, impulsionado pelo avanço sem limites do capitalismo. Esses ataques têm resultado em impactos severos na fauna, flora e para comunidades locais. Agora, enfrentamos uma encruzilhada: persistir no mesmo rumo ou optar pela mudança.📲 Leia o ensaio completo pelo link da bio: https://x.gd/Hk1Cl#revistaamazonialatitude #amazonialatitude #amazônia #jornalismo #jornalismocientifico #ensaio #sul #norte #RioGrandedoSul #mudançaclimática #desastreambiental #desmatamentoRoteiro: Alice PalmeiraEdição: Alice PalmeiraRevisão: Isabella GalanteDireção: Marcos Colón